Marinha dos EUA mantém LCS operacionais apesar de incertezas sobre seu futuro
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USS Indianapolis LCS-17
A Marinha dos EUA pode ter limitado sua frota de navios de combate litorâneo (LCS) a 28 unidades, mas seus comandantes continuam buscando extrair o máximo de capacidade operacional dessas embarcações.
Nos últimos meses, os LCS foram enviados para o Golfo Pérsico e para as águas da América do Sul, segundo o comodoro do Esquadrão de Navios de Combate Litorâneo 2, Capitão Mark Haney, que falou durante o simpósio anual da Surface Navy Association. Entre as missões destacadas está um desdobramento de 22 meses realizado por duas tripulações a bordo do USS Indianapolis.
“O USS Indianapolis provou que esses navios podem operar por longos períodos”, afirmou Haney. A embarcação também recebeu a Medalha de Ação de Combate, a primeira concedida a um LCS, após abater drones e mísseis Houthi no Mar Vermelho. Enquanto isso, o USS St. Louis operou no Atlântico Sul em missões de guerra antissubmarino e ajudou a interceptar US$ 111 milhões em drogas destinadas à América do Norte.
Apesar dessas missões bem-sucedidas, o futuro da frota LCS ainda é incerto. O programa foi inicialmente concebido para operações ágeis contra insurgentes, mas sofreu estouros de orçamento e atrasos, levando à obsolescência antes mesmo de sua entrada em serviço. Quando os primeiros navios ficaram prontos, o Pentágono já havia mudado o foco para conter a ameaça da China, que vem modernizando rapidamente suas forças navais.
Além disso, os LCS enfrentaram graves problemas de confiabilidade. Em 2016, quatro das seis unidades operacionais sofreram falhas mecânicas, um padrão que persistiu nos anos seguintes. Um estudo da Naval Surface Forces, em 2021, apontou 32 correções necessárias para melhorar a confiabilidade e a sustentabilidade dos LCS, incluindo ajustes na manutenção, que inicialmente dependia exclusivamente de contratados externos, impedindo as tripulações de realizarem reparos durante missões.
“O LCS é uma excelente plataforma de guerra, mas precisa ser sustentado adequadamente”, afirmou o Contra-Almirante Ted LeClair, vice-comandante da Naval Surface Forces. Apesar das melhorias implementadas, a Marinha já desativou sete unidades, e mais duas foram propostas para descomissionamento. A produção também foi interrompida após 28 navios, bem abaixo dos 52 inicialmente planejados.
No entanto, LeClair afirmou que, por ora, os descomissionamentos foram pausados. Segundo ele, os problemas de confiabilidade enfrentados há quatro ou cinco anos foram resolvidos, e a necessidade por navios de superfície ainda é muito alta para que os LCS sejam totalmente descartados.
O Capitão Haney reforçou essa visão, mencionando que o USS Indianapolis foi, em alguns momentos, o único navio de guerra de superfície no Mar Vermelho durante a recente onda de ataques dos Houthis contra navios comerciais. Ele enfatizou que, apesar das críticas, os 28 LCS em operação são essenciais para a Marinha dos EUA e continuarão a ser necessários, especialmente em possíveis conflitos nos próximos anos.
FONTE: Defense One
LCS + Zwnwalt = duas soluções a procura de um problema.
Mania de querer fazer o melhor do melhor, tão melhor que tudo era bonito no papel….caro pacas sem compromisso algum com contigenciamentos….e eis aí…inventaram moda, enquanto outros países foram mais pé no chão…parece até estranho justamente eu estar falando nisto, mas o problema não era a inovação, mas o caminho daquela inovação… O Zwnwalt é um exemplo….quero um martelo de THOR para ficar martelando o litoral inimigo….farei um castelo fortificado flutuante para isto…grande , forte enorme….perai, precisa ser discreto! Ok, grande, enorme castelo stealth…rapaz…não era melhor um submersivel arsenal ship??? Uns fazem caneta para escrever sem gravidade….outros usam lápis e… Read more »
Expectativa:
Fazer um navio pra “martelar” alvos litorâneos em combate de baixa intensidade contra forças guerrilheiras, com canhões cujo projétil teria o dobro de alcance e que poderiam alterar alvos após o disparo.
Realidade:
A Marinha Chinesa vindo com tudo, grupos guerrilheiros cada vez mais profissionais e tecnológicos, e o projétil de artilharia custando quase o mesmo que um Tomahawnk.
Chamar o projétil LRLAP de “projétil de artilharia” é uma simplificação equivocada.
Ele estava mais para míssil lançado por tubo de canhão, apesar da denominação correta ser “projétil guiado lançado por canhão”.
