WASHINGTON, 4 de fevereiro de 2025 – O Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível Venda Militar Estrangeira ao governo do Egito para a modernização de embarcações rápidas de mísseis (Fast Missile Craft – FMC) e elementos relacionados de logística e suporte ao programa, por um custo estimado de US$ 625 milhões. A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) entregou hoje a certificação necessária notificando o Congresso sobre essa possível venda.

O governo egípcio solicitou a compra de equipamentos e serviços, incluindo quatro (4) sistemas de gerenciamento de combate Component Based Total Ship System, 21st Century (COMBATSS-21) para modernizar suas quatro embarcações rápidas de mísseis. Também estão incluídos radares de vigilância aérea e de superfície; sistemas de despistamento de chaff; sistemas de sensores eletro-ópticos/infravermelhos; sistemas de guerra eletrônica; sistemas de distribuição de dados de navegação; sistemas de inteligência de comunicações; radares de controle de tiro; modernização de canhões de 76 mm; além de outros elementos relacionados de logística e suporte ao programa. O custo total estimado é de US$ 625 milhões.

Essa venda proposta apoiará os objetivos da política externa e de segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a fortalecer a segurança de um país aliado que continua a ser uma força importante para a estabilidade política e o crescimento econômico no Oriente Médio.

A venda melhorará a capacidade do Egito de enfrentar ameaças atuais e futuras, aumentando as capacidades táticas e operacionais da Marinha Egípcia para apoiar objetivos estratégicos de segurança marítima. O Egito não terá dificuldades para incorporar esse equipamento às suas forças armadas.

A venda do equipamento e suporte não alterará o equilíbrio militar básico na região.

Os principais contratantes serão a Lockheed Martin, localizada em Manassas, Virgínia, e a L3Harris, localizada em Northampton, Massachusetts. No momento, o governo dos EUA não tem conhecimento de nenhum acordo de compensação (“offset”) proposto em conexão com essa possível venda. Qualquer acordo desse tipo será definido em negociações entre o comprador e a empresa contratada.

A implementação dessa venda proposta não exigirá a designação de representantes adicionais do governo dos EUA ou de contratantes para o Egito.

Não haverá impacto adverso na prontidão de defesa dos Estados Unidos como resultado dessa venda.

FONTE: Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA)

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Rommelqe
Claudio Moreno

Manos, a América é uma piada de mal gosto. Os egípcios estão putos pela declaração do Trump de nivelar a Palestina e tomar posee. Agora quando se trata de grana os caras querer metar goela abaixo dos descendentes do Faraó a modernización dos barquinho por uma bagatela de $625milhoes kkkk

Sgt Moreno

Heinz

paga quem quer pow, fica a gosto do cliente kkkk

Santamariense

É o governo egípcio que quer comprar, tá no texto:

“ O governo egípcio solicitou a compra de equipamentos e serviços,…”

Marcelo

Os americanos não tem interesse em ver a força naval egípcia forte por causa de Israel.
Mais é aquele negócio, eu não tenho interesse, mais se você quiser por esse por esse preço ( preço para o cliente desistir e o vendedor não precisar falar que não quer vender) aceito em te ajudar na modernização.
O pais que é dependente de material militar estrangeiro só se lasca.

Bernardo

Mas eles recebem mais de 1 bilhao todo ano em créditos, podem usar parte pra isso. Se o Egito achasse o acordo ruim, sairia. A Rússia já construiu uma pá de coisa lá “de graça”. A China já ofereceu. Não falta “amigo”. Os Egípcios nao gostaram da parte da declaração de mandar as pessoas pro Egito (parte delas). O governo Egípcio vê Gaza como um problema desde 49, lá tinha toque de recolher até 67. Quem fosse pego na rua depois das 22 hrs (ou era 20 agora n lembro) era cadeia. Nem escola do governo tinha naquela área. O… Read more »

Nunes-Neto

Um tanque naval, basicamente.

Nunes-Neto
  • me pergunto por que não colocam defesa de ponto do tip RIM-116 RAM (21 mísseis), nos navios da MB, como o Atlântico, Bahia e Barroso , parece Pequeno e eficiente a curta distância fora de comporta 21 mísseis.
Jagder

Pelo andar da carruagem, o DOD jamais aprovaria a venda desse equipamento a um país com um governo antagonista.

