Governo britânico é acusado de vender dois navios da Royal Navy ao Brasil por apenas £20 Milhões

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HMS Albion e HMS Bulwark

O governo do Partido Trabalhista está sendo criticado por supostamente vender dois navios da Royal Navy ao Brasil por um valor extremamente baixo. A alegação é de que as embarcações foram oferecidas por apenas £20 milhões, apesar de o Reino Unido ter investido quase dez vezes esse valor em reparos ao longo dos últimos 14 anos.

Os navios em questão são os HMS Albion e HMS Bulwark, dois navios de assalto anfíbio, que foram aposentados no ano passado pelo secretário de Defesa, John Healey, como parte de um plano de corte de gastos. O governo argumentou que a remoção de equipamentos militares mais antigos ajudaria a implementar uma revisão estratégica de defesa, prevista para ser divulgada ainda este ano.

No entanto, fontes do Ministério da Defesa revelaram ao Mail on Sunday que o valor pedido pelos dois navios é desproporcional ao montante investido neles recentemente. Apenas no mês passado, a ministra da Defesa Maria Eagle admitiu que foram gastos £132,7 milhões em reformas do HMS Albion e HMS Bulwark desde 2010. Além disso, estava previsto um reparo adicional no HMS Bulwark, estimado em £72,1 milhões para o período de 2022 a 2025, mas a embarcação foi retirada de serviço antes da conclusão das obras.

O ministro-sombra das Forças Armadas, Mark Francois, criticou a venda, lembrando que há alguns anos o Comitê de Defesa do Parlamento classificou a desativação desses navios como uma “decisão militarmente sem sentido”. Agora, ele afirmou que vender as embarcações a um preço tão baixo também “não faz sentido financeiramente”.

Uma fonte militar sênior também expressou preocupação com a decisão, destacando que, ao vender ativos estratégicos, o Reino Unido pode comprometer sua capacidade de resposta em futuras operações. “Se continuarmos vendendo nossos principais ativos, o que acontecerá quando precisarmos montar uma operação? Ficaremos com uma marinha de Terceiro Mundo, enquanto o Brasil terá uma força anfíbia totalmente integrada.”

Além do uso militar, os navios têm grande versatilidade, podendo ser empregados em evacuações, missões humanitárias e operações de combate, ressaltou a mesma fonte. Segundo ele, a venda reflete uma falta de visão estratégica, privando a Marinha Real Britânica de capacidades importantes no futuro.

Até o momento, o Ministério da Defesa britânico não comentou oficialmente as acusações.

FONTE: Daily Mail

SAIBA MAIS:

Marinha do Brasil inicia tratativas para aquisição do HMS Bulwark, LPD classe ‘Albion’

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Magaren

Perderam playboys!

Jodreski

Acho que ambos perderam. Eles perderam duas embarcações e nos compramos elas sendo que claramente precisam passar por manutenções. A grande questão é: a MB tem esse dinheiro para efetuar essas manutenções caras? Se tiver ok e se não tiver aí serão mais duas embarcações atracadas ao cais esperando um dia quem sabe sobrar um capital para investir nelas.

José

Se possui reposição nos temos condição pois realizamos milagres com militares altamente qualificados e locais adequados efetuar reparos

Augusto José de Souza

Fragata Rademaker está aí para mostrar que o AMRJ faz milagres

Davi Martins

a mesma suspendeu hoje por volta de 12h

Augusto José de Souza

Isso é ótimo,os engenheiros navais da Emgeprom e da AMRJ deveriam ser condecorados e premiados pelo milagre feito com ela.

Santamariense

O que a Emgepron tem a ver com a manutenção da fragata Rademaker?

Last edited 1 mês atrás by Santamariense
Machado

Isso porque vc não viu o que foi feito na Fragata Defensora. Um verdadeiro milagre. Acompanhei de perto na época. A gente pensou que não ia conseguir mas conseguimos. Rs

moura_matos@yahoo.com.br

E os contratorpedeiros que deram baixa, da mesma época, é a tecnologia que não dominamos 😂😂

Augusto José de Souza

A defensora a baixa da Niterói e sua canibalização também ajudou.

moura_matos@yahoo.com.br

Com tecnologia antiga e nacional

Santamariense

Sem tirar os méritos dos trabalhadores do AMRJ e outros setores da MB, responsáveis pela manutenção dos meios, mas quais os sistemas de detecção, controle e de armas da Rademaker estão funcionando plenamente? Radares de busca aérea, de controle de fogo, de navegação, sonares, etc, equipamentos com tecnologia de quase 50 anos (a Rademaker foi lançada ao mar em maio de 1977)…qual a disponibilidade de sobressalentes para mantê-los funcionando? Qual a efetividade dos mesmos, frente às ameaças atuais? Os mísseis Seawolf e seus lançadores, não operam mais. Qual a situação das 2 turbinas Olympus e das duas Tyne, responsáveis pela… Read more »

Leruleru

O único porta aviões que o Brasil tinha manda lembranças.
Compramos algo velho que precisa de reparos na casa das centenas de milhões, belo negócio….

DIMAS S. DE SOUZA

Senhores Analistas o meu Boa Tarde. O Boa Tarde de um Cabo velho ! Eu endosso o pensamento e as palavras da Ala Militar Senior do Reino Unido, preocupantes. Esses vasos poderao fazer falta no inventario naval ingles. A Inglaterra e rica ? E ! Abre _ se um hiato incontestavel na Royal Navy . Esse hiato ,essa deficiencia so podera ser corrigida a meia boca com os porta _ avioes Classe Queen Elizabeth. Quanto a confirmaçao da compra pelo Brasil faço parte da torcida Sao Tome : ver para crer. Com grande expectativa ! Deve haver uma entre os… Read more »

Virgilio

Que é preocupante, lá isso é…
Se gastaram tanto com a manutenção como dizem, será que valeu a pena a aquisição mesmo pagando pouco conforme dizem?
Sei não…

Gerson Carvalho

Considerando a matéria, o Albion está em bom estado, já o Bulwak parece que precisará de reparos. Se considerarmos que, o reparo seja de valor elevado, talvez a compra seja “compre dois” e faça um.

Antonio do Carmo

👍Quem tem dois, tem um, quem tem um, não tem nenhum! É isso ai. Quem sabe os mesmos servirão de estudos para os nossos engenheiros navais se aprimorar em construção militar naval?

Rommelqe

Com 20 milhões de libras haveria melhores meios para aprimorar nossos engenheiros, a começar fazendo cursos de extensão no proprio UK; a partir dai manter o Atlantico em forma, mais nossas fragatas, etc… Notar que os meios de combate eletronicos/digitais/hardwares (radares, etc) constituem, me parece, o item mais importantes quanto ao aprimoramento requerido.

rosario

entao quando eu ver alguem dizer que espanha,italia franca e ate mesmo russia possuem porta avioes direi que estao mentindo porque todos so possuem um.

