Bundeswehr contrata TKMS para desenvolver o sistema de defesa aérea IDAS para submarinos
A thyssenkrupp Marine Systems e a Diehl Defence estão desenvolvendo um sistema inovador de defesa para submarinos. No final do ano passado, o Escritório de Aquisições do Ministério Federal do Interior da Alemanha (BAAINBw) assinou um contrato para o desenvolvimento e qualificação de um sistema de mísseis guiados para autodefesa ativa de submarinos.
O sistema IDAS (Interactive Defence and Attack System for Submarines) está sendo desenvolvido em estreita cooperação entre thyssenkrupp Marine Systems e Diehl Defence. Ambas as empresas uniram suas expertises no Consórcio IDAS para criar um míssil guiado capaz de neutralizar ameaças aéreas diretamente de um submarino submerso. Esta tecnologia inovadora será oferecida aos clientes das duas empresas e promete revolucionar a proteção dos submarinos e suas tripulações.
“Estamos muito satisfeitos que este projeto inovador esteja sendo lançado”, afirmou Oliver Burkhard, CEO da thyssenkrupp Marine Systems. “Estamos introduzindo uma capacidade totalmente nova no campo da autodefesa submarina, ao mesmo tempo em que fortalecemos a segurança de pessoas e equipamentos em cenários operacionais desafiadores do futuro.”
O IDAS estabelece novos padrões em segurança marítima. Combinando um míssil guiado avançado e um novo sistema de ejeção, as tripulações dos submarinos poderão, no futuro, se defender de ataques aéreos e tentativas de detecção, aumentando sua capacidade de sobrevivência em combate.
O projeto IDAS, já encomendado pelo governo alemão, representa um salto tecnológico na defesa submarina, permitindo que submarinos tenham um sistema ativo de autodefesa contra ameaças vindas do ar, algo sem precedentes no setor naval.
FONTE: thyssenkrupp Marine Systems
Uai…o IDAS ja nao existia a mais de decada?
O programa sofreu por falta de fundos e não foi para frente, dez anos atrás.
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Este míssil poderá ser o sucessor da versão do “blowpipe” para submarinos que chegou a ser instalado em 3 submarinos israelenses – já retirados de serviço – por um curto período de tempo, mas, a tecnologia na época não garantia eficiência até porque o submarino precisava emergir ao menos a profundidade de periscópio para então içar o lançador para fora da água enquanto o “IDAS” visa o lançamento através dos tubos de torpedos.