Motor turbojato turco KTJ-3200 equipará o míssil antinavio de longo alcance MANSUP-ER

98

A empresa turca Kale Jet Engines firmou um contrato com a brasileira SIATT para fornecer motores turbojato KTJ-3200, que serão integrados ao míssil antinavio de longo alcance MANSUP-ER. O acordo foi anunciado durante a feira LAAD Defense & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro.

O KTJ-3200 é o primeiro motor turbojato desenvolvido na Turquia e já equipa os mísseis SOM e Atmaca. Com 63 cm de comprimento, 33 cm de diâmetro e pesando 50 kg, o motor oferece um empuxo de 3.200 N, permitindo que mísseis alcancem velocidades de até Mach 0,95. Sua eficiência de combustível e design compacto o tornam adequado para integração em diversos sistemas de mísseis.

O MANSUP-ER é uma evolução do míssil antinavio brasileiro MANSUP, desenvolvido pela SIATT em parceria com o EDGE Group dos Emirados Árabes Unidos. A versão estendida possui alcance de aproximadamente 200 km e é projetada para ser lançada de plataformas navais e terrestres. A integração do motor KTJ-3200 visa aprimorar o desempenho e a confiabilidade do míssil, fortalecendo as capacidades de defesa marítima do Brasil.

Este contrato representa a primeira exportação de motores turbojato militares da Turquia, destacando o avanço da indústria de defesa turca no mercado internacional. Para o Brasil, a parceria com a Kale Jet Engines e o EDGE Group reforça o compromisso com a modernização de suas forças armadas e a ampliação de sua capacidade tecnológica no setor de defesa.

Subscribe
Notify of
guest

98 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Daniel

É lastimável que o Brasil ainda não possua a sua própria indústria de motores avançados. Nós é que deveríamos estar exportando para a Turquia e não o contrário.

MMerlin

Pelo que lembre, já existia a previsão de um motor nacional.
Acredito que era da Turbomachine.
Provavelmente preferiram um motor já testado e comprovado.
Futuramente pode ser substituído por uma versão nacional.

Last edited 20 dias atrás by MMerlin
João Fonseca

Você está certo. O problema é saber onde está esse “futuramente”.

Marcelo Martins

Com toda a certeza, beeeem longe!

Willber Rodrigues

“Futuramente pode ser substituído por uma versão nacional.”

O futuro que “pode” acontecer, mas que quase nunca acontece…

Reverton

Oq a turbo machine desenvolveu tem alcance de 2mil km, então provavelmente não vai ser um substituto mas um complemento ao nacional.

Carlos Campos

aquele com 2K-Km de distância é maior que esse, não serve ao MANSUP, pelo menos é o que me parece 36cm de diamentro, e 70Kg do da Turbomachine

Paulo

Kkkk! Isso é piada no Brasil, aqui é colônia dos EUA. A marinha tinha que exigir o motor nacional. Mas foi feito pro exército….

Brito

informações interessantes sobre o tema mansup-/mansup-ER nessa live, onde o Felipe do base militar vídeo magazine, entrevista um dos CEO da SIATT..

https://www.youtube.com/live/yCZm83ciPGI?si=Jgw-k1HcGTc86rrI

A ideia da Siatt e edge é fazer do mansup-ER, uma plataforma flexível, podendo integrar motores de diferentes fornecedores, seguindo o requerimento do cliente..

Last edited 20 dias atrás by Brito
art

os dois motores serão integrados o nacional e o turco.

Mauro Oliveira

Hoje não temos sequer um bicicleta nacional.

Quem dirá motores avançados (uma das fronteiras tecnológicas mais difíceis de se conquistar); a razão é muito simples:

Neoliberalismo implantado no país desde os anos 1990.

Segunda questão: porque países como Coreia do Sul se desenvolveram tecnologicamente? Também é muito simples:

Forte investimento e apoio do Estado.

Ou seja, não adotaram o nefasto “Consenso de Washington” (cartilha neoliberal/neocolonial que os EUA obviamente impôs coercitivamente a países do Sul Global).

Marcelo Baptista

O problema não é o liberalismo econômico.

Muito pelo contrario, veja o próprio exemplo que vc deu, a Coreia do Sul.

