Senado nigeriano insta a Presidência a recuperar a fragata NNS ‘Aradu’
ABUJA – O Senado apelou à Presidência para assumir o Navio da Marinha Nigeriana Aradu como um bem presidencial e ressuscitá-lo para a segurança nacional, proteção e orgulho.
Isso segue uma moção para intervenção urgente do governo federal, levantada pelo senador George Thompson Sekibo representando Rivers East, que observou que a NNS Aradu, um navio de combate multimissão que já foi um orgulho da nação, atualmente está em um estado deplorável.
De acordo com o Senado, a Nigéria não tem nenhum navio-capitânia em seus mares hoje, pois a reforma da NNS Aradu pode exigir mais de US$ 200 milhões (N82 bilhões) à taxa de câmbio atual, enquanto a substituição custará mais de US$ 700 milhões (N287 bilhões).
O Senado declarou ainda que a readequação e renovação da NNS Aradu permitirá que ela cumpra seu papel importante de serviço marítimo da Nigéria.
O senador Sekibo instou o Senado a convocar uma mesa redonda de todas as partes interessadas, como a Autoridade Portuária da Nigéria, a Agência de Administração e Segurança Marítima da Nigéria, a Companhia Nacional de Petróleo da Nigéria, o Serviço de Alfândega da Nigéria e os Serviços de Imigração da Nigéria com o objetivo de criar um regime de financiamento para facilitar o recondicionamento e renovação da NNS Aradu para cumprir seu papel importante na manutenção do domínio marítimo da Nigéria.
A NNS Aradu (F89) (que significa “trovão” em Hausa) é uma fragata nigeriana. Ela é a primeira fragata MEKO 360 de uso geral construída pela empresa alemã Blohm+Voss de Hamburgo. O navio de 125,6 metros é o maior da Marinha da Nigéria. Como uma fragata de uso geral, a Aradu tem capacidade para guerra antiaérea, antissuperfície e antissubmarina de forma eficaz e participou das comemorações do 200º aniversário da Batalha de Trafalgar.
O navio também possui capacidade para apoio de fogo naval e guerra eletrônica. Além disso, ela carrega dois helicópteros embarcados para guerra antissubmarino, busca e resgate e vigilância/detecção aprimorada.
Imagens da NNS Aradu no Rio de Janeiro em 2007, nas comemorações do Bicentenário de Tamandaré
FONTE: The Nigerian Observer / FOTOS: Alexandre Galante/Poder Naval
Do alto dessas colinas…40 anos vos contemplam.
Na casa dos 3ton de deslocamento de 200mi dólares o que poderia ser oferecido Esteves?
Desculpem me meter, mas fragata de 3m t por U$ 200M eles não vão encontrar. Acredito que nem o casco “pelado” sairia por isso.
Tem quem diga que as Adelaide saíram por U$ 70.
E contra isso a psiquiatria não tem tratamento.
200 é a reforma. 100 de tinta.
Novo sai 700. Sem a pintura.
Prezado Predador,
Esteves não é do mundo dos coincidentes. Primeiro mostram pirataria. Depois mostram as sucatas. Esteves deveria ter um negócio de tinta pra fornecer a certas Marinhas.
A Nigéria…maior comunidade de alagados do mundo gastando milhões de euros para comprar 1 navio de 3 mil toneladas. Eita comissão $$$ dos deuses nigerianos.
Foi lá que os dinamarqueses enviaram uma Absalon? Botaram aqui no PN? Os meninos náuticos aclamaram a passagem do navio. Queria ver a Nigéria contratar com os Vikings e incorporar antes que aqui.
Queria mesmo.
Convidar eles pro programa das Tamandaré… já tá tudo pronto, só acerta os equipamentos pra realidade deles.
Teria que combinar com os alemães…
A Nigéria como um país tão rico e não consegue ter uma marinha de respeito! Eles sim deveriam tomar conta do Golfo da Guiné!
problema deles é, em grande parte, igual a um problema que assola o nosso pais desde a implantação da Primeira Republica…. a corrupção. Não estou dizendo que não tinha corrupção no Império… é provável que sim, mais pelo que li, se tinha… o problema era bem menor naquela época!
bem menor é ser bem ingênuo.
se com toda a estrutura que tem hoje a corrupção é grande imagina uma época onde o cara só fica sabendo o que acontece em outro parte do pais por meio de carta que leva 1 ano pra chegar
O pensamento sobre a utópica lisura do império justifica-se porque cá na Banânia a mentalidade geral é de que a corrupção surge no momento em que é descoberta. Tanto que aos governantes é desaconselhável investigar, sob pena de perder capital político.
Já deve ter alemão lobista…logo anunciam.
Tá mais a ré!
Uma opção bem melhor do que reformar um museu flutuante. Mais ainda acharia mais coerente comprar algum NAPAOC’s.
Ô Loko! Mais armada que a Defensora!
Nunca vi (ou nunca notei) esses amassados no casco dos navios daqui, seria algum descuido com manutenção ou só afeta a estética mesmo?
É a idade das chapas. Vai encostando, vai batendo, vai empurrando, vai estufando.
Aqui também tem navio assim.
Efeito colateral do aquecimento de chapas finas causada pela solda e como o Esteves
comentou abaixo, com o tempo e aquecimento solar, piora ainda mais o visual.
mas já vi isso(amassados) em navios mais novos…
Nossos navios tem sim, não lembro qual navio era mas vi uma foto de um espelho de popa em missão lá no Líbano que foi de assustar!
O nome correto para este tipo de amassado é “mossa”, se pronuncia com a letra O aguda!
Mossa o martelinho de ouro tira e nem precisa retocar a pintura.
A produção de petróleo da Nigéria não é pequena não. O problema ali é falta de imposto no lugar certo e o fim de desvios e privilégios institucionalizados, até parece um País que conheço. Eles em tese tem verba pra comprar