O porta-aviões nuclear USS Harry S. Truman, da Marinha dos Estados Unidos, está atualmente passando por reparos emergenciais após abalroamento com uma embarcação mercante na última semana, no Mar Mediterrâneo. Imagens recentemente divulgadas mostram danos significativos na parte externa do navio, incluindo a antepara de dois compartimentos de armazenamento, uma área de manutenção e a parte traseira conhecida como fantail.

Segundo informações oficiais, o porta-aviões atracou no domingo em uma base de apoio em Souda Bay, na Grécia, onde os trabalhos de reparo já foram iniciados na seção do convés a boreste – o lado oposto ao lado de bombordo. Um elevador próximo à área afetada não sofreu danos e continua operando normalmente.

O capitão Dave Snowden, comandante do USS Truman, afirmou que, apesar dos danos, o navio permanece plenamente apto para suas missões e continuou a realizar operações de voo logo após o incidente. “Atracar para reparos emergenciais garantirá que possamos seguir com a implantação conforme o cronograma previsto”, disse Snowden em um comunicado.

O acidente ocorreu no final da tarde de quarta-feira (12/2), nas proximidades de Port Said, no Egito, enquanto o navio e seu grupo de ataque estavam realizando operações de combate na área de responsabilidade do Comando Central dos EUA. Essa área abrange partes estratégicas do Oriente Médio, onde o grupo já atua há cerca de dois meses.

As investigações sobre a causa exata do abalroamento foram iniciadas pela Marinha dos EUA.

O USS Harry S. Truman, lançado em 13 de setembro de 1996, é o nono porta-aviões nuclear da Marinha americana. Com cerca de 333 metros de comprimento, o navio pode atingir velocidades superiores a 30 nós e possui capacidade para transportar aproximadamente 90 aeronaves, além de abrigar uma tripulação com mais de 6.000 membros.

 

 

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Emmanuel

Martelinho de Ouro resolve isso em dois dias.

No One

Mentira! Foram os Houthis , com os mega, hiper e superdrones, mas eles não querem admitir, então criaram toda encenação para esconder a verdade! Rsrsrs

Burgos

Danos estruturais não severos para continuidade operacional do navio 👍
Mas no benefício da dúvida sempre é bom reparar o que se danificou ⚓️

Gabriel Moreira

Parece que o navio mercante colidiu com a lateral do porta aviões, de bico. Não seria possível uma interferência no sinal de GPS ou navegação do navio mercante? Não deve ser um sistema tão sofisticado a ponto de ser impossível embaralhar…a maioria das pessoas logo pensa em interferência no sistema do porta aviões, sendo que esse seria o caminho mais difícil. Enfim, essa é uma possibilidade. A outra seria uma simples barbeiragem dos comandantes.

Carlos Eduardo Goes

sinceramente, acho mais a 2 opção…. afinal, são dois gigantes dos mares…. é impossível que em nenhum dos navios, não tenha tido pelo menos um tripulante que tenha avistado a outra embarcação em rota de aproximação. De longe você nota a silhueta de cada um, então você consegue com antemão visualizar a embarcação, e com um pingo de logica, traçar uma provável rota sendo seguida (direção). O fato de o PA estar com sua força tarefa torna pior a situação, pois dai elimina completamente qualquer possibilidade de nenhum individuo tenha visto antecipadamente a embarcação. Então na minha opinião, foi descaso… Read more »

Last edited 1 dia atrás by Carlos Eduardo Goes
TeoB

Ow vá lá que tu me chama isso de estrago… aqui na colônia agente chama isso de esfolão…

curisco

dois bichos deste tamanho colidiram assim?

Salomon

Não sei se lembram, ou sequer eram nascidos, quando o CT “Mato Grosso” (?) bateu com a proa num navio de cruzeiro, à noite, como o bicho iluminado como uma árvore de Natal. Baía da Guanabara, salvo engano.

Dalton

Foi o “Sergipe” da mesma classe que o “Mato Grosso”, porém com diferenças significativas entre eles graças à modernização FRAM II que o “Sergipe” recebeu e a colisão não ocorreu na Baía e sim a 60 milhas do Rio de janeiro..

Last edited 1 dia atrás by daltonl
Azevedo
Salomon

Verdade. Eu me enganei. Mas é um evento digno de marcação.

Dalton

Sem dúvida e um trabalho cooperativo, seu por lembrar do ocorrido e meu
retificando 🙂

Dalton

Excelente, vou copiar e guardar. Como tenho mania de fazer anotações foi fácil lembrar do “Sergipe” já que anotei essa colisão em uma revista da década de 1980 com as silhuetas dos navios da marinha de então.

Azevedo

É pouco amigável ao usuário esse serviço da Biblioteca Nacional em termos de interface, mas o acervo é vasto.
Exemplo das Falklands/Malvinas:
https://memoria.bn.gov.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=030015_10&Pesq=antelope&pagfis=71858

marku

cada um paga o seu

Santamariense

Ontem coloquei um comentário aqui, foi publicado normalmente (e não tinha absolutamente nada de errado nele), mas agora sumiu! Não entendi …