Noruega processa estaleiro espanhol Navantia por mais de 1 bilhão de euros após naufrágio de fragata

Fragata HNoMS Helge Ingstad
O governo da Noruega iniciou uma ação judicial contra o estaleiro espanhol Navantia, exigindo uma indenização superior a 1 bilhão de euros, em decorrência do naufrágio da fragata KNM Helge Ingstad, ocorrido em 2018. A embarcação colidiu com o petroleiro Sola TS nas proximidades da costa norueguesa, resultando em danos irreparáveis e subsequente desmantelamento da fragata.
A KNM Helge Ingstad fazia parte de uma série de cinco fragatas da classe “Fridtjof Nansen”, construídas pela Navantia entre 2006 e 2011. Embora a investigação oficial conduzida pela Autoridade Norueguesa de Investigação de Segurança (NSIA) tenha concluído que o naufrágio foi causado principalmente por falhas operacionais da tripulação, o Ministério da Defesa da Noruega alega que defeitos de construção, especificamente na vedação dos eixos de hélice, contribuíram significativamente para o rápido alagamento e afundamento da embarcação.

A demanda judicial foi formalizada em agosto de 2024, com a Noruega buscando compensação pelos custos de substituição da fragata, operações de resgate e desmantelamento. O governo norueguês expressou preferência por uma resolução por meio de mediação; caso contrário, o julgamento está previsto para começar em 23 de setembro de 2025.
A Navantia, por sua vez, foi isentada de responsabilidade pela NSIA em 2021, que destacou que os danos sofridos pela fragata excederam os limites para os quais foi projetada e que o naufrágio poderia ter sido evitado se os procedimentos de evacuação tivessem sido corretamente seguidos.
Este caso destaca as complexidades envolvidas na atribuição de responsabilidades em acidentes marítimos e as implicações legais que podem surgir de falhas operacionais e de construção.

SAIBA MAIS:
Resgate da fragata KNM Helge Ingstad custou até agora US$ 75 milhões
O Estado norueguês vai perder a causa e vai ficar feio pra caramba para a Noruega.
Pois é…. Eu bato meu carro e processo a montadora?
Existe algo chamado de “culpa concorrente”, então dependendo, é sim possível responsabilizar a montadora, se os sistemas de segurança, ou de proteção não funcionaram como esperado.
Entendi, obrigado. Mas sera que vale pro navio aí?
Os caras conseguiram colidir uma fragata nova, cheia de sensores eletrônicos modernos e tecnologia de ponta, contra um navio petroleiro (!!!)…mas a culpa é do estaleiro…
Aí fica difícil né…pra quem achava que o tal “jeitinho brasileiro” era exclusividade de…brasileiros (!)…aí está.
O Jeitinho norueguês o pessoal na amazônia já teve a infelicidade de conhecer , mineradoras norueguesas descartando contaminante nos rios e depois o Estado norueguês vindo aqui posar de paladino do meio ambiente.
Darei meu pitaco! Alguns pontos: 1) o estaleiro contratou pessoal qualificado? Quem eram essas pessoas? Foram formados onde? Tem experiência? Essas perguntas são necessárias para a próxima. 2) Qual a motivação que faz o Governo a processar o estaleiro se o barbeiro foi formado pelo Governo Norueguês. Daí vem outra questão. 3) O barbeiro, ,ops , Capitão foi formado por quem? O Capitão, quem é? Filho de quem? Foi demitido ou caiu pra cima? O cara não viu um Petroleiro? Só pode estar com a cabeça cheia de marijuana. 4) Quem é o responsável pela formação dos profissionais na Espanha?… Read more »
“O cara não viu um Petroleiro? “
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As luzes do “petroleiro” navegando lentamente a noite foram confundidas com as de instalações em terra, seja como for quando este e outros erros foram percebidos era tarde demais já que navios demoram para responder à mudança de curso.