O problema termos uma elite politica preguiçosa e interessada em sim mesma ou apenas nos amiguinhos.

Veja nossas empreiteiras (bemm, neste caso só até o advento da lava-jato) e nosso agronegócio, áreas que evoluíram e onde houve crescimento econômico, mas porque estão envolvidos até os ossos com politica.

Gabriel

Mas a elite politica segue a risca a cartilha do neoloberalismo.

Carlos Campos

sim, impostos iguais aos de Singupura, ambiente de regulação igual ao Nova Zelandia, segurança jurídica igual ao da Suíça, kkkkkkkkkkkkkkkkk

André Macedo

Quanto desse desenvolvimento da Coreia do Sul seria observado sem o dinheiro dos EUA? De resto você está correto, sim

Paulo

Agora Trump dá um tapa na cara da Coreia do Sul lhe taxando 25% para os carros coreanos exportados para os EUA e 20% na aliquota geral.
Mas e a Coreia do Norte ? Os EUA protegiam a Coreia do Sul . Pois é
Trump é amigaço de Kim Jong Un. E também amigaço de Putin. Ambos não foram taxados. Eita presidente bão. Como o bananinha e o Tarciso falam : Make America Great again

brutus

entendi nada

TeoB

em cuba eles acabaram com o neoliberalismo faz tempo… olha só que maravilha de país se tornou!!!

MMerlin

E quer ver um negócio auto suicida?
Fazer uma rifa onde o ganhador ganha passagem pra Cuba.
Existe e é organizada pelo PCO.
E o pior. Tem gente que paga.
Bom, tem maluco pra tudo no mundo…

my God

Faça rir. Entao, o Brasil tb deveria ter seguido a cartilha de economia que a Argentina seguiu antes do MILEI. Se o Brasil fosse seguir com rigor o neoliberarismo, e com claras politicas de Estado, sem problema algum, DESDE 1990, com o Estado atrapalhando menos, com menos encargos, seriamos uma coreia do sul, hoje.

João Fonseca

Até mesmo países como os EUA desenvolvem seu setor tecnológico com forte investimento público. Não haveria Boeing, Lockheed Martin nem General Electric etc para investir em sistemas como F-16, F-22, F-35, Patriot, Abrahams etc, se o Governo dos EUA, através dos orçamentos financiados com dinheiro público da Força Aérea, Marinha e Exército daquele país, não assegurasse o financiamento do desenvolvimento e da compra desses produtos. Essas empresas não fazem nada que já não tenha assegurada uma encomenda pública. O neoliberalismo só serve para convencer outros países a comprar aquilo que empresas de países imperialistas produzem com respaldo dos seus governos.

Daniel Ricardo

Essa visão de que o Estado é o motor do progresso tecnológico precisa ser analisada com mais cuidado. No Brasil, infelizmente, o Estado tem sido mais um obstáculo do que um catalisador de inovação. Basta olhar para o histórico das estatais: corrupção, ineficiência e aparelhamento político. A EMBRAER é um ótimo exemplo — só decolou mesmo depois que foi privatizada e ganhou liberdade para competir globalmente. A Coreia do Sul, de fato, teve forte atuação estatal, mas o contexto é completamente diferente: estabilidade política, meritocracia, metas de longo prazo e combate à corrupção — coisas que infelizmente não vemos por… Read more »

cipinha

Essa historia de “neoliberalismo” e culpa dos EUA é desculpa de fracassado que gosta de colocar a culpa nos outros pelos nossos erros. Brasil ai cheio de problemas: educação, contas públicas, sistema tributário, um país sequestrado por interesses de classes… Se desenvolvimentismo desse certo, o Brasil era a maior potencia econômica mundial, mas não, tudo que ele trouxe desde meados dos anos 70 até a mais recente iniciativa (Governo Dilma “Geisel de saias”) foram décadas perdidas (forte inflação, desemprego, aumento da pobreza e miséria e recessão). E não adianta usar Coreia como exemplo, pq a realidade cultural deles é diferente… Read more »

Maverik

Ué, mas nós temos, a Turbomachine.

