O Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS) divulgou, em 23 de janeiro de 2025, um relatório detalhado sobre o programa de Navio de Desembarque Médio (LSM – Medium Landing Ship) da Marinha dos EUA. Anteriormente chamado de Navio Anfíbio Leve de Guerra (LAW – Light Amphibious Warship), o programa visa a aquisição de 18 a 35 novos navios anfíbios para apoiar o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, especialmente na implementação do novo conceito operacional chamado Expeditionary Advanced Base Operations (EABO). O orçamento proposto para o ano fiscal de 2025 destina US$ 268,1 milhões para a aquisição do primeiro navio do programa.

O conceito EABO foi desenvolvido com foco em possíveis conflitos no Oceano Pacífico Ocidental, especialmente contra a China. Ele prevê que pequenas unidades de Fuzileiros Navais, do tamanho de um pelotão reforçado, manobrem de ilha em ilha para lançar mísseis de cruzeiro antinavio (ASCMs) e realizar outras missões, contribuindo para negar o controle marítimo às forças chinesas. Os LSMs desempenhariam um papel essencial nesse plano, transportando, desembarcando e reembarcando essas unidades rapidamente.

Os LSMs seriam significativamente menores e mais baratos de operar do que os navios anfíbios atualmente em serviço na Marinha dos EUA. O plano orçamentário para a aquisição do LSM prevê o seguinte cronograma:

  • 1º LSM em FY2025 – US$ 268,1 milhões
  • 2º LSM em FY2026 – US$ 200 milhões
  • 3º e 4º LSMs em FY2027 – US$ 349,5 milhões (US$ 174,7 milhões cada)
  • 5º e 6º LSMs em FY2028 – US$ 305,1 milhões (US$ 152,5 milhões cada)
  • 7º e 8º LSMs em FY2029 – US$ 311,5 milhões (US$ 155,7 milhões cada)

O primeiro navio terá um custo mais elevado devido à inclusão dos custos de engenharia detalhada e desenvolvimento inicial (DD/NRE), um procedimento tradicional do orçamento da Marinha dos EUA para cobrir os custos de concepção da classe no primeiro navio da série.

A construção dos LSMs poderá ser realizada por diversos estaleiros nos Estados Unidos. A preferência da Marinha é atribuir toda a produção a um único estaleiro, mas também há abertura para distribuição entre múltiplos estaleiros, caso isso reduza custos ou acelere o cronograma de produção. O orçamento de FY2025 indica que o contrato para o primeiro LSM será concedido em março de 2025, com a entrega prevista para fevereiro de 2029.

O programa LSM apresenta desafios para o Congresso, incluindo a decisão de aprovar, rejeitar ou modificar os pedidos de financiamento e a estratégia de aquisição da Marinha. Essas decisões podem afetar as capacidades operacionais da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, além de impactar diretamente a indústria naval dos EUA. O Congresso avaliará como esse programa se alinha às necessidades estratégicas do país e aos desafios do cenário geopolítico global.

Resumo do Relatório do Programa de Navios de Desembarque Médios (LSM) da Marinha dos EUA

O relatório sobre o programa de Navios de Desembarque Médios (LSM) da Marinha dos EUA tem como foco suas implicações para a Marinha, o Corpo de Fuzileiros Navais e a base industrial de construção naval dos EUA. O programa LSM é um componente chave da estratégia de Operações de Base Avançada Expedicionária (EABO) do Corpo de Fuzileiros Navais, com foco em operações em ambientes litorâneos contestados, particularmente em resposta a possíveis conflitos com a China no Pacífico Ocidental.

Principais Temas e Ideias:

Contexto Estratégico e Operacional:

  • O programa LSM está intrinsecamente ligado ao conceito de EABO, onde pequenas unidades de fuzileiros navais se movimentariam entre ilhas para realizar ataques com mísseis antinavio e outras missões.
  • Essa estratégia faz parte de um esforço mais amplo para implementar Operações Marítimas Distribuídas (DMO), visando complicar as operações de um adversário através da dispersão das forças navais dos EUA.
  • Os LSMs são projetados para serem navios menores, mais baratos e mais fáceis de operar do que os navios anfíbios atuais da Marinha.