Só para termos uma ideia o foguete guiado M-30/31 do HIMARS/MLRS que tem provocado um estrago aos russos na Ucrânia pesa 310 kg e tem 90 km de alcance para uma carga letal de 90 kg.
O LRLAP de 155 mm , incluindo sua carga de projeção, pesava 100 kg e tinha o dobro do alcance (180 km) para uma ogiva de 30 kg.
Só de curiosidade, o projétil padrão lançado por um canhão Mk-45 Mod 4 de 127 mm tem um alcance máximo de 36 km.
O alcance de um LRLAP lançado pelo AGS teria alcance de 180 km , portanto, 5 vezes maior.
E o LRLAP não era dotado de data-link, portanto, não tinha como se dirigir a outro alvo após o disparo.
submersivel arsenal ship é um conceito.
Pois é Carvalho, mas mesmo aqueles que usaram lápis – soviéticos – reconheceram que a caneta era melhor.
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https://www.mentalfloss.com/article/13103/russians-didnt-just-use-pencils-space
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Por que não virar a página ? Apenas 3 Zumwalts foram construídos o terceiro só não foi cancelado porque a multa seria pesada, a construção e certificação arrastou-se durante anos porque deixaram de ser prioridade.
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Fizeram sentido mais de 20 anos atrás, mas, encontrou-se um lugar para eles e para os “LCSs” , criticar o passado com os olhos de hoje é fácil ou não 🙂
Carvalho, Essa história do lápis é fake e já foi desmentida há muito tempo. Não se pode utilizar grafite no espaço porque ele é um condutor de eletricidade e se ficar flutuando pode provocar curto-circuitos em uma nave em órbita. A função da sofisticação da tecnologia militar americana têm vários motivos e um deles é fazer avançar a tecnologia de modo geral e por isso estão na vanguarda tecnológica no mundo. A cada pum tecnológico que os chinas divulgam somos bombardeados por dezenas de artigos enquanto nada é dito, por exemplo , sobre o avanço da SpaceX ou sobre a… Read more »
Ainda que o Zumwalt pelo menos poderia ter sido salvo com algumas modificações (nomeadamente, a substituição de um dos canhões por 32 células de VLS e a adoção de um SPY-6 gigante para fazer companhia ao SPY-3), mas os LCS só nascendo de novo para se prestarem a algo minimamente útil.
Os “Zumwalts” terão no lugar dos canhões silos grandes o bastante para acomodar um novo míssil que não pode ser acomodado no VLS MK-41 e ainda reterão os 80 demais silos que podem receber todos os demais mísseis desde o ESSM dos quais 4 podem ser abrigados em um único silo, a família “Standard” e o “Tomahawk V”. . As instalações para aeronaves, hangar e convés de voo são abrangentes, a propulsão é considerada ótima e a tripulação é relativamente pequena e trata-se apenas de 3 unidades, nem vale a pena muito mais, melhor investir na modernização dos Arleigh Burkes… Read more »
Dalton,
Apenas um dos canhões do DDG-1000 foi removido.
Veja no TWZ.
Curioso Bosco pois no “TWZ” ao menos na matéria de dezembro passado cita que ambos foram retirados e que o terceiro da classe nem mesmo foi construído com os canhões o que facilitará o trabalho para instalação dos silos.
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“Photos released by shipbuilder HII don’t show much of the IRCPS, as its position on the deck where the big guns once stood is covered. ”
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Há relatos de que parte da torreta desse canhão permanece conforme as fotos dão à entender e os conveses abaixo não foram modificados.
Saiu no TWZ de hoje.
Realmente, apenas um será substituido…
https://www.twz.com/sea/first-look-at-stealth-destroyers-hypersonic-missile-launchers
*Tudo indica que podem estar desenvolvendo projéteis alternativos para o AGS e que ele possa ser reabilitado no futuro.
Será no mínimo estranho pois quando muito haverá apenas 3 canhões se
de fato o terceiro da classe foi equipado com eles ao invés de apenas as
torretas.
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Foi também publicado que no caso do USS Zumwalt o segundo canhão seria removido em outra oportunidade para iniciar os trabalhos no USS Lyndon Johnson mais rapidamente e assim certificar os novos mísseis
mais rapidamente também.
Sem falar que os LCS podem receber até 3 lançadores Mk-70 com 4 células do Mk-41 da versão “ataque” , o que os habilitam a lançar vários tipos de mísseis de longo alcance (Tomahawk, SM-6, SM-6 Block IB)
Ambos acharam os problemas que procuravam: a China.
