O artigo “Surface tension: could the promised AUKUS nuclear submarines simply never be handed over to Australia?” do The Guardian analisa a crescente incerteza sobre se a tão prometida frota de submarinos nucleares, parte do acordo AUKUS entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos, realmente será entregue à Austrália.

A controvérsia gira em torno de complexidades técnicas, políticas e estratégicas que podem impedir que os submarinos sejam efetivamente transferidos para as forças navais australianas, apesar dos compromissos assumidos pelos aliados.

Autoridades e analistas militares apontam que o projeto tem enfrentado desafios de engenharia significativos, que podem atrasar ou até inviabilizar a entrega dos submarinos nucleares de última geração.

Dentre as dificuldades estão a integração dos sistemas de armamento avançado, a interoperabilidade das tecnologias e os requisitos de segurança para operar armas nucleares em solo australiano.

O artigo destaca que, historicamente, projetos complexos de armamento nuclear sempre envolveram grandes desafios técnicos, o que faz com que a promessa atual seja vista com ceticismo por alguns especialistas.

Outro fator crítico é a confiança mútua entre os parceiros do AUKUS. Questões de soberania e o temor de perda de autonomia militar estão causando atritos políticos, complicando a execução do acordo.

A Austrália, que inicialmente se mostrou entusiasmada com a perspectiva de modernizar sua frota, agora enfrenta debates internos sobre os custos e os riscos associados a essa transferência de tecnologia nuclear.

Líderes políticos australianos expressam preocupações de que o projeto possa se arrastar por anos, gerando implicações para a segurança nacional e a política de defesa do país.

Paralelamente, os Estados Unidos e o Reino Unido tentam equilibrar seus próprios interesses estratégicos e de exportação de tecnologia, o que pode levar a restrições na forma como a tecnologia nuclear é compartilhada.

A discussão também se estende à questão do controle sobre os submarinos, com temores de que a transferência plena possa significar uma dependência excessiva da Austrália em relação aos EUA para manutenção e suporte tecnológico.

Analistas alertam que, se os problemas técnicos e políticos persistirem, os submarinos podem acabar ficando sob controle americano ou britânico, sem jamais serem completamente integrados à marinha australiana.

Essa situação pode alterar o equilíbrio de poder na região do Indo-Pacífico, onde a presença de submarinos nucleares é vista como um elemento dissuasório crucial contra ameaças emergentes, especialmente da China.

O artigo também menciona que o atraso na entrega pode levar a um replanejamento estratégico por parte dos aliados, possivelmente forçando a Austrália a buscar soluções alternativas para sua modernização naval.

Em meio a esse cenário de incertezas, o acordo AUKUS enfrenta um teste crítico de sua viabilidade e capacidade de cumprir as ambições de modernização das forças navais australianas.

Concluindo, o texto deixa claro que, embora o acordo tenha sido celebrado como um marco histórico na cooperação de defesa, os desafios técnicos e políticos podem fazer com que a tão esperada transferência dos submarinos nucleares nunca se concretize como originalmente planejado.

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Willber Rodrigues

“A Austrália, que inicialmente se mostrou entusiasmada com a perspectiva de modernizar sua frota, agora enfrenta debates internos sobre os custos e os riscos associados a essa transferência de tecnologia nuclear.” “A discussão também se estende à questão do controle sobre os submarinos, com temores de que a transferência plena possa significar uma dependência excessiva da Austrália em relação aos EUA para manutenção e suporte tecnológico.” A Austrália, provavelmente, está vendo os acontecimentos recentes vindas da White-House e percebendo que o “combinado” e o “humor” com que os EUA tratam seus aliados depende do cara que está no salão oval.… Read more »

Rodolfo

A Austrália faz parte do Five Eyes, a aliança com americanos, britanicos, canadenses e neozelandes será eterna entre esses povos. A cooperação em defesa e inteligência foi, é, e sempre será muito grande. A Austrália ocupa território importante, todas as escultas sobre o território chines sao feitas a partir de Pine Gap em Alice Springs, B2 estao estacionados em Darwin, a Boeing australiana desenvolve seus próprios CCA e atualmente a cooperação testando mísseis hipersonicos e drones americanos só aumenta. Tanto que seria possível a venda de B21 raiders para a Royal Air Force Australiana. E conforme os britanicos se enfraquecem… Read more »

William Duarte

O Canada está desconfiando que não é bem assim

Rodolfo

O Trump tem mais 3 anos e 10 meses. A cooperação entre esses países vai seguir por muito tempo, bem depois que nós nao estivermos mais aqui a aliança entre os povos de origem anglosaxonica vai seguir forte.