Requisitos e Design do LSM:

  • O LSM deve ser um navio relativamente simples e de baixo custo, com aproximadamente 200 a 400 pés de comprimento, um calado de 12 pés, uma tripulação de cerca de 70 marinheiros e capacidade para transportar 50 fuzileiros navais e 648 toneladas curtas de equipamentos.
  • Devem ter uma velocidade de trânsito de 14 nós e um alcance de 3.500 milhas náuticas, com um tempo de vida útil de 20 anos.
  • A embarcação deve ser capaz de operar em águas rasas e fazer desembarque direto na praia.
  • Está previsto um armamento defensivo de dois canhões de 30 mm e seis metralhadoras calibre .50.

Programa de Aquisição:

  • A Marinha pretende adquirir o primeiro LSM no ano fiscal (AF) 2025, o segundo no AF2026, o terceiro e quarto em 2027, e assim por diante.
  • O custo do primeiro navio é estimado em $268,1 milhões, incluindo custos de engenharia não recorrentes (DD/NRE), com custos subsequentes por unidade planejados em cerca de $200 milhões por navio, com aumento para $242 milhões e depois $298 milhões nos lotes seguintes.
  • Inicialmente, a Marinha prefere uma única construtora para todos os navios, mas está aberta a várias construtoras caso isso agilize e reduza custos.
  • Devido a problemas com custos de projetos previamente propostos, a Marinha está agora buscando um projeto de um navio não-desenvolvido (NDI), ou seja, com um projeto já existente e construído.

Implicações Orçamentárias e Industriais:

  • O programa LSM pode afetar os recursos financeiros da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais, bem como a distribuição do trabalho de construção naval entre os estaleiros americanos.
  • Há também o debate sobre se a Marinha deveria adotar embarcações de apoio logístico (LSVs) do Exército já existentes para economizar custos e tempo, uma sugestão que tem o apoio de congressistas, mas que encontra resistência por parte da Marinha e dos fuzileiros.
  • O relatório aponta questões sobre o número de empregos criados pelo programa, além do impacto da priorização do financiamento de LSMs no financiamento de outros tipos de navios anfíbios maiores.

Desafios e Questões para o Congresso:

  • O relatório destaca a incerteza em relação ao número final de LSMs a serem adquiridos (entre 18 e 35) e à capacidade do programa de cumprir os cronogramas e estimativas de custos.
  • Há um debate sobre a eficácia e adequação da estratégia Force Design 2030 do Corpo de Fuzileiros Navais, da qual o LSM é uma parte crucial.
  • A precisão das estimativas de custo unitário também é questionada, já que os custos de projetos previamente propostos foram maiores que o esperado.
  • A possibilidade de adaptação de embarcações logísticas do Exército (LSV) é uma consideração importante.

Citações Relevantes:

  • Sobre o conceito EABO: “Under the concept, the Marine Corps envisions, among other things, having reinforced-platoon-sized Marine Corps units maneuver around the theater, moving from island to island, to fire anti-ship cruise missiles (ASCMs) and perform other missions…”
  • Sobre o número de navios: “The [Department of the Navy’s] 2022 Amphibious Force Requirements Study determined an initial capacity goal of 18 LSM[s], with a total requirements [sic] of 35.”
  • Sobre o papel do LSM: “The LAW supports the day-to-day maneuver of stand-in forces operating in the LOA [littoral operations area]… Shallow draft and beaching capability are keys to providing the volume and agility to maneuver the required capabilities to key maritime terrain.”
  • Sobre o custo do primeiro navio: “Under the Navy’s FY2025 budget submission, the first LSM would be procured in FY2025 at a cost of $268.1 million…”
  • Sobre a opção de navios NDI: “As part of this Request for Information (RFI) Naval Sea Systems Command (NAVSEA) is seeking to understand the commercial availability of a NON-DEVELOPMENTAL Landing Ship design and the current capacity of a shipyard in the United States to build one…”

Conclusão:

O programa LSM é uma iniciativa ambiciosa e complexa, com implicações significativas para a capacidade de combate da Marinha e dos fuzileiros navais, bem como para a indústria de construção naval dos EUA. O programa enfrenta desafios relacionados a custos, cronogramas e a aceitação de uma nova arquitetura de força. Congressistas, analistas e membros da defesa questionam a viabilidade e o custo-benefício deste programa, especialmente no contexto das prioridades estratégicas e orçamentárias em evolução. O Congresso desempenhará um papel fundamental na supervisão do programa e na garantia de que ele atenda às necessidades de defesa do país.

