Os Programas da Marinha do Brasil no Projeto de Lei Orçamentária de 2025
Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)
Leia abaixo o detalhamento dos projetos da Marinha do Brasil na Mensagem Presidencial do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025:
Marinha do Brasil: os investimentos do Novo PAC têm por objetivo garantir o controle marítimo de áreas estratégicas de acesso marítimo ao Brasil, além de permitir a manutenção e o desenvolvimento da capacidade de construção de meios navais.
Primeiramente, ressalta-se o Programa Nuclear, com R$ 600,0 milhões para 2025, pioneiro no desenvolvimento de tecnologias para o domínio do ciclo do combustível nuclear, e na construção, inteiramente nacional, do reator do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, cuja execução física atingiu cerca de 64,2% no 1º quadrimestre de 2024. Também será dada continuidade, em parceria com o governo da França, ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), com R$ 1.510,0 milhões.
Esse projeto prevê a construção do submarino de propulsão nuclear (26,3% executados), e de quatro submarinos convencionais, sendo que dois submarinos estão em testes de propulsão, Riachuelo e Humaitá, tendo como previsão para 2025 a imersão do terceiro submarino, o Tonelero, em grande profundidade em fevereiro, o lançamento de armas em abril e a entrega em junho; e para o quarto submarino, Angostura, o lançamento ao mar no mês de março de 2025 e primeira saída de mar em dezembro do referido ano. Cita-se, ainda, a construção do Estaleiro e da Base Naval em Itaguaí (RJ), cuja execução física já alcançou 77,3% no 1º quadrimestre de 2024.
Há também a construção de Navios-Patrulha de 500 toneladas – Classe Macaé, com dotação de R$ 150,0 milhões, em 2025, para emprego na defesa das atividades econômicas em águas brasileiras, bem como no apoio às atividades de inspeção naval, fiscalização de embarcações, salvaguarda da vida humana e combate aos ilícitos transnacionais e crimes contra o meio ambiente, cuja meta é a entrega de 22 embarcações, sendo que uma já se encontra em operação.
Acesse os documentos do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 clicando aqui,
As boas notícias:
1- o MANSUP está assegurado;
2- espero que essa quantidade de 22 Macaés seja realmente cumprida;
3- bom saber que o reator ja passou da metade do projeto.
As notícias preocupantes:
1- nada de novo lote de sub’s e FCT’s.
PS: eu achei, durante todo esse tempo, que Itaguaí ja estivesse 100% pronta a anos…ainda tem essa?
Olá. Acho que a MB ficará com 4 Scorpenes mesmo… só se ela adicionar um para substituir o Tikuna.. mas sei lá.
Ainda é cedo para um novo lote de FCT… acho que se um contrato para mais dois navios for assinado até o fim de 2026, a cadência de um navio por ano é mantida.
Ainda precisa de muita coisa em Itaguaí na parte de segurança radiológica.. È um processo longo… nem sei se já desativaram a base de submarinos em Niterói..
O AMRJ começou a contruir a última Macaé… os demais 21 navios de pratrulha serão NPa500Br.
“Ainda é cedo para um novo lote de FCT… acho que se um contrato para mais dois navios for assinado até o fim de 2026, a cadência de um navio por ano é mantida.”
Espero que aguardem a aceitação da primeira unidade para um novo contrato. Tu deves lembrar das Inhaúmas que só foram “alinhadas” com o projeto da Barroso que ficou somente nela.
Pois é.. pelo que lembro, a escolha de um projeto estrangeiro testado e amadurecido serviria para evitar os problemas de desempenho… isso deu certo com o Scorpene… a MB escolheu um projeto moderno e testado… Sobre a Barroso, a gente sabe que ela demorou um montão… mas eu critico a MB por ter cancelado uma segunda corveta… ela poderia ter sido construída devagar, mas já estaria pronta e navegando… o mesmo poderia ter sido feito com um segundo submarino igual ao Tikuna… Acho que o exemplo das Macaés que estão sendo cosntruídas no AMRJ mostram o caminho… se demorar porque… Read more »
“Acho que a MB ficará com 4 Scorpenes mesmo…” Ja falamos sobre isso “N” vezes, e continuo batendo na tecla de que deveria ter + 2 convencionais antes desse “charuto atômico”. “Ainda é cedo para um novo lote de FCT… ” Embora eu concorde que o 1° Tamandaré deva ficar pronto primeiro pra “testá-lo” antes de e comendar novos, acho que a discussão do 2° lote deva começar agora. “È um processo longo… nem sei se já desativaram a base de submarinos em Niterói..” Lembro de uma matéria aqui dizendo que tudo relacionado aos subs da Força já foi ora… Read more »
Concordo acho melhor pelo menos já ter uma conversa sobre o segundo lote adiantado e quando a primeira for aprovada em testes de mar,já assina a intensão de mais quatro fragatas após essas primeiras e depois o contrato definitivo do segundo lote após o lançamento da quarta fragata e pelo menos mais dois scorpenes.