Rafael Ferreira

Itália possui dois amigo. Um é um porta aviões outro é um navio de assalto anfíbio e porta helicópteros, mas que pode ser configurado para receber os F-35 e AV8 Harrier.

Augusto José de Souza

Creio que eles façam a manutenção e enviem ambas em excelente estado operacional como fizeram com o HMS Ocean,eles não iriam vender meios sem condições de uso,eles concerteza querem manter negócios com outras marinhas aliadas.

Dalton

Se eles fizerem havendo estaleiro e mão de obra disponível cobrarão muito mais caro. O caso com o HMS Ocean foi o que se costuma chamar de “hot transfer” quando a transferência é feita com o navio ainda ativo, com negociações iniciadas antes da baixa pelo país proprietário. . No caso do “Ocean” não houve necessidade de “manutenção”, apenas o básico para uma transferência e a marinha brasileira já valeu-se dessa estratégia em praticamente todas às aquisições passadas. . No caso do ” São Paulo” se uma revitalização tivesse sido feita na França o valor pago por ele não seria… Read more »

Santamariense

“Creio que eles façam a manutenção e enviem ambas em excelente estado operacional ”

Se o Brasil pagar por isso, eles fazem.

João

Vão vir PELADOS com certeza! Eletrônicos zero.

Last edited 1 mês atrás by João
Pablo

O hms ocean veio assim?

MMerlin

Não. Acredito que um dos pontos mais sentidos pela MB (ou talvez não) foi a retirada dos três sistemas CIWS Phalanx.

EricWolff

Escolha nossa, não usamos esse tipo de equipamento…
Usamos bofors 40mm nessa função

MMerlin

O que eu concordo.
Um bofors tem maior alcance que phalanx e ainda pode utilizar cargas explosivas.
As vantagens do phalanx ficam com a cadência (que é muito maior) e seu sistema de radar, que é mais preciso.
Os dois, bem da verdade, se complementam.

Last edited 1 mês atrás by MMerlin
MMerlin

Apenas complementando, os canhões de atlantico são os 30mm Bushmaster.

Verluno

Retiraram vários equipamentos do Ocean

Fernando

Sim, a sala rádio está cheia de gabinetes vazios

Leruleru

Ou seja compramos um bom navio para pesca….

Jadson S. Cabral

Acredito que porque os rádios têm criptografia OTAN. Tudo tipo e equipamento de comunicação, que usa algum tipo de criptografia que seja exclusiva da OTAN deve ter sido retirado. Lembro que até as antenas de comunicação via satélite, aquelas que ficam em domos brancos no mastro, foram retiradas e só substituídas pela MB um tempo depois.
Algo normal. Se s MB não colocou os rádios, é porque não precisa ou porque é incompetente.

Marcelo

A MB fez otima aquisição, o Hms Albion navegou so 12 anos e o Hms bulwark 11 anos.
Navios semi novos para esquadra.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/HMS_Bulwark_(L15)

Verluno

Vai usar pra que?

EricWolff

Ir à lua…

Top Gun Sea

Por esse preço há algo de estranho! Ou os navios já estão só o osso! Virão sem armas, sem os botes? Outro fato preocupante é que o HMS Bulwark necessita de uma manutenção de 72 milhões de libras, onde vai arrumar esse dinheiro ou a MB vai comprar e assumir a manutenção? Não podemos esquecer que foi com essa ideia que o NAE São Paulo foi para a zona abissal na calada da noite.

Last edited 1 mês atrás by Top Gun Sea
Leruleru

Comentário mais lúcido que eu vi aqui….

Leruleru

Perderam ??? Tu leu a parte que diz “£72,1 milhões para o período de 2022 a 2025,” tu acha que é 72 milhões de reais ? E mesmo que fosse reais já seria um valor exorbitante para a MB imagina 72 milhões de libras, ou seja e só para dizer que a MB tem, porque para usar para trabalho que não vai ser….

Leonel

Perder um buraco negro de recursos financeiros é vantagem.

Dr. Mundico

É aquela história: você tem um Chevette 92 e enche de cromados, frisos e babados…mas vai continuar sendo um Chevette 92!

Fábio CDC

Exatamente, o melhor comentário!

Renato de Mello Machado

Mas se o Dr. fizer um swap nele para C20XE e põe uma fueltech para gerenciar o mundo vai passar rápido.

Marcos

Precisa soldar umas barras de aço por baixo e por cima?

RRN

Melhor do que andar a pé.
Não são novos, mas com certeza atendem nossas necessidades por pelo menos duas décadas.
Ficar sem eles é que será um enorme problema.

Rommelqe

Na minha opinião, devido às outras muitas e prioritárias necessidades imediatas da MB, deveriam ser focados outros meios, entre os quais fragatas, navios patrulha e caças-minas.

Wagner Figueiredo

Se for verdade..!??!! maravilha.!!!… pegou dois iguais.. ufaaaa..aeeeeee🙏😊… agora o que vier depois é lucro!!!!

Augusto José de Souza

Classe wave,os dois baratinhos por gentileza britânicos.

Eduardo

Ao meu entender, mais necessários que esses da reportagem

Pablo

Qualquer um deles sao necessários dentro do que foram projetados pra fazer

EricWolff

Sabe tudo mesmo

RRN

Se a Rússia engrossar o tom com a OTAN não veremos uma oportunidade dessas nos próximos dez anos.

Dalton

” estava previsto um reparo adicional no HMS Bulwark, estimado em £72,1 milhões para o período de 2022 a 2025, mas a embarcação foi retirada de serviço antes da conclusão das obras.” . Nesse caso se está poupando esse valor e o país comprador que pague. Sem entrar no mérito se o acordo irá sair e/ou em que pé está, mas, partindo do princípio que é algo similar à venda do “Foch/São Paulo” faz sentido vender barato, economizar não fazendo manutenção e o país comprador que assuma todos os gastos futuros. . A marinha quando comprou o “Foch” por apenas 12… Read more »

Juan Gustavo Paz

A questão é que a Royal Navy está passando por uma crise econômica gigantesca, então faz sentido não concluir reparos em um navio que está sendo aposentado

Verluno

Crise nenhuma. Sempre fizeram essas vendas para angariar capital a ser investido nos novos meios em construção .