Próximos Passos:

  • Monitorar o progresso do programa LSM, incluindo os cronogramas, custos e contratos.
  • Analisar os resultados dos estudos de design e as propostas das construtoras.
  • Debater a eficácia do conceito EABO e sua relevância para a defesa nacional.
  • Avaliar a opção de utilizar LSVs do Exército como solução de baixo custo para atender aos requisitos de mobilidade litorânea dos fuzileiros.
  • Considerar o impacto do programa no setor industrial da construção naval.

Para acessar o documento em inglês na íntegra, clique aqui.

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Fernando XO

Prezado Galante, vocẽ teria alguma informação adicional sobre o conceito EABO ? Porque um navio que vai abicar na praia não o fará em ambiente contestado, sem o suporte de outros navios e aeronaves… daí eu gostaria de entender como foi imaginado o emprego desse meio naval… agradeço desde já… cordial abraço.

Alexandre Galante

Caro XO, o EABO prevê o emprego em ambientes contestados 🙂

Os Fuzileiros Navais seriam divididos em pequenas unidades altamente móveis, operando de maneira autônoma e distribuída. 

Para que o EABO funcione, ele precisa ser apoiado por tecnologias de comunicação avançada, defesa aérea, guerra cibernética e vigilância por drones. As forças norte-americanas utilizariam sistemas interligados para compartilhar informações em tempo real, garantindo uma consciência situacional superior e operações coordenadas.

Resta saber se na prática vai funcionar mesmo.

Fernando XO

Valeu, Galante… mas fico imaginando como será operar de maneira autônoma em um ambiente contestado… cordial abraço.

Oséias

Pensado para uma eventual guerra com a china nas ilhas da asia-pacifico, ambiente altamente contestado. Quem entra numa guerra dessas sabe que perderá soldados as dezenas de milhares.

Marcelo
João

Interessante é q é pra um efetivo bem pequeno e com pouco equipamento…
50 homens vão num CH-53.
O material já vai dependo do volume já não sei em que.
Mas é bastante recurso (um navio, 70 marinheiros) pra um pelotão só.
Um conceito bem novo.

Top Gun Sea

É um conceito muito interessante para a nossa MB. Vários navios de assalto anfibio de aproximadamente 60 a 80 metros com calado baixo embicando as cabeceiras de praias na floresta Amazônica com veículos off roads do exército e lanchas dando combate ao garimpo ilegal, desmatamentos e queimadas e realizando também doutrinas de treinamentos. Sem depender 100% de Helicópteros. É sabido que as fugas são na maioria pelos rios.

Fernando XO

Prezado Top Gun Sea, acredito que seja necessária uma grande adaptação para que esses navios fiquem compatíveis para emprego no ambiente ribeirinho… uma abicagem na Amazônia, pelo menos onde naveguei, seria um evento bem raro… cordial abraço.

Top Gun Sea

Acho que um propulsor azimutal encapsulado e um calado bem razo daria. O problema maior eu penso que seria troncos, mas isso é trabalho da equipe de varredura de mergulho.

Rafael Ferreira

Verdade, ótima máquinas aquáticas para operar contra o tráfico na Amazônia brasileira e demais países vizinhos.

Um poder de desembarque já melhoria nossa logística pois sabe-se que nossas estradas e pontes são péssimas.

8 destes navios de desembarque já valeria o investimento. Sonhar não é ter pobreza de vontade para nossa Marinha seja uma força em nosso continente.

Marcelo

Isso ai é pra quem tem grana sobrando pra ficar inventando moda .
Pelo preço do navio novo vamos continuar dependente dos navios NDCC desativados da USNavy e RoyalNavy para compor a Esquadra da MB.
Que venha para ontem os 2 navios de desembarque Albion e os 2 Navios-tanque Wave por 40 milhoes de euros.
Os 4 navios só com 12 anos de uso.
Isso sim sera um dinheiro bem gasto onde se fala sempre que nunca tem orçamento para nada.