Pois é, investimentos multibilionários em obras civis e equipamentos na ICN para adquirir apenas 4 subs convencionais e manter um estaleiro que mal consegue docar ou construir algo maior que um NaPa Meio Quilo. Uma demonstração clara de prioridades desalinhadas com as necessidades da defesa nacional.
Haverá a construção do SNB que é 3x maior que os convencionais, e depois da entrega do SNB aí sim pode-se pensar em novas encomendas, inclusive já há estudos para produção de corvetas, classe Gowind no estaleiro!
Mestre Wilber, em junho foi noticiado o “Corte de Chapa do Alvaro Alberto”…
https://www.naval.com.br/blog/2024/06/18/corte-de-chapa-para-a-construcao-de-secao-preliminar-do-casco-do-submarino-de-propulsao-nuclear-alvaro-alberto/
A equipe de fabricação do vaso de pressão já foi homologada há um bom tempo
Itaguaí não deve estar nem nos 50%. É uma mistura de canteiro de obras e Organizações Militares, até hoje há parte que não foi aterrada conforme é possível ver no Google Maps.
Não é bem assim… O lado do estaleiro está pronto, porém a ICN diminuiu bastante a quantidade de funcionários. Existe sim muito espaço para construir, o local previsto para a doca do subnuc nem foi mexido ainda. Agora do outro lado, o espaço de sobra que tem é para Organizações Militares que não são tão necessárias para a continuidade do projeto, mas ainda assim nem chegaram a ser construídas e de fato, ainda há a área que não foi aterrada. Itaguaí não precisa de estar 100% para que o ProSub continue progredindo.
Olá, Wilber, além do que os colegas já falaram, há algum tempo foi noticiado que a área de Itaguaí destinada a abrigar os elementos ligados ao sub nuclear sequer foram iniciados. E é uma área caríssima.
Não vai ter 22 Macaé, são 3 Macaé e 11 napa500br,
14 no total, contando já com o Maracanã
“Itaguaí (RJ), cuja execução física já alcançou 77,3%…”
Truco, seis, nove e DOZE
Entendam: o complexo radiológico de Itaguaí SEQUER foi iniciado ainda. É, de longe, a parte mais cara do projeto. Grosso modo, equivale a uma mini usina Nuclear.
Obs: Lembremos que a última usina nuclear que o país se aventurou a construir teve sua contrução iniciada a mais de 30 anos (e ainda não concluiu…)
Espero que essesvalores sejam mantidos
“ressalta-se o Programa Nuclear, com R$ 600,0 milhões para 2025″
Já foram investidos muitos dólares para pararem o programa e ainda faltam muitos dólares para finalizarem.
É até difícil de opinar sobre este projeto sem fim, sugador dos nossos impostos. Mais de 40 anos e?
“Esse projeto prevê a construção do submarino de propulsão nuclear (26,3% executados)”.
Falta muito pelo jeito. O certo seria matar logo esse projeto e concentrar nas Tamandarés e Scorpenes. Eu me pergunto, se a MB não tem dinheiro pra AIP no Scorpenes, nao tem condição de dar um fim satisfatório a um PA cheio de amianto, vai fazer o que com uma embarcação com um reator nuclear?
AIP hoje é muito caro e depende absurdamente da area de atuação do SSK….
Um Sueco, por exemplo, so precisa de uma base e estação de recarga….Suecia é do Tamanho de SP ou menor…Dinamarca, idem…e dai vai….
No caso Brasileiro, se vc tem uma base no RJ, ela não servira para reabastacer quem estiver em SC ou RS… da mesma forma que norte e nordeste…vc teria de implementar mais de 08 bases estações…
O Progama Nuclear vai continuar demandando recursos.. vai precisar de gente, vai precisar de mais pesquisa, vai precisar de reparos na infraertutura, modernização, ampliação… o programa nuclear é um programa permanente..