Dalton

A “crise” existe sim, inclusive falta de pessoal e vender navios de segunda mão nunca foi um alto negócio que permitisse investir em novos meios, ainda mais quando leva-se em conta os exorbitantes preços de NAes, submarinos de propulsão nuclear e novas fragatas. . A venda deles não pagará pelos novos meios e se não forem vendidos melhor aposenta-los, até que decida-se pelo uso como alvo ou desmantelamento ao menos cessará o investimento e liberará tripulantes para outras necessidades. . Fosse outra a situação se manteria o que vinha sendo feito até agora, com um deles na ativa, passando por… Read more »

Rommelqe

Eu diria que não é bem assim. Falta de grana, se for esse o tema, é muito maior na MB do que na RN. Imagina vc aplicar ML$72 nos serviços prestados no UK com estaleiro, mao-de-obra, sobressalentes/peças de reposição, atualização de hardwares e softwares disponíveis “em casa” e aqui termos que começar literalmente do zero…pode multiplicar, sendo muito otimista – por pelo menos dois as 72 milhoes de libras…considero muito mais negócio fabricar um Riachuelo adicional, seja do ponto de vista militar ou econômico (manter Itaguai é mais importante do que desviar o AMRJ de tentar fazer a manuteção dos… Read more »

Sulamericano

Caro Dalton,
Realmente não é raro as vezes em que custos de manutenção e operação se tornam tão proibitivos, que o melhor mesmo é liquidar o ativo para estancar a sangria.

Fora isso, olhando para o histórico infrutífero do Foch/São Paulo, acredito que a França economizou mesmo foi nos custos de descomissionamento do navio.

Fernando Vieira

Aí os ingleses ainda podem colocar no contrato de venda que essas obras devem ser feitas lá, o que ajudaria a gerar empregos e divisas para o Reino Unido.

EricWolff

O NDCC Saboia foi exatamente assim…
Preço acessível, e a reativação do Navio foi feita em estaleiro inglês, pago na moeda local, quase seis meses de obras, fora sobressalentes q são comprados anualmente lá….

Nilson

Parabéns pelo raciocínio. Quando o nosso país leva uma ré, essa mesma imprensa internacional fica caladinho. Cado referente ao porta-aviões São Paulo. Equipamento bom mas antigo. Vão querer cobrar o preço de um novo?

rui mendes

O preço de um novo?
20 milhões são dados, só as lanchas de desembarque cobrem isso, para lá que estes LPD’s são mesmo muito bem desenhados para as funções e podem navegar ainda muitos mas mesmo muitos anos.

Rommelqe

Caro comandante DALTON, a pergunta que não quer calar: por que os ingleses desistiram de concluir (começar) a reforma/up-grade (?) do HMS Bulwark, assim como dispensar o HMS Albion? Não duvido de que sejam excelentes navios e das boas intenções deles; provavelmente o grande problema da RN é economica mesmo, somado a uma mudança de rumos nos seus objetivos estratégicos (é mais fácil recompor os suprimentos em Greenwich uma vez que os possiveis atuais TOs são “na porta de casa” e estes dois meios não seriam tão importantes do ponto de vista de logística) ! Mas para a MB me parece um… Read more »

Dalton

Comandante das minhas miniaturas de navios 🙂 Veja que diferente de outras marinhas os britânicos deixavam um “hibernando” enquanto o outro permanecia “ativo” com manutenções de rotina e passados uns poucos anos revertia-se o papel de cada um isso já era um sinal de que havia poucos recursos inclusive humanos para manter ambos na “ativa” e mesmo diante de um conflito o “hibernante” não poderia ser trazido à ativa da noite para o dia. . Se eu fosse da Royal Navy não me preocuparia tanto como se está alardeando pela falta de capacidade nessa área, pois ela já era pequena… Read more »

Rommelqe

Ô meu caro DALTON: essa definição do seu posto como Comandante não é o correto, concordo. O seu mais adequado posto – e dignamente aplicável (como ja coloquei no passado) – é o de Almirante, mesmo que seja uma designação calcada no merito do conhecimento e não formalmente. Tenho certeza que o nosso Comandante XÔ, verdadeiro oficial da MB e outro, entre aqueles que acompanham nosso precursor blog Força NAVAL, que nos honram pela divulgação de tantas informações, concorda com isso! Voltando ao tema, entendo que esses dois navios seriam adequados sim à MB, mas o ponto principal é que,… Read more »

Rommelqe

Desculpe-me: haveria….

Rafael Ferreira

Senhor Dalton, para mim seria viável o Brasil encomendar à Ficantieri a construção de um similar novo em folha.

Mas aí a Mariana Brasileira teria de ter um bom dinheiro para pagar. O bom é, teríamos um navio novo com expectativa de navegabilidade por 30 anos+.

Como temos uma longa e saudável relação com a Itália, logo séria um mega navio e poder naval.

Nunes-Neto

Nesse preço, me dê papai… mas aparentemente vão precisar de revisão, pelo menos 1 ela seria mais extensa, as vezes tenho medo desses preços muito baixos, só lembro do São Paulo, mas por esse valor vale apena arriscar.

Beto

A MB tem que comprar logo, pois do jeito que esse desgoverno está acabando com o Brasil, esse valor torram com avião presidencial novo, ou móveis novos …..

Adhemar Moreira

Verdade, com essa taxa de desemprego de 6% e esse PIB de 4% vamos virar uma Venezuela rapidinho…

Kornet

Engraçado que no ano passado quase 3 mil empresas pediram pedido de recuperação e o seguro desemprego são esses números mágicos do IBGE?

Samuel Asafe

O saldo de empregos foi de criação de 1 milhão e 600 mil empregos. Seguro desemprego sobe quando o mercado está aquecido, tem que ver a taxa de desemprego, isso que é determinante.

Marcos

Varias aves voam.
O mais belo e impressionante é o voo da águia.
O mais feio e desajeitados é o da galinha. E o seu pouso normalmente é se esborrachando ao chão.

Verluno

O dinheiro não é seu né?

Nunes-Neto

Opa, aqui uma das justificativas ”  um reparo adicional no HMS Bulwark, estimado em £72,1 milhões para o período de 2022 a 2025” ,ou seja a RN acha que não vale apena gastar isso no reparo, o Brasil vai gastar esse valor em algum momento, porque se era até 2025 é por que é urgente , mas não foi feito.

Siarom

Será que vamos conseguir o dinheiro para esse reparo?

Carlos

Se não tem nem para as Tamandaré, imagina para isto daí.

RPiletti

Urgente para navio que opera, para navio que vai ficar no Mar da Guanabara não precisa de muito, basta flutuar.

Marcelo

Você entendeu errado, O PMG Do HMS Bulwark foi suspenso com 72 milhões de euros gasto na reforma e 80% da reforma concluída.
Mandou parar a reforma pq foi decidido a desativação do navio .
Ja o HMS Albion saiu do PMG em 2018 e navegou ate 2023 quando foi para na reserva.
Os Navios estão em ótimo estado de manutenção e estrutural.

Rogério Loureiro Dhiério

Comprou barato más já na eminência de se fazer reparos.