Fernando XO

Prezado Marcelo, acredito que um estudo sobre o ciclo de vida dos navios e a determinação de seu custo de posse serão os fatores para sabermos se o dinheiro será bem gasto… cordial abraço.

Marcelo

A marinha comprou o navios NDCC almirante saboia com 45 anos por 10 milhoes de euros + PmG na doca britanica para ser revitalizado para conseguir navegar para o brasil.

Franz A. Neeracher

Service Life 20 years……vida curta, não??

Lembra os antigos LST Classe Newport.

Nilo

“O LSM deve ser um navio relativamente simples e de baixo custo,”
Não tão simples, para nós, afinal capacitar para operar de maneira autônoma e distribuída exige capacidade de informações gerências de diversos níveis,
Mas esse conceito vindo de uma Marinha acostumado a grandeza é uma iniciativa, conceito que aqui deveria ser nossa prioridade nos projetos.

Emmanuel

Lembra os navios usados por Taiwan.
O projeto é simples, e claro que os Estados Unidos vão querer algo mais tecnológico porque coisa barata não é muito com eles.
Mas como havia falado antes, esse é o tipo de embarcação que a MB poderia adquirir de estaleiros nacionais sem transferência de ToT. Coisa simples, baseado de navios de transportes já em utilização hoje.
Mas o grande problema que vejo para a aquisição de qualquer navio novo para a MB é esse ToT. O almirantado parece que tem sonhos molhados quando escuta falar em transferência de tecnologia.

Bardini

Este tipo de proposição é tão genérica e mal fundamentada, que poderia ser usada para justificar qualquer coisa, do necessário ao inútil. Qual é a estratégia marítima? Isso é o que importa. . Veja que os americanos querem estes navios, para dispersar tropas e equipamentos por trocentas ilhas do Pacífico, visando uma pronta resposta que dificulte ou degrade a movimentação e o avanço da China por aquela região em um conflito de expansão. Não é o mesmo contexto ou cenário que o Brasil encontra no Atlântico Sul, seja hoje, seja no futuro. Precisamos deste meio naval? Qual é a nossa… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Bardini
Marcos

Na verdade o Atlântico Sul nem tem esse monte de ilhas. Para imitarmos estratégias de desembarque em ilhas dos americanos não precisamos.
Penso que o colega se referia a navios mais simples, de produção rápida, baseados em tecnologia civil, com ganhos de escala de produção, e focados, aí sim, nas necessidades reais da MB.

Emmanuel

A MB usava esse navio e não era para dispensar tropas no Pacífico. Olha só que coisa.
Esse tipo de navio atende até demais as necessidades da nossa Marinha. As necessidades de antes são as mesmas de agora. Quer dizer, eram. Antes a MB tinha mais meios do que hoje.

Bardini

A MB tem este tipo de navio, pq é o refugo que conseguiram comprar.

Marcelo

A MB comprou o navio NDCC almirante Sabóia com 45 anos de uso em 2008 por 10 milhões de euros da RoyalNavy.

carvalho2008

Não muda nada….apenas a reedição dos LSTs e LCMs de outrora….acabando com a era dos mega LPD/LHD….

Porque? porque numa luta paritaria…o navio vai pro saco…é torn do pragmatismo…diluir os navios e riscos…o resto é firula da atualização tecnologica deles….

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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e ainda vou colocar aqui um Clarion River com seus antiquados foguetes 5 pol….mas que tinha a capacidade de entrega de fogo de um Yowa…..logo logo vocs verão pegarem isto ai e lotar de LSDBs e APKWS….e depois perguntar….será que não dá para ficar mais stealth??? e ai montarem um assim , mas submersivel….rzrzrz

Salomon

Seria interessante também que ele fizesse pequenos vôos. (-

Last edited 1 mês atrás by Salomon
Bardini

“acabando com a era dos mega LPD/LHD….” . Isso aí fica por conta da tua imaginação… . Se tu entender as necessidades, seja de uma MEU, MEB ou MEF, dentro das diferentes MAGTF possíveis de se construir para operar em uma campanha anfíbia, vai compreender que para o USMC cumprir a missão, o componentes terreste, aéreo, logístico e de comando, damandam a existência de navios com as capacidades que os LPDs, LHDs e LHAs possuem… E justamente por isto, estes navios continuam em produção e serão indispensáveis pelas décadas que estão por vir. Não mudou nada. Na China não é… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Bardini
carvalho2008