é igual ao programa de vacinação… o que gastou ano passado serviu lá… este ano tem de novo e ano que vem de novo…
se parar um ano, perde tudo.
olha o que aconteceu com a taxa de vacinação no Brasil… tem coisas que pareciam controladas e estão voltando a ameaçar a saúde pública;. doenças erradicadas ameaçam voltar.
Se o programar Nuclear parar, pode esquecer, não volta mais. Vira uma Bola de neve igual Angra III, só pra terminar a obra hoje precisa de mais 26 Bilhões de reais. Já não faz mais sentido tanto dinheiro em uma Obra. Vão terminar por orgulho mesmo.
O programa militar é alfo contínuo…
ao contrário do programa de construção de submarinos cujo objetivo é bem definido… que é ter e operar o submarino… o programa nuclear não tem um objeto final definido… é a compreensão e domínio da tecnologia nuclear…
a cada nova compreensão e descoberta, surge um novo desafio.. seja no processamento do combutível novo, no reprocessamento do combustível usado, no projeto do reator.. em novas aplicações, em sistemas de segurança mais sofisticados, no rendimento.. etc..
vocẽ tem razão.. se parar acabou.
Correto, o programa sub da marinha é ato contínuo, e é aí que mora o perigo, concluso o projeto, está com um atraso tecnológico tremendo, amarrados a um único produto ultrapassado, me faz lembrar do projeto Barroso. A MB está em um círculo vicioso, de projetos de parcerias estraordinarias, ora com os ingleses, ora com os alemães, ora com os franceses, em que de quarenta em quarenta nos da um reiniciar.
Olá NIlo. È preciso separar o programa nuclear da construção do submarino nuclear, ainda que caminhem juntos. O programa nuclear inclui o ciclo do combustível e futuramente, o reprocessamento do combustível… A geração de energia nuclear seja para uso comercial ou para usos especiais, como a propulsão nuclear, são apenas uma parte do programa nuclear. O reator naval é apenas uma das aplicações tecnológicas do programa nuclear… existem outras, como o uso da radiação para esterilzar produtos da área de saúde, inclusive tecidos vivos como pele para o tratamento de queimados, processamento de alimentos para aumentar o tempo de validade,… Read more »
Não existiria o reator nuclear nacional, se não houvesse o projeto SunNuc, a nacionalização de produção do combustível nuclear existe em razão de duas usinas nucleares e um projeto inacabado. Inclua o reator nuclear de pequeno porte ao uso espacial. Então é sandice alguém querer o término do SubNuc, como disse estão interligados.
O programa nuclear é anterios ao SBN. Ele começou logo após a II Guerra por iniciativa do Alm. Alvaro Alberto… a ideia de um submarino nuclear começa a ser cogitada após a Guerra das Malvinas e só foi mesmo implementado em 2009 com o ProSub.
agora, o ciclo de enriquecimento coordenado pelo Alm.Othon começa lá na década de 70, antes do submarino
O Japao nao tem programa nuclear militar, nem a Coreia. No fim sao lideres em energia nuclear civil e exportam reatores. O Brasil poderia ter seguido o mesmo caminho.
Bem lembrado, no Japão o projeto é civil, aqui é militar, construimos reatores desde a década de 80, o LABGENE ainda está em teste, é um reator atrasado, ultrapassado para um sub, reator para uso dual, é um projeto militar. Sem sequer ter sido produzido mais um para uso civil. Nada. Mais é bom para MB o tamanho do orçamento a visibilidade e os altos ganhos que justifica. É uma caixa preta por uma questão de segurança nacional rsrsrss. Abrir mão de SubNuc e sandice, não é solução para um país do tamanho do Brasil e essa imensidão de litoral.