José

Daniel não viaja sempre tem e tera alguém a nossa frente . Normal . Nós não somos exclusivos e nem únicos no mercado da morte

Daniel Ricardo

Te falta ambição, amigo. Esse país nasceu para brilhar. O problema é administrativo. E claro, os brasileiros,

Heli

Decidimos plantar soja e exportar minério ao invés de desenvolver indústrias

Macgarem

Bom que foge de possíveis embargos de quem nós sabemos.

Wellington

Sim, extremamente importante diversificar os fornecedores internacionais e não ficar amarrado com possíveis embargos, principalmente dos EUA.

Cristiano GR

Issso é excelente.

Jadson S. Cabral

Sabe o que nos impediria de de sofrer embargos? Usar um motor nacional da turbomachine

LucianoSR71

Antes de qualquer consideração ‘política/nacionalista’ existem as questões práticas. A Siatt sabe qual a potência do motor que precisa p/ alcançar o desempenho desejado, o diâmetro tem que ser o mesmo do atual Mansup p/ poder ser usado nos mesmos tubos lançadores e tem a questão do tempo que será necessário p/ desenvolvimento e homologação do míssil p/ atender a demanda especialmente dos Emirados Árabes Unidos que é quem garantirá o dinheiro, pois sabemos o que acontece por nossas bandas tropicais. Dessa forma, mesmo não sendo a opção que gostaríamos, a adoção do motor turco (já provado e em produção… Read more »

João Fonseca

Essa notícia é muito triste. Mais uma vez dependendo dos outros.

Luís Henrique

Acho que a Edge/Siatt acharam a TJ-1000 muito grande para usar no MANSUP-ER e não quiseram esperar o desenvolvimento de um novo motor da Turbomachine de porte menor. A TJ-200 é muito pequena e menos potente e a TJ-1000 é muito grande e muito potente. O motor turco mede 63 cm de comprimento por 33 cm de diâmetro, pesa 50 kg e tem potência de 3.200 N ou cerca de 719,4 lb/F e consumo de 1.18 kg/kgf/h. Já o TJ-1000 mede 1,18 m por 35 cm de diâmetro e pesa 70 kg e é mais potente com 4.440 N ou… Read more »

Last edited 20 dias atrás by Luís Henrique
Vitor Botafogo

Bingo! É Melhor ter o produto pronto e ganhar com exportações a medida que a indústria nacional com a grande demanda , seja capaz de desenvolver uma solução de forma sustentável.
O Que não pode é travar o produto dentro de um timing de mercado, por querer unicamente desenvolver tudo nacionalmente e se não tiver tempo e recurso podemos perder encomendas significativas.

Jadson S. Cabral

Se for esse mesmo o motivo, ótimo!
Eu só temo que a turbomachine fique muito tempo sem cliente, porque se ela não conseguir emplacar seus motores em outros produtos, como mísseis e drones, não vai conseguir se sustentar.
E o futuro do AV-MTC é obscuro e totalmente incerto, graças a incompetência da Avibrás. Alguém precisa assumir a fabricacao desse míssil com urgência.

Rogério Loureiro Dhierio

Melhor explicação.

Dom Lazier

ué, pensei que o motor seria Brasileiro.

Esteves

Nem motor de Fusca foi brasileiro.

Nem.

Esteves

Quantidades? Valores? Período do contrato? Condições? Testemunhas?

Tem historinha. Tem feiras&convenções. Tem PowerPoint. Celebração não falta.

A turma do futuro e do gerúndio segue firme.

– Comandannnnnnnnte. Comandante. Os 3 Sobrinhos Estavam montando 3 turbinas para 3 Mansup Negão na garagem do Comandante. Parece que para felicidade dos 3 Sobrinhos chegarão 3 motores turcos.

– Turcos. 3 Turcos?
– É 6 ladrão! É 6!

Burgos

👀🤣
So vc mesmo Istivis !!!
Ta sumido aparece mais aí !!!

