VÍDEO: Fragata Tamandaré recebe o canhão principal de 76 mm
O canal Shipspotting Itajaí fez um sobrevoo com drone no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul e revelou que a Fragata Tamandaré já recebeu o canhão principal Oto Melara 76 mm/62 Super Rapido.
Em 2020, a Leonardo e a Thyssenkrupp negociaram um contrato de quatro canhões, com opção de mais duas unidades, por um valor superior a 30 milhões de euros.
O canhão de 76 mm é um canhão naval construído e projetado pela empresa de defesa italiana Oto Melara. É baseado no Oto Melara 76/62C e evoluiu para 76/62 SR e 76/62 Strales.
VÍDEO: Tiro real com o canhão Oto Melara de 76 mm
A nova torreta tem o formato facetado, substituindo a antiga torreta arredondada.
O sistema é compacto o suficiente para ser instalado em navios de guerra relativamente pequenos. Sua alta cadência de tiro e a disponibilidade de vários tipos de munição tornam-no capaz de defesa antimíssil de curto alcance, antiaérea, antissuperfície e apoio de fogo terrestre.
A munição inclui perfurantes de blindagem, incendiárias, com efeitos de fragmentação dirigida e um projétil guiado capaz de destruir mísseis antinavio de manobra. O canhão pode ser instalado em uma torreta furtiva facetada.
O OTO Melara 76 mm foi amplamente exportado e foi preferido em relação ao canhão naval francês de 100 mm para o projeto da fragata classe Horizon franco-italiana e a fragata FREMM.
Eis que vai se concretizando. Uma dúvida, Nunão e Galante: as munições antiaérea e antimíssil utilizadas pelo Otto Melara são de fragmentação?
Me interessa saber as capacidades anti drone dessas fragatas.
As FCT têm um canhão de 40 mm sobre o hangar do helicóptero com capacidade antiaérea… dá para imaginar um ângulo de uns +/- 120 graus… será que o canhão principal pode disparar um tipo de munição anti drone?
Correção, o canhão sobre o hangar não será de 40mm.
Será um Sea Snake de 30mm
Opa. Obrigado…
O Canhão de 76SR pode disparar munição 3P para defesa antiaérea.
Negativo, o canhão é de 30mm.
Fato. O Tutu já alertou meu erro.
Obrigado
Camargo. O problema em si está no cenário que vimos na Ucrânia. Ataques de saturação por drones tendem a ser de difícil defesa pros navios de combate nas configurações atuais.
As vezes não é nem sobre a defesa antiaérea, mas sobre a capacidade de neutralização de ameaças pequenas e rápidas de superfície, vide o estrago na frota russa naquela região.
Entre batimento de quilha e lançamento tempo de um ano, realmente um construção ágil, acostumados a atrasos de cronograma, a questão que fica, com capacidade de construção de 3 simultânea, quando o último estiver sozinho em construção no estaleiro se a MB estará requisitando mais dois, para manter essa capacidade construtiva, ou mais três permitindo um terceiro lote no futuro.
É a pergunta de US$450 milhões cada..
Preço de uma Mogami por um navio MUUTO INFERIOR. Famoso TOT de apertar parafuso pra uma escolta de segunda linha com 12 mísseis perna curta. Brasil, né??
Desde quando uma FREMM custa isso?
Até onde sei, estamos falando de mais de 700 milhões de dólares podendo chegar a 1 bilhão, e isso que são valores de alguns anos atrás.
Que agora estarão bem maiores, pela desvalorização do real
Editei. As Mogami japonesas na vdd.
O que uma Mogami tem a ver com uma FREMM? Quanto aos valores, concordo plenamente contigo. Se no Brasil as Tamandaré estão custando mais de 450 milhões de dólares, uma FREMM não sai por menos de 1 bi de dólares. E um Mogami era estimado, no início do programa, em 450 milhões de dólares. Hoje, não deve baixar de 600 ou 700 milhões de dólares.
O comentário mencionava originalmente que o preço pago pelas Tamandaré era equivalente ao das fragatas FREMM, ao que eu respondi que não era possível pois seu custo seria bem maior.
Espero que isso responda a questão, colocando meu cometátio dentro do contexto que foi escrito.
Sim, eu entendi que foi editado. Tranquilo. Nos entendemos.