Uma coisa é investir em um programa nuclear não militar (que retorne em geração de energia diretamente para a população). Este deveria sem um programa de Estado, orçado e administrado por civis. Este sim precisa de investimento e é uma realidade necessidade. Agora, gastar a fortuna que estão gastando (passado, presente e futuro) com a parte nuclear do PROSUB, é o momento? Discordo totalmente. A MB já está com recursos escassos. E ficará enquanto a embarcação não estiver pronta. O que ninguém sabe quando. Durante este período, rejuvenescimento do meios de superfície, equipamentos de monitoramento e outros projetos mais importantes… Read more »
E problema é que muito dinheiro já foi investido em Angra III. Se não terminar é ainda pior, pois foi tudo para o ralo. Melhor gastar mais e tem uma usina que custou 80 bilhões, que desistir e ter jogando 50 bilhões fora
Eu sou a favor de um programa nuclear civil pra geraçao de energia. O país precisa de mais pessoal capacitado nessa área. Mas na MB já não vale o custo, ainda mais se canibalizar recursos pra outros programas como meios de superfície. O Japão tem tecnologia nuclear, sabe bem produzir reatores, tem um vizinho que vem se armando e hoje tem a maior marinha em número(ainda nao em tonagem) mas hoje opera submarinos diesel com baterias de lítio (classe たいげい taigei ou grande baleia). A Coréia do Sul vai no mesmo caminho. Vale mais a pena investir nesse tipo de… Read more »
E se fizer as contas, a cada 4 anos o investido no programa nuclear da Marinha compra uma Tamandaré a mais.
Um submarino nuclear afasta uma frota naval inteira. Uma tamandaré não tem essa capacidade.
Toda essa história é baseada no conflito entre Inglaterra x Argentina. A verdade é que os Argentinos firam obrigados a recuar simplesmente porque não tinham meios ou contranedidas contra um submarino.
A Marinha americana, a russa, a Chinesa rsrsrsr
A MB mal tem dinheiro pra 4 scorpenes. Nao vai ter dinheiro pra uma frota de SSN nunca. E ter apenas um nao vale o custo.
No dia que o Alvaro Alberto cair na água, OTAN, China e Russia vao saber a assinatura acustica. Vai afastar qual marinha, a da Rep Bolivariana da Venezuela?
Mais vale uma frota de submarino convencionais maior que a MB possa operar e proteger a Am Azul.
E vão ter a assinatura acústica dos diesel elétricos também. Se Submarino fosse pra fazer trabalho de navio de patrulha, Macaé seria o nome de uma classe de submarinos. Essa lógica é muito engraçada. Qualquer potência que se envolva em um conflito conosco terá capacidades superiores, mesmo a França ou a Inglaterra teriam superioridade. A questão por si só é a disponibilidade de meios para a nossa defesa, e a maximização da modernidade, letalidade e disponibilidade desses meios. Se nós pensarmos, sempre quando comprarmos uma arma, que a Otan, China e EUA tem armas melhores, a gente desistiria da defesa… Read more »
Um sub nuclear nao vai ser operacional todo o tempo, a tripulação tem que retornar, reabastecer com suprimentos, reparos… ter apenas um SSN seria inferior a ter uma esquadra de scorpenes patrulhando a costa brasileira. Se fosse fundamental pra proteção do país, o Japão que é uma nação com tecnologia de reator nuclear já teria alguns. Isso porque o orçamento de defesa do Japão vai subir e se tornar o 3o do mundo depois dos EUA e China. Mas eles preferiram investir em Sub diesel com baterias de litio. Tenho a impressao que os japoneses entendem mais de investimento em… Read more »
A proporção de ssks para cada subnuke deve girar entre 4×1 ou 5×1….1 nuclear para cada 4 ssks diesel em operação
Ou seja, para ter 4 subnukes, o Brasil teria 16 Ssks….um total de 4 subnukes +16 ssk
Acho que não há uma “regra” para isso Carvalho, veja a Rússia por exemplo que tem um número maior de submarinos nucleares táticos SSN/SSGN do que convencionais SSK não incluindo os nucleares “estratégicos” e “especiais”. . A China é o único país que +/- enquadra-se nessa teoria – são e serão poucos os países com ambos os tipos – mas, segundo li essa diferença entre ambos por lá irá diminuir à medida que mais nucleares forem incorporados. . Uns 10 anos atrás – ou mais – a marinha brasileira teria estabelecido em uma “END” a quantidade de 6 nucleares e… Read more »
Existe uma relação com a área de operação, mestre Dalton. O tipo de operação e a consequente área de atuação. Em sua origem conceitual, submarinos de atuação global são nucleares não apenas por sua discrição de recarga de baterias ausente, mas pela distância e profundidade oceânica genericamente maior que a litorânea. Vez por outra atuando a 1/4 ou do outro lado do mundo…situações perfeitas ao Subnuke. Já o SSK, genericamente é mais silencioso por conter menos elementos propulsivos (vapor)….é menor e mais manobravel , muito adequado a menores profundidades e litoral mais raso, comum em plataformas continentais… Então a China… Read more »
Nenhum problema no Brasil querer investir em ambos os tipos, faz sentido, mesmo a “END” enfatizou isso, só que a proporção de mais ou menos 4 para cada nuclear parece-me irrealizável.