Querendo ou não, acho que para o negócio vingar uma das premissas contratuais foram essas, fazer os reparos e modernizações junto as industrias britânicas.

Marcelo

Ou vende barato para MB ou se vende de graça para o desmanche turco !!!
https://www.portsmouth.co.uk/news/defence/royal-navy-hms-monmouth-auction-4964083

Nunes-Neto

Elucida o valor da venda:

Em uma resposta parlamentar escrita no dia 17 de janeiro, Maria Eagle, ministra britânica de Aquisições de Defesa, declarou que ambos os navios estavam atualmente “paralisados à espera de sua alienação” e que a Royal Navy estava explorando opções para sua possível venda. Ambos os navios necessitavam de “reparos caros e demorados”, motivo pelo qual “não eram considerados um uso rentável do dinheiro dos contribuintes”.

Rommelqe

Isso, caro Nunes-Neto, sem considerar que esse valor de L$72 milhões pode ter sido, como imagino, sub-avaliado; por exemplo, um sistema de radar com 11 anos de uso naturalmente está obsoleto (técnicamente e em termos de estado físico) e deve ser totalmente substituido; não seria a primeira vez que que orçamentos deste genero deva ser reavaliado; reformas são de díficel pré-avaliação de custos reais. E em termos de Brasil, executar prolongada reforma por aqui sairia muio mais caro ainda, claro…

Rodrigues Barbosa

Não faz sentido é comprar por mais do que isso!
Se a Royal Navy já gastou milhões com reparos/manutenções, quem comprar vai gastar muito mais!

Padofull

É aquela história: ruim para eles, bom para nós.
Só que pelo jeito foi muuuuuuito ruim para eles.

Rafael Coimbra

Sei não… quem vai ficar com uma bomba, opa 2, que tem que fazer reparos que podem custar em torno de 530 milhões d reais é nós… vale??? vamos fazer os reparou ou será um novo São Paulo?

EricWolff

Esse valor é lá, aqui, em Banarnia, será um terço do valor…
Vários navios hj em dia, aproveitam a passagem pelo RJ, por exemplo, para fazer suas docagens e reparos rápido, por conta dos preços envolvidos

Rommelqe

Aqui em banânia vc pode considerar alguns custos baratinhos de “lanternagem” e soldinha com SMAW, na base da garantia soy jo. Vai ali na baia da guanabara e veja quantos cascos fantasmas por lá existem… Agora, um meio naval destinado à MB não pode ter sua reforma/manuteção/up-grade relegada a uma empresa inidônea e totalmente incompetente. Basta a tentativa de soldar um casco de petroleiro e o resutado ser uma estrutura totalmente desalinhada, pequenas embarcações de patrulha litorânea com empresas venais etc. Quantas Niteróis nós fabricamos aqui? E os IKLs? Dois exemplos louváveis de engenharia aplicada.. mas e a logística de… Read more »

Henrique A

Bom pra nós? Esses navios estão parados esperando reparos caros, é muito provável que se forem adquiridos por nós tenhamos uma situação similar ao São Paulo aqui.

Fábio mayer

Então o Brasil comprou os dois? Maravilha!

Fábio Souto

Ainda não está confirmado.pela MB.
Quando venderam o Ocean a choradeira foi a.mesmakkkkk

Mario Heredia

Verdade, muita choradeira sem nem saber ao certo o real estado dos navios.
Um está em melhor estado, o segundo precisa de mais reparos, mas temos condições de arcar com este ônus.
A verdade é que são excelentes aquisições para nossa esquadra, assim como foi com o Bahia e o Atlântico.

Magaren

Ingleses estão sendo uma mãe para a marinha do brasil kkkk

Koprowski

Caso se confirmem estas aquisições, a MB manterá um operacional e o outro como sobressalente.

Guarivaldo

Um para operar e outro para canibalizar

Dragonfly

Infelizmente, pensei o mesmo… rs

Rommelqe

Essa questão relacionada à canibalização é muito complexa. Em usinas hidrelétricas, por exemplo, vc poderia alegar que temos muitas usinas com mais de 8 ou 10 unidades geradoras e que uma possível “canibalização” seria economicamente saudável. Mas não é assim não, sendo a reutilização de componentes praticamente impraticavel economica e mecânicamente, sendo ainda totalmente ineficiente e praticamente impossíve reutilizar componentes eletronicos . Em equipamentos navais o eventual reaproveitamento de componentes é extremamente dificil e muitíssimo caro! (voce vai pagar por um navio para aproveitar uma válvula hidráulica ou um chip com mais de 5 anos?; nem em ar condicionado caseiro… Read more »

EricWolff

Vidente

Marcelo

O jornal já confirmou que sim.
Agora falta só o anuncio da MB !!!

Marcelo Andrade

Com a palavra a MB. Onde e que se confirmou isso ou ainda esta em negociação? Eu preferia um desses e um Wave pois precisamos de um NALog tb!

Marcelo

Pelo o preço que os ingleses estão pedindo com certeza o MB tambem vai comprar 1 navio tanque

Fernando Vieira

Cuidado. Vai que lá na Inglaterra erraram nos zeros que nem no contrato para propulsão do Mangaratiba. Só que lá erraram pra menos.

EricWolff

Sério?

Jose Carlson

Não vejo problema nenhum, o Brasil já é freguês e já adquirimos outras embarcações, não temos tantas verbas e com esses navios nós manteremos o atlântico sul mais seguro.

Last edited 1 mês atrás by Jose Carlson
Rommelqe

Claro, ambos transportam muitos armamentos…desmontados.

EduardoSP

Está certo.
Com mais de 70 mil militares a MB tem mesmo é de comprar navio de transporte para poder colocar todo mundo a bordo…rsrsrsrs.
Na próxima vez podem comprar um navio de cruzeiro usado da MSC. Dá para embarcar uns 5 mil militares em cada um.
Enquanto isso, navios de combate, necas de pitibiriba.

Last edited 1 mês atrás by EduardoSP
Carlos

O foco, pelo visto, são as aparências e não as reais necessidades. Por isto que ficam insistindo em navios de desembarque, submarino nuclear e até com devaneios sobre porta aviões.

Ai se um dia precisar, fica tudo parado no porto e vão patrulhar nosso mar territorial com Pirogas e jangadas.

Marcelo Andrade

Não sei de onde tiraram essa relação entre meios operativos e quantidade de pessoal? MB não e so de Guerra! Alguem lançou e todo mundo repete igual papagaio!!!