Willber Rodrigues

Certo.
E quem garante que o próximo inquilino da White-House não seja um Trump 2.0?

Atirador

Ele não pode concorrer a outra reeleição, não é como aqui que cada eleição da direito a uma reeleição.

Willber Rodrigues

Eu sei.

Eu tô falando do Trump dar lugar a alguém que tenha o mesmo perfil que ele, tipo o seu atual vice, por exemplo.

Heitor

Hehe.. Isso se ele não quiser fazer uma mudança lá no papel amarelo (constituição).

Rodolfo

Pela constituição americana, depois que Franklin Roosevelt foi eleito pela terceira vez, passou-se uma emenda limitando cada presidente a 2 mandatos apenas. Entao o Trump tem prazo de validade. A ultima vez que um presidente elegeu o seu sucessor (vice) foi na transição Reagan-Bush há mais de 30 anos. Se as medidas do Trump quanto a comercio seguirem, a expectativa aqui nos EUA é de inflação e possivelmente recessão, o que levaria o partido republicano perder as mid terms, o que enfraqueceria o presidente na segunda metade do mandato. Acho que em diplomacia, tem que se olhar sempre a longo… Read more »

Neto

Do jeito que o laranja tá colocando o estado em frangalhos é possível que ele tente mudar a legislação para um 3º mandato.
.
O slogan MAGA é legal, America First tem força sonora.. mas quem tá perdendo hoje é a estrutura estatal estadunidense e o povo.
.
Não sei se haverá contrapeso suficiente para barrar Trump no midterms. A estrutura eleitoral lá parece mais frágil que a nossa.

Fabio Araujo

O problema é se ele conseguir eleger o vice que muito pró-Rússia!

Fabio Araujo

Os ingleses estão querendo fazer o Four Eyes tirando os americanos por desconfiarem dessa aproximação do governo americano com o russo. Se essa ideia do Four Eyes vai para frente ou não só o tempo dirá!

André Macedo

Não querendo me gabar mas já o fazendo, eu cantei essa pedra desde o início desse elefante branco kkkkkkkk. Sair de um país com menos experiência que o Brasil pra um operador de submarino nuclear e toda sua infraestrutura subsequente com as entregas começando em 2032, um Virginia leva em torno de 4/5 anos pra ser construído e lançado, isso nos EUA que já tem toda a infraestrutura. Infantil dos australianos ter rescindido com os franceses ao invés de adotar uma aproximação minimamente realista, vão ficar sem subs até 2035 e receber a conta gotas (se receberem), isso sem contar… Read more »

Last edited 1 mês atrás by André Macedo
Dalton

Por isso o plano é que os 3 primeiros “SSNs” australianos serão 2 Virginias Block IV com pouco uso e um Block VII novo de fábrica a serem entregues entre 2032 e 2038..Os australianos querem SSNs há décadas e impossibilitados de os terem sozinhos, analisarama classe japonesa “Soryu” para substituir os atuais classe Collins, mas, consideraram não muito adequada para suas necessidades, então os franceses ofereceram um convencional ainda maior mas, que não existe, e esse projeto acabou criticado pelo aumento de custos e prazo para entregaentão não teria sido “às mil maravilhas” também..O “AUKUS” é mais que submarinos, os… Read more »

Last edited 1 mês atrás by daltonl
André Macedo

Sim, essa parte eu entendo, meu ponto é que os australianos se jogaram de cabeça no AUKUS que era (e é) um plano completamente vago e com muitos pontos (e grana) a se discutir, e deveriam ter adotado uma abordagem realista quanto a isso, prova disso é que o acordo foi iniciado há quase 4 anos e ainda se tem discussões como essa da notícia, de concreto há pouquíssimo.

