Reator nuclear pode tornar Brasil autossuficiente em radiofármacos
Empreendimento reduzirá riscos de desabastecimento e custos dos medicamentos, além de ampliar o acesso dos brasileiros à medicina nuclear
São Paulo, 29 de novembro de 2021 – O Brasil deverá tornar-se autossuficiente na produção de radiofármacos para o diagnóstico por imagens e tratamento de câncer e outras doenças com o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto detalhado acaba de ser concluído pela Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) e pela empresa argentina Invap, dentro do convênio de parceria técnica com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
O RMB é um reator nuclear de pesquisa que tem como uma de suas finalidades a produção de radioisótopos, que são o insumo para radiofármacos utilizados na medicina nuclear.
“Como a maioria dos radioisótopos é importada, o RMB reduzirá os riscos de desabastecimento e os custos de produção dos radiofármacos e da realização de exames. Com isso, criará condições para investimentos privados na área de medicina nuclear e a ampliação do número de pessoas aos benefícios da medicina nuclear”, afirma o engenheiro Francisco Roberto Portella Deiana, diretor-presidente interino da Amazul.
A tecnologia nuclear é usada na cardiologia, oncologia, hematologia e neurologia, principalmente. Os radiofármacos permitem realizar diagnósticos precisos de doenças e complicações como embolia pulmonar, infecções agudas, infarto do miocárdio, obstruções renais e demências, entre outros. A medicina nuclear é a maneira mais eficiente de detectar o câncer, pois define o tipo e a extensão de tumor no organismo, o que ajuda a decisão sobre qual o tratamento mais indicado para cada caso.
Atualmente, o Brasil compra os insumos da Rússia, África do Sul e Países Baixos. Para atender à demanda anual de cerca de 2 milhões de procedimentos em medicina nuclear, o país gasta cerca de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82,6 milhões) em radioisótopos que são processados e enviados a 430 hospitais e clínicas brasileiras.
Orçado em cerca de US$ 500 milhões, o RMB é um empreendimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, gerido pela Cnen, em parceria técnica da Amazul. Para a construção do complexo do RMB já existe área de 2 milhões de metros quadrados adjacente ao Centro Industrial e Nuclear Aramar, no município de Iperó, no interior de São Paulo. Do total, 1,2 milhão de metros quadrados foram cedidos pela Marinha do Brasil e o restante por meio de desapropriação realizada pelo governo do Estado de São Paulo.
O empreendimento já obteve a aprovação das licenças ambientais para o início das obras e atualmente estão sendo executados planos socioambientais preliminares.
Importância do empreendimento
O projeto de engenharia de detalhamento do RMB inclui, além do reator propriamente dito, as estruturas, sistemas e componentes do complexo que abrange prédios e outras instalações. Devido à complexidade do empreendimento, o trabalho envolveu a elaboração de 3.842 documentos pela Amazul e a verificação de outros 5.348 elaborados pela argentina Invap, responsável pelo projeto relativo ao prédio do reator.
Para a realização do projeto, foi fundamental a expertise da Amazul em 13 áreas de conhecimento de engenharia em geral e sete de tecnologia nuclear, além da alta qualificação de seus profissionais.
Nessa etapa, foram liberados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos, recursos da ordem de R$ 150 milhões. Os responsáveis pelo empreendimento estão realizando gestões para a obtenção de recursos para o início das obras de construção.
Com o RMB, o País sairá da condição de importador de radioisótopos para uma maior autonomia e eventual posição de exportador, além de se tornar um polo de desenvolvimento de novos radiofármacos de interesse nacional.
O Brasil tem quatro reatores nucleares de pesquisa dedicados a atividades diversas como pesquisa básica e tecnológica, produção de radioisótopos, testes de combustível nuclear e desenvolvimento de novos materiais, dentre outras aplicações.
Os radioisótopos são produzidos em maior escala apenas pelo reator IEA-R1, com potência máxima de 5 megawatts (MW), instalado no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, localizado no campus da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. Segundo José Augusto Perrotta, coordenador-técnico do projeto do RMB, esse reator não tem capacidade para produzir em escala o molibdênio-99, radioisótopo que dá origem ao radiofármaco tecnécio-99m, empregado em 80% dos procedimentos de medicina nuclear realizados no país.
O RMB, de 30 MW, é um reator nuclear mais potente e com maior espectro de aplicações que o do Ipen. Além de radioisótopos, produzirá traçadores que são usados em pesquisas em agricultura, indústria, proteção do meio ambiente e biologia.