Pedroro

Por incrível que pareça, tantos militares e os navios VAZIOS, a esquadra suspende e precisa puxar CB de tudo que é lugar, sendo ainda uma faina em vão, porque o militar do “chão” não é qualifica para o navio

Vinícius

O Atlântico também foi vendido barato e ocorreu críticas ao governo britânico no passado também. O que eu acho é que o Brasil tem algum acordo secreto com o Reino Unido. Talvez parte do pagamento será feita em recursos naturais? Segredos de Estado…

Tony,

Os acordos secretos envolvidos serão pagos com Tucanos ,Araras, Sabiás, Jaguatiricas….

Jadson S. Cabral

Isso é segredo entre o MI6 e a ABIN

fewoz

Muito bem visto e era algo que eu já tinha pensado. Me pergunto se isso não é uma forma de manter o Brasil sempre neutro/amigável com relação às Falklands/Malvinas…

Falando nisso, seria um ótimo momento pra aproveitar a relação bilateral tensa com a Argentina para aumentar a cooperação com o Reino Unido para níveis nunca antes vistos.

Camargoer.

Creio que não… durante a Guerra das Malvinas o Brasil deixou claro que a única coisa inaceitável seria o desembarque de tropas ou ataques no continente

A guerra era uma questão entre os dois países sobre as ilhas.. a posição do Brasil continua a mesma desde antes do governo militar… as Malvinas devem ser devolvidas á Argentina por meio de uma negociação diplomática entre os dois países.

FERNANDO

É nosssooooooo
Melhor são nossossossssss

Willber Rodrigues

Lí o título da matéria, e por um segundo, achei que a compra dessas duas embarcações já tinha sido confirmada, e eu náo estava sabendo.

“Se continuarmos vendendo nossos principais ativos, o que acontecerá quando precisarmos montar uma operação? Ficaremos com uma marinha de Terceiro Mundo, enquanto o Brasil terá uma força anfíbia totalmente integrada.”

O cara que fala isso COM CERTEZA náo sabe 1% da situação da MB…

rui mendes

Não sabe??
Acho que sabe, pois se isso se confirmar, com o Ocean, os 2 Bulwark e o Bahia, ficará com uma excelente capacidade anfíbia.

Willber Rodrigues

Certo, certo….
Teremos uma grande capacidade anfíbia…

Mas sem navios logísticos suficientes pra manter essa força anfíbia abastecida por muito tempo e, principalmente, sem escoltas o suficiente pra fornecer cobertura a essa capacidade anfíbia.

Jadson S. Cabral

Primeiro, fala-se que a MB teria interesse em um desses navios para substituir o Bahia, que já apresenta problemas. Segundo, se a MB está comprando 2, tenho quase certeza que um é para canibalizar e manter o mais novo operando, já que ambos precisam de reformas. Eu duvido muito a MB conseguir manter esses dois navios disponíveis.
Assim, continuaríamos com a mesma capacidade que temos. Estamos substituindo 6 por meia dúzia, um navio velho por outro um pouco menos velho.

Rommelqe

Na realidade, caro RUI, a operação anfíbia mais importante prevista pela MB é desembarcar nas lindas praias do Estoril e confraternizar com nossos amigos lusitanos tomando uma sangria de vinho branco. E ainda vamos conhecer a nova casa do Cristiano Ronaldo, lá em Sintra, e jogar uma partida de golf com ele…

fewoz

Como brasileiro que mora em Portugal, espero que me convidem pra esse evento. Pelo que afirmam aqui nos comentários, o pessoal do MB ama festas, coquetéis e confraternizações. Certeza que o navio cairá como uma luva.

Rommelqe

Exatamente. E, além disso, para uma saudável confraternização entre povos irmãos, é muito melhor e barato viajar em avião civil de carreira do que navegar do Brasil até Portugal, em um navio de transporte militar. Saude FEWOZ, não esquecer de incluir no cardápio um bacalhau e uma alheira… Forte abraço!

Emmanuel

Se isso for verdade a MB fez o negócio da vida dela.
O problema é se ambos os navios estiverem cheios defeitos. Aí foi um tiro nos dois pés.

Last edited 1 mês atrás by Emmanuel
Alexandre Galante

Nada que o martelinho de ouro não resolva 🙂

Willber Rodrigues

O problema é que eu aposto que o pessoal que inspecionou e que deu aval pra compra do São Paulo deve ter pensado a mesma coisa…

Alexandre Galante

São navios totalmente diferentes, os navios britânicos são movidos por propulsão diesel elétrica, com motores Wärtsilä.

Last edited 1 mês atrás by Alexandre Galante
Willber Rodrigues

Amém, Deus te ouça.
Parece que, depois do São Paulo, a MB aprendeu a lição.
Atlântico e Bahia provam isso.

Santamariense

A MB vai ter os 72 milhões de libras para fazer as manutenções necessárias no Bulwark? Duvido. Mas, vá que tenha. Se o negócio fosse fechado agora, talvez essa manutenção ficaria pronta em 2028. Pega só o Albion e pronto.

Neto

72 Milhões de Libras lá, para as revisões deles.
.
Se for casco e mecânica de domínio do AMRJ, será em real com salários já pagos pelo contribuinte.
.
Há de se perguntar se é possível usar um desses como arremedo de navio de apoio logístico. Ênfase no arremedo.

Jadson S. Cabral

Claro… pq o AMRJ é um exemplo de eficiência e tecnologia… o máximo que iriamos conseguir fazer por aqui é reparo no casco e tubulações. Se for problema de motor, unidades geradoras, ou pior, nos sistemas elétricos que podem estar inoperantes, sistemas de arma e radar… aí tem que ser com o fabricante, que não vai cobrar em reais.

Rommelqe

Quem esta contratado para fazer uma instalação dos extremamente simples sistemas elétricos/eletronicos/digitais do Magaratiba não é o AMRJ e nem a emgeprom. Imagina então….

Rommelqe

O meu caro ALEXANDRE, devo concordar somente em parte quanto ao “martelinho de ouro”. Estava ceta feita no Intrepid e um ponto que me chamou muito a atenção foi examinar os sistemas pricnipais e auxiliares do navio. Até tubulações de antincêndio não foram removidas e reutilizadas jsutamente porque lanternagens em navios são extremamente caras e de difícil execução. Quanto aos motores Wärtsilä concordo que são muito bons mesmo e sou muito a favor da propulsão diesel elétrica. Mas sabemos que há controversias e são equipamentos que exigem muitos cuidados e recursos financeiros. Talvez este seja um dos pontos, mas concordo… Read more »

Marcos R

O São Paulo quando veio tinha o dobro do tempo de serviço desses, já estava no bico do corvo toda a rede de pedágio precisava ser refeita fora os reparos estruturais

Padofull

Se não me engano o negócio do São Paulo foi todo gerido pela ala política da época. A MB só viu o navio quando foi entregue.

EricWolff

20 anos depois, a mesma equipe?
Que fé…

Soldado brasileiro

Se precisar de um pintura é só falar comigo, exército brasileiro é especialista nisso.