Mestre…gastou muita linha para explicar o basico….. e o basico é que no ambiente contstado, as distancias de desembarque foram aumentando gradativamente…pois as defesa costeiras foram melhorando…então esta é a avolução: WII entre 10 a 19 km Pos guerra distancia de 29 km Us Navy passou para 70 km US Navy passa para ate 200 km Os helis passaram a remediar a lentidão da operação e riscos, a medida que as distancias aumentavam, o que um LPH ou LHA suportava… Mas agora com 200 km ou mais…fica inviavel…a fração muito pesada e material demora muito… e assim, agora o hub… Read more »

Bardini

Bom. Mais um monte de linhas para explicar o básico: . Existem diferentes doutrinas em questão aqui. Você está fazendo uma sopa, para que a coisa se simplifique, se torne genérica e encaixe na tua imaginação. . Assalto Anfíbio Operational Maneuver From The Sea: OMFTS Expeditionary Advanced Base Operations: EABO. . Assalto Anfíbio: aqui é onde você tem o clássico, onde o USMC seria empregado como uma força que tem o objetivo de fazer um ataque massivo e concentrado, para conquistar uma cabeça de praia, abrindo espaço para uma força maior: US Army. Aqui entrariam os grandes meios de apoio… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Bardini
carvalho2008

Mestre bardini, subdividir o mesmo fim em siglas, é apenas fracionar o mesmo objetivo, que é invadir e tomar um terreno….não caia nesta…não é a discussão da sigla ou meios adaptados a força inerente a cada uma delas…tudo se resume em: Invadir e tomar um terreno O terreno a ser invadido pode ser mais ou menos protegido….mas, sinceramente…não tem nem sentido….todos são contestados…. Alguma ilha ou frente não contestada pela China??? então falemos a verdade! Qual a referencia??? só tem 2 possibilidades: Nações Insulares aliadas Ilhas Chinesas, Ilhas Convertidas em Bases Chinesas e Taiwan Em qualquer previsão, a taxa de… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

Esta ilha aqui? transformada em base Chinesa?
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Rafael Ferreira

Oras, basta os EUA lançar uma ogiva nuclear estratégica para fazer está ilha virar um arquipélago de radiação.

Uma bomba não, no máximo duas para acabar com a rebeldia dos Chinas.

carvalho2008

Ou esta?
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No One

Todas essas ilhas estão sob alcance dos Thyphon baseados nas Filipinas :

https://x.com/IndoPac_Info/status/1842827680183730343/photo/1

No One

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No One

Eu bastante curioso o fato que se foque tanto em ” tomar e reconquistar praias e territórios” quando o foco das forças americanas mudou totalmente, parece que ainda não ficou clara a mudança tática . As áreas estratégicas são os choke points, parece que ainda não ficou claro para muitos, mesmo depois das ações dos houthis em Babelmândebe. Se aqueles sujeitos com os poucos recursos que possuem conseguem criar esse transtorno, você imagina uma força como o USMC com todos os seus recursos econômicos e tecnológico atuando no sudeste asiático? Ou até mesmo qualquer força aliada, milícias, em territórios “amigos… Read more »

No One

Sabem qual é a distância entre Taiwan e Japão ? 108 km !!!

https://www.google.com/amp/s/www.limesonline.com/rubriche/bollettino-imperiale/l-importanza-di-essere-taiwan-14732355/amp/

Sabem o alcance de uma bateria de brahmos ? 300 km

O NSM ? 200 KM

No One

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No One

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No One

“Fuzileiros navais testarão drone de logística inspirado em submarinos de tráfico de drogas da Narco”

“Corpo de Fuzileiros Navais testará em breve um protótipo de drone de abastecimento logístico inspirado em submarinos narcotraficantes”

Isso ano passado!

