O futuro da Marinha Francesa: Modernização e Estratégia para 2030
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A Marinha Francesa está implementando um ambicioso plano de modernização para a década de 2030, conforme delineado na Lei de Programação Militar (LPM) 2024-2030. Este plano foca em quatro prioridades estratégicas: fortalecimento da dissuasão nuclear, preparação para conflitos de alta intensidade, proteção dos interesses nacionais em todos os territórios franceses e fortalecimento das parcerias internacionais.
Principais Projetos e Aquisições
- Porta-aviões de Nova Geração (PANG): Previsto para substituir o atual Charles de Gaulle, o PANG será um navio de propulsão nuclear com deslocamento aproximado de 75.000 toneladas. A construção está programada para começar em 2025, com entrada em serviço esperada para 2038.
- Submarinos Nucleares Lança-Mísseis de 3ª Geração (SNLE 3G): Quatro novos submarinos substituirão a classe Triomphant, com o primeiro entrando em serviço por volta de 2035.
- Fragatas de Defesa e Intervenção (FDI): Cinco fragatas da classe Amiral Ronarc’h estão em construção, com entregas previstas a partir de 2024.
- Patrulheiros Oceânicos (Patrouilleurs Hauturiers): Sete novos navios de patrulha oceânica substituirão as classes antigas, com entregas entre 2026 e 2029. Três unidades adicionais estão planejadas até 2035.
- Submarinos de Ataque Classe Barracuda: Seis submarinos nucleares de ataque substituirão a classe Rubis, com o último previsto para entrar em serviço em 2030.
- Navios Reabastecedores de Força (BRF): Três navios da classe Jacques Chevallier serão entregues entre 2023 e 2027, substituindo os atuais navios de apoio logístico.
Modernização de Equipamentos e Armamentos:
- Mísseis e Sistemas de Armas: A Marinha está adquirindo mísseis Aster 30 B1 NT para fortalecer as capacidades de defesa antiaérea e antimíssil balístico. Além disso, os mísseis de cruzeiro MdCN estão sendo integrados nas fragatas da classe Aquitaine e nos submarinos da classe Barracuda.
- Aviação Naval: A introdução de três aeronaves E-2D Advanced Hawkeye está planejada para substituir os atuais E-2C a partir de 2030. Além disso, 18 aeronaves de patrulha marítima Atlantique 2 estão sendo atualizadas para o padrão “Standard 6” para permanecerem operacionais até 2035.
Este plano de modernização visa garantir que a Marinha Francesa mantenha sua capacidade de projeção de poder e defesa dos interesses nacionais em um cenário global cada vez mais desafiador.
Não.. calma … o Charles de Gaulle não vira p nós…..
Sai pra lá hahaha, nem fala isso senão já vão começar a torcida dos amantes de porta aviões. Com todo o respeito aos comentaristas.
Eu sou um deles. Não dá pra negar que tal meio não seja o mais imponente em qualquer marinha que se preze, de qualquer país que deseje ser potência (e acredito que todos querem ser). Só que para quem mal consegue comprar quatro fragatas leves… reconheço que é devaneio. No entanto, se formos falar sério. Se quisermos term forças armadas de verdade, condizentes com o tamanho e a importância que o Brasil acha que tem, com a posição geopolítica que pleiteia, querendo participar das grandes discussões, querendo assento permanecente no concelho de segurança… aí tem que gastar mesmo. Tem que… Read more »
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COMENTARISTA BLOQUEADO.
E a melhor parte, é que a maioria desses meios serão nacionais, ou seja, formentarão sua própria economia e indústria naval.
Quem quer faz, quem não quer fica arrumando desculpa.
Impressionante como um país pequeno como a França, consiga se igualar, por exemplo, aos EUA, como um dos poucos países que constroem praticamente tudo o que operam. E mesmo o que eles importam, importam porque avaliam que não vale a pena desenvolver, mas se quiserem, a capacidade está lá instalada.
Até onde sei, a França só não tem capacidade de fabricar semicondutores, que é algo que realmente só 4 países o fazem, com um deles dominando mais de 80% da produção mundial.
O restante… os caras fazem tudo.
Uns 8 Hauturiers, 4 FDI, junto com os 4 Riachuelos e Tamandarés, fariam da MB uma marinha sem igual.