José Luís

Mas aqui é o país das histórias, das fotos, das cartas de intenções, das assinaturas de contratos para desenvolvimento, dos PowerPoint, dos eventos de inauguração fictícios, o país que vive sonhando com o futuro, o futuro que nunca chega que nunca vai chegar, aqui o mau administrador não é punido, ninguém liga; quer um exemplo bem raso, KC-2 Trader, onde foram gastos 190 milhões de reais e foi tudo para o ralo. Depois aquela velha história, não tem dinheiro, aumenta o PIB. É muita grana para o lixo.
Tem “N” casos de desperdício de dinheiro nas FAs.

Last edited 20 dias atrás by José Luís
Rafael Oliveira

Foram gastos muito mais que R$ 190 milhões com o KC-2.

guilardo

Esteves. Falando em motores, parece que o único projetado e fabricado no Brasil foi da Gurgel. Procede ?

Esteves

Eles fizeram um tal de BR800. Acho que era um motor de fusca. Usavam plataformas e mecânica VW.

Antes da VW chegar oficialmente aqui…houve uma tentativa de nacionalizar um motor refrigerado a ar…cilindros contra postos…descobriram que se tratava do próprio VW.

Não temos tecnologia para fabricar motores. Ou canhão. Não temos siderurgia e refinamento para produzir tubos.

Nosso negócio é pasto. E planta. Quando Marte Estiver habitável…quem sabe?

Rafael Oliveira

No começo a Gurgel usava motor e plataforma VW. Mas depois passou a ter sua própria plataforma e o próprio motor.

Esteves

A Gurgel nunca Teve motor próprio. Certa vez disseram que iam “cortar ” um motor VW e de fato fizeram isso aproveitando o bloco VW para o Br800.

Foi um tal de Everton. Durou meia dúzia.

Jadson S. Cabral

Tecnologia nós temos. Não temos é gente com coragem de fazer e nem interesse por parte de quem toma a decisão. Tá aí a turbomachine provando isso.

Não temos uma capacidade de produção instalada, mas existem pequenos polos de excelência em vários cantos desse país. Eu sou acadêmico de engenharia de materiais da federal aqui de Sergipe e posso afirmar para você, que com as pesquisas que desenvolvemos aqui no Brasil em diversas universidades públicas, com as mentes que temos, o dinheiro que possuímos e a demanda… podemos fazer qualquer coisa. De motores aeronáuticos a canhões e tubos de artilharia

Esteves

Ra. Rara. Rarara.

Willber Rodrigues

Lado positivo:

1- finalmente o MANSUP com maior alcance será feito;
2- finalmente o Brasil olhando pra outros fornecedores que não sejam o eixo EUA / Europa;
3- diminui o risco de embargos;
4- isso pode abrir portas pra uma aproximação Brasil / Turquia na área da Defesa.

Lado negativo:

Esse motor deveria ser nacional. Náo dá ora falar que o MANSUP é uma arma nacional quando seu principal componente é importado.

LucianoSR71

Na realidade o principal não é o motor, é toda parte eletrônica e software que controla o voo e guia p/o alvo, sem falar que antes de tudo precisa ter uma engenharia c/ competência p/ projetar, desenvolver e certificar o míssil.

Alexandre

Provavelmente Siatt/EDGE Group vislumbram exportação do míssil para a Turquia com esse movimento.

Willber Rodrigues

Turquia já tem um míssil anti-navio nacional muito mais avançado a anos.

Samuel Asafe

Inclusive esse que foi projetado para ser integrado ao F-35. Tem características stealth no seu design.

Esteves

A Turquia tem seus mísseis.

Leandro Costa

Qual a possibilidade de um acordo um pouco mais profundo e fabricação sob licensa em território nacional? Seria uma boa.

Willber Rodrigues

Concordo.
Melhor do que ficar décadas e décadas quebrando a cabeça tentando desenvolver algo, com grana de “troco de pinga” que, ou vai ser abandonado antes de ficar pronto, ou vai “nascer” defasado.

Esteves

Seria algo como uma JV tipo ICN em Itaguai. Alguém que detém transfere como montar. Alguém com grana faz volume. Quanto mais caro menor a quantidade.

Quantas turbinas poderíamos produzir para vender aqui?

4? 6? Quando a conta bater em 40 pode ser que apareça interesse.

Willber Rodrigues

“Quantas turbinas poderíamos produzir para vender aqui?”

Considerando-se o histórico das FA’s BR?

