LIVE: Comparação das Marinhas dos EUA, China e Rússia
Participamos ontem de uma live no canal História Militar em Debate do Professor Ricardo Cabral, para falar sobre as principais forças navais mundiais: EUA, China e Rússia.
Conversamos sobre capacidades distintas, doutrinas estratégicas e prioridades operacionais. Enquanto a Marinha dos EUA (US Navy) mantém a supremacia global com sua frota de porta-aviões e força expedicionária, a Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLA Navy) tem investido fortemente na expansão de sua frota para desafiar a presença americana no Pacífico.
Já a Marinha Russa, embora menor e mais focada em submarinos e defesa costeira, mantém uma presença estratégica com capacidades de dissuasão nuclear e operações de projeção limitada.
Nada sobre a declaração de Ken Calvert sobre os porta aviões não duraram uma semana num conflito com países de mesma paridade? O representante da câmera alega que eesta na hora dos porta aviões seguirem os Battleships.
Durante a Guerra Fria também era comum afirmarem que os porta-aviões não durariam uma semana em combate com a Marinha Soviética.
Creio que era uma outra época. Os mísseis anti-navio evoluíram numa curva maior de precisão, velocidade e alcance, ao passo que as defesas aéreas não acompanharam a mesma curva.
Fora que a saturação foi e ainda é um problema. Os Houthis estão aí para provar.
Ainda creio que PA’s são grandes e lentos alvos, grandes ativos de dissuasão apenas para tempos de paz e contra inimigos sem capacidade.
Galante, na entrevista que assisti, o parlamentar americano afirma que conversou com vários comandantes de submarinos classe Virginia e eles próprios disseram que os porta-aviões não duravam uma semana, subtendendo que num cenário real, os submarinos os afundariam. Imaginei que essa afirmação dos comandantes de submarinos de ataque deva vir de experiências em exercícios militares.
Uma guerra entre paises de mesma paridade fatalmente deve escalar pra um conflito nuclear.
Que mesma paridade da onde , enquanto os Estados Unidos tem 11 porta aviões,a China tem 3 e a Rússia tem 1.Da pra colocar 3 porta aviões americano e seus grupos de escolta que inclui destróier e corveta e submarinos,pra cada porta avião chinês .E sobra 2 porta aviões americano e seus grupos de escolta ,pra lidar com o porta avião russo.Nossa muita paridade 🤣🤣🤣🤣
Paridade de forças, na entrevista do Ken Calvert ele cita a China com 1k misseis hipersonicos e questiona o que aconteceria com um ataque de 100 misseis hipersonicos contra um porta aviões e seu grupo.
A Russia não tem PA rsrs, só no papel dos nostálgicos…
Simples amigo Douglas….a paridade está que os demais estão em casa, na defesa de sua costa, e atuando em colaboração ao seu continente…já os americanos não…estão espalhados e são responsáveis para atuar sozinhos contra o continente inimigo e marinha inimiga…
Extrapolando a imensa capacidade de acesso à informações que o Alto Comando das FA estadunidenses possuem e que eles são sabedores dessa deficiência em ataques de saturação de defesas antiaéreas podemos depreender que os americanos não planejam entrar em conflito direto com outra superpotência justamente para evitar serem alvos dessa forma de ataque, ou se entrarem em conflito não irão colocar em perigo real e imediato seus PA’s. Mas com um louco contumaz na liderança da maior superpotência mundial toda a análise e esperança de não começar um destrutivo conflito mundial é tão vã quanto a nossa filosofia, como bem… Read more »
Bom dia. Seu questionamento é interessante Cerbero. Vejamos: Os PA, por sua natureza de projeção estratégica, grande volume de armas e tropas embargados, grande valor monetário e simbólico, serão com toda a certeza, alvos prioritários em um engajamento entre potências e tanto Rússia, quanto China possuem meios de atingi-los e de longe. Por essa razão até, creio que Rússia não investe em grupos de batalha com PA e a China, tem começado a investir, mas com uma visão talvez mais prática que a que tem os EEUU. Um grupo de batalha de PA é uma força fenomenal, mas não imbatível… Read more »
Ele cita isso na entrevista, ele é de um comitê que discute isso, inclusive a visão de não utilização de blindados pelos fuzileiros pela experiência na guerra da Ucrânia, cita inclusive os Abrams que não duravam nada na frente de batalha e tiveram de ser retirados da frente.
No último exercício aeronaval que a China fez em torno de Taiwan em Outubro/2024, a primeira reação do porta-avião dos EUA que estava próximo daquela área, foi se proteger recuando pro Hawaii…
Em “outubro” o USS Abraham Lincoln estava com a V Frota no Mar Arábico, o USS George Washington estava aproximando-se de Guam a caminho do Japão, o USS Carl Vinson deixou San Diego apenas em novembro, enquanto o USS Theodore Roosevelt retornava e o USS NImitz em treinamento de rotina na costa da California.
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Isso que você descreveu não aconteceu !
Não tive a oportunidade de assistir, por isso levanto as dúvidas: foi abordada a questão do pessoal ? E da logística ? Pois a tecnologia embarcada é certamente importante, mas a Tripulação que faz uso das máquinas é um fator muito relevante para o resultado das interações; e as funções logísticas de abastecimento e de manutenção são a chave para a disponibilidade e permanência das forças no TOM… cordial abraço.
Caro XO, a LIVE só tem uma hora, então não podemos nos aprofundar em todos os assuntos. Mas podemos fazer uma para tratar destes temas tão importantes como a formação do pessoal, logística e manutenção. Você é o nosso convidado especial para esta LIVE 🙂
Fechado, Galante… cordial abraço !