Depende da categoria…6 subnukes+15 Riachuelos seria realmente uma nota…
Mas 4 Subnukes + 06 Riachuelos (com AMPS) + 10 Ssks de mil ton…já sai mais factível….tem muita combinação a mão para fazer, pois nem todo local de atuação será oceânico e nestes, até ssks de 500 ton teriam bom desempenho…Estas categorias inclusive, já se aproximam do avanço dos USV…
Seria uma “nota”, mas, a proporção seria de 1 nuclear para cada 2,5
convencionais, o que foi proposto naquela “END” com 6 +15.
.
Agora, mudar a regra do jogo para “4” nucleares, 6 SSKs capazes de operações oceânicas também e 10 SSKs costeiros de 1000 toneladas uma faixa pouco popular no pós guerra, aí não vale, daqui a pouco você irá acrescentar “USVs” de 100 toneladas aí a proporção de 4 para 1 fica fácil 🙂
RRZRZRZ…Mestre Dalton….estamos em terras em que até um ghadir faz diferença…rzrzrz…tem papel para todo mundo….submarino tripulado…submarino não tripulado…o que importa é arma submarina….rzrzrz….veja que para fazer encaixar na realidade brasileira…temos de simplificar a solução…algumas mais pragmaticas…sempre tenho medo de um numero reduzido de equipamentos que caiam ou afundem na primeira semana de conflito…então camadas de cobertura de equipamentos é bom…. Os Chineses recentemente divulgaram e estão testando uma categoria hibrida de SSK….pegaram um pequeno submarino, parece que deu algum acidente…mas enfim, tudo leva a crer que este submarino diesel eletrico está com uma celula AMPS….se usarmos o custo já despendido… Read more »
O novo submarino da China é diferente de tudo nas marinhas ocidentais
https://www.navalnews.com/naval-news/2022/02/chinas-new-submarine-is-unlike-any-fielded-by-western-navies/
Aqui, o novo Type 41, exatamente um pequeno SSK com reator AMPS….a china esta lançando esta nova categoria…
https://www.twz.com/news-features/chinese-submarine-that-sunk-had-exotic-hybrid-nuclear-powerplant-report
Talvez nos teus sonhos, Carvalho. Somente neles a MB vai ter esses tipos e quantitativos de submarinos. Na realidade, nunca terá!
Nunca se sabe….a tecnologia existe, o parque fabril também…o que falta é motivação e determinação pois dinheiro há…o cenário militar sempre é um cenário internacional e neste sentido…coisas podem acontecer e aí o Brasil se motivar e determinar…
Eu costumo manter minha memória muito ativa e em dia. E não lembro de nenhum momento na MB onde tenha tido uma quantidade tão grande de meios submarinos. E se colocarmos na equação que grande parte desses subs seriam nucleares, aí é que não vai acontecer…de jeito nenhum!! Com motivação e sem motivação…com determinação e sem determinação…isso não vai acontecer!
creio que o maior numero histórico de Submarinos em operação, ao menos no papel, foi no inicio dos anos 80, onde haveria 8 submarinos em operação, sem entrar no mérito se realmente estavam 100%… 06 subnukes , acho muito….01 e ficar em uma unica unidade ´inviavel…então deveriam ser 03 a 04 Subnukes….mas somente este numero por melhor que sejam, é muito pouco para a dimensão de oceano de norte a sul…então, haveria 04 deles somados ao hisórico de no minimo mais 04 Riachuelo (efetivamente ja construidos e que existirão assim por mais 20-30 anos…. bem, dai teriamos então entre 07… Read more »
Dalton, não se preocupe. Você, eu e nem mesmo quem ainda não nasceu vai ver a MB com 6 submarinos nucleares e 15 convencionais. Isso nunca irá acontecer!
A MB tem, o Brasil tem. Dinheiro. Folha de pagamento, fundo eleitoral…
Mais claro que isso impossível. Rsrs
Tamandua nao serve pra nada. Acorda.
Sim é o custo de um projeto com a dimensão que tem o programa nuclear, e olha que é estão gastando pouco, atrasos, contingenciamento orçamentário, deveria está gastando mais.
