Aviação Naval inicia o processo de recebimento da primeira aeronave IH-18

Durante o mês de abril, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1) deu início ao processo de recebimento da primeira aeronave H125 “Esquilo B3e” que, na Marinha do Brasil (MB), receberá a designação IH-18, nas instalações da Helibrás em Itajuba (MG). A incorporação do novo modelo faz parte do Projeto TH-X, que visa à modernização da frota destinada à instrução de voo na Aviação Naval.
O processo de recebimento é um procedimento técnico e criterioso, que garante que o novo meio atenda plenamente aos requisitos de contrato e às necessidades operacionais da Aviação Naval. Atualmente, uma equipe composta por pilotos e mecânicos do EsqdHI-1, em conjunto com especialistas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), conduz uma inspeção que abrange desde a verificação física da aeronave até a checagem de documentação, testes de sistemas e voos técnicos do IH-18.
O Projeto TH-X tem como objetivo substituir os atuais helicópteros IH-6B “Jet Ranger III”, empregados na formação de aviadores navais, por aeronaves mais modernas, seguras e com maior capacidade de instrução. O H125 “Esquilo B3e” foi selecionado por sua robustez, versatilidade e tecnologia embarcada, características que permitirão elevar o padrão de ensino no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAvO), além de ampliar as possibilidades de emprego da aeronave em outras missões operacionais.
A chegada da IH-18 inaugura um novo capítulo na formação dos futuros aviadores da Marinha, ao mesmo tempo em que fortalece as capacidades de emprego geral da Aviação Naval, alinhando-se ao compromisso permanente com a modernização e excelência operacional dos meios aeronavais.
Mais um a se despedir da MB, os antigos e cansados Bell Jet Ranger III 💪⚓️🇧🇷
Que os novos “Esquilos” deem conta do recado 👍
Poderiam criar um centro de instrução integrado para as 3 forças armadas, em relação a operação com helicópteros…
Ou…, o exército numa instrução mais simples e básica…, depois iriam para a FAB para instruções em região de fronteira e numa instrução mais avançada…, para a marinha…, em pouso navios em movimento…
Abraço a todos…
Cristiano, essa idéia vem circulando a alguns anos. Acho que se tivéssemos um Ministério da Defesa mais forte e atuante, ela teria saído do papel. Agora com a MB adquirindo esses helicópteros, acho que infelizmente o momento passou. A menos que todas as forças optem pelo mesmo aparelho, algo que eu não sei responder.
Mas ainda acho a idéia interessante sim.
Leandro, a instrução em aeronaves de asas rotativas eram assim:
EB: HA-1 Esquilo
FAB: H-50 Esquilo
MB: IH-6 Jet Ranger III
Há alguns anos, passou a ser (e está passando):
EB: HA-1A Esquilo/Fennec (modernizado pela Helibras)
FAB: H125 Esquilo (recebido o primeiro de 12 adquiridos)
MB: H125/IH-18 Esquilo (recebido o primeiro de 15 adquiridos)
Assim, as aeronaves de instrução das 3 Forças serão do mesmo tipo, com pequenas mudanças que cada Força especifica conforme suas necessidades.
obrigado, eu ia mesmo perguntar quantos haviam sido adquiridos…
👍😉
Cara, você salvando com essas infos de novo.
Então teoricamente as diferenças entre as aeronaves em si são pequenas, imagino.
Exato. Os Esquilo Fennec foram praticamente todos reconstruídos na modernização e receberam glass cockpit e novos sistemas de comunicação, entre outras melhorias, como novos sistemas de foguetes e pods de metralhadoras. Ficaram muito semelhantes e compatíveis com os H125 da MB e EB. Esses 12 H125 da FAB e 15 da MB foram negociados em troca de 1 H225M de cada uma das duas Forças, que ao invés de 15, receberão 14 unidades do H225M, cada. O EB, como modernizou recentemente seus Esquilo/Fennec (e também os Panther), optou por trocar um de seus H225M por peças e serviços para sua… Read more »
Achei que foi um excelente negócio. Isso mostra que quando querem pensar direitinho podem fazer boas coisas.
Bem isso. Foi um negócio bem elaborado. Todos ganharam.
Abraço Leandro, obrigado pelo retorno 😊👋🏻
Muito interessante essa idéia.
,
Mas acredirto que o uso do exercito teria também algum degrau avançado. Nivel 1 – geral nivel 2 exercíto, 3 FAB e 4 Marinha.
A idéia seria de ter uma escola única para o ciclo básico de asas rotativas, compartilhando um pool de aeronaves, instrutores, instalações, apoio em solo, etc.
As especificidades das atividades de cada Força seriam ministradas após o término desse ciclo básico, quando o militar fosse ser designado para sua unidade operativa, aonde faria a transição para a aeronave operacional, fazendo treinamento condizente com a atividade que desempenharia.
