Comitiva da Armada do Chile visita o ThyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul

Em 31 de março, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a thyssenKrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS) receberam, em Itajaí, a visita da comitiva da Armada do Chile, integrada pelo Diretor-Geral de Serviços da Armada do Chile (DGSA), Vice-Almirante Leonardo Chavez, pelo Diretor do Estaleiros e Oficinas da Armada do Chile (ASMAR), Contra-Almirante José Miguel Hernandez, pelo Gerente Corporativo de Construção Naval do ASMAR, Vice-Almirante (R) Guillermo Lüttges, e pelo Capitão de Navio Fernando Gaete, da Diretoria de Programas, Pesquisa e Desenvolvimento da Armada do Chile (DIPRIDA).
Representando a Marinha do Brasil, esteve presente o Diretor de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), Vice-Almirante Marcelo da Silva Gomes.
Durante a visita, os convidados foram recebidos nas instalações do Escritório de Fiscalização da EMGEPRON pelo Gerente Executivo do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), Capitão de Mar e Guerra (RM1-EN) Roberto Moura, e pelo Chief Executive Officer (CEO) do estaleiro tkEBS, Sr. Holger Tepper.
Foram realizadas apresentações pelos representantes do estaleiro tkEBS sobre temas relacionados aos processos de Engenharia, Planejamento e Produção das fragatas e a programação se estendeu por uma visita às instalações industriais de montagem e ao galpão de edificação, onde puderam testemunhar o avanço da construção da Fragata “Cunha Moreira” (F202), terceira da classe, cujo batimento de quilha será em julho de 2025, e da Fragata “Jerônimo de Albuquerque” (F201), segunda da classe, cujo lançamento ao mar está previsto para o mês de agosto de 2025.
Raramente os projetos de defesa é feito de forma tão rápido quanto as FT.
Estão atrasados 11 meses.
O que, baseado no histórico nacional, é considerado rápido.
Diz a lenda que Chile quer construir fragatas de 6 mil toneladas localmente (de origem UK), Mas quem sabe também queiram fragatas de menor peso para complementar.
Do preço que está o cobre, e que só tende a subir, e também com a demanda pelo lítio, acho que o Chile terá grana para renovar sua frota
Lançamento já em agosto, impressionante o ritmo, Parabéns.
Incorporação muito distante.
Sim entendi Esteves , é que se tratando de Brasil até que está rápido.
Se fosse o contrário: “…comitiva da Marinha do Brasil visita estaleiro no Chile, onde estão sendo fabricadas as novas fragatas da Marinha Chilena…”
…estariam chovendo criticas a Marinha e elogios ao Chile…
Como o inverso é o verdadeiro, parabéns a Marinha do Brasil pela condução do programa das Fragatas Tamandaré! (que venha logo a encomenda de mais 4).
Eu seria o primeiro a criticar! Não faz sentido um país do nosso porte e importância, com as nossas possibilidades, ir buscar soluções no minúsculo Chile.
Se buscamos soluções em Israel que é muito menor que o Chile…
Se buscamos soluções na África do Sul…
Dado o tamanho do Brasil, se fossemos nos ater a países de porte equivalente, teríamos que nos ater a quantos? Uns 05 ?
Desculpe, eu não queria ser muito brutal. Já que você insiste, irei adicionar ao minúsculo, o insignificante .
4.
Deixamos de transferir pagamentos/repasses à Emgepron desde 2023.
Pior, tem uns artistas aqui que iriam escrever que eles estão passeando!
Que passem por Itaguaí-RJ tmb, já que seus type 209, SS-20 “Thomson” y SS-21 “Simpson” completaram 40 años de serviço em 2024, uma parceria para produção de Riachuelo pro Chile, nos ajudaria e muito.
Agora caso optem pelos envolved, tenho minhas dúvidas se seria viável a produção deles por aqui..
Acho que seria viável a montagem sim, claro que as baterias iriam vir da França.
Lembra quando os argentinos pensaram em Scorpenes? Eles seriam feitos na França, não aqui, o mesmo deve acontecer no caso de uma compra chilena
Parabéns, em ritmo de panificadora,impressionante.
Onde há fumaça quase sempre tem fogo! Se os chilenos quiserem algumas, será ótimo pra diluição de custos e manutenção do estaleiro.
A produção realmente está num ritmo bacana e penso que, caso a MB ateste a qualidade da primeira unidade, um segundo lote virá logo em seguida.
Não tem grana para o primeiro lote. Os repasses cessaram. Aonde tu vai encontrar grana para terminar o primeiro e começar um segundo?
De onde você tirou essas informações?
Das notas da MB. E do Portal da Transparência. E dos resultados financeiros da Emgepron. E do orçamento da MB.
Olá Esteves… já foi feita a capitalização da Emgepron para o primeiro lote. Agora é a Emgrepron quem faz os pagamentos para o estaleiro.
Por que o Tesouro faria repasses para a Emgepron relacionados ao primeiro lote?
Fiquei sem entender
Quem dera fechar com os chilenos alguns produtos militares, fora que a BID deles tem produtos interessantes, como OPVs que tanto precisamos.
Quem sabe até trabalhar em parcerias em projetos como dos navios de transporte militar anfíbios.
Claro que temos que incentivar e apostar na nossa BID, mas compras de prateleira para dar um reforço não seria ruim,.
Interessante notar o avanço da Jerônimo, cujo lançamento é previsto para agosto próximo e pelas fotos já tem todos os módulos exceto o primeiro da proa no lugar. A montagem do navio nesse sistema modular é muito rápida, daqui a pouco a Jerônimo sai daí e dá lugar para a Cunha Moreira começar a ser montada e ganhar forma. Urge assinarem para que mais fragatas sejam construídas, assim aproveitando o ritmo do estaleiro que possibilitará a incorporação de uma fragata por ano seguindo o cronograma (!!!) será possível repor a força de superfície em pouco tempo, inclusive em números pré-calamidade,… Read more »