Rommelqe

Eu tenho varios amigos que projetaram e fabricaram URUTUS, CASCAVEIS, OSORIOS, JARARACAS. EE-16, EE-25 e outros mais. Pode chamar que pintar não é problerma (inclusive com tintas ati incrustação de mexilhões e instalar sistemas de proteção catódica com injeção de corrente…)

MMerlin

Tem certeza?
E se a compra e manutenções dessas embarcações exigirem um orçamento que a Marinha já não tem à tempos?
Como ficará a expansão e compras adicionais de submarinos para manter o estaleiro ativo?
Como ficará a expansão do contrato para compras adicionais de fragatas tamandarés?
Como ficará a aquisição dos navios patrulhas?
Como ficará a aquisição da futura embarcação que deverá substituir o NAM A-140 Atlântico?

Jorge Rondão

Se a Marinha Britânica está com dificuldades para adesão de novos militares as embarcações ativas, dificuldades para manutenção de suas embarcações e precisa enxugar os seus custos…
No final saiu um excelente negócio: deixou de gastar 72 milhões de euros e movimentou os militares dessas embarcações para outras de maior importância e que justifique o cenário de guerra atual.

Claudio

E inaceitável essa m… de pais chamado Brasil adquirir equipamentos aposentados ,obsoletos. Tem adquirir equipamentos novos e avançados ” mas é muito caro ” mas é novo . Igual caças tem ser novos e avançados , uma marinha que não tem um porta aviões avançado tamanho do Brasil com riquezas que tem

ChinEs

Parabéns a MB, a Royal Navy é a Marinha com maior experiência de Guerra do Mundo, quase 300 anos de aprendizado e inovação, eles não estão se livrando desses navios atowa, eles sabem bem o que estão fazendo, fruto da Guerra da Ucrânia a Royal Navy é a Marinha que mais aprendeu nesse conflito … O futuro são os Drones Navais e Submarinos, Esses Brutamontes de Desembarque Anfibio podem ser inutéis , vê a Marinha Russa no Mar Negro, ela foi completamente bloqueada pela Ucrânia e o Reino Unido… Logo no cenário Brasileiro esses navios ainda têm alguma utilidade, mas… Read more »

fewoz

Perfeito. E eu vejo a maior utilidade destes navios em cenários de catástrofes naturais, como a ocorrida no Rio Grande do Sul. Para um país do tamanho do nosso, eles são essenciais.

Luiz

Não me surpreenderia se a MB adquiriu os dois para transformar em um, se é que os senhores me entendem…

Dagor Dagorath

Pensei o mesmo, com o Bulwark, que não teve sua modernização finalizada, servindo de fonte de peças para o Albion.

Marcos R

Nesse preço está ótimo!

LucianoSR71

É exatamente isso que iria comentar, compra os dois bem barato e canibaliza um, só que aí entra uma questão: será que os itens mais críticos (custo e dificuldade de obtenção) não estão nas mesmas condições em ambos, creio que a MB, se for este realmente esta a sua intenção, deve ter feito o dever de casa – assim espero.

Santamariense

Pelo texto, e apenas pelo texto, o Albion completou sua manutenção/modernização. O Bulwark é que precisa de um adicional de investimento de mais de 70 milhões de libras.

LucianoSR71

É meu amigo, se realmente a MB estiver comprando essa dupla, espero que seja isso mesmo.

Clésio Luiz

Eu adoro políticos. Eles cortam as verbas da RN, obrigando esta a se desfazer dos navios. Depois criticam de novo que a RN está vendendo os mesmos, dizendo que farão falta.

Ora, então faça com que a verba da RN seja suficiente para mantê-los na frota.

ChinEs

Os novos 4 SSBN Dreadnought têm custos astronômicos e os 2 NAEs Queen Elizabeth2 são caros de manter, sem contar que as fragatas Type 26 são caras e de alta tecnologia, os Destroyers Type 45 são de altissima tecnologia, não barato manter uma Marinha assim, a solução é sucatear e vender muitos navios semi-novos.

Henrique A

Eles gastam já muito dinheiro com as FFAA deles, e economia deles está estagnada há anos, então não há muito o que aumentar, a única solução dele seria diminuir a dissuasão nuclear que é muito cara para sobrar mais para as forças convencionais, mas isso é politicamente impossível.

Reginaldo

Acho que o governo britânico pensa assim; Se é pro Brasil ou pro Chile, pode fazer mais barato, Falklands está lá por perto e longe de nós, é bom pra manter as amizades…

Willber Rodrigues

Tecnicamente falando, o que você disse tem um fundo de verdade.
A MB tem laços com a RN de séculos.
E a RN também sempre teve bom relacionamento com a Armada Chilena.

Clésio Luiz

E não apenas isso. Ela está vendendo para quem não usará contra ela depois.

Dalton

Uma exceção de vender algo que não será usado contra foi a construção de um “T-42” em estaleiro britânico para à Argentina e uma segunda unidade construída na Argentina com apoio britânico, ambos disponíveis para a guerra de 1982.

Nunes-Neto

Não era o que precisávamos, mas foi o que apareceu e deu para comprar, se navegar tá, ótimo, já estamos quase sem navios, agora vou jogar gasolina na fogueira kkkk…será que vêm com os Phalanx CIWS ativos? Duvido, mas sempre resta a esperança ,mesmo que mínima….

Fábio Souto

Nunes a venda está confirmada?

Nunes-Neto

Não, me expressei mal, mas essa assunto tá rendendo até lá é porque têm base.

Eduardo

As Wave são mais necessárias

Nunes-Neto

sim, não sabemos das negociações , vai que os Wave estão os olhos da cara e a MB só têm grana para essa pechincha, possivelmente é por ai o caminho, esses dois devem está num preço bemmmm menor que os WAVE e a MB sem grana.

Artur

Mais uma vez o Brasil comprar de vez desenvolver, mais uma vez continuamos sendo lixão do mundo

Thomaz

A mesma choradeira quando venderam os Nan Atlântico

Jorge patrick

O Brasil tem tecnologia de sobra com fabricação própria e vai transformar esses navios em verdadeiras máquinas de guerra 🙂👏👏👏

Daniel

Acho que todo mundo aqui quer uma marinha brasileira forte e com muitos navios modernos. Mas qual a necessidade da MB comprar dois navios “meia vida” com o “Atlântico” e o “Bahia” ainda em uso? Não seria melhor comprar um deles, de preferência o mais novo e mais barato para modernizar, e comprar um classe “Wave”?
Lembrando que a MB é uma marinha puramente defensiva que protege um país que tem uma longa tradição de neutralidade. Para nós, fragatas e submarinos são os tipos de embarcações mais importantes de ter e manter.