So nao vai desativar todas porque eles nao tem nada que bóia disponivel para colocar no lugar delas.
Isso pode ser considerado fragata ou está mais para corveta?
É fragata!
A Classe Freedom tem 115 metros de comprimento, 17,5 de boca e desloca 3.500 toneladas. O que impressiona nela é a velocidade máxima de até 45 nós, mas acho que dificilmente chegaram perto disso por causa dos problemas de motorização.
Porém acho meio desdentadas na configuração original.
Se a Tamandaré é fragata….
Que ótima oportunidade para o Brasil!
(+
Sim! Uma ótima oportunidade para ficarmos quieto em nosso canto nos preocupando com as contas atuais à pagar.
Em breve, numa Marinha perto de você.
Não dá ideia… Nossos almirantes vivem procurando sarna para se coçar e você instiga? Para com isso. Imagina nossa frota com esses barcos, caros e complexos de manter, e um daqueles porta-aviões ingleses? Em 2, no máximo 3, estaremos felizes se houver dinheiro para mobilizar um caiaque!
” e um daqueles porta-aviões ingleses…”
Esqueceu do SubNuc né?
O que é um flato pra quem já está todo cag@do?
Nem se fosse dada de graça, só o custo de manutenção iria abocanhar recursos das Tamandarés. E pra uma fragata “leve”, não é muito bem armada.
Pq não transferem para Guarda Costeira
Para combate as drogas e missão de Patrulhamento em águas territoriais norte americanas ?! 🤷♂️
Garanto !!!
Vão ter mais emprego por lá do que na USN 👍
Se não entrar não tem como combater.
Mesmo Arleigh Burkes que não estejam sendo aprontados para um desdobramento muitas vezes “ajudam” a Guarda Costeira, coisa que as fragatas da classe Oliver Perry também
faziam inclusive com a remoção do lançador de mísseis o espaço abaixo muitas vezes abrigou drogas apreendidas.
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Um “LCS” seria um meio caro de manter pela USCG, de qualquer forma os 10 ou 11 da versão Freedom serão úteis como fragatas leves – comparáveis a uma La Fayette” – enquanto os 15 da versão Independence assumirão também o papel dos navios de guerra de minas classe Avenger.
Dalton;
De uma coisa é certa !!!
O que é caro pra USN, também vai ser caro para USCG 🤷♂️👍
A US Navy tem um orçamento muito maior e os navios da USCG ou “cutters” como tradicionalmente são chamados são bem mais baratos de operar. . Por um tempo a USCG operou 2 navios de patrulha da classe Cyclone que foram transferidos da US Navy e mesmo estes muito menores que um “LCS” foram considerados com custos operacionais proibitivos. . A US Navy precisa dos “LCSs” e a prova disso é que manterá 10 ou talvez 11 da versão Freedom ao invés de ficar com apenas 6 como originalmente planejado e mais modificações deverão ser feitas neles para torna-los mais… Read more »
O Hellfire Longbow, AGM 114-L, 8 a 9 quilômetros de alcance, custo de 150 a 215 mil dólares a unidade, com guiagem por radar de onda milimétrica em vez de laser.
Alex,
Os Longbows são desviados de reservas desses mísseis que existem aos milhares tanto no USA quanto no USMC.
Esses valores de unidades são irreais já que esses mísseis estão guardados há pelo menos uma década e já estão sendo substituídos pelo JAGM.
O texto parece mais focado na versão Freedom esta sim deu mais problemas, mas, os últimos saíram do estaleiro 100% e correções estão sendo feitas nos anteriores. . Hoje há 26 LCSs – não 28 – outros 2, os últimos, um de cada versão serão entregues ao longo do ano e o plano é retirar 2 da versão Independence considerados excedentes mas manter 15 deles além de 10 ou 11 da versão Freedom. . Os da versão Independence assumirão também o papel dos 8 remanescentes navios de guerra de minas classe Avenger só que armados com 8 mísseis “NSM” capazes… Read more »
O bicho têm um desenho bonito, quanto perceberam que o tipo de motorização não estava legal, deveriam têm mudado para a tradicional, mas insistiram em produzir outras unidades …
Parece fácil e barato “mudar”, mas, com vários já lançados e construção avançada dos demais o que se pôde fazer foi retificar ainda mais quando decidiu-se que havia um excesso deles e missões de menos e 5 foram precocemente retirados de serviço.
Deixa o Houtis começarem a usar barcos remotos que o canhãozinho do LCS vai entregar rapidinho.
Se os Houthis desenvolverem (ou receberem de seu fornecedor) dispositivos PD (propulsion disabler), que sabidamente ainda não existem, a coisa pode ficar interessante…