VÍDEO: Entrevista com Fernando Queiroz – CEO da SPE Águas Azuis, sobre as fragatas classe ‘Tamandaré’
Veja entrevista com o CEO da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis, Fernando Queiroz sobre as Fragatas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil.
As fragatas da Classe Tamandaré são um marco na modernização da Marinha do Brasil, projetadas para ampliar a capacidade de defesa e realizar missões como patrulhamento marítimo, proteção de rotas comerciais e defesa territorial. Baseadas na classe MEKO A-100 da Thyssenkrupp, essas embarcações possuem cerca de 3.500 toneladas, sistemas de combate de última geração e capacidade para operar helicópteros, representando o que há de mais avançado em tecnologia naval. A construção das fragatas está sendo realizada no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), fortalecendo a indústria naval brasileira e promovendo a transferência de tecnologia.
O programa é conduzido pela SPE Águas Azuis, uma Sociedade de Propósito Específico formada pela parceria entre Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech Negócios em Tecnologias S.A.. Essa iniciativa combina expertises globais e nacionais, garantindo a geração de empregos e o desenvolvimento da cadeia produtiva local. As quatro fragatas planejadas devem ser entregues até o fim da década de 2020, contribuindo para a renovação e ampliação da força naval brasileira com maior autonomia estratégica.
Essas embarcações são essenciais para proteger a vasta Amazônia Azul, uma área estratégica de mais de 5,7 milhões de km² rica em recursos naturais e biodiversidade. Além de reforçar a soberania nacional, o programa coloca o Brasil em destaque internacional, garantindo a capacidade de participar de missões de paz e segurança marítima. A Classe Tamandaré representa uma sinergia entre modernização militar, desenvolvimento industrial e fortalecimento da soberania nacional.
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O bicho está lindo,que venham as outras quatro fragatas planejadas no infográfico da MB e quem sabe um terceiro lote,doze fragatas já é uma quantidade mínima para suprir as demandas da MB.
Curti muito o neologismo ‘furtifero’. Deve ser uma mistura de furtivo e mortífero. 😁 Ou então deve significar que o navio tem furtividade autoreplicante, sei lá. 😅
Mas tem algo que doeu mais no ouvido: a garantia de que tudo foi feito aqui. Salvo engano, há um índice de nacionalização e este indica que nem tudo foi feito aqui…
Aos 10:48 ele fala “[…]neste primeiro contrato do grupo de 4 fragatas.”
Ou seja, deve haver uma forte expectativa do estaleiro, baseada não em wishful thinking, mas em reuniões com a MB para a contratação de um segundo lote.