Permitirá, por exemplo, a realização de testes de materiais e combustíveis nucleares para reatores de potência, utilização de feixes de nêutrons para pesquisa científica e tecnológica e em diversos campos da ciência, análise por ativação neutrônica, além de treinamento de pessoal para manutenção e operação de reatores de potência.
Essas tecnologias permitem, por exemplo, testar materiais, localizar fissuras em superfícies como asas de avião ou verificar a quantidade de agrotóxicos contida em alimentos.
“É o grande projeto estruturante da ciência e tecnologia nuclear no país”, diz Madison Coelho de Almeida, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Cnen.
DIVULGAÇÃO: Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.
Quando ficarem perguntando que o projeto do submarino nuclear não serve para nada, apenas para gastar dinheiro da Marinha, essa matéria é um ótimo argumento em contrário.
Apesar de todos os problemas e atrasos na construção do submarino, toda a pesquisa e desenvolvimento feitos na área nuclear para esse submarino podem, e estão, rendendo bons frutos para o país. Esse é só mais um.
“Não vem cá buscar nosso bem, vêm cá buscar nossos bens” Pe. Antônio Vieira, em 1640, Salvador. No sermão que pregou em Salvador, em 1640, na posse do Marques de Montalvão como vice-rei do Brasil (Sermão da Visitação de Nossa Senhora), o padre Antônio Vieira usou destas palavras fortes, e que ainda continuam extremamente atuais para os dias de hoje, mesmo tendo passado mais de três séculos e meio. Vieira atacou os governantes enviados pelo rei de Portugal e os comparou às nuvens que se formam sobre a Bahia mas vão chover em lugares distantes: “Pois, nuvem ingrata, nuvem injusta,… Read more »
Por favor, poupe-nos, já basta um !
Mas é um só ainda, a conta que é diferente.
Entendi.
O que isso tem com o reator?
Nosso país tem know-how para desenvolver não só armas nucleares como submarinos nucleares, caças, navios de guerra, drones de qualquer tipo, blindados, tanques, foguetes espaciais, mísseis intercontinentais de longo alcance ou qualquer tipo de outro míssil…Inclusive os hipersônicos… Mas o nosso país é sabotado e mantido “castrado” em termos de progresso, para que potências estrangeiras tomem o domínio e estabeleçam o monopólio e o controle sobre o nosso mercado. Existe um esforço enorme em impedir que países como o Brasil se desenvolvam e criem suas próprias empresas/indústrias, observem a sabotagem contra as empresas de engenharia nacional em nosso país. Henry… Read more »
Não! Não temos tecnologia para tudo. Se fosse assim, só para citar um exemplo, a Embraer não estaria recebendo tot da Saab quanto a controle de vôo supersônico
Olha…
Parece história de pescador. A competência do pescador é fisgar o peixe. A competência do peixe é fugir.
Pescador que bota a culpa no peixe, morre de fome.
A suprema arte da guerra é subjugar o inimigo sem lutar. E as potências hegemônicas desenvolveram um dom impressionante para realizarem isso com maestria. O Brasil tem tudo pra ser uma potência mundial. Tem recursos, e número.
Mas a realidade é que as potências dominantes como os EUA não querem “Um Mundo Melhor”, mas apenas estender seu domínio político-econômico e enfraquecer a soberania dos países menores fazendo-os servirem aos seus interesses.
Existe vida fora dessa dicotomia. Compete a nós criarmos nossa independência.
Haja copiar / colar ! É cada um que aparece!
Saudações alve verde caro Agressor’s título ganho com muita competência. Eu concordo com 80% dos seu comentário, existe sim um boicote ao desenvolvimento do país, também acredito que o Brasil tem capacidades para gerar todas as tecnologias necessárias para a nossa quase combalida indústria em geral, e em especial de defesa. Esses 20% que discordo de vc, é quando comenta que somos boicotados por potencias econômicas. Somos boicotados quando precisamos de determinadas tecnologias, como o caso da história da própria tecnologia nuclear, cujo alguns componentes na época, nos foram negados pelos americanos do norte, e tantos outros países autosuficientes nessa… Read more »
A culpa é sempre dos outros ahahaah. Essa Banania que não assume suas culpas tem o destino que merece. Plantar bananas…ou soja.
Interessante a parte que fala sobre o Padre Antônio Vieira. Muito bom mesmo.
O restante, lamentável. Leitura rasa sobre “potência hegemônica escravizando o Brasil” e com o nome “ITÁLIA” exibido em letras garrafais no perfil.