E O rateio das despesas? Para quem fica? Rodízio de instrutores entre as 3 forças e sargentos mecânicos? E o comandante e o staff da escola? As nossas forças especiais não se encaixam porque no Exército é um general de brigada e nas outras, equivalentes a coronel etc. Um modelo de administração deve ser buscado no Hospital das Forças – no DF.
Teórico. Isto pontos e uma questões de harmonização de paramentos, doutrina e estrutura.
E se tiver uns itens de treinamento especializado, podem ser feitos em estágios de adequação nos esquadrões de combate ou cursos avançados. Porem, no Brasil preferimos ter 3 vezes mais pessoal, em vez de racionalizar os recursos e estrutura. Não nos esquecemos que vai ter 3 vezes mais aposentadorias pelo valor cheio do último salário.
O comandante pode ser por rodízio. Seria um Esquadrao conjunto, assim como o COMAE (FAB) e o Comando de Defesa Cibernética (EB) são conjuntos. Não vejo dificuldade. Despesas? Divide pelas 3 Forças.
Olá Rinaldo… uma das possibilidades é deixar esta instituição vinculada ao gabinete do ministro. Aliás, isso precisa ser feitas com as empresas estatais de defesa também. Nem precisa ser por rodízio… basta que os comandantes das forças indiquem um nome para o ministro nomear… se eles quiserem fazer rodízio, que seja.. pode ser alguém que se destacou em uma das forças e que possa até ser reconduzido. Dependendo, poderia indicar até um civil. Existem vários modelos que poderiam ser adotados.. Assim como a ESG também oferece cursos para civis, esta escola poderia até funcionar para a instrução de pilotos para… Read more »
Os gastos do EB, da FAB e da MB estão todos vinculados ao MinDef… cada um dos comandos estão subordinados tanto na administração quanto nos recursos ao ministério.
O problema é que o MinDefesa continua fraco porque as força querem continuar como organizações independentes..
A reforma deste estrutura militar perdulária e anacrônica é um dos grandes problemas que os militares são incapazes de resolver…
Não vão resolver porque para eles é funcional.
Como já apontei em outro lugar, em Brasília há três hospitais militares, um para cada força e ainda o HFA, Hospital das Forças Armadas. Não precisa ser um Henry Ford, um Peter Drucker, um Taylor, para ver a redundância e sobreposição.
E isso não vai mudar.
Olá Edu… esta herança de trẽs ministérios miliares continua pesada.. Tem muitas coisas que poderiam ser otimizadas. Por exemplo, as empresas de defesa (Imbel, Emgepron, Nuclep, a fabrica de munições da MB.., etc) deveriam fazer parte de uma unica administração ligada diretamente ao MInistério de Defesa. As compras também deveriam estar unififcadas em uma agência ligada ao ministro, assim como a administração dos programas miiltares (como ProSub, FCT, Kc390, Guarani., etc.) deveria estar subordinados diretametne ao gabinente do ministério. O sistema de pesquisa militar deveria ser um departamento ligado diretamente ao gabinente do ministro… até o setor de comunicação social… Read more »
Aproveitando o tema, tenho algumas dúvidas (dúvidas antigas)…..esses novos esquilos são bi-turbina? são muito diferente o custo de operação do esquilo para um H-135? digo isso porque com a entrada daquelas unidades H-135 (UH-17) do projeto Proantar deu a entender que os esquilos seriam aposentados, aí a marinha foi lá e encomendou mais esquilos? não entendi….segue: “foi realizada a cerimônia de transferência da primeira aeronave UH-17 para o Setor Operativo da Marinha do Brasil, com o objetivo principal de substituir as aeronaves modelos UH-13 (AS355 – Esquilo biturbina) “ fonte: UH-17 – H-135 | Marinha do Brasil Agora fiquei na dúvida… Read more »
Os “esquilos” bi-turbina nunca foram muito apreciados, as necessidades do PROANTAR são para um helicóptero bi-turbina, esses H-125 são mono-turbina, vem para substituir só Bell Jet Ranger III e somar aos h-125 já operados pela MB.
Só uma colocação, sem querer ser chato, mas já sendo: os Esquilo atuais da MB (UH-12) são das versões HB350/B/B1 sendo as 6 primeiras recebidas na versão HB350 a partir de 1979. Em 1983, foram recebidos mais 3 HB350. Alguns anos depois, foram adquiridos 4 HB350B e 7 HB350BA. Essas 3 versões são “analógicas” e já bem voadas na MB, no esquadrão HU-1 e nos esquadrões distritais (o primeiro UH-12, o 7050, recebido em 1979, voava até poucos anos atrás, não sei se ainda está ativo). O H125, versão atual e “digital”, ora sendo recebida, vai substituir os IH-6 Jet… Read more »
A compra desses helicópteros (FAB e MB) foi uma troca pela redução no número de H225. A única vez que pilotei um helicóptero foi num Jet Ranger do HI-1, com meu amigo Ten Tostes, que era encarregado da manutenção do HI-1, num vôo de experiência. 1990.