Kauai, Havaí, 25 de março de 2025 – O USS Pinckney (DDG 91) completou com sucesso o Teste de Voo Outro 40 (FTX-40), também conhecido como Stellar Banshee, utilizando o Sistema de Combate Aegis da Lockheed Martin para detectar, rastrear e realizar um engajamento contra um alvo real de Míssil Balístico de Médio Alcance (MRBM) hipersônico avançado, usando um SM-6 Block IAU simulado.

O FTX-40, apoiado pela Agência de Defesa contra Mísseis (Missile Defense Agency), pela Marinha dos Estados Unidos, pela Lockheed Martin e por parceiros da indústria, testou um cenário realista de ameaça hipersônica, demonstrando diversas capacidades. O Stellar Banshee introduziu um novo alvo e um míssil simulado, marcando o uso bem-sucedido da versão mais recente do software Aegis em uma configuração virtualizada para uma missão de Teste de Voo de Defesa contra Mísseis Balísticos (BMD).

Destaque Hipersônico

“Nosso Sistema de Combate Aegis defendeu com sucesso contra uma ameaça hipersônica simulada”, disse Chandra Marshall, vice-presidente de Soluções de Combate Multidomínio da Lockheed Martin. “A vantagem do Aegis Baseline 9 na defesa hipersônica contra um alvo MRBM traz uma capacidade incrível que permite ao combatente ver o que normalmente não se vê, mais cedo — garantindo que nossos marinheiros se antecipem rapidamente às ameaças.”

O teste bem-sucedido também destaca a capacidade do Sistema de Combate Aegis de se adaptar a um ambiente de defesa em constante evolução. Com configurações tanto em terra quanto no mar, o Aegis demonstra a flexibilidade e escalabilidade do sistema, tornando-se um pilar essencial na defesa antimísseis.

Capacidade Comprovada e Contínua

A Lockheed Martin está impulsionando a inovação, integração e suporte para testes de voo contínuos com a Agência de Defesa contra Mísseis, a Marinha dos EUA e parceiros da indústria, moldando o futuro da tecnologia Aegis. O engajamento simulado do FTX-40 antecipa futuras missões de interceptação com disparo real do Aegis e é o terceiro teste do Capability Package 24 / sistema de Defesa contra Mísseis Balísticos 5.1.5, incluindo o Sea-Based Terminal Increment 3.

No ano passado, equipes da indústria e do governo executaram com sucesso o FTX-23, também conhecido como Stellar Sisyphus, demonstrando um teste de desenvolvimento em duas partes, focado em capacidades de rastreamento por sensores e conexão de comunicação. As equipes interceptaram com sucesso um alvo MRBM usando o míssil interceptador SM-6 Dual II com a atualização de software no FTM-32.

Para saber mais, acesse nosso site: www.lockheedmartin.com/aegis.

Sobre a Lockheed Martin

A Lockheed Martin é uma empresa global de tecnologia de defesa que impulsiona a inovação e promove descobertas científicas. Nossas soluções de missão em todos os domínios e a visão de Segurança do Século 21 aceleram a entrega de tecnologias transformadoras para garantir que aqueles que servimos estejam sempre um passo à frente. Mais informações em Lockheedmartin.com.

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Victor Filipe

AEGIS é o unico sistema AA do mundo que com frequencia demonstra efetividade contra ameaças supersonicas pelo menos durante treinamento.

Patriot é capaz de engajar em capacidade limitada (como visto na Ucrania) e os S-400 e S-500 Russos… bom, ficam apenas da hipotese do papel… mas tendo visto o desempenho dos sistemas Russos contra misseis de cruzeiro convencionais, eu não apostaria muito neles…

Diego

Esse foi o principal ponto que me chamou atenção nesse conflito,nas especificações era um sistema formidável.
Mas no teste real deixou muito a desejar,alcançar muito bom,velocidade muito boa,mas não adianta muito isso se você não consegue destruir seu alvo.

Heli

Claro, até porque os sistemas russos S400 usam chip de geladeira

Cristiano ciclope

Uma coisa e um sistema de longo alcance defendo um alvo distante 20 km da bateria lancadora, outra e um sistema de longo alcance naval, defendendo um alvo que ou e o próprio navio lançador ou um alvo sob escolta deste a menos de 3 km deles, lembrando que num grupo tarefa o navio central, estará cercado pelos navios escoltas, então tirando misseis balísticos, todos os demais iram na direção do navio escolta!

Santamariense

Iram, não…é irão.