Inegavelmente os franceses possuem experiência comprovada na área, então nada tão fora do comum assim.

Sequim

Ótima esta reportagem. Serve para lembrar aos críticos da parte nuclear do PROSUB como é complexa, cara e demorada a construção de uma arma extremamente tecnológica do porte de um subnuc. Alguns acham que é só querer que as coisas irão se realizar por mágica. E ainda reclamam da “demora”.

Willber Rodrigues

Eu reclamo da demora, mas não por causa da complexidade do projeto em sí, que é gigantesco, e também não por causa da MB.
E sim, porque defendo que o “charuto-atômico” seja um projeto DE ESTADO, e não aoenas da MB e que, com isso, ele tenha um aporte constante de recursos.

Sequim

Espero que vc entenda que não pessoalizei a minha observação. Realmente o projeto do submarino nuclear não é apoiado da maneira que deveria, mas existe e está em andamento. Sempre acho que se deve apoiar projetos tecnológicos nacionais no Brasil, que tem uma histórica configuração de ser apenas um produtor/exportador de comodities.

Willber Rodrigues

Sim, eu entendí seu comentário.
E também concordamos que certos projetos deveriam ser COISA DE ESTADO, e não ser apenas “projeto pessoal” de determinada FA.

BVR

Salve Willber Rodrigues !!

Eu compartilho da sua inquietação e acrescento,…
Se ao menos 50% dos projetos e programas das forças fossem tratados como questão do Estado brasileiro, certamente estaríamos numa situação muito mais confortável que a atual.

Willber Rodrigues

Gripen
Subnuc
Link-BR
Projeto de satélite nacional
14-X
MTC-300

São projetos que deveriam ser COISA DE ESTADO, recebendo aportes de maneira estável e constante, com prazos e metas definidas, e não serem apenas “projetos de FA”, contando com uma disponibilidade orçamentária da pasta da Defesa, que sempre atrasa todo o projeto por causa de contingenciamentos.

EduardoSP

Começaria pelas forças armadas tratarem esses projetos como prioridades. Mas não é isso o que se vê.
A prioridade é o gasto de custeio. Se sobrar, aí se vê onde gastar. Se não sobrar, reclama-se da falta de orçamento

C G

Eu nao sei da onde vcs estão tirando esse negocio de “projeto de Estado” e nem o que vcs querem com isso, nao existe transferência de responsabilidade, o conhecimento técnico é da Força, quem vai operar é a Força, quem vai dar a maioria do suporte é a Força, quem vai planejar a vida do equipamento é a Força, o que vcs estão pedindo? Que o Deputado Zé Trovão (Qualquer um!), faça um projeto de lei do “Sub nuclear” e empenhe uma verba suplementar isolada da verba da MB para a propria MB gastar? A MB agora vai precisar de… Read more »

Mjgboges

Concordo plenamente, enquanto isso não acontece os recursos que deveriam ir para esse e outros projetos estratégicos vão parar numa tal de lei Rouanet.

Otto Lima

A Lei Rouanet não prevê repasse de recursos públicos para projetos culturais. A Lei Rouanet é um mecanismo de renúncia fiscal para pessoas físicas e jurídicas que patrocinam projetos culturais. O problema da Defesa não é aporte de recursos, pura e simplesmente. O problema é que quase 80% do orçamento da Defesa vão para a folha de pagamento e a maior parte desses 80% são para pagar veteranos e pensionistas, inclusive filhas solteiras maiores de 21 anos. Uma excrescência do tempo do Império. A título de comparação, a China gasta 40% do orçamento da Defesa com pagamento de pessoal e… Read more »

J L

É isso aí, precisamos principalmente num projeto dessa magnitude de aporte de recursos e não de contingenciamentos constantes como ocorrem no SUBNUC e até no F 39,porque nesses momentos de contingenciamento o BNDS, não repassa verba para suprir pelo menos o contingenciamento, se pode emprestar até para obras de outras nações, ou o fundo da marinha mercante. É uma questão de estratégia e de segurança nacional.