“um programa nuclear civil” certamente.
Posso incluir um programa de foguetes civil. Um projeto com os centros de pesquisa, o tríplice hélice, empresas privadas, instituições de ensino e público, contudo, nem mesmo a FAB com o sucesso da Embraer, consegue réplica o sucesso para o caso de satélites e foguetes, a MB cheira a naftalina, só trocou o número de CPF do comandante.
O Brasil deveria ter 10% de sua matriz energética baseada em energia nuclear. Isto permite sempre uma reserva de emergência contra catástrofes ambientais, seca, etc…e ao mesmo tempo, uma matriz apta a manter o número mínimo de técnicos, engenheiros e físicos nucleares no Brasil , até a chegada e domínio dos reatores de fusão….
O que foi gasto nessa programação nuclear dava pra modernizar toda a frota de superfície da MB… o Brasil é um país pobre, não vejo lógica nesses programas caríssimos quando falta o básico do básico, seja nas FFAA seja na sociedade. Essa mentalidade de “Brasil potência” é um desastre.
Concordo. Pragmatismo é mais importante. Depois o pessoal aqui ve países menores com forças armadas mais modernas e se pergunta porque o Brasil não consegue… talvez porque Chile, Grecia, Marrocos não tem devaneios de PA com Skyhawks, SSN, provavelmente menos corrupção, aí sobra dinheiro pra investir em meios novos ou comprar de segunda mão.
Pobreza é isso, “Essa mentalidade”,
“potência”, justamente a que não tem rsrsr
Só R$ 4 milhões para o Mansup ? Pouco hein.
Deve dar pra comprar um míssil apenas.
kkkkkkk não duvido
Analisando também os números da MB, o custo com movimentação de militares será de R$ 361 milhões de reais.
Em uma marinha que está sofrendo para ter qualquer tipo de meio naval, esse valor não está alto ?
volume4tomo2_momento5000_siopproducao_202408292000.pdf
Só na “dança das cadeiras” dos almirantes que assumem comando por menos de 2 anos já é quase 300 mil reais de movimentação que cada um ganha quando é movimentado
Mas de R$ 300 mil para R$ 300 milhões é muita coisa.
Não é isso tudo.
Pega o dinheiro do submarino nuclear e usa para outra coisa.
Mais futuro.
Ou pega o dinheiro de outra coisa (e tem muita coisa sendo desperdiçada) e usa no SBN
Hehehehe, boa!
Nem quero entrar no mérito de onde estão dispensando dinheiro…
Pois é.. aqui a gente está discutindo o que deveria ser as prioridades da MB.. que nao tem dinheiro para tudo, isso até o mundo mineral sabe.. isso aqui, nos EUA e em Timbuktu.
Acho que a gente já superou isso de falta de dinheiro.. ninguém que vem acompanhando a trilogia há algum tempo aceita mais dizer que falta dinheiro… falta muita coisa.. mas dinheiro tem.
O subnuc não é prioridade agora.
Outro lote de Tamandaré faria muito mais sentido.
Outro lote da Tamandaré não é prioridade.
Falta comprar navio tanque,navio patrulha básico,navio caça minas,navio desembarque.
O que não falta na marinha é urgência em comprar vários tipos de navios para compor a esquadra que está desfalcada de navios.
Pode anotar ai,não vai ter segundo lote de Tamandaré e a MB não vai comprar mais nenhuma unidade do submarino francês.
ahhhh ai eu tambem discordo… é preciso dar continuidade ao programa das FCT sim… pode até mudar a cadência, ao invés de 1 navio por ano passar para 1 navio a cada dois anos… mas é preciso recompor a frota da esquadra.. 8 ou 10… e tem que manter a cadência… e mesmo depois, quando chegar a 8, pode reduzir a cadẽncia para 1 a cada 3 anos.. mas tem que manter a cadência de produção..
A MB ja errou tres vezes… errou com os submarinos Tupi, com as fragatas Niteroi e com as corvetas Barroso…
Com os Tupi e Niterói???
Sim. os dois programas foram descontinuados.
Foram construídos várias unidades em poucos anos e depois a MB ficou sem incorporar novos navios da classe
Espero que a MB mude agora.. é importante sustentar a continuidade da fabricação de novos navios.