Cristiano ciclope

Sistemas de longo alcance são eficazes contra aviões voando alto e misseos balisticos, mísseis d cruzeiro, se combate com sistemas de curti e médio alcance pois devido a curvatura da terra, eles só aparecem no radar a uns 30km no máximo, então tanto faz ser patriot, thaad, S-300, 400 ou 500 pois o alvo, mísseis de cruzeiro só aparecem em seus radares a no máximo, 30km e aí amigo, os unidos sistemas bem testados contra isso já guerra da Ucrânia são os sistemas russos, pantsir e tor-m2! Obs. Salvo engano, nessa distância um sistema anti- aéreo só tem uma ou… Read more »

Bosco

Cristiano,
Esta sendo implementado o engajamento cooperativo que possibilita um míssil de alto desempenho ser efetivo contra uma ameaça a baixa altura desde que operando junto com um avião radar.
Tanto o SM-6 quanto o sistema Patriot já foram testados e aprovados para interceptar ameaças abaixo do horizonte do radar de bateria, operando cooperativamente com aviões radar e/ou radares em terra remotos.

Mercenário

Errado. Tanto o Patriot quanto o Iris T abateram mísseis de cruzeiro na Ucrânia.

Cristiano ciclope

Uma capacidade só e comprovada quando testada em combate real, não em combate simulado, controlado pela fabricante do armamento e do governo que banca o projeto por questões políticas!
A história, até a recente, está cheio de sistemas de defesa e armas eficácia impressionante comprovada, que na hora do pega para capar não foram tudo isso!

Fernando XO

Prezado Cristiano, a simulação tem a vantagem de testar as capacidades em um ambiente controlado, inserindo variáveis para que diferentes cenários sejam propostos e analisados… o propósito é não somente verificar se o produto entrega tudo o que foi “prometido”, mas também desenvolver ou aprimorar procedimentos táticos que possibilitem otimizar o seu emprego… então, as simulações e os treinamentos preparam para o combate, de maneira a fazer o binômio homem-máquina “funcionar” adequadamente… cordial abraço.

Mr.Guará

o Aegis e o SM-3 interceptaram com sucesso misseis balisticos iranianos em Abril de 2024. O interressante é que o alvo não era o navio, e sim Tel Aviv e outras parte de Israel, demostrando capacidade de proteção de uma area e não apenas pontual.

Leonardo

Sua lógica não está errada não, vemos por exemplo a Rússia que alegava ter excelentes equipamentos e que foram destruídos em teatro real de batalha e na mesma lógica poucos equipamentos de primeira linha foram testados, portanto não possuem capacidade comprovada.

Nem mesmo os mísseis hipersônicos que se propõem a atacar os supracitados navios que se propõem a se defender deles nestes testes noticiados nesta matéria…. ou seja, tudo é simulado. Se a defesa simulada não vale, o ataque simulado também não vale….

Bosco

As armas ofensivas não têm passado bem nessa comprovação no mundo real. O efeito dos tais hipersônicos, que foram apresentados como as armas que fariam diferença num conflito real, até agora foi nulo.
Na verdade, até agora nenhum dos tais hipersônicos russos ou iranianos demonstrou ter velocidade hipersônica de fato na fase terminal , que é a mais vulnerável. Daí , terem sido interceptados de forma rotineira.
Os tais mísseis balísticos antinavios também ainda não mostraram a que veio.

737-800RJ

[OFF]
A Marina Militare pretende aposentar 2 fragatas FREMM (F 590 e F 591) em 2029/2030, quando está prevista a chegada de duas FREMM EVO. A Grécia está de olho.
Ambas foram lançadas ao mar em 2013.
Como no final desta década a MB estará desesperada praticamente sem esquadra, valeria a pena tentar?

Last edited 2 dias atrás by 737-800RJ
Willber Rodrigues

Independente do quão nova sejam essas embarcações, tenho seríssimas dúvidas se a MB teria grana pra manter / armar / operar uma FREMM, que dirá duas…

No One

737 È ainda um boato, mas pode ter uma base de verdade nessa notícia. Atualmente a Marina Militare quer ampliar a própria frota e incorporar unidades ainda mais capazes, porém desconfio que no obstante a base industrial consiga fornecer novas unidades no prazo, a carência de pessoal irá impedir tripular todas essas unidades, então a escolha dolorosa será se desfazer das primeiras FREMM ( que deverão passar por um MLU ) para poder incorporar novas unidades mais performantes e garantir que elas tenham a tripulação adequada. Os caras querem ampliar a frota, mas não possuem o efetivo necessário. O jeito… Read more »

No One

Cada um com seus dilemas.

Tem um ditado que diz ” quem tem o pão não tem os dentes, quem tem os dentes não tem o pão “.

Enquanto eles lutam para ter tripulações suficientes para todos esses navios, nos lutamos para ter um número minimo de navios para todos esses marujos rsrsrs

Last edited 2 dias atrás by No One
Groosp

SAMs de longo alcance conseguem interceptar alvos hipersônicos mas protegem uma área menor.