Leonardo

Concordo com seu comentário que deveria ser projeto de estado. Assim como diversos projetos (não somente os militares) deveriam, mas o que vemos no Brasil a várias décadas é que acabaram os projetos de estado, hoje vemos somente projetos de governo, sempre pensando no seu próprio governo e não no futuro da nossa nação.

Essa deveria ser nossa luta primária, trazer de volta os grandes projetos estruturais e militares que atravessam os governos e continuam sendo desenvolvidos com o mesmo entusiasmo do governo lançador, pois se trata de um projeto de estado, para a nossa nação.

C G

Desculpa mas como vc sugere que a marinha tenha um projeto de Estado sendo que a própria Marinha, que deveria servir ao Estado, se articulou contra o Estado! Não existe isso, a responsabilidade é dos Almirantes, nao tem transferência de responsabilidade se nao vira bagunça (mais?), se o submarino não sair a culpa é do Lula???!!! O orçamento é X, façam com X o que precisa ser feito se não vira um buraco de dinheiro sem fim, deus me livre de ir dar um google de quanto ja foi empenhado nessa história de submarino nuclear! PS. Só para não ser… Read more »

Wellington

Acredito que a melhor estratégia para Austrália seria rechear a sua marinha com pelo menos uns 20 submarinos convencionais, igual a estratégia utilizada pelo Japão.
Poderiam ser submarinos convencionais, com deslocamentos de 3k Tons.
Com certeza iria ficar muito mais barato que esse plano nuclear.

Fawcett

Este artigo trás nenhuma atualização sobre a situação atual do AUKUS. Todas as incertezas aqui presentes já foram levantadas em 2021. De início foi afirmado que os submarinos seriam construídos na Austrália, depois disseram que os reatores seriam fabricados pelos americanos e os australianos não teriam acesso ao seus núcleos, agora dizem que as embarcações serão construídas totalmente nos EUA. Não duvido que os australianos recebam alguns subnucles mas eles jamais terão know how para fazerem a manutenção dos reatores, eles quiseram dar um passo maior que a perna e acabaram abrindo seus portos aos submarinos nucleares americanos e britânicos,… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Consequência previsível de America First. Não é brincadeira a chacoalhada trumpiana nos assuntos domésticos e internacionais dos EUA – até ressuscitou o Bernie Sanders de 2016 😁. E quanto aa Austrália na corda bamba? Bem, eles têm Crocodilo Dundee (aka Paul Hogan), Natalie Imbruglia, Kylie Minogue, a saudosa Olivia Newton-John, Iggy Azalea … 🤔 … É, tão ferrados, mesmo.🙃

sub urbano

A Australia não tem cacife para bancar um Subnuc. Comentei isso aqui qnd os muy amigos americanos e britânicos passaram a perna nos franceses q ofereciam uma proposta viável – e muito boa – os suffren convencionais da DCNS (classe attack) para os australianos. Os bandidos americanos trairam dois aliados com essa patacoada de AUKUS. Sacanearam os franceses tratorando a proposta deles, bem como os proprios australianos q claramente não tinham grana para pagar e entraram em uma verdadeira roubada. A Australia tem o PIB do México. O PIB ppp do Brasil é mais q o dobro da Australia. O… Read more »

Rodolfo

O PIB do Brasil é de 2.3 Tri de dolares, o Australiano 1.8 Tri de dolares. Ta muito longe de ser o dobro.
E o orçamento de defesa da Austrália é de 37 bi de dolares americanos devendo passar de 2.3% e bater em mais de 60 bi de dolares no fim da decada, esse sim devendo ser bem mais que o dobro do respectivo brasileiro (hoje o orçamento brasileiro bate em 22 bi de dolares).

Matheus

Australia teria um negócio parecido com o PROSUB. Queriam ToT, fabricação no país e ter total controle sobre a manutenção dos subs.