Santamariense

“ Mas qual a necessidade da MB comprar dois navios “meia vida” com o “Atlântico” e o “Bahia” ainda em uso?”

Essa é a pergunta do milhão! U acho uma compra, caso confirmada, totalmente descabida.

João

O que imagino é o seguinte: 1) quem defende litoral é exercido e força aérea. Marinha defende as Linhas de Comunicação Marítimas. 2) Hj, é mais imediato poder resgatar nacionais no exterior, dado as crises de conflito e ambientais pelo mundo, do que alguém buscar “nos sufocar” em nossas LCM. 3) teríamos, por tanto, antes de mais escoltas, capacidade de emprego da Força de Fuzileiros da Esquadra e tropas do Exército. Esses seriam escoltados por poucas escoltas nossas em operação combinada com escoltas de aliados, que poderiam também embarcar tropas em nossos navios, ou ter seus nacionais resgatados com os… Read more »

Daniel Ricardo

Desculpe, amigo. Mas essa ideia de usar esses navios para evacuar brasileiros no exterior não faz qualquer sentido. Isso pode ser feito facilmente reunindo brasileiros em um ponto pré-determinado e os levando via aviões da FAB para lugares seguros no Brasil. Quando a coisa chega ao ponto de ter que evacuar cidadãos brasileiros, não há tempo a perder para desperdiçar semanas para esses navios chegarem lá para depois montarem uma operação de evacuação.

João

E se não tiver aeroporto?
E se for necessário estabelecer e manter, pela força, um local seguro?
Não sei…

Pelo menos, acho q estão pensando na oportunidade, pois ter capacidade de projetar a Força de Fuzileiros condiciona ter fuzileiros.

Daniel Ricardo

Forças especiais e helicópteros, ué? É o que todo mundo faz.

Fuzileiros o Brasil tem. E muitos. O que o Brasil não tem é uma marinha.

Ruas

Apesar de ser uma Força, a priori, defensiva, as forças armadas têm que forjar alguma capacidade de dissuasão no seu perímetro. O Brasil é uma potência regional, tem que se ter visão disso e não achar ruim.

João

Sem dúvida.
Mas ser Defensivo, não significa não realizar Ofensiva.

O Chile tem forças Defensivas, mas baseia muito sua estratégia de defesa em dar um golpe ofensivo, antes que a capacidade ofensiva inimiga se poste corretamente.

ln(0)

Essa questão de neutralidade não define os tipos de meios. Por exemplo, em nossa neutralidade, só queremos proteger a nosso litoral ou liberdade de navegação de nossos navios comerciais? Até onde eles estarão seguros? dentro de nossa ZEE ou até as passagens para o Pacífico? Dependendo do cenário escolhido, podemos precisar só de sub convencional+corvetas e em outro cenário escoltas com mais de 10mil toneladas e sub atômico. Além do mais, esse navios servem para auxiliar em situações de calamidade pública (bem comuns no litoral brasileiro). Numa outra matéria do blog disseram que o Bahia poderia servir como um navio… Read more »

Leandro Costa

Ah não…

E nada dos Wave?

José Rodrigo

Precisam de reparos grandes, por isso foram aposentados. Compramos sucata, lembrem do São Paulo, bomba, custou 12 milhões…..e nunca funcionou bem, a MB jamais revelou quanto custou mante-lo ativo.

Carlos

O pessoal comemorando nos comentários… Parece que o Nae São Paulo não ensinou lição nenhuma sobre comprar equipamentos velhos e prestes a serem aposentados. Realmente pensam que, mesmo passando por crises, a Royal Navy venderia equipamentos de bom custo benefício por mixaria? Sério? Depois de todos esses anos aquela velha mentalidade está voltando? Isto daí daqui 5 anos vai estar ancorado no porto, de onde dificilmente sairá até o seu descomissionamento. Um país com necessidades de patrulha colocando foco em navios de desembargue é complicado. Deveríamos estar com foco em embarcações de patrulha, de lançamentos verticais e bons sistemas integrados… Read more »

Junior P.

“Quando eu comprar a classe Albion, não direi nada. Mas, haverá sinais.”

Ass.: MB.

Fabio Araujo

Esse negócio esta fechado? Pagamos barato pelo São Paulo mas sabendo que tinha problemas, esses tem problema?

Santamariense

Pelo menos um dos dois, tem problemas.

Fabio Araujo

Então deve ser um para uso e o outro como fonte de peças?

Santamariense

Não sei, vindo da MB, não duvido de nada. Particularmente, sou contra a compra desses 2 navios.

Jagderband#44

Está parecendo a mesma história do porta-aviões São Paulo. Cheio de problemas e demandando muito dinheiro em manutenção.
Temo que ambos possam virar rainhas do cais, na marinha da baía da Guanabara.

Luciano

O Labour Party não tem um histórico bom de cuidado com a defesa no UK, antes tende a um desmonte. Mas os Tories não ficaram muito atrás nos últimos anos.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Acho que não têm necessidade…, o foco seria as Tamandares e submarinos…, vamos acabar virando uma marinha de fuzileiros navais…, muitos meios para a infantaria da marinha e meios para patrulhar e impor respeito na amazonia azul nada…rs Não sei se é impressão minha…, más…, dá a entender que a manutenção feita pelos ingleses é muito melhor que a dos franceses…, vide São Paulo (francês) e o Atlântico (inglês) O foco é submarinos, fragatas, corvetas e artilharia de costa…, o resto é bonito de ver esses navios grandes e novos ainda…, más não é o foco para nossa defesa… Fuzileiros… Read more »

Dalton

O “São Paulo” com duas catapultas a vapor, maquinário e cabos de retenção para jatos uma propulsão à base de turbinas à vapor, etc, era um meio muito mais complexo de manter do que o menor “Atlântico” além da diferença de idade, já que o “São Paulo” foi adquirido com 37 anos e o “Atlântico” com 20 anos.

Piassarollo

Se realmente forem adquiridos pela MB, um deles poderia ser usado como navio escola, dando baixa no Ne Brasil. Ou, podem se revezar na função secundária de Navio Escola.

Augusto José de Souza

Independente da situação deles o que importa é o nosso,se a MB comprou os navios ótimo,o preço barato é com os britânicos resolverem depois.

Ricardo Araujo

Nosso Comando Naval adora desperdiçar nosso dinheiro. Mais um negócio “da Europa”, igual ao São Paulo.

Vagner

Acho que as pessoas reclamam muito porem, se nao fossem essas compras de oportunidade da Inglaterra (navios patrulha, Atlantico), a marinha estaria numa situacao pior do que esta hoje.
Pra quem anda descalco, Kichute e bico fino kkkkk!

Tomcat4,6

Receeeeeba !!!