Jênio…
Ele está usando o antigo escudo do Palmeiras que antigamente se chamava “Palestra Itália” e o escudo era assim. Provavelmente está comemorando o título continental de seu clube.
O Palmeiras não tem mundial.
Mais este ano foi só felicidades, e está sendo. É nois mano………
???????????????
Sorte. E grana. Uma combinação formidável.
Mas com 3 títulos da Libertadores agora já pode pedir música no Fantástico, Darth Esteves…. 😛
Independiente (ARG) – 7
Boca Juniors (ARG) – 6
Peñarol (URU) – 5
Estudiantes (ARG) – 4
River Plate (ARG) – 4
heheheh.
E mudou de nome por causa da pressão do Vargas durante a Segunda Guerra, pra não serem associados aos inimigos italianos, o Cruzeiro também se chamava Palestra Itália, é até irônico terem mudado de um nome “estrangeiro” pra nomes tão representativos do Brasil.
Uma coisa é uma coisa. O reator militar nasceu dentro do Ipen. Ao Almirante Othon os créditos das cascatas.
Outra coisa é o reator multiproposito civil. Esse também nasceu dentro do Ipen.
1+1=2 mas não são os mesmos.
Submarino nuclear: Amazul e Marinha se preparam para iniciar o projeto detalhado – Poder Naval – Navios de Guerra, Marinhas de Guerra, Aviação Naval, Indústria Naval e Estratégia Marítima A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento? A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante… Read more »
A herança é algo natural. Pode adotar. Pode criar no quintal. Mas o filho pertence ao pai. E o pai é o IPEN.
Quando a MB chegou ao IPEN em 1982, ele já existia. E possuía o computador IBM necessário para os cálculos.
O IPEN opera reator nuclear desde os anos 1950/1960.
Nesses 60 anos se ainda patinamos com a construção do reator nacional não é culpa do IPEN.
Mas cadê esse 500 milhões, desde 2018 se fala em liberar esse recurso. Cadê o reator.
Até aqui, prédios, mais e mais departamentos….. Os recursos no entorno demonstra que os meios empregados para se atingir um possível fim é caríssimo e turtuoso, a Argentina com menos fez mais quando se fala de RMB.
Nilo, Nilo, Nilo.
Se quisessem reator teriam feito. Querem a grana. Não libera 500…libera 60. Gastam os 60 e não fazem nada. Cadê os 60?
Nilo, Nilo, Nilo.
O Egito Antigo prosperou por conta do Nilo.
ele esta reclamando dos departamentos inútil que foram abertos,
não adianta ter 500 mi se continuar abrindo mais departamentos para nada, departamento nuclear aqui e ali e etc…
por isso eu sempre digo, se o Brasil não tem poder militar que preste, é culpa do próprio Brasileiro.
As Forças Armadas empoderou-se, está de salto alto, se desconectou da turma de 64, se conectou com o sistema financeiro, tem como ídolo o touro dourado. Oportunista. O restante facista enrustido. Pelo menos, hoje, no poder, é o que tem.
Será que terá capacidade para exportar? Tem que ser muito estratégico, pois como apresentado, só os juros dessa grana já paga toda a importação de 3 anos. Trazendo esses 500 mais o custo de operação para o Valor Presente Líquido dá um baita prejuízo. Assim, faltou explicar melhor outros possíveis ganhos.
O RMB é um projeto de prateleira da empresa argentina INVAP
Marinha de superfície que é bom nada, ou melhor, quase nada. 4 Corvetinhas tamandaré e alguns NaPOc.
Únicos meios navais que a marinha Argentina utilizou na guerra das malvinas foram os submarinos, e apenas um submarino deu uma dor de cabeça enorme aos ingleses. Os nossos submarinos nucleares irão garantir a soberania nacional e a autonomia nacional. Não existe uma fragata 100% nacional, mas existe um sub nuclear 100% nacional!
Os jatos Skyhawk e Super Etendard também são meios navais.
De jeito nenhum. Aéreos, com toda certeza; no limite, aeronavais.
Foi de um Super Etendard que saiu o míssil Exocet que afundou o HMS Sheffield.
Um meio naval construído para missionar à partir de porta-aviões.
Ainda não existe um submarino nuclear. O Álvaro Alberto será construído com colaboração e participação da França. Quanto será essa participação ainda é um mistério.
Isso está invertido.
A “dor de cabeça” foi provocada pelo submarino nuclear britânico HMS Conqueror que afundou o ARA General Belgrano.
