Irã demonstra capacidades da corveta ‘Shahid Soleimani’ em exercício no Golfo Pérsico
O Irã realizou o 19º Exercício Naval Grande Profeta (PBUH) no Golfo Pérsico, onde a Marinha do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) demonstrou as capacidades da corveta da classe Shahid Soleimani. O destaque do exercício foi o lançamento bem-sucedido de mísseis avançados equipados com inteligência artificial, que atingiram alvos simulados com alta precisão, reforçando o avanço tecnológico da frota iraniana.
A corveta Shahid Soleimani representa um grande salto na engenharia naval do Irã, sendo projetada com um casco catamarã para maior estabilidade e furtividade. Com 65 metros de comprimento, deslocamento de 600 toneladas e velocidade de até 32 nós, a embarcação tem um alcance operacional de 5.000 milhas náuticas, permitindo missões de longo alcance. Sua estrutura de alumínio reduz seu peso e melhora suas características furtivas, tornando-a mais eficiente em combate.
O navio é o primeiro do Irã a possuir um sistema de lançamento vertical (VLS), capaz de disparar mísseis superfície-superfície e superfície-ar. Ele também conta com mísseis antinavio avançados como Noor, Ghadir e Nasir, além de armamentos defensivos, incluindo um canhão automático de 30 mm e quatro metralhadoras Gatling Asef de 23 mm. Combinado com tecnologia de guerra eletrônica e vigilância, o sistema de armamentos permite a detecção e neutralização de ameaças aéreas, marítimas e submarinas.
VÍDEO: 19º Exercício Naval Grande Profeta no Golfo Pérsico
Durante o exercício, a Shahid Soleimani demonstrou sua capacidade de lançar mísseis de 200 km, 300 km e 750 km, além de integrar o novo míssil de cruzeiro Ghadr-474, com alcance de 2.000 km. Essa atualização expande significativamente sua capacidade de ataque de longo alcance, permitindo que a corveta atinja alvos muito além da região imediata. O navio também possui um heliponto para aeronaves de 5 toneladas e um sistema de guindaste para lançamento rápido de barcos de ataque, ampliando sua versatilidade operacional.
O sucesso do exercício ressalta a crescente sofisticação da Marinha do IRGC e sua estratégia de modernização, combinando tecnologia avançada, furtividade e maior capacidade de ataque. A Shahid Soleimani se posiciona como um elemento essencial na defesa dos interesses iranianos e na dissuasão de potenciais ameaças na região do Golfo Pérsico, marcando um novo patamar para as operações navais do Irã.
Sem ideologias.
O Irã está fazendo o dever de casa. Projetando e produzindo tecnologia e navios. Construindo aquilo que o orçamento permite e dentro das suas necessidades. Literalmente fazendo do limão uma limonada.
Diferente de uma marinha no Atlântico Sul que compra tecnologia, não desenvolve, deixa envelhecer para comprar de novo. Marinha essa que tem necessidade de patrulhas mas pensa em submarino nuclear e porta aviões.
Pragmáticamente falando: parabéns ao Irã. Faz o dever de casa, desenvolvendo materiais de defesa domésticos e tornando-se, cada vez mais, uma potência regional, em uma região altamente instável.
Trimarã interessante, devo compensar.
Qual será a autonomia dele?
Imagino que não muita, devido ao T.O deles…
Com 65 metros de comprimento, deslocamento de 600 toneladas e velocidade de até 32 nós, a embarcação tem um alcance operacional de 5.000 milhas náuticas, permitindo missões de longo alcance.
Lembro ainda que trata-se de um Catamarã dois cascos.
“A embarcação tem um alcance operacional de 5.000 milhas náuticas, permitindo missões de longo alcance”
Sei lá, mas achei este alcance de 5 mil milhas não compativel para uma embarcação deste porte e carregada com sistemas de armas e eletrônicos
Pois é.
Alcance é uma coisa. Autonomia inclui ida, missão, sobrevivência e volta.
Qual é?
Interessante o conceito para 600 Toneladas.
Até que e bonitinha, mas com esse tamanho diminuto, será que é toda essa coca cola?
Pelo seus comentários pejorativo, percebe que vc adora desprezar os outros países. A pergunta que faço a vc: qual é a sua capacidade e inteligência para projetar, produzir e colocar em prática um míssel ou uma embarcação dessa? Apresente algo que vc produziu em tecnologia militar que está servindo ao país?