Ahhhh., isso eu discordo…. o SBN é o principal programa militar brasileiro. Ele é a espinha dorsal da estratégia de defesa e de negação do Atlântico sul.. as FCT também são importantes, assim com os navios de patrulha..
nenhum destes três programas pode ser interrompido ou desacelerado… assim como o Mansup…
O que precisa ser repensado são outras coisas.. e nem adianta mudar a sigla dos batalhçoes de fuzileiros o impacto na eficiência dos gastos é nulo.
Vão queimar 40 bilhões num navio que pode ser afundado por um drone submarino estacionado na saída do seu porto.
Então usa esse dinheiro para comprar mais Riachuelo. Faz muito mais sentido.
A MB precisa de submarinos novos (isso foi resolvido), precisa de navios de combate e precisa de navios de patrulha… além de um sistema moderno de patrulha oceânica basado em satélites, drones, radares, inteligência artificial e elevada capacidade de processamento, aviões de patrulha e navios de patrulha…
cada coisa tem o seu uso e o seu lugar em uma estratégia de defesa…
até incluo um esquadrão de caças baseados no continente com capacidade guerra antinaval.
Não dá para fazer um e ignorar o outro
Navios de superfície são alvos…..submarinos não
tamandua nao serve pra nada. Muito mais util seria 2 ou 3 opvs em seu lugar.
os caras achando que tamandua muda alguma coisa. Meu Deus
EDITADO
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagado.
Os recursos das FCT estão contabilizados no orçamento da Emgepron
Encontrou os repasses de 2023?
ahhh.. só vou conseguir fazer isso quando eu tirar férias e depois de pintar a casa.
Não tenha pressa…
Eu estou com 49 anos de idade. Tenho um recorte de jornal dos anos 80, falando do projeto do Submarino Nuclear……que está 62,4% concluída a execução física do reator. Portanto só mais uns 25/28 aninhos pra 100%.
Este projeto antigo já foi todo descartado, quem trabalhou nele já nem está mais na MB
Há um problema seríssimo com o projeto do Sub Nuc.
Ele anda mais devagar que os desenvolvimentos tecnológicos da guerra submarina.
Então está sempre pra trás.
O nível de investimento das é surpreendentemente baixo. Bizarro
Exatamente
Agora, imagina comigo: quando o tal SubNuc precisar da primeira revisão…
Vão fazer o que?
Alou produção (Editores ) o nome do Angostura não foi mudado para Alte Karam ?!🤷♂️
Na matéria tá citando o Angostura 👍
Tem que ver isso direito. Se eu não estou equivocado, isso é o orçamento do Novo PAC Defesa, ou seja, está fora do orçamento normal das Forças Armadas, que, até onde me consta, é esperado o valor padrão dos últimos anos, na faixa dos 100-130 bilhões, óbvio que pode haver contingenciamentos, mas teoricamente é isso. Ou seja, seria um acréscimo orçamentário para os projetos, pois de fato não faz sentido alguns valores oferecidos. Em tese, vai sobrar mais dinheiro para compras a partir do orçamento direto das Forças Armadas. Não passando pano nesse executivo/legislativo “mequetrefe” que temos, mas até eles… Read more »
Está.
A excelente explicação formal do amigo Camargoer só ratificou minha análise central, eu estou certo, apenas coloquei em termos informalizados. Ou seja, o “orçamento paralelo” está dentro do Ministério de Defesa, mas é um orçamento carimbado do PAC que só pode ser usado para os programas de equipamentos ou logísticos, ou seja, para melhorar as forças. Na prática, é, como eu disse, um acréscimo ao “Orçamento comum”, que não diminuirá nominalmente esse ano em comparação ao anterior, não peguei os dados, mas creio que o próprio orçamento comum irá aumentar um pouco nominalmente. Obviamente, as Forças Armadas já usariam o… Read more »
Escreveu besteira. Novamente.
O PAC é um rearranjo. Não é dinheiro novo.
Os recursos do PAC são incluídos no orçamento de cada ministério, mas são preservados de qualquer contingenciamento. Havendo necessidade de contingenciar, são programas preservados… a tesoura vai no que está fora do PAC
Todo gasto público tem que estar vinculado a um ministério ou a um órgão do governo.
agora, temos que continuar batendo na crítica sobre os gastos o MinDef principalmente no modelo previdenciário. O MinDef é o único ministŕio que gasta mais com pessoal inativo que com pessoal ativo… isso obviamente é algo que está fora do razoável.
O PAC é uma capa.