As fragatas de 4 mil ton são mais ou menos iguais… 1 canhão principal, lançadores de míssies anti-navio que podem ser 2 até 8, lançadores de torpedos nas laterais, hangar para um helicópoters, um canhão antiaéreo traseiro e lançadores de mísseis verticais que vão de 12 até 24.. O preço por deslocamento é mais ou menos o mesmo… o que muda é a origem dos equipamentos, conteúdo nacional ou nacionalizado. Os japoneses tẽm uma tradição de nacionalizar o material de defesa. O programa das FCT tem trẽs pontos importantes… 1) adota um projeto maduro (nem preciso explicar porque isso é… Read more »
Começou a tentar mudar de assunto. Um destroyer americano tbm é equivalente e segundo seu próprio comentário até mesmo é equivalente as FREEM, né?? Vc é desonesto. Simplesmente botou tudo numa cesta e sequer falou da grande diferença técnica dos dois projetos (começando pelo VLS) que as Mogami levam 4 mísseis por célula por causa do MK 41 (que pode levar toda uma família de mísseis de diferentes funções), né?? Que é muito superior ao da Tamandaré fora a propulsão simplificada do navio brasileiro. Isso que não contei automação e conceitos revolucionários pro CIC, mas segundo seu argumento a classe… Read more »
Tenho sérias contrariedades com o Camargoer, mas tu, novamente, como já fez lá no Aéreo com outro comentarista, chama ele de desonesto. Isso é grave, estúpido, grosseiro e leviano. Espero que a moderação e os editores tomem uma atitude em relação à essa tua postura.
Ahhh.., desonesto é o coelho que usa casca de tartaruga para dormir na sombra…
Recomendo fazer um clubinho e nunca me convidar para as reuniões.
lembrando de Álvaro de Campos.. LISBON REVISITED (1923)
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Mogami por 400 milhões?
Só se for o navio “desdentado” e sem pacote logístico, né?
Coloca essas duas questões na equação, e vamos ver se ele continuar por “apenas” 400 milhões…
Fica quieto,voce vai arrumar um monte de inimigo aqui !!!
Mais importante saber se com o ToT Emgepron, a Embraer, a Atech, qual papel assumiriam no novo lote? qual a justificativa para continua transferência de conhecimento para essas empresas parcerias do projeto? Tendo finalizado o projeto para essas empresas qual o reflexo no preço, levando em consideração no melhor do resultado que essas parceiras nacionais assumiriam as funções das empresas alemãs.
Olá Nilo. Excelente ponto.. No casos dos Gripen.. que a gente anda sem notícias… o valor estimado para cada avião adicional daquele supostos segundo lote de 25% do contrato é cerca de 2/3 do valor dos aviões do primeiro lote… No caso das FCT, faz sentido supor navios adicionais sejam mais baratos que os do primeiro lote.. inclusive porque a empresa garantiu o retorno do investimento nos primeiros quatro navios… lembrei da VW Kombi… a empresa fez o investimento inicial na década de 50 lá em S.Bernardo… depois de algum tempo, quando o carro saiu de linha, ela já tinha… Read more »
O consórcio já pediu às empresas subcontratadas para estudar mais 2 até 4 Tamandares.
E, pro futuro, a possibilidade da 200.
Muito bom ver a “criança” tomando forma.
“Sustentar o fogo que a vitória é nossa”
Alte Barroso- Batalha Naval Riachuelo
Olha só, já começou a nascer os dentes da criança.
A Tamandaré só possui componentes europeus ou possui algum componente norte-americano?
Olha. Que eu lembro é tudo europeu..
Esse fato é mais um sinal de que os 800 bilhões de euros que a UE pretende investir em sua defesa, podem ser gastos exclusivamente em “casa”, sem gerar empregos e divisas do outro lado do atlântico.
Não entendi…
Estava apenas tirando dúvidas sobre os componentes que compõem a Tamandaré e raciocinando da seguinte forma: reportagens publicadas aqui na Trilogia nos conduzem à conclusão que a UE fabrica escoltas de todos os tipos, submarinos nucleares/convencionais, porta-aviões nucleares/convencionais, aviões militares para todas as finalidades e blindados leves/pesados, ou seja, pode fazer tudo em “casa”, sem gerar empregos e divisas do outro lado do atlântico nos EUA. Será um autêntico grito de liberdade.
Entendi,… vocẽ tem razão.
Acho que existem 4 “sistemas” industriais de defesa no mundo. 1) EUA, 2) China, 3) Russia e 4) Europa.
As forças armadas brasileiras estão ligadas principalmente ao sistema europeu.
agora.. a Otan está batendo cabeça… acho que este é o momento adequado para extinguir a Otan e criar uma organização europeia., algo como “EuroDef”
chego a pensar que a Rússia aceitaria a Ucrãnia na EuroDef desde que sem a presença dos EUA., que doidera
Essa EUROPA ( ou melhor dizer UE) está totalmente perdida, sem direção. Ficam implorando para os EUA voltarem sobre os próprios passos, ser mais racionais e equilibrados…O único jeito para amedrontar os EUA e colocar eles de volta no trilho, é ameaçar ( mesmo que seja um bluff, uma ficção ) abrir de vez as portas para a CHINA… Falar : ” vocês não querem mais essa aliança, não apreciam mais o nosso contributo… Talvez seja a hora de organizar uma cúpula aqui em território europeu e convidar Xi Jinping para ver o que os chineses tem para nós oferecer… Read more »
e a F201 ao fundo ganhando forma..
Vídeo bom e ilustrativo, mas essa voz de IA não dá pra aguentar.