Otto Lima

A propósito, os navios da Classe Reformador da Marinha do México (Projeto Damen SIGMA 10514 POLA) têm o mesmo porte da Classe Tamandaré da MB (Projeto MEKO A100 BR) e vêm com um lançador Mk 49 GMLS para 21 mísseis RIM-116 RAM, além de um lançador Mk 41 VLS com 8 células para até 32 mísseis RIM-162 ESSM, enquanto as Tamandaré só têm 12 células VLS para mísseis Sea Ceptor. Apesar de serem oficialmente classificados como navios de patrulha oceânica de longo alcance (POLA) pela Marinha do México, os navios da Classe Reformador poderiam ser classificados como fragatas ligeiras, assim… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Otto Lima
danieljr

O objetivo dos navios da MB é ter muitos tripulantes, não se defender de mísseis inimigos, portanto isso é inútil. As fragatas e corvetas possuem defesas porque seria muito ridículo se não tivesse, como nos outros navios não é tão espantoso assim, deixam de fora.

A propósito, o MB poderia fazer competição com o EB e ver quem possui mais grupos de estudos e tratativas para adquirir materiais de defesa antiaérea.

Bernardo

É o contrário da Marinha de Singapura que tenta fazer as embarcações o mais automatizadas possíveis porque não tem gente, partindo pra desenhar novos projetos exclusivos junto com os fabricantes (o submarino deles com a TKMS é um exemplo); ou da de Israel que é encher o máximo de armamento no mínimo de espaço possível (caso dos Sa’ar 6 por ex, também TKMS) com uma tripulação de tamanho normal. TKMS é um bom exemplo porque é o nosso projeto. Barcão pra encher de gente. Um banana boat, como tinha antigamente (nao sei se isso existe ainda, nunca mais vi): Só… Read more »

Emmanuel

Bom patrulha para a MB.

Marcelo

Aqui falta grana $$ pra comprar navio patrulha básico (pé de boi) com 1 canhão e uma metralhadora .50 .
O Brasil não é para amadores !!!

Leandro

Pegando o gancho do seu comentário…minha humilde opinião sobre as FA BR é que aqueles de direito deveriam atuar para reduzir o tamanho das FA..no sentido de fechar bases, quartéis, tornar elas profissionais com carreira consolidada mesmo para soldados e cabos. Por exemplo onde moro..tem um quartel do EB mas este facilmente poderia ser desativado ou reduzido para uma companhia. Isso deveria acontecer com todas as forças. Focar no que é importante. Pois em minha opinião é muito melhor um EB com menos Pessoal mas mais equipado e eficiente..mais profissional. Assim vejo as FA BR muito semelhante ao Estado brasileiro..onde… Read more »

MMerlin

Falta verba para construção de navios patrulha devido à escolhas da própria MB redirecionando seus recursos para outros meios que ela considera mais importante.
A criminalidade na nossa zona marítima mais do que agradece.

Kornet

Mas para a gravata LV do “mandatário”de quase 2 mil reais não falta.

Fernando XO

Prezado Emmanuel, desculpe discordar, mas não enxergo esse tipo de navio como adequado. Precisamos de meios para realizar, basicamente, patrulha naval, inspeção naval e SAR. Esse navio egípcio é voltado para outras tarefas.

Acredito que algo como os OPV da Armada Colombiana seriam uma boa proposta para nossas necessidades, inclusive em um eventual projeto conjunto.

Cordial abraço.

Gerson Carvalho

Numa cerimónia realizada em 25 de outubro de 2011, os quatro navios foram designados por S. Ezzat (em homenagem ao comandante em chefe, almirante Soliman Ezzat, que serviu entre 1953 e 1967),[ F. Zekry, M. Fahmy e A. Gad. O S. Ezzat foi construído em 7 de abril de 2011 e lançado ao mar em outubro de 2011, tendo sido entregue à Marinha egípcia em 19 de novembro de 2013. O F. Zekry foi entregue em dezembro. O Egíto quer modernizar suas 4 unidades.

art

Será que na FOZ do Amazonas não poderia ter esse tipo de embarcação ? Equipada com os nossos MANSUP, MANSUP-ER?

Last edited 26 dias atrás by art