Contrato pra 10.
Pagamento atrasa.
A FA em questão muda as prioridades, e tesoura o n° de pedidos.
Os 10 viram 5, que depois vira 3, pagando o dobro do triplo pelo tal “ToT”.

Leandro Costa

Se pudermos fabricar sob licensa aqui, facilitaria a obtenção de pedidos de exportação, e/ou se não fabricarmos sob licensa, poderia prejudicar essa mesma obtenção de pedidos de exportação?

Esteves

Tu não é menino novo.

Produzir aqui não é garantia de vender para fora.

Esteves

Nenhuma.

Gabriel Moreira

Vai poder ser lançado do Astros…se bobear, vamos ter um míssil de ataque terrestre com alcance superior a 200 km e não vai ser só há AVTM 300…

Willber Rodrigues

Esse AVTM já virou lenda urbana, esquece…

Vitor Botafogo

Exato, já faz tempo que não se fala dele. Com restrições orçamentárias, talvez o foco do EB ficou no Max 1.2 e a Marinha com o Mansup/Mansuper. E é o que o dinheiro dá conta.

Willber Rodrigues

Esse míssil não era prioridade pro EB antes, e não vai ser AGORA, quando a “principal contratada” está com os dos pés na cova, e o “financiador” ( EB ) tem várias outras prioridades orçamentárias.

LucianoSR71

Certamente a Siatt tem projetos p/ mísseis de ataque terrestre, mas há uma boa diferença entre estes e os antinavios como o Mansup, que são do tipo sea skimmer cuja trajetória de voo é feita a baixa altura sobre o mar p/ evitar a detecção, tarefa menos complicada por ser sobre o mar, não há relevo irregular como montanhas, construções, depressões, etc. como é o caso de um míssil p/ aplicação em terra, o que exige uma tecnologia de controle e guiagem mais sofisticada e cara.

Alex Barreto Cypriano

A Avibras está quase falindo, não soube?

Matheus

E a tubomachine f*da-se né?

Desenvolveram motores de vários tamanhos, ctz que tem um que cabe no míssil.

Querem desenvolver a BID mas não compram da BID. Esse povo não se ajuda.

Thor

Certeza? Fontes?

Matheus

No próprio site deles, inclusive a empresa “Nest” vai usar o modelo “TJ200” novo drone deles.

Vicente Jr

Uai, mas cadê o motor da Turbomachie??

Marcelo Baptista

Estão desenvolvendo um modelo mais compacto.
Acho que foi por isto que escolheram o turco, o nosso ainda não esta pronto.

O new Tj1000 tem as dimensões próximas ao do KTJ-3200, dá para inferir que é a nossa opção nacional.

Turbomachine | Technology | Brasil

Paulo1974

O pessoal que é especialista pode me ajudar:
É possível passar dos 200 Km e manter a efetividade? Ou esse é o limite por causa curvatura da Terra?
Ele consegue superar as contra medidas eletrônicas?
Quantos precisam ser lançados num ataque de superação para efetivamente avariar uma embarcação?
Sei que duas dessas perguntas são top secrets mas são perguntas pertinentes.
Quanto a fabricar aqui a turbina, seriam bom, mas temos que trabalhar com o real.

Carlos Campos

200Km é alcance para expectativa do cliente, pode ser mais, quanto só comprar sabe, contramedidas eletrônicas? não o radar dele não é tão sofisticado e nem tem software para entender que está sofrendo um ataque, ele tem a seu favor o fato ser sea skimmimg, e ligar o radar no último momento, pelo que a SIAAT falou, 2 mísseis dá uma chance ótima de acerto.

ALTAIR IGNEZ DE SOUZA

Que ótimo notícia. Mas preferia que fosse um motor nacional, será que o motor da turbomachine não atende os requisitos?

Last edited 20 dias atrás by ALTAIR IGNEZ DE SOUZA
Esteves

Não existe.

Carlos Campos

ainda tá chorando Istive

Thor

O turbojato da Turbomachine para o MANSUP ER é o TJ700 e ele não está pronto….timing.
Quando estiver, pode ser.

João dos anjos

É o país fornecedor Bloquear o fornecimento dos motores , acabou o míssil, eita país chamado Brasil nunca será independente.

