A Marinha Real Britânica iniciou em 22 de abril de 2025 a Operação Highmast, um desdobramento naval de oito meses liderado pelo porta-aviões HMS Prince of Wales. Esta missão, também conhecida como Carrier Strike Group 25 (CSG25), visa reforçar a segurança global, promover o comércio e demonstrar as capacidades militares do Reino Unido nas regiões do Mediterrâneo e Indo-Pacífico.

O grupo de ataque inclui o destróier HMS Dauntless, as fragatas HMS Richmond, HMS Portland e HMS Iron Duke, e o submarino de ataque HMS Astute. Navios aliados também participam, como a fragata norueguesa HNoMS Roald Amundsen, o navio-tanque HNoMS Maud, a fragata canadense HMCS Ville de Québec e a fragata espanhola ESPS Méndez Núñez. O apoio logístico é fornecido pelo navio-tanque RFA Tidespring.

A bordo do HMS Prince of Wales, estão até 24 caças F-35B Lightning II, operados pelas esquadrilhas 617 e 809 da Royal Navy e da Royal Air Force. Complementando a força aérea, helicópteros Merlin e Wildcat desempenham funções de guerra antissubmarino e apoio logístico. Drones, como os Malloy T-150, são utilizados para transporte de cargas leves entre os navios.

A rota da missão inclui exercícios militares e engajamentos diplomáticos com aliados da OTAN e parceiros do Indo-Pacífico, como Singapura, Japão e Índia. A operação começa com o exercício Neptune Strike no Mediterrâneo, seguido por travessias pelo Canal de Suez, Mar Vermelho e Oceano Índico, culminando no Pacífico com o exercício Talisman Sabre, organizado pela Austrália com a participação de 19 nações.

Com cerca de 2.500 militares britânicos e aproximadamente 400 aliados noruegueses, canadenses e espanhóis, o efetivo total do grupo aumentará para mais de 4.500 durante os principais exercícios no Indo-Pacífico. A Operação Highmast visa declarar a plena capacidade operacional dos porta-aviões da classe Queen Elizabeth e da força de caças F-35B, além de reforçar as capacidades de ataque marítimo da OTAN e a liderança do Reino Unido dentro da aliança.

Este desdobramento destaca a capacidade do Reino Unido de projetar poder globalmente, integrar tecnologia avançada e dissuadir adversários em meio a tensões geopolíticas crescentes, especialmente no Indo-Pacífico. A Operação Highmast reafirma o compromisso britânico com a segurança internacional e a ordem baseada em regras.

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Wagner Figueiredo

A MB só de ” zóio” rsrsrs👀👀

José 001

Para que?

Só instalar uma skyjump no Bahia, comprar 06 F-35C para MB, 02 F-35B, 04 AH-1J e 06 M-1A1 para os Fuzileiros e formar uma Força Tarefa com 02 Riachuelos, 04 Tamandaré, Almirante Gastão Motta mais Amazonas, Apa e Araguari para guerra assimétrica e contra pirataria que teremos a força naval mais poderosa do hemisfério sul.

Robert Smith

Oi o José “viajando na maionese” :o) :o) :o)

José 001

Os F-35C podem ser substituídos pelo Sea Gripen para ajudar a baixar o valor dos Gripens da FAB, que poderia ter 12 esquadrões até 2049.

Samuel Asafe

Meu Deus do céu, tá achando que tá jogando War mano kkkkkkkkkk

Leandro Costa

Ele está brincando… espero…

José Gregório

Esse porta-aviões com duas ilhas enormes e estrambóticas me lembra o serviço público brasileiro, pra que fazer o serviço usando apenas um se a gente pode contratar dois ou mais? será que realmente é necessário ter 2 ilhas num PA? EUA e China não adotaram a ideia.

Last edited 3 horas atrás by José Gregório
Alexandre Galante

A China adotou no Type 076:

https://www.naval.com.br/blog/2024/12/29/mais-imagens-do-novo-navio-de-assalto-anfibio-type-076-da-china/

A configuração de 2 ilhas separa navegação de operações aéreas e o espaçamento entre elas coincide com as saídas de gases das turbinas.

rui mendes

Parabéns para EUA e China, os Britânicos adotaram e qual é o problema???
Concerteza não foi para enfeitar.

Adal

Formidável esse PA…que sonho se o Brasil tivesse condicoes de opera-los novamente.

Hamom°

Tenha paciência,chegaremos lá… daqui 40 anos em uma compra de oportunidade, a MB adquirirá o Prince of Wales.

Last edited 6 minutos atrás by Hamom°
Angus

liderado pelo porta-aviões HMS Prince of Wales…o grupo de ataque inclui o destróier HMS Dauntless, as fragatas HMS Richmond, HMS Portland e HMS Iron Duke, e o submarino de ataque HMS Astute…

Com “apenas” essas capacidades já estão garantidos mais algumas dezenas de anos onde as Falklands não serão Malvinas…