Em 15 de março de 2025, as Forças do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) iniciaram uma operação de grande escala contra alvos dos rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, no Iêmen. A ação, que envolveu ataques aéreos precisos, teve como objetivo proteger os interesses americanos, dissuadir inimigos e restabelecer a liberdade de navegação na região.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a ofensiva como uma resposta “decisiva e contundente” às ameaças dos houthis de retomar ataques a navios israelenses no Mar Vermelho e no Golfo de Áden. Trump afirmou que os ataques visam proteger ativos marítimos, aéreos e navais dos EUA, além de garantir a liberdade de navegação. Ele também advertiu o Irã a cessar imediatamente seu apoio aos houthis, sob pena de enfrentar consequências severas.

VÍDEO: Caças da Marinha dos EUA decolam para o ataque aos Houthis

Os ataques aéreos, realizados por navios de guerra e aviões americanos, tiveram como alvos radares, bases de defesa aérea e pontos de lançamento de drones controlados pelos houthis. Relatórios iniciais indicam que pelo menos nove civis morreram e outros nove ficaram feridos em decorrência dos bombardeios, conforme informações do Ministério da Saúde administrado pelos houthis.

A operação ocorre após os houthis anunciarem a intenção de retomar hostilidades contra navios israelenses, em resposta ao bloqueio de Gaza. O grupo rebelde, que controla a capital Sanaa e grande parte do norte do Iêmen, tem histórico de ataques a navios comerciais na região, afetando significativamente o tráfego marítimo no Mar Vermelho.

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Hamom°

O porta-aviões britanico Prince of Wales, que viaja com um grupo de ataque, terá que passar pelo Mar Vermelho a caminho da região do Indo-Pacífico para exercícios planejados.

Será que as ”Forças do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM)”, pretendem desobstruir o caminho para uma passagem segura da Royal Navy ?