Esteves

Se você Tiver uma alternativa…bota aí.

Last edited 20 dias atrás by Esteves
Willber Rodrigues

“É o país fornecedor Bloquear o fornecimento dos motores , acabou o míssil (…)”

Esse mesmo exemplo serve pra 95% ( e estou “jogando por baixo” aqui ) de todos os veículos e equipamentos das 3 FA’s nacionais.

Maverik

Ou seja, os Turcos podem embargar a venda do MANSUP….

Imaginem que a Grécia mostre interesse no míssil? não terá venda.

Espero que a Brasileira Turbomachine dê uma solução nacional com o Tj-1000B para o MANSUP ER o quanto antes.

Last edited 20 dias atrás by Maverik
Luís Henrique

O TJ-1000 da Turbomachine é 80% mais comprido (1,18m X 63 cm)
53% mais potente (1.100lb/F x 719 lb/F)
40% mais pesado (70 kg x 50 kg).

O desenvolvimento da TJ-1000 está atrelado ao AVMT da Avibras que é um míssil maior, tamanho similar ao Tomahawk americano. Algumas fontes sugerem alcance de 1.500 km e com o novo TF-1200 parece que vai chegar em 2.000 km.

A Turbomachine precisaria desenvolver um motor menor e mais leve para ser mais adequado para o MANSUP-ER.

Last edited 20 dias atrás by Luís Henrique
Thor

O turbojato da Turbomachine para o MANSUP ER é o TJ700, em desenvolvimento e ainda não pronto.

Everson

Aí tem uns trouxas dizendo “melhor fabricar no Brasil” simples o Brasil não tem competência para isso e esse míssil já nasceu de de 12 meses totalmente ultrapassado.

Régis

Errado, não é falta de competência e sim de verbas necessárias.

Carlos Campos

falou pouco, mas falou bosta, parece o pessoal que falava do projeto KC390

Mendes

O Brasil tem “preguiça” de ser um país desenvolvido. E mais fácil importar do que pesquisar e desenvolver tecnologias. Dificilmente seremos avançados em alguma coisa……

Carlos Campos

Parece que eles quiseram cortar os testes dos projetos de turbinas nacionais, e foram para uma solução plug and play, triste por um lado de saber que poderíamos ter um motot nacional, e feliz pelo MANSUOP-ER estar indo em frente

Emir Mica Monteiro do Nascimento

Falta Projeto de Nação! Lula e Bolsonaro só servem para enganar o brasileiro da Direita à Esquerda. O sucateamento da EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA não é por acaso. Precisamos de um governo Nacionalista de verdade. Chega de lesa pátria!

Diogo de Araujo

Pelo visto o MANSUP vai ser um rebrand kkkkk, vão produzir o míssil inteiro fora e colar um adesivo escrito SIATT

Jadson S. Cabral

E onde fica a tubomachine? E a Polaris??? Sério que temos duas empresas brasileiras com viários modelos de motores nessa categoria e nós vamos mesmo ofender de um fornecedor internacional??? Esssa história de mansup 100% nacional tava muito perfeita mesmo… tinha que ter alguma coisa.

Luís Henrique

A Polaris mudou de nome para Turbomachine.

Esteves

Salamaleicum.

Aéreo

Se você não consegue selecionar uma empresa local para propulsão de um míssil local, então provavelmente vai ter problemas para outros subsistemas também. Essa é mais uma das várias histórias mal explicadas da indústria aeroespacial brasileira. Simplesmente não se entrega demandas industriais para terceiros quando você também tem a  mesma capacidade. 

Essa história de que o protótipo da Turbomachine “não está pronto” ou “não cabe” no míssil não me convence.  O propulsor pode não estar pronto, como o próprio míssil em si também não está pronto, desenvolvimento é isso, desenvolver especificações em paralelo que integram o sistema no futuro.

Esteves

É a mesma lógica da aviônica. Quem fabrica a propulsão produz os sistemas.

Perdemos o míssil.

Cláudio Pistori Júnior

Brasil atrás de Índia, Turquia Paquistão, Irã da “poderosíssima” economia da Coreia do Norte(!!!!!!)