Mas eles conseguiram o objetivo de defender as ”Malvinas” com seus SSKs? De nada adianta um conjunto de subs sem suporte aéreo, sem suporte de superfície e etc. O submarino é um meio que tem domínio com suporte de diversos outros meios. Gostaria de saber se ao menos somos tão dissuasivos quanto os russos em caso de ataque de algum Strike Group da OTAN (não precisa ser os EUA, só uma França ou RU já teria facilidades no Brasil) para colocarmos grande parte de nossas esperanças nos 4 SSKs e 1 SSN.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Podemos criticar a frota de superfície, a demora na construção, como eu digo que as Tamandaré até agora só renderam cerimônias e escritórios, e nisso o dinheiro do projeto vai sendo consumido e navio que é bom nada.
Mas também temos que elogiar quando algo mostra bons frutos, como por exemplo toda essa busca pela tecnologia nuclear.
Sem dúvida. Cada passo dado na independência do conhecimento é elogiável.
Creditus Justus ao IPEN que mesmo moribundo forneceu e fornece o conhecimento para a construção dos dois reatores.
https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=39&campo=16793
Excelente notícia.
Ótima notícia! O que é positivo temos que elogiar.
O projeto é de 2008. Era para estar pronto em 2014. . É aquela, né: assinar um projeto no Brasil é muito fácil. Entregar, é melhor deixar quieto… . Esse projeto é muito, mas muito mais importante e estratégico para a sociedade brasileira, do que o do submarino francês recheado de possíveis embargos e movido a propulsão nacional, por exemplo. . O RBM é mais do que um mero reator, é todo um centro de pesquisas nuclear. É uma série de laboratórios, onde o Brasil poderá gerar a nova leva de técnicos no setor e desenvolver pesquisas em várias frentes… Read more »
To olhando aqui por alto..
o Reator parece ter uns 6-7m de altura e coisa de 1-1.5m de diâmetro correto?
Capacidade calorífica de 30MW, muito interessante o aumento de escala nos permitiu estender nossa espectro de pesquisa.
Qual será a dimensão do reator naval? ele parece apresentar uma proporção de volume potência maior, possuindo 48MW de potência.
Será um erro tão grave tentar desenvolver mais a tecnologia, não apenas do subproduto, mas do reator em si?
O RMB é baseado no OPAL, que os argentinos venderam para a Austrália…
A Invap cooperou no Opal.
https://www.ansto.gov.au/news/why-opal-is-an-advanced-reactor
Da mesma forma que “mataram” o IPEN, o que garante e qual fonte de recurso garante o RMB? A sustentação do RMB?
Quanto é a projeção de faturamento do RMB? Quanto será necessário investir permanentemente para faturar X com o RMB?
A MB vai ficar a frente da operação de um reator civil competindo (o reator) com os parcos recursos orçamentários que lhe restam para fazer mover sua missão constitucional de empregar o poder naval?
Que salada.
Comparando eu diria, o IPEN é aquele que por anos criou e engordou o boi, a Marinha foi lá, pegou o filé mignon, pagou pelo preço de carne de segunda, e esta se servindo com talheres de prata e porcelana inglesa e Vin De France, a conta com gorjeta é nossa.
Não adianta fazer toda essa estrutura e sucatear a formação de pesquisadores e técnicos, como tem sido feito já há algum tempo, e de forma mais acentuada nos últimos três anos.
Doutor Fernando disse que não. Esteves disse que sim.
Para o Esteves…como não temos El Cabril…os rejeitos e resíduos vãos parar dentro do Morro de Aracoiaba.
Quando fizeram isso…a cidade de Sorocaba abastecia-se da água da represa de Itupararanga. Tá ok?
Com a diminuição da oferta de água potável a cidade de Sorocaba passou a servir-se da água do Rio Sorocaba. Tá ok?
Esse RMB precisa de aquífero para bombear água para resfriar o reator em caso de acidente.Tá ok?
Os dois aquíferos que abastecem as indústrias de bebidas estabelecidas na RMS servirão a água usada para resfriar o reator. Em caso de acidente. Tá ok?
Rio Sorocaba + Aquíferos = …
Esteves, conhece o estudo de impacto ambiental do projeto? Ele deve contemplar este tipo de risco, esteves é esperto, mas não é o único.
Sem dúvida. Acredito que sim. Sim, Esteves é.
Veja lá o que vocês estão fazendo. Muito juízo nessa hora. Esteves torce à favor.
Index of /Nuclear/Reator Multiproposito Brasileiro (RMB) (ibama.gov.br)
TQP. Vou ter que fazer café pra ler isso.
