O governo Albanese cumpriu o compromisso de melhorar significativamente a capacidade de ataque marítimo da Força de Defesa Australiana (ADF), após um disparo bem-sucedido do míssil antinavio de longo alcance AGM-158C (LRASM).

O LRASM está agora pronto para uso operacional após o teste realizado por uma aeronave F/A-18F Super Hornet da Força Aérea Real Australiana (RAAF), na costa da Califórnia, no mês passado, com apoio da Marinha dos Estados Unidos.

Um total de 895,5 milhões de dólares foi destinado à aquisição do LRASM, o que aumentará o alcance de ataque marítimo da RAAF para mais de 370 quilômetros.

O governo Albanese está investindo entre 28 e 35 bilhões de dólares ao longo da próxima década para desenvolver e aprimorar as capacidades de mira e ataque de longo alcance em toda a Defesa.

Os testes operacionais envolveram a validação da preparação e carregamento dos armamentos, bem como o direcionamento e engajamento bem-sucedido do alvo. A ADF também simulou um ataque marítimo de longo alcance contra um potencial adversário. Eles contaram com o apoio de uma aeronave australiana E-7A Wedgetail, de um EA-18G Growler, e de um P-8A Poseidon da Marinha dos EUA.

Essa atividade cumpre as prioridades da Estratégia Nacional de Defesa do governo Albanese para que a Força Aérea Australiana entregue capacidades aprimoradas de ataque marítimo, terrestre e aéreo como parte de uma força integrada e focada.

FONTE: Governo da Austrália

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Dalton

A versão aérea do míssil SM-6 gradualmente entrando em serviço com os FA/18E/F da US Navy deverão ser adotados pela RAAF e em testes encontra-se um futuro míssil hipersônico, uma cooperação entre ambos os governos para também serem integrados aos Super Hornets de ambas as nações.
.
Por fim os próprios Super Hornets australianos poderão ser atualizados para a versão Block III também gradualmente entrando em serviço na US Navy então aparentemente o Super Hornet deverá continuar relevante na próxima década.

Camargoer.

É a mesma ideia que eu sugiro para a força aérea brasileira.

paulop

Naturalmente necessário, considerando o entorno estratégico australiano.
Caberia à FAB fazer o mesmo: penso que sim. Uma versão aerotransportada do MTC-300 e do MANSUP/MANAER seria ideal, mas também daria pra integrar outras plataformas. A MBDA tem um portfólio muito interessante (e tem escritório no Brasil, além de um histórico muito bom de fornecimento de mísseis para as 3 forças):

https://www.mbda-systems.com/products/deep-strike

A SAAB também tem o RBS15 que poderia se utlizado…
Enfim, opções não faltam…
Abraço.

Heinz

A solução mais prática seria o RBS15 já já está integrado ao gripen.
A solução que garantiria mais soberania seria a versão do MTC300 ou Mansup

DanielJr

O RBS15F para a FAB seria excelente. É um baita míssil, poderia formar par com um modelo brasileiro em nosso estoque.

As fotos mais bonitas do Gripen são eles levando uma carga de 4xRBS15. O grifo fica bravo com essa configuração.