“semissubmersível não tripulado como “muito, muito acessível, quase a ponto de ser atritável”

https://news.usni.org/2024/02/13/marine-to-test-logistics-drone-inspired-by-drug-running-narco-subs

No One

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No One

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No One

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No One

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No One

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No One

Não importa o que você faça, entrar e sair daqui será um banho de sangue, até a USN e os EUA se tivessem um contexto similar estariam em dificuldadecomment image

carvalho2008

Mestre, No One…Isto sim, é logico!!! e muito!!!

gostei

Last edited 1 mês atrás by carvalho2008
carvalho2008

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ou esta?

carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

Que raio de ilhas? Retomar Taiwan s for dominada por chineses? àises Aliados?

Todos serão sob absurda contestação…por mais que se elabora a verdade é:

  • Sob contestação, dilua….pois mesmo sob vitoria, existem pesadas perdas…então, dilua as perdas…

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carvalho2008

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Bardini

Leia: https://www.marines.mil/Portals/1/Docs/230509-Tentative-Manual-For-Expeditionary-Advanced-Base-Operations-2nd-Edition.pdf . Veja: “6.4.3.3 Medium Landing Ship Employment The LSM and NGLS support the day-to-day maneuver of stand-in forces operating in the LOA. It complements larger amphibious warfare ships and other surface connectors. Utilizing the LSM to transport forces reduces the impacts of tactical vehicles on the road network, increases deception, and allows for the sustainment of forces during embarkation. The range, endurance, and austere access of LSMs enable the littoral force to deliver personnel, equipment, and sustainment across a widely distributed area. “ . LOA: Littoral Operations Area. . “As envisioned and when properly postured, LSMs possess the range,… Read more »

carvalho2008

não muda nada o aspecto da diluição….grandes navios não podem estar em mais de um local e muito ovos na mesma cesta…. Masi do mesmo quando o bicho pega pra capá…ainda assim, são as mesmas LCU pós WWII….obvio atualizadas com o que a tecnologia atual permite…. Simples assim… O amigo é que não entende o simples, procurando sofisticar o que é obvio….francamente….olha o preço ds unidades e já tens a resposta…. Alocar pessoal e material em ilhas de nações amigas? Obvio….e porque não seria obvio com qualquer navio já que são amiga???? avance…avance mais….avance muito mais….é o cenário do caldo… Read more »

Last edited 1 mês atrás by carvalho2008
Dalton

Carvalho, foi decidido – finalmente – que o número de grandes Navios de Assalto Anfíbio será mantido em 31 unidades, 10 LHAs/LHDs e 21 LPDs/LSDs e os “LSDs” já estão sendo substituídos pelos maiores “LPDs”. . A retirada precoce do LHD USS Bonhomme Richard em 2021 vítima de grande incêndio será finalmente compensada dentro de alguns meses pela incorporação do futuro USS Bougainville (LHA 8) um LHA até ligeiramente maior. . Recentemente o estaleiro Ingalls no Mississippi foi agraciado com um contrato para a construção do LHA 10 e 3 LPDs, 33, 34 e 35 sendo que já encontra-se em… Read more »

carvalho2008

Na sua função primordial….não parecem mais fortes do que antes….e sim, os EUA tem de construir mesmo…e muitos….só não sei se tem de continuar no mesmo modelo….

Dalton

Não se trata de serem ou não “mais fortes” e sim que o amigo preanunciou o fim dos “Megas”. . Os 2 primeiros “LHAs” sem “doca” garantem mais peças e combustível para aeronaves e a partir do terceiro uma “doca” será integrada mas ainda assim será menor que as existentes nos “LHDs” então há uma indicação da crescente importância de aeronaves como o “Osprey” e novo helicóptero pesado, CH-53K para desembarque de tropas/equipamentos e infraestrutura mais adequada para manutenção, inclusive do destacamento de F-35Bs. . Os “LPDs” classe Austin que deslocavam carregados 17.000 toneladas foram substituídos pela classe San Antonio… Read more »

carvalho2008

Mestre dalton…se a distancia aumenta, e a possibilidade passa a ser transportar o material pesado por meio de Hub…então o pulo do gato fica no hub….o meio de superficie que irá retirar o grosso do navio mãe e leva-lo até a praia…e assim, o navio mãe deixa de ser necessariamente um LHA ou LPD…é isto….