Foi o que eu escrevi.. a diferença entre o que está no PAC e o que não está nele e a garantia… estando fora do PAC, pode ser remanejado ou contingenciado., estando no PAC (e esta lista foi feita no primeiro ano do mandato) fica preservado..,
Fica preservado…mas, o dinheiro não é liberado…”grande” solução! Esse PAC é apenas mais uma das mentiras dessa trupe que ocupa o poder atualmente.
Conversinha.
Acho q os militares deveriam trabalhar só 40 hrs por semana.
Ou ganhar como CLTista…
Seria bem melhor…. Pra eles….
A CF88 não permite que servidores da administraçao direta (os milirares estão nesta classificação) sejam contratados por CLT..
O problema grave é o modelo previdenciário insustentável e que já está entrando em colapso.
os servidores civis já reformaram o sistema previdenciário várias vezes.. pelo menos uma vez por década
O STF mudou isso em novembro passado. Exceto policiais e juízes. O restante já pode ser contratado por CLT.
Pois é…
Então podem trabalhar só 40 hrs….
O problema é como…
40 hrs semanais vezes 35 anos, meu tempo deu 58 anos de Sv, em números absolutos, sem contar as condições do trabalho.
Poder Naval “A MB iniciou os pagamentos à EMGEPRON para a construção das fragatas Tamandaré em 2020. Foram desembolsados R$ 95,7 milhões. Em 2021 os pagamentos (repasses) totalizaram R$ 1,106 bilhão. Em 2022, R$ 2,25 bilhões. O contrato original previa um valor de R$ 9,1 bilhões para a construção das quatro fragatas. Devido a reajustes, esse valor aumentou para R$ 11,1 bilhões em julho de 2022. Em fevereiro de 2024, o Comandante da Marinha informou que o programa apresentava um déficit de R$ 2,95 bilhões. Para cobrir esse déficit, a Marinha buscaria uma nova capitalização da EMGEPRON junto ao governo.”… Read more »
E teve um pessoal que acreditou em valores assim: https://www.naval.com.br/blog/2023/08/11/cnn-novo-pac-destina-r-52-bilhoes-para-defesa-e-preve-construcao-de-submarino-nuclear/
Tá cara demais essa marinha com muito pessoal pago mas sem dinheiro pra meios e capacidades, operação e sustento.
Inviável. Uma Marinha inviável.
Mas gloriosa rsrsr
Mano,
Sério. Dá mais não. A Defesa deveria apresentar uma grande reestruturação e trazer 2% do PIB.
Dá mais não.
Os problemas do Brasil são organizacionais, institucionais, administrativos. Enquanto houver reformas completas isso daqui seja na defesa seja em outras áreas do Estado não vai dar certo.
Quem autorizou suas contratações baseando-se em planos de ser uma potência que nunca fomos nem seremos enquanto a economia não for tratada com seriedade? Quem não fez uma auditoria séria nas pensões de distintas senhoras supostamente solteiras? Quem não fez um plano de saída voluntária? Quem mudou as regras pra que não existam mais pensões eternas? Como demitir pessoas que tem estabilidade assegurada?
Na última administração, os dados da RF estavam sendo usados pra cortar beneficiários q não deveriam ser.
Agora… não apareceu mais isso.
O problema não é a solteirice. Pensão alimentar é paga para sustento de uma pessoa.
Se existem outras fontes de renda, constituição familiar, união estável declarada em cartório, compartilhamento de renda, herança, profissão remunerada…a pensão alimentar não é devida.
A Receita Federal faz uma peneira, cartório faz outra…sobram 50%?
40%? 30%?
União, estados, municípios, poderes…
Quem falou de pensão alimentar Esteves? Estou falando das pensões de filhas solteiras que deveriam ser pagas até certa idade ou enquanto permanecessem solteiras. Aquela que foi indevidamente recebidas por um número desconhecido de distintas senhoras que, pra continuar recebendo, nunca oficializaram suas uniões conjugais. A confiança delas na inoperância do Estado em auditar seus benefícios é tão grande que várias exibem orgulhosamente seus companheiros, filhos e netos nas redes sociais pra quem quiser ver. Lamentavelmente, apenas o Estado não vê.
Essa pensão a qual você se refere para sustento da filha solteira é…pensão alimentar.
Solteira.
Casou, perdeu. Uniu, perdeu. Formou patrimônio com outras rendas, perdeu. Tem outras fontes de renda, perdeu.
Você compreende?