Carlos Campos

Que eu saiba o Baseline 9 ainda é para o SPY1, imagina com o SPY7 que é bem mais sensível conseguindo até enxergar satélites que a cerca de 200Km da terra tem um RCS infímo

Mr.Guará

O alcance do SPY1 é 370km (200 milhas náuticas), o SPY 7 dizem ser maior que 4.000km, mas precisa descontar a curvatura da terra, ou a LM achou um jeito de rebater onda de amplitude pequena na atmosfera.

Dalton

A foto do USS Pinckney é meramente ilustrativa. Trata-se de foto anterior à modernização pela qual passou entre 2020 e 2022 quando entre outras coisas foi equipado com o
“SEWIP III” que alterou significativamente sua aparência, principalmente quando observado de frente tendo sido tema aqui no “Poder Naval”.

Ozawa

Há uma máxima militar que fala: Todo plano é bom, até o primeiro tiro [real] ser disparado …”

Imagina um tiro hipersônico …

JHF

O AERO do Windows VISTA era “incrível” até chegar ao mundo real. A comunicação corporativa de quem vende e quem já comprou sempre transborda otimismo tóxico.

amarante

Mas a culpa foi da equipe do desktop que contrariando a equipe do windows server decidiu lançar antes de estar pronto. Isso somado ao fato de que o sistema windows além de ter que competir com o macOS, em todas as suas qualidades, precisa ser leve o suficiente para rodar nas carroças espalhadas mundo afora, o mac por outro lado é feito especificamente para um hardware. Obviamente, isso é problema da Microsoft, to nem aí para eles.

amarante

Imagina falar para a tripulação que estão indo de encontro com uma saraivada de misseis hipersônicos, fora outros sistemas.

Bosco

Mas que os terão lançados se forem trucidados antes?

Bosco

Correção: “quem” no lugar do “que”

Dalton

Também tem essa ” “You go to war with the army you have, not the army you might want or wish to have at a later time.”.
É do Donald Rumsfeld, mas, já vi, similares.

Sensato

Pois é… sucesso em interceptar uma ogiva hipersônica em teste simulado.
Quantas ogivas hipersônicas (planadores) (no mundo real) um Oreshnik pode levar? E um Sarmat?

Quanto custaria uma dotação de mísseis do Aegis da Lockheed Martin (no mundo real) para deter as ogivas hipersônicas de alguns mísseis russos ou chineses?

Bosco

Sensato, Eu sei que o assunto é complexo e a falta do entendimento sobre ele permite esse tipo de comentário ingênuo. O SM-6 é um interceptador endoatmosférico (intercepta alvos dentro da atmosfera e não no espaço). Do mesmo modo que há classes de mísseis ofensivos diferentes há classes de mísseis defensivos diferentes. O SM-6 não seria o míssil empregado para interceptar os veículos de reentrada lançados por um Sarmat , que é da classe ICBM , com velocidade na ordem de 7 km/s. Os mísseis americanos que podem ser empregados contra o Sarmat seriam os mísseis GBI (talvez você nunca… Read more »

Last edited 1 dia atrás by joseboscojr
Heinz

Quem de fato tem experiência contra este tipo de arma são os ucranianos, pois já foram alvos do zircon russo, então eles têm experiência pode ser boa ou ruim. Mas já da para traçar contra-medidas

Nativo

O. Sistema funciona bem , pelo menos na simulação,mas treino é treino e jogo é jogo.

Dalton

Ainda assim uma tripulação treinada , conhecendo os limites do equipamento que opera
apoiada por uma boa infraestrutura e podendo contar com o apoio de outros ramos das forças armadas e mesmo aliados se tem uma probabilidade maior de sucesso.
.

Bosco

Bom mesmo é uma tripulação e um equipamento que nunca foi testado, né?

Oliveira

Esse sistema diante dos mísseis hipersonicos dos Houthis, tornar se a uma “peneira”. Tudo que vem dos Estados Unidos é tão somente “bilhões de dólares” e muita propaganda e nenhuma eficiência na prática. Provado é, a humilhação que os Estados Unidos e seus puxadinhos vem passando na Ucrânia. Os russos fazendo a festa, destruindo tudo e ainda levantado os “troféis” em praça pública.

Santamariense

Houtis tem mísseis hipersônicos???? O que seriam troféis???

Last edited 2 dias atrás by Santamariense
Bosco

rsss
Tem aquele velho ditado: uma pessoa pode ser inteligente, honesta e a favor de ditadores, mas nunca os 3 juntos.

Abymael2

Só falta “combinar com os russos” (e chineses rsrsrs)

Burgos

Traduzindo: Melhoraram o que já era muito bom 👍⚓️🙌