Mesmo assim decidiram ir com a opção Anglo-Americana onde os subs NÃO serão fabricados na Australia, NÃO terão ToT e ABSOLOTAMENTE NÃO poderão fazer a manuntenção dos Subs tem autorização dos EUA.

PROSUB é um sonho comparados com essa enrascada que a Australia se meteu chamada AUKUS.

Abymael2

Será que também terão o kill switch? 🙂
Deram o perdido nos franceses e agora estão com medo de serem feitos de idiotas pelo gorducho laranjão.
A lei do retorno não falha. Nada como um dia após o outro…

Vander

Que papo doido é esse de aramas nucleares em solo australiano? Os submarinos são nucleares, mas não são SSBN, equipados com mísseis. É o mesmo lance do Brasil, energia nuclear, mas armas convencionais.

Last edited 1 mês atrás by Vander
Antônio Márcio Leão

E ainda compraram o Hércules H-130 por quase o triplo do valor do Embraer C-390 somente para agradar os americanos. Mas isso é pouco, o custo desses submarinos nucleares será absurdo para a Austrália.

Last edited 1 mês atrás by Antônio Márcio Leão
Osvaldo serigy

Os Franceses estão de braços abertos para Austrália. Já que o Aukus não tem garantia. No final é tudo Lobby quem tem mais vence.

carvalho2008

Se o Brasil montasse um AMPS para instalar nos Scorpenes, teria um produto nuclear popular que derrubaria o AUKUS e venceria virando o jogo na Australia….

Os Chineses estão fazendo isto com a nova classe Type 41….um hibrido nuclear com AMPS….tenho falado a anos….

amarante

oi?

Last edited 1 mês atrás by amarante
Carvalho2008

Leia sobre reator AMPS…tem link aqui

Carvalho2008

https://www.naval.com.br/blog/2017/11/27/o-sistema-de-propulsao-hibrida-ampsn-para-submarinos/

Os chineses estao fazendo o seu novo padrao assim com os Type 41

Rodolfo

Os canadenses que tem tecnologia nuclear avançada chegaram a desenvolver esses reatores mas desistiram da ideia de produzir um submarino. Agora com baterias de litio como nos mais novos japoneses e futuros submarinos alemaes, sai bem mais em conta investir em hibridos diesel-litio. As unidades mais novas do Taigei japones tem sido contruidos pelos estaleiros Mitsubishi e Kawasaki por menos de 500 milhões de dolares cada barco. Pelo menos os barcos japoneses tem energia suficiente para 2 meses submersos e a bateria permite aceleração e velocidade mais altas que AIP. Imagino que quando baterias de estado solido estiverem maduras, a… Read more »

carvalho2008

Mestre Rodolfo, não muda que os Chineses estão agora, neste momento, fazendo isto com seus novos Type 041

Heli

O submarino diesel-elétrico, mesmo com baterias de lítio ou AIP, ainda apresenta duas sérias deficiências:
1- velocidade (imagine uma frota se movendo a mais de 20 knos e o sub só podendo manter essa velocidade por pouco tempo….), dessa forma ou o submarino esta perfeitamente posicionado e (não detectado) ou a presa vai escapar;
2- tem que esnorquear para trocar ar/oxigênio, visto que gerar o próprio oxigênio por eletrolise demanda muita energia.

Dom Lazier

Não cabe o reator nuclear nk Scorpene, por isso o alvaro alberto terá 6 ton

Carvalho2008

Leia sobre reator AMPS…tem link aqui

Carvalho2008
Bosco

Fosse os “australoptecos” eu saia desse acordo com a russete na Casa Branca.

Rodolfo

Daqui a 3 anos e 10 meses vai ter outro sentado lá, nenhum país deveria se precipitar pelo Trump… se lembre das aulas de geografia como os sovieticos e chineses tinham e ainda tem seus planos quinquenais… visao de longo prazo sempre é melhor que curto.

Matheus

O problema é só três meses de Governo Trump até agora, e já está sendo extremamente disruptivo.