Somos 2… não espere menos que alguns meses até eu poder voltar com uma discussão mais embasada rsrsrsrs.
Olha…vcs jogaram no colo do IBAMA e do DAEE. “2. Informaram que não serQ usada a Ugua do aqüífero tubarão para o resfriamento do reator somente para consumo dos trabalhadores locais que a Ugua do reator serQ bombeada do rio Sorocaba. IBAMA pag. 12/19 11/1” Naqueles anos 2013 havia muita água no entorno vinda da represa de Itupararanga. A represa perdeu 20% de sua capacidade nesses quase 10 anos. Hoje, a cidade precisa da água do Rio Sorocaba. Precisa muito. Hoje, o Rio Sorocaba está assoreado. O DAEE não quer saber. O prefeito menos ainda. Vão bombear água do Rio?… Read more »
Esteves possui a estimativa? balanço hídrico
T = Água armazenada/ (Água que entra – Água que sai)
Dados da bacia hídrica e aquífero nos último 30 anos, considerar eventos extremos em 100 anos???… poço secar diferente de aquífero secar..
Entendo a preocupação, mas as vezes parece que é só jogar as dúvidas no ar, será que existem respostas? Não dá pra fazer isso em 2h…
Olha… Os vereadores se declararam incompententes para analisar. Sem preparo técnico, científica, acadêmico. Sem assessoria. Os vereadores sem conhecimento. Mesmo assim foram em frente. Dr. Perrota…quando a cidade universitária foi loteada instalou-se em seu entorno loteamentos da Cia City. A mesma da Cia das Índias. Ricos. O entorno da Cidade Universitário foi rico por conta dessa ocupação rica. Ninguém sabia de reator nuclear. Eram anos 1950. Como poucos sabem hoje ainda. Os rejeitos do IPEN estão armazenados no sub solo do IPEN. Por cima do rio Pirajussara. Por cima da água que abastece a Raia da USP e vem do… Read more »
Em 2006 a população de Sorocaba era 460 mil. Hoje é 1 milhão. Na RMS são mais de 2 milhões.
O Rio está secando. Tá ok? Não morreu porque a represa o sustenta.
informação: INAC , International Nuclear Atlantic Conference, promovido pela ABEN, é uma iniciativa multidisciplinar na área nuclear que visa os interesses da investigação e do desenvolvimento tecnológico, a nível nacional e internacional.
Esta acontecendo entre; 29 de novembro a 2 de dezembro.
https://www.inac2021.com.br/#modal-one
Alm. Othon , herói nacional !
????
Herói e corrupto. Um verdadeiro Macunaíma.
“O juiz da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, condenou o ex-presidente da Eletronuclear em agosto de 2016 a 43 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, embaraço a investigações, evasão de divisas e organização criminosa.”
Claro , preso por aquele partido político “ Lava jt “ .. kkkkk no qual membros os procuradores e até mesmo o juiz é assim com a C!A .
Dia 26/11/21 a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) dará mais um passo na produção nacional de enriquecimento de urânio. A empresa inaugurará, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende/RJ, a 9ª cascata da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio. O que irá reduzi o seu grau de dependência na contratação do serviço de enriquecimento isotópico no exterior para a produção de combustível das usinas nucleares nacionais, atendendo a 65% da demanda das recargas anuais de Angra 1, correspondendo a um acréscimo de cerca de 5% em relação à capacidade atual. O investimento para a construção dessa cascata foi de R$… Read more »
Querem mais 20 bilhões para Angra 3?
Previsão é de que a obra seja retomada e a usina entre em operação entre 2026 e 2027.
Mas é como previsão do tempo no Brasil, se disseremm que vai fazer Sol, não deixe de levar um guarda chuva.
orçamento em Real com inflação acima de 10%, é difícil…..
Sem dúvida!
Condenado a 43 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro, obstrução à investigação e outras coisas.
Toda vez a mesma coisa. Esteves ganha lição de casa. Não dorme.
TQP.
Em um país que se alimenta EMA com cartão corporativo alguém precisa trabalhar.
Verdade que tão ganhando 200 mil por mês nessas estatais?
Agora é só tomar cuidado com sabotagens e pressões para parar o programa.
Muito bom, o Brasil precisa de fato se nuclearizar.
Isso até o próximo governo “liberal” vender (entregar de bandeja!) do mesmo jeito que fizeram com a empresa de chips. Pra essa gente que manda no Brasil estratégico é o que encher o r… deles de dinheiro.
Gostaria de saber que tem a expertise aqui no Brasil para fabricar uma criança dessa, será nós NCP.