O pulo do gato está nesta embarcação de 700 ton, 500 ton, 200 ton, 50 ton…que fará a parte perigosa da coisa…

Ingleses por exemplo…estão pensando nisto aqui…

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Last edited 1 mês atrás by carvalho2008
Dalton

Os “ingleses” e “outros” com recursos mais modestos provavelmente irão operar com a US Navy aí fica até fácil explorar novos conceitos mas, meu ponto aqui é que o fim dos LHAs/LPDs não está próximo. . Mesmo a Rússia na crise com a Georgia lamentou não ter “LHDs” tentou adquirir a classe Mistral e como o negócio não prosperou está construindo duas unidades até maiores, ambas bem atrasadas no cronograma e está também construindo uma versão maior do “Ivan Gren” que já é maior que os mais antigos “Ropuchas”. . No papel e nos desenhos tudo fica “fácil” e conhecendo… Read more »

carvalho2008

Mestre Dalton, como disse em mais de uma oportunidade….os LHAs irão todos é atuar como Nae auxiliares….seu papel vai reduzindo-se em função de outro mais emergencial…outras formas de entregar material e pessoal vão possibilitar isto…..mas operações aereas e de drones, não….serão essenciais nisto….

No One

Os ingleses pensam, os marines e a USN já estão testando , sem muito alarde ou divulgação em EXPO de defesa. Essa é a diferença

carvalho2008

O problema é realmente locomover material pesado…..

carvalho2008

e conseguir voltar se tiver de fazer uma retirada…
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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

Drone de carga…2ton de carga
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carvalho2008

Drone da carga…700 kg de capacidade
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carvalho2008

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Drone VTOL de carga

carvalho2008

e tem uns que são de superficies….pequenos barcos remotos….

Rafael Gustavo de Oliveira

Me pego pensando se é viável ainda um navio de desembarque direto na praia considerando a grande concentração de ativos de grande valor por m2, com armas de precisão que existem hoje em dia fica difícil mensurar um momento que a cabeça de praia se torna “segura” para fazer desembarque de material pesado, dependendo do TO nada impede que um drone venha furtivamente voando de dezenas de quilometro da retaguarda inimiga, o conceito das embarcações rápidas de desembarque anfíbio ao estilo (LCU/L-CAT) me parecem um pouco mais seguro, mesmo que esse tenha suas deficiências. Reconheço que o conceito chinês de… Read more »

carvalho2008

O problema é a distancia atual de iicio de deembarque de material que ja esta girando em 200 km de distancia…os helis quebram o galho e solucionaram e muito na rapidez e distancia inicial….embora ja fosse um problema a lentidão sofrivel do material pesado…LCACs ou LCU….as estes são poucos no navio mãe e como são pequenos para caber lá…pequena autonomia e inviaveis de navegarem junto a frota …então, voce agora precisa de navios maiores para fazer este hub e ter capacidade de acompanhar a frota de forma independente….os Grandes Navios LPD LHA , não podem mais se aproximar para usar… Read more »

carvalho2008

Pois é…este conceito ai, nada mais é que uma LCU 2000 repaginada….
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carvalho2008

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Bardini

“Reconheço que o conceito chinês de criar viaturas anfíbias com extrema capacidade de apoio de fogo como por exemplo o projeto do ZTD-05 me parece ser muito mais capaz de fornecer proteção durante um assalto anfíbio, desconheço tal capacidade no ocidente.” . A doutrina americana em questão, visa colocar unidades do USMC dispersas pelo Pacífico, preparadas para contribuir na destruição dos meios chineses que estejam envolvidos em uma Assalto Anfíbio, como os que estariam transportando o ZTD-05, por exemplo… . Ou seja, isso aqui: . “Me pego pensando se é viável ainda um navio de desembarque direto na praia considerando… Read more »

Otto Lima
Last edited 1 mês atrás by Otto Lima
Nunes Neto

Um tipo de navio que não serve para a MB, fora que se tivesse grana para comprar seria melhor comprar navio de patrulha de 500 Toneladas.

dretor

kkkkkkkkk o orçamento que o EUA gasto em um navio de desembarque o brasil maus consegue bancar uma fragata de defesa aeria . Cara nossa forças armadas soa alienigenas mesmo, pois nosso governo nao tem noçao do mundo que vivvem so pode