Vídeo com narração de IA é uma das piores pragas inventadas recentemente.
Pois é, todo mundo usa essa voz irritante.
Podiam usar aquela voz que fazia sucesso no aeroporto do Galeão nos anos 80…
“voo 235, última chamada… destino… Brasilia…. embarque. portão 3… boa viagem”..
Lembra? as reticências eram aquelas pausas.. que voz linda ela tinha
Uma das coisas boas de ter vivido na década de 80 foi ouvir a voz de informações no aeroporto do Galeão.
Voz da Iris Litierri. Essa voz povoou a imaginação masculina (de homens e meninos) por anos a fio.
Né?
https://www.youtube.com/watch?v=ddRk37nhvAw
Boa tarde Camargoer;
Essa voz que vc tá se referindo lá do Galeão na época é da saudosa Íris Lettieri
Pois é… eu queria a Alexia com esta voz …
4 navios contratados, mais 4 pedidos ainda a serem pagos mas, ate onde se sabe afim de manter a marinha sobre controle o pai lule e o taxad autorizaram o segundo lote, e que sejam todos os 8 entregues a marinha pois precisamos muito disso para defesa litorânea.
8 FCT’s + 15 NAPAOc’s, pra MB começar a voltar pros eixos.
Depois, alguns caca-minas modernos, se livrarem do VF-1 e aquela meia-dúzia de A-4 inúteis ( sim, inúteis, não vamos dourar a pílula por aqui ), uma versão de maior alcance do MANSUP + versão dele com lancamento de helicópteros + 4 Riachuelos ( de preferência, a encomanda de + 2 ), e teremos uma MB com um mínimo de dissuasão.
Em uma das fotos o canhão é na verdade uma versão feita no Irã, claro feita por engenharia reversa.
Basta ver no canto a bandeira do Irã e o nome da agência de notícias fars.
Esse navio mais parece uma corveta.Uma pergunta pq está saindoa agua do canhão,é para resfriar ou diminuir a quantidade de fumaça?
Ela tem o tamanho de uma fragata leve, algo em torno de 4 mil ton. A Barroso que tem cara de corveta parruda desloca 2,5 mil ton. Talvez colocando as duas juntas ficaria mais fácil de ver o tamanho das FCT. Encontrei uma foto da Barroso ao lado de uma Niterói. A proporção é a mesma entre a Barroso e a FCT A MB cometeu erros e acertos… acho que descontinuar a construção das corvetas Barroso foi um grande erro. A MB poderia ter iniciado a V35 mesmo que levasse 4 ou 5 anos para ficar pronta… e depois ter… Read more »
Sim, é para resfriar o tubo.
É o ar de ejeção, provavelmente esqueceram de fazer uma drenagem no sistema por isso a grande quantidade de água.
Nos canhões de 127mm antes de atirar nós tínhamos que drenar o ar para justamente não cair água no berço aonde aloja a munição para não deixar a munição escorregadia na hora do carregamento 💪
A ar de ejeção serve para expulsar os gases/fumaça de dentro do reparo/torreta 👍
Acredito também por ser um canhão de cadência rápida esse ar/água deve ajudar no resfriamento do tubo alma do canhão.
Isso aí, serão 12 Fragatas Tamandaré e 6 Destroyers baseados na MEKO A-400 !!!
Você acha que a marinha que criou o “SUBMARINO CONVENCIONAL DE PROPULSÃO NUCLEAR” vai colocar o nome “Destroyer” em alguma coisa? Kkk
No máximo cruzador ou fragata pesada.
Bom eu não vejo problema, já que o termo em português é ContraTorpedeiro e acredito que não criaria nenhum problema(mas posso estar enganado, bom nesse caso vão dar uma igual os japoneses com a classe Hyuga).
Pois é… lembrei dos contratorpedeiros.
O bicho está lindo,todos os mísseis que MB usa atualmente nas atuais fragatas serão operadas pela classe Tamandaré ou serão outros mísseis?
Serão outros misseis. Para defesa anti.aérea Sea Ceptor ( CAMM) com disparo partindo de silos verticais . Hoje nas FCN utiliza- se o sistema albatroz / Aspide 2000 . Nos misseis anti navio, as FCT já partirão com o Mansup e futuramente com o Mansup ER. Há a intenção da MB de incrementar junto a Siatt uma família de misseis baseado no Mansup, como misseis superficie- ar( anti aéreo), ar – superficie e de cruzeiro.
E os aspide das Niterói? Não dá pra reaproveitar na Barroso? Ou mesmo no atlântico?
Praticamente um trabalho artesanal, lembra em muito entusiastas que constroem carros no fundo do quintal do jeito que da…
Excelente arma, eficaz e confiável, com um custo de aquisição e manutenção razoável.
Que liquido é aquele saindo do canhão antes do disparo?
Boa tarde Júnior;
Respondi ao Dod um pouco mais acima nos comentários 👍