Brasil destaca segurança marítima e sustentabilidade em maior exercício naval no Paquistão
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Karachi, Paquistão – O Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela Assano, Comandante de Operações Marítimas e Proteção do Amazônia Azul da Marinha do Brasil, representou o país no AMAN 2025, maior exercício naval realizado em Karachi, Paquistão, entre os dias 7 e 11 de fevereiro de 2025. O evento reuniu diversas nações para debater estratégias de segurança marítima e cooperação internacional.
Durante sua participação, o oficial brasileiro destacou a abordagem do Brasil para a governança oceânica por meio do Sistema de Gerenciamento do Amazônia Azul (SisGAAz), ferramenta fundamental para a proteção dos recursos marinhos do país. Ele ressaltou o uso de inteligência artificial para monitoramento remoto e vigilância marítima, garantindo maior eficiência na segurança das águas brasileiras.
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O Contra-Almirante Assano também enfatizou a importância da cooperação internacional na segurança marítima, alertando para a necessidade de um financiamento adequado a iniciativas voltadas para a Economia Azul – setor que promove o uso sustentável dos oceanos para o crescimento econômico.
Em seu discurso de encerramento, ele reforçou o compromisso do Brasil em contribuir para os esforços globais de governança oceânica, defendendo um equilíbrio entre segurança, sustentabilidade e crescimento econômico. A participação do Brasil no evento reafirma seu papel ativo na proteção dos mares e na promoção de um ambiente marítimo seguro e sustentável.
DIVULGAÇÃO: Adido de Defesa da Embaixada do Paquistão no Brasil
SAIBA MAIS:
Exercício naval multinacional AMAN 2025 promovido pelo Paquistão
Os paquistaneses estão sabendo que o contra-almirante que está discursando sobre isso é um contra-almirante de uma marinha que não tem nem navios e aviões-patrulha em quantidade suficiente?
https://www.naval.com.br/blog/2023/05/15/china-entrega-duas-fragatas-type-054a-p-a-marinha-do-paquistao-concluindo-o-contrato-de-quatro-navios/
https://www.naval.com.br/blog/2023/09/25/turquia-entrega-primeira-corveta-milgem-ao-paquistao/
https://www.naval.com.br/blog/2023/02/04/paquistao-recebe-segundo-submarino-modernizado-da-classe-khalid/
https://www.naval.com.br/blog/2021/12/09/marinha-do-paquistao-comeca-a-construir-o-quinto-submarino-da-classe-hangor/
Mal eles não estão mesmo.
Que bom que eles estão muito longe para saber a verdade
Recentemente li em artigo de outro site de Defesa que um dos maiores receios da MB é ser relegada à apenas funções de uma Guarda Costeira. Talvez por este temor trabalhe para investir mais em meios de maior projeção de poder, como a Esquadra.
Não é o que eu penso.
Acredito ser mais problemas de gestão orçamentária (fazer o suficiente como o que recebe).
Mas está lá, apontado pelo During.
Mas aposto que eles não tem uns barrigudinhos no comando de sua marinha. Nisso somos imbatíveis.
O Brasil precisa de uma guarda costeira, assim como precisa de uma polícia de fronteira com capacidade de enfrentamento de forças paramilitares.
Já passou da época de um debate sério sobre a transformação do Exército Brasileiro de um “catado” de recrutas, oficinais concurseiros e batedores de carimbos em tiro de guerra para uma força menor, equipada e preparada para a guerra de manobra e uma polícia de fronteira.
O mesmo ocorre com a MB, que deve ser desmembrada em uma esquadra mais uma quantidade de fuzileiros e uma guarda costeira civil e profissional.
E você acha que isto vai resolver os problemas da MB ou da falta de segurança da Costa?
Isso só vai criar mais um ramo no setor de Defesa trazendo tudo o que a criação de um novo órgão traz (custos) somado aos vícios já existentes, que são as falhas administrativas.
O melhor (e não o mais fácil) é ver o que pode ser corrigido e melhorado.
É o básico de uma auditoria mas desconheço totalmente como funciona a administração interna do setor militar.
Mas tudo pode ser melhorado, e sempre existem gastos que podem ser cortados ou minimizados.
É fato que a administração pública no Brasil é disfuncional. A questão que defendo é o debate aberto sobre as opções, todas elas colocadas sobre a mesa. Da forma que está a gente finge que tem forças armadas e paga caro por elas que são tigres de papel.
Prezado, se puder desenvolver essa ideia de guarda costeira civil e profissional, eu agradeceria… se é civil, precisa de concurso de admissão e centros de formação… e sendo civil, não ficaria no MD… então, gostaria de saber qual a sua opinião sobre o ministério que assumiria essa nova instituição, aonde seria feita a formação de pessoal, quanto tempo até essa instituição ficar pronta… só não pergunto sobre custos associados, pois aí seria demais.
Essa guarda costeira civil seria subordinada ao ministério da pesca… rsrsrs é só dar os meios que a MB precisa e ela fará a patrulha naval. Não precisa inventar a roda.
Subordinada ao ministério da justiça, como é a PF e PRF.
Então o MinJus passaria a cuida também do SAR ? Porque essa é uma das tarefas de Guarda Costeira pelo mundo…
“Cuidar” e não “cuida”
É claro que não se aposenta em um dia um sistema e no outro dia surge um sistema completamente novo. Uma nova organização civil poderia ser criada a princípio como uma política portuária e depois ao longo de um horizonte amplo de digamos 15, 20 anos à medida que um sistema vai dando baixa o outro vai ampliando. Então, sim, ao final de um longo período uma nova organização pode atuar inclusive com SAR.
soluções simples, para problemas difíceis, seu comentário está fora da realidade.
Marinha de Terra do Brasil participando de congresso de segurança marítima e falando a respeito de exercícios navais?
A marinha precisa primeiramente sair da terra, comprar navios pra navegar e depois falar de segurança naval.