Com este deslocamento qual a quantidade de misseis que pode operar? 600 T com missil de 2.000 Km de alcance? Vai ser revolucionária…Estas são as dúvidas a serem esclarecidas…Aliás, resposta de comentário bem infeliz…
Kkkkkkkkkkk Se acalmem CRIANÇAS !
Eu por acaso escrevi que trabalho no IME, ITA, EMGEPRON, AGRALE ou mesmo na fábrica de fogos PARATIMBUM Para desenvolver qualquer míssil??? foi apenas mera indagação jocosa, precisam amadurecer para não ser tão primário ao reagir ou ficarem só no Felipe Neto mesmo.
Tenho uma dúvida com relação a seu armamento, visto que a embarcação possui apenas 65 metros e desloca somente 600 ton. e conta com até mesmo misseis com alcance de 2000 km, sistema VLS, convés de voo (heliponto), embarcação orgânica entre outros?
Estranho, pra não dizer que não é essa a real capacidade.
O Brasil não tem capacidade de desenvolver uma embarcação dessas?
Seria bem interessante na Amazônia e no Pantanal.
O Brasil tem capacidade, condições, matéria prima, engenheiros, estaleiros, para desenvolver um porta aviões nuclear se quiser, o nosso problema e que a nossa classe política de direita e esquerda não dá a mínima para defesa, soberania nacional, e etc, eles querem é vender o país escravizar o povo e levar uma parte, e nós ficamos olhando eles fazerem isso e não fazemos nada.
A questão não é a classe política, não constrói por falta de verba, não pode usurpar os cidadãos, tudo que se desenvolve no país leva milhões de reais,os países lá fora não pensa na saúde, educação,nem com dinheiro do cidadão,só pensa em guerra,estuda mais sobre os países,e verá que vc nunca vai querer deixar o nosso Brasil
Com todo respeito, quem deveria estudar mais é você, e eu falei da classe política não do país ( leia e faça a interpretação correta do texto) eu sou um brasileiro nacionalista e amo meu país, não o deixei para ir para outro lugar mesmo tendo a oportunidade, fiquei aqui, e faço o possível para conscientizar o povo que somos fortes e temos um futuro, e ao contrário do que tu pensa temos MUITO dinheiro, mas é gasto com outras coisas que não o bem estar e segurança do povo.
…sugiro que você comece por estudar português, mais precisamente, as concordâncias verbais para não comentar aqui com essa gramática de quem fugiu da escola….
A Classe política é eleita, enquanto o brasileiro achar que política se resume a votar em que gosta, ou “representa seu valores”, a cada 4 anos as coisas não mudam. Quem não gosta de política é governado por quem gosta.
1,2,3,4,5 para aparecer alguém dizendo que é falso, mentira e um monte de bobeiras.
Tudo baseada na análise da foto ou no alinhamento político ideológico.
Ou inveja mesmo!
Claro que sim, não foram os Iranianos que apresentaram o caça de 5a G., mas afinal era só mais uma mentira, não, foram os invejosos.
Um catamaran de 600T, com vls para mísseis anti-aéreos, anti-navio, ataque a terra com 2000km alcance, a própria corveta(catamaran), com 5000 milhas náuticas de alcance, isto vindo de um país que nunca construiu nenhum navio de guerra, digamos que sou capaz de passar para o grupo dos “invejosos”, porque não acredito nessas capacidades, nem um bocadinho.
A arte da enganação também é uma estratégia de guerra.
Aprenda!
Vale ressaltar, que por mais que nunca tenham construído nenhum navio de guerra, o Irã possui parceiros militares, que realmente querem cooperar com eles e transferir tecnologias. Mas vamos pegar o Brasil por exemplo. Há anos compra projetos europeus ou norte americanos, para serem montados localmente pelo fabricante internacional. O que conseguimos fazer sozinhos? Quantos caças, navios, submarinos, tanques de desenho, desenvolvimento e fabricação próprios já fizemos? O que conseguimos fazer sozinhos sem a “bênção” de nossos aliados. Amigo, o Irã fabrica mísseis de “N”, s alcances, satélites, drones etc etc etc. Está há anos luz de nós, não se… Read more »
Eu não me iludi nem um pouco, tu é que estás, se continuas a acreditar que essa corveta(?!) faz isso tudo,
Quanto ao eu aprender, que a arte da enganação, é uma estratégia de guerra, só tenho a dizer, o que é que isso tem a ver, com o assunto da corveta, eu não disse que enganar, não é uma estratégia de guerra, só disse que não acredito nas capacidades citadas dessa corveta, com esse porte, ainda para mais construída por quem pouca ou nenhuma experiência naval têm.
Esqueci-me de dizer, que eu não sou Brasileiro, mas na minha opinião, o Brasil tem mais experiência de construção naval, que o Irão.
Designer bem bonito…, acho que não chega a ser uma corveta…, más…, um barco patrulha bem moderno no aspecto…, legal…, gostei da criatividade dos iranianos…, às vezes um equipamento simples e barato de produzir, já é o suficiente para o fim que se quer…
Interessante seria a Marinha do Brasil, estudar o caso desse equipamento e qual a probabilidade de absorver alguma coisa dessa ideia dos iranianos…, nos TCCs do engenheiros e técnicos navais…😉
Ai, ai ,ai, e melhor ler essas coisas aqui do que ser cego!!!
Achei bonitinha…
Como será que cabe isso tudo nela?
Aos colegas: Sim. Podemos dizer que é sim uma corveta – heliporto – vls – anti superfície e aereo – ciws – 5 mil milhas Nem tentem comparar um casco catamara com o clássico , pois a medida de deslocamento se altera absurdamente (catamara a influência do design faz um deslocamento menor) Estas 600 ton são muito enganosas, para tentar comparar, teria de usar metro cúbico disponível internamente no navio. A característica do catamara é alto metro quadrado de convés médio e superior com baixo deslocamento de caco com a água…baixo atrito…é veloz pelo baixo atrito…área de contato molhada. Tá… Read more »
Sim, o formato do casco altera muito a questão do deslocamento.
No caso poderia se ver a tonelagem total da embarcação ou ainda o seu arqueamento.
As pessoas olham apenas o deslocamento, mas este tem relação com a quantidade de água empurrada pelo navio. O que difere de tonelagem (que de fato é o peso da embarcação) e do arqueamento (que é a capacidade volumétrica).
Caso alguém do ramo naval puder explicar melhor, acho que seria interessante.
Meu conhecimento nesses termos são pequenos, nada além do necessário para tirar o arrais. rsrsrs
Parabens, excelente comentario.
Um belo alvo, nada mais.
No vídeo, do que o militar entrevistado falou, só entendi ”electronic”
Tenho minhas dúvidas sobre esse tipo de navio, seja do Irã, da Rússia, da Suécia ou de quem seja, em cenários confinados como o Golfo Persico, Mar Negro ou mar Baltico, em caso de conflitos de alta intensidade. A questão é que com os sensores atuais, além da diversidade de plataformas, sejam elas tripuladas ou não, pode-se varrer enormes áreas de mar, trocar informações em rede e proceder a um ataque de saturação. Então, ou você tem alguma superioridade aérea na região ou vai estar sendo monitorado em tempo quase real como a frota russa no mar negro, uma vez… Read more »
Boaaaa 👍
não são navios para combate convencional. Os mares fechados também se refere ao litoral onde se podem esconder e esperar pela melhor oportunidade para atacar. O que é facilitado pelo seu tamanho reduzido e a capacidade de operarem em águas rasas.
Nos fiordes deve ser quase impossível detetarem estes navios por radar.
Se operarem em mar aberto, certamente que terão alguma cobertura aérea.
Os Chineses operam estes em esquadrões de 8, num total de 80.
https://en.wikipedia.org/wiki/Type_22_missile_boat
Sinceramente?
Não vejo sentido em 1 comentário ficar retido por tanto tempo. É desanimador continuar seguindo vocês.
Obrigado.
Aquilo ali é um Bell-UH? Como está operacional ainda?
5.000 milhas náuticas de alcance? Não creio nisso! Comparem esse navio às corvetas Classe Tuo Chiang, da Marinha da República da China (Taiwan), que têm dimensões semelhantes e apenas 2.000 milhas náuticas de alcance.
https://en.wikipedia.org/wiki/Tuo_Chiang-class_corvette
Bom dia,
Alguém sabe me dizer o modelo desse vaso?
Muito obrigado
Veja o link
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https://www.seaforces.org/marint/Danish-Navy/Offshore-Patrol-Vessel/P-572-HDMS-Lauge-Koch.htm
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Muito obrigado
São as patrulhas Dinamarquesas Knud Rasmussen, como o Sr Dalton respondeu.
Muito obrigado