Eu aposto 10 reais que até 2029 a confiança que o mundo tem dos EUA vai deixar de existir.

Rodolfo

O Trump é uma anomalia na politica americana. Sim, a aliança com a Europa talvez nao se recupere. Mas o Trump tem como prioridade externa fora o comercio continuar com a politica de contenção da China que ele mesmo iniciou no seu primeiro mandato. Nessa estratégia, Índia (a qual ele já ofereceu o F35), Japao e Australia sao importantes. Nao imagino que os Australianos terao problemas com os americanos. Quanto ao Canadá, a tatica do Trump tem sido ameaçar tarifa e no ultimo minuto postergar por mais um mes, provavelmente com o intuito de conseguir algo em troca. A aliança… Read more »

Heitor

Em 2029 os EUA vão sair bem mais fracos que estão hoje. O Laranja só vai acelerar o processo.

André Macedo

Aí provavelmente iriam voltar pros franceses, a França iria facilitar a negociação de volta nesse contexto de buscar independência em relação aos EUA, ou mesmo como uma afronta? De qualquer forma não acho que Trump fosse deixar isso barato, ele está largando taxa em todo mundo por menos que isso

Emmanuel

Certo fez o Brasil de ter escolhido o Scorpene, apesar que meu prefirido ainda é submarino alemão, assim como acho um erro sem precedentes investir dinheiro nesse submarino nuclear, orçamento esse que poderia ser melhor utilizado para a compra de mais Classe Riachuelo.

Se o almirantado já se assustou com os custos de um diesel-elétrico, imagina como não ficará após um submarino nuclear. Grande probabilidade de ser tornar uma rainha do porto.

Ricardo

Não foram eles que quebraram um contrato fechado em que a França iria fornecer subs nucleares e entraram nessa por pressão dos EUA?
Entraram nessa furada que já estava contada desde o inicio.
Não estou bem lembrado, podem me corrigir se for o caso

Dalton

A França ofereceu um “grande submarino convencional”, não “nuclear”, só que este submarino, que seria baseado no nuclear francês, não existe e exigiria um projeto novo que já estava sofrendo aumento na previsão de custos e atrasos no cronograma de entrega, então, não teria sido algo “sem problemas” e barato. . Os australianos já queriam submarinos nucleares desde décadas atrás, mas, foi justamente à ascensão chinesa ou a percepção de ameaça que eles remetem, que colocou EUA, Reino Unido e Austrália no mesmo “barco”. . Por outro lado o acordo não prevê apenas submarinos e a parceria entre Austrália e… Read more »

JHF

Definido o passo maior que a perna.

C G

Vamos falar a verdade, o dinheiro é grande mas eles tem grana, crédito e todas as demais condições, o real problema é queda de credibilidade dos EUA via laranja, toda uma orientação ideológica ocidental esta em crise, se os EUA não querem mais ser potência global pq Reino Unido e Austrália vão entrar nesse barco, se cada um vai cuidar do seu quintal a partir de agora a projeção de poder de um Sub Nuc pode não ser mais necessária para a Austrália resumidamente! Eu podia jurar que nos próximos anos o Canadá iria se juntar ao programa, com o… Read more »

Matheus

A Australia sempre foi um “protetorado” ao invés de tomar papel de lider na região.

Quando era o Reino Unidos, eles os seguiam.
Quando o Japão estava arrasando o sudeste asiático, ficaram quietinhos esperando a chegada dos EUA/RU.
Hoje são dependentes dos EUA para a própria defesa.

J R

eles não tem nem população pra encarar a China, são dependentes dos EUA e sempre serão. Quanto a liderar a região, isso é até engraçado, já que nem a Indonésia respeita eles, tem no máxima alguma influência sobre a NZ e algumas ilhotas de seu entorno.

Fabio Araujo

O Brasil fez o certo de desenvolver sozinho seu sub nuc, esta sendo caro e complicado como muitas adversidades e empecilhos colocados por outros países mas estamos desenvolvendo nossa tecnologia e com isso o risco de embargo é muito menor quase nulo.