Burgos

Vai lá MB !!!
Agora pra passar a régua e fechar a conta bota um Wave Ruler no rolo aí também a suave prestações (10/15 anos pra pagar)😏👍🇧🇷😎⚓️

Akhinos

Agora temos uma força anfíbia de respeito. Já demos check list na força submarina. Agora falta escoltas e quem sabe um dia um porta aviões.

fewoz

Estava bem até mencionar porta aviões… para quê?

Santamariense

Eu gostaria de saber o que o Brasil vai faz-se com o Atlântico, Bahia e mais esses 2 Albion class. Os Fuzileiros Navais precisam de tudo isso? Enquanto isso, dentro de poucos anos teremos apenas 4 Tamandaré (tomara que cheguem a ser 4) e a Barroso e 4 submarinos. Tá ficando bem parecido com a FAB, cheia de aviões de transporte e meia-dúzia de caças.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Concordo com você !!!

silvom

Tenho certeza que vamos tomar a Venezuela, só pode ser isso.

José Consul

Foi por falta desses navios que a Marinha não está querendo participar dos exercícios militares na fronteira com a Venezuela “Operação Atlas” kkkk

Santamariense

Hehehe…pode ser!

Alessandro Machado

Os fuzileiros navais precisam sim….olha o tamanho da nossa costa ….projetar poder naval negando o uso da praia em diversos pontos do litoral para um potencial invasor é estratégico.

Vagner

Adicionaria ao que voce disse o repatriamento de nacionais, ajuda em calamidades climaticas, e tambem apoio a longos deslocamentos de navios.

Guizmo

Para isso seria melhor rechear a costa com baterias de mísseis antinavio de longo alcance

EduardoSP

Kkkkk!!!

Santamariense

Ah…entendi…pensei que para proteger nosso território seria usado o Exército. Hehehehe
Me desculpe, mas o que você escreveu não tem lógica.

fewoz

Se precisam negar o uso da praia, isso significa que o invasor já está a ponto de desembarcar ou muito próximo disso e isso significa que a MB e FAB não cumpriram seus papéis. Quer dizer que é importante ter estes meios para desembarcar no próprio país? Não vejo sentido.

Camargoer.

Olá F.
Eu também penso assim.

As primeiras linhas de defesa é a superioridade aérea de a negação do mar.

se ocorrer desembarque ou bloqueio naval é que a FAB e a MB caiíram… dai não adianta Blackhawk, obuseio de 155 mm, Guarani ou Guaicoru…

só sobrou guerra de guerrilha…

por isso a divisão de recursos deverias ser 35% para a FAB, 35% para a MB e 30% para o EB

MMerlin

Concordo.
Mas a MB não resiste à uma oferta de embarcações de grande porte, mesmo que estas não estejam na sua lista de compras.
Um modo fácil de tirar o foco das verdadeiras necessidades da MB.
E muito bonito ficar navegando pelos mares com embarcações de 20 mil toneladas.
Mas construir ou comprar embarcações de 500 ou 1500 toneladas para patrulhar nossa área oceânica não existe prioridade.
Talvez porque não fique tão bom na foto.

Santamariense

Bem por aí. A tara do almirantado por porta-aviões também corrobora o que você escreveu.

Santamariense

O que o Brasil vai fazer*

EricWolff

Entende pouco do planejamento…
Mas está no site do MD, é só ler, na parte projeção de força, em qualquer ponto do litoral nacional

Santamariense

Poder fazer não é sinônimo de deve fazer! Use um exemplo em que um desembarque anfíbio de FN seria realizado no próprio território/litoral brasileiro.

eder

Mais duas canoas que sem defesa (fragatas,submarinos-contratorpedeiros) não servem para nada !!! não iremos fazer nenhuma invasão anfíbia pelo contrario sem uma MB forte podemos ser atacados ate pelos Piratas do Caribe kkkk, comandados pelo capital Jack Sparrow no perola negra.

Cristiano Salles (Taubaté-SP)

Kkkkkkkkkk

Alois

Nossa, se esta informação é verdadeira, realmente é uma pechincha, para dois ativos que mesmo que talvez tenham alguma coisa pra fazer podem atuar por muitos anos, até porque o Brasil não usa esses meios de forma tão intensiva como os ingleses, valeria muito estas aquisições

Camargoer.

Neste aspecto vocẽ tem razão. 10% do preço de um navio novo… está barato.. mas eu sempre defendo que seja melhor contratar a construção de um navio novo em um estaleiro brasileoro..

mas 10 mihões de libras por navio… mas teria que incluir o valor de uma revisão em doca seca antes do navio ser transferiso. fizeram isto com o A140 e deu muito certo.

daí fica mais caro

Alex Barreto Cypriano

Oi, mestre Camargoer. Então, os LPD classe Albion foram etiquetados, lá no fim dos 1990, cada, em ~ £ 225 milhões. A inflação da Libra inglesa acumulou, de 1998 a 2024 mais de 95%. Assim, hoje, grosso modo, um LPD classe Albion, que como o HMS Ocean foi construído sob padrões comerciais pra fins de economia, sairia uns £ 450 milhões, mais de R$ 3 bilhões, quase o preço de uma Tamandaré. E sabemos que a prática empresarial da época (com fusões, aquisições, reorientações corporativas, etc) abalaram a aquisição dos meios (pela diluição das responsabilidades) que resultou em certa insatisfação… Read more »

Camargoer.

Olá Alex.. também acho.. neste momento, o foco são as FCT, as patrulhas incluindo os navios de varredura e o ProSub… não adianta inventar. Meu comentário foi no sentido de lembrar que 20 milhões de libras por estes dois navios realmente é barato, mas que é preciso considerar a necessidade de uma revisão. O Bahia (G50) custou 80 milhões de euros… Eu acho que dá para construir um navio destes no Brasil.. fica mais caro.. mas já expliquei meu ponto de vista uma dezena de vezes.. riso. Acho que vocẽ já conhece… neste caso, eu concordo com você. foco nas… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Camargoer.
Vila Nova

Não adianta discutir.
Todo mundo já sabe que as FA do Brasil só compram sucata!

silvom

Que ótimo, agora poderemos desembarcar sei lá aonde!!!

Italo

Maior surpresa é a mb ter dinheiro pra pegar esses navios

Neural

Deveriam usar esse dinheiro pra Classe Macaé e Amazonas é o que e a gente precisa no momento e em quantidade. Força anfíbia pra quê? Vai invadir quem? Manter uma estrutura cara dessa sem utilizada, navios a primeira vista baratos, mas as manutenções devem ser um absurdo, Inglês não é bobo e sabe disso.

Camargoer.

Uma Macaé ou NP500Br custa entre US$ 35~40 milhões.. 20 milhões de libras é algo como US$ 25 milhões.. uma Amazonas nova deve custar entre US$ 90~110 milhões