Almirante de Esquadra Rabello e Édouard Philippe

Parceria Brasil-França promove avanços tecnológicos na área de defesa

A Marinha do Brasil recebeu, na quarta-feira (12), uma comitiva de autoridades francesas no Complexo Naval de Itaguaí (RJ).  Liderado pelo Prefeito de Le Havre e ex-Primeiro-Ministro da França, Édouard Philippe, e pelo embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, o grupo conheceu de perto as instalações do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, e o  Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, Vice-Almirante (da reserva) Humberto Caldas da Silveira Junior, receberam os visitantes e apresentaram os mais recentes avanços do programa.

“O PROSUB é o maior programa brasileiro já realizado em termos de tecnologia e defesa. Além de contribuir para fortalecer a capacidade de dissuasão estratégica do País, ele tem despertado grande interesse das Marinhas Amigas”, ressaltou o Almirante de Esquadra Rabello.

Em seguida, a comitiva conheceu o Submarino “Humaitá”, entregue ao setor operativo da Força em 12 de janeiro de 2024, um dos mais recentes marcos da parceria estratégica entre Brasil e França no setor de defesa.

O evento também contou com a participação de representantes da Itaguaí Construções Navais (ICN). O Diretor-Técnico Presidente da ICN, Renaud Poyet, afirmou que a visita demonstra e fortalece as relações entre o Brasil e a França, além de reforçar o interesse do meio político pelas nossas conquistas industriais. “Graças à transferência de tecnologia por meio do Naval Group, somos hoje, o único estaleiro de construção de submarinos da América do Sul e,  futuramente, com a capacidade de construir o Submarino Nuclear Convencionalmente Armado  ‘Álvaro Alberto’”.

Além dos marcantes resultados da parceria estratégica entre os dois países para a Defesa Nacional brasileira, a execução do PROSUB tem impulsionado o desenvolvimento tecnológico e industrial no Brasil, resultando em impactos sociais positivos para a sociedade.

Comitiva francesa conhece o Submarino “Humaitá”, resultado da parceria estratégica entre Brasil e França

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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Gabriel BR

Estou Torcendo para virem mais 2 submarinos.

Willber Rodrigues

Amém.

Carlos Pietro

Amém!!

Camargoer.

Parece que tem (só um pouquinho) mais de espaço que o Tupi…

Santamariense

Estranho seria se não tivesse mais espaço. Mesmo tendo o mesmo diâmetro de casco, o Riachuelo tem 10 metros a mais de comprimento, o que permite uma redistribuição de equipamentos e sistemas pelo interior do casco, tornando os ambientes mais espaçosos (ou menos apertados).

Classe Riachuelo

Deslocamento: 1.870 toneladas e 2.200 toneladas submerso
Comprimento: 71,6 metros
Diâmetro: 6,2 metros

Classe Tupi

Deslocamento: 1.260 toneladas na superfície e 1.440 toneladas submerso
Comprimento: 61,2 metros
Diâmetro: 6,2 metros

Aéreo

Mais do mesmo.

Calvario

Virão mais quatro convencionais.

Heinz

eu digo aleluia

Santamariense

Hehehehe…fé é algo muito pessoal e eu respeito.

Carlos Pietro

Amém!!!

Jagder

Rabello tá gordinho.

Elias

Não desvirtuemos do objetivo , vamos logo para o subnuclear . Esta aliança se formou com um unico objetivo ( parte brasileira) nao saião do foco ..

Bernardo santos

Como sonhar não custa nada, eu sonho com mais 2,3,ou 4 submarinos convencionais. Se tivéssemos 6 ou 8 submarinos convencionais estaríamos em uma boa situação pelo próximos 30, 40 anos.

Camargoer.

Ola B. Acho que só faria sentido uma frota de uma dezena de Scorpenes se este fosse o foco da MB… talvez fosse até o caso de evoluir para células combustível Contudo, com o desenvolvimento do reator nuclear e do SN10, parece-me que o futuro da MB será ter uma frota apenas de submarinos nucleares. assumindo que estes Scorpenes navegem por 30~35 anos, eles seriam retirados de serviço em torno de 2050~2055. Considerando o comissionamento do SN10 em 2035, é possível considerar a construção de mas 2 ou 3 submarinos nucleares até a baixa dos Scorpenes.., parece-me que 3~4 submarinos… Read more »

Guizmo

Incrivel é esse almirante conseguir passar pela escotilha

Hamom°

hehehe…Ainda não chegou neste nível ^ ^

Falando sério, se não estou enganado, os oficiais na ativa das FA dos EUA são obrigados a manter um certo nível de condicionamento e forma física. E faz sentido, porque o estado corporal influencia estados mentais e emocionais importantes para quem está liderando tropas…

Last edited 2 dias atrás by Hamom°
JPonte

O retrato acima diz bem o estado das forças …
Um almirante com um corpo de burocrata preguiçoso …. São as forças armadas … um corpo grande e mal enjembrado , incapaz de lutar …..
falta espírito de guerra , falta estado mental de preparo do topo a base …. São apenas funcionários públicos nada além disso , torcendo para o expediente acabar e a aposentadoria chegar .

Jagder

Perfeito.

Esteves

Notinha. Somente.

Esteves

Comentários preconceituosos sobre o peso e a forma do Almirante.

Não vejo problema em Almirantes pesados e baixos. Ele somente está em forma roliça.

Não vejo mal.

Emmanuel

MB…larga mão dessa coisa de submarino nuclear para encomendar mais meia dúzia de Riachuelo.
Mais vale um diesel-elétrico no cais que um subnuc no papel.

adriano Madureira

trilogia ! Alguma notícia sobre a visita dos técnicos da AIEA ao Brasil?

Cassini

Haja lagosta para o almirante.

Rommelqe

Pensando em todos os recursos ja empregados e, pelo menos, em tese, que o ToT ja foi integralmente realizada (pelo menos paga ja foi…), a maior razão do privilégio de receber a ilustre visita destes senhores, consiste em comemorar os excelentes resultados ja atingidos pela parceria franco-brasileira, e ampliar/aditar o contrato para a produção de pelo menos mais quatro SBs classe Riachuelo. Entendo que a parcela referente à fabricação do SBN Alvaro Alberto ja foi também cumprida, uma vez que: As instalaçoes em terra destinadas às operações com materiais radioativos ja foram até construidas e seu conteúdo/informações necessarias (equipamentos, sistemas… Read more »