Eu quero participar tbm 😃
Oxxi, ainda bem que não com a MB a comparanção.
O artigo é sobre as superpotências mundiais.
Sinceramente não tenho tempo agora para acompanhar o debate ( mais de uma hora e sem poder acelerar o vídeo) . Quem sabe essa noite , depois de lagar do trabalho. Mas adianto, acho limitante focar o debate nessas três marinhas, pelo menos as primeiras 10 deveriam entrar no debate . Acompanho alguns divulgadores e entusiastas do tema que todo ano observam e compilam classificas sobre as principais marinhas do mundo. É impressionante notar a aceleração da Marinha turca ( + 14,6% de ganho bruto no deslocamento agregado). Assim como é necessário notar a estagnação e crise de outras clássicas… Read more »
“TRUMP e o novo rumo americano irá prejudicar esse equilíbrio ?”
04 anos passam muito rápido.
Verdade, mas é bom lembrar : Trump é um sintoma, não a causa. Existe uma aflição que percorre e abala toda a sociedade americana, ela expressa esse mal-estar através desse voto, mas é apenas a ponta do iceberg. É necessário entender a causa , solucionar esse problema requer bem mais que 4 anos… Possivelmente uma década, veremos, não me parece um fenômeno passageiro , desde 2017 que a sociedade americana expressa o próprio mal estar com Trump… A solução não é e não será simples. Eles têm uma margem de vantagem sobre os rivais enorme, esses mesmos rivais passam por… Read more »
hehehe então para o sr. o Trump é uma doença? Algo que precisa ser resolvido.
Felizmente para a maioria foi a solução e o problema era o outro.
No mandato anterior do Trump ele conseguiu reduzir impostos, bombar a economia, trazer empresas de volta, segurar o ritmo de crescimento chinês, etc.
O Biden para mim fez um governo catastrófico, a economia piorou, a guerra não foi evitada, a criminalidade aumentou.
Conheço brasileiros que estão nos EUA e ficaram muito felizes com a vitória do Trump.
Russia devia nem entrar com o sucatão deles
Os porta-aviões, com o progresso dos mísseis, especialmente hipersônicos, não são mais armas de guerra mas instrumentos de diplomacia. Sua retirada do cenário naval espera um verdadeiro confronto de titãs, quando se tornarão meros atores coadjuvantes – como aconteceu com os couraçados nos anos anteriores à SGM – em um palco que será dominado por caças de 5ª e 6ª geração, drones e toda sorte de armas furtivas/hipersônicas/teleguiadas. Forças leves, móveis e furtivas. A permanência dos grupos de batalha centrados em porta-aviões (e outros exageros navais) atendem aos caprichos e interesses (nada Republicanos) de uma cúpula naval e empresarial americana,… Read more »
(NOTA: este comentário não tem nada a ver com o assunto da reportagem, o fiz tão somente para contestar levemente sobre um assunto tangencial abordado pelo nobre Ozawa.) Derrocada irreversível é um termo forte e terminativo demais para cravar atualmente. Ter toda essa certeza faz-me lembrar da euforia estadunidense pós queda do muro de Berlim e a declaração risível dos especialistas em geopolítica da época sobre o “fim da história”. Certamente o laranjão está incrivelmente se esforçando para isolar os EUA de seus mais tradicionais aliados dos últimos 70 anos e (pasmem!!) quando perguntado antes de assumir a presidência chegou… Read more »
O desejo e sonho ( não confesso mas transparente) quase libidinoso do autor parece ofuscar a análise… Os contendores atravessam crises tão profundas e complicadas quanto a do detentor da liderança que ainda possui uma considerável margem de vantagem sobre os rivais. Cedo, muito cedo para essas profecias( ou desejos do autor).
Sobre os PA, é necessário entender a função e o rol dessas unidades, depois se perguntem o motivo da RPC gastar rios de recursos nesses meios… São de verdade tão marginais como o autor prega ? Então porque os rivais ainda insistem copiar essa ferramenta destinada ao fracasso?
Ataque de saturação, os EUA tbm são capazes de fazer.
As pessoas se esquecem de dezenas de Bombardeiros B-52, B-1/B e B-2, estacionados em Guam, armados com centenas de mísseis de longo alcance, capaz de deixar a Plan Navy no porto igual a Armada Argentina em 82.
Guizmo, Guam está ao alcance dos mísseis balísticos da China.
Além disso os EUA não possuem “dezenas” de bombardeiros baseados em Guam…..na realidade são todos baseados nos EUA.
O normal é alguns serem baseados temporariamente em Guam em períodos de rodízio…..
Isso já é feito a décadas..antes mesmo da China tornar-se a potência que é hoje.
Vc me entendeu
Sim Galante, assim como bases chinesas estao ao alcance de Tomahawks lançados de Submarinos proximos…..meu ponto é, se escalar, vai dar ruim pra todos
A cada ano que passa fica mais difícil pros EUA.
Sei que vou ser do contra, mas não aguentei ficar calado.
Acho interessante os dois países com as maiores marinhas investirem em porta-aviões, tendo eles analistas muito bem pagos, auxílio de IA, simuladores, etc.
E por causa da fala um homem, provavelmente influenciado por lobistas, ou querendo agradar os mesmos para receber $$, afirmamos que esse tipo de embarcação está ultrapassada.
Isso me causa estranheza. Pois chinês não rasga dinheiro.
Dificilmente haverá uma guerra simétrica. Nenhum grande se exporá.
Então, esses monstros dos mares ainda terão muito valor.
Nenhuma marinha consegue ter uma Força naval em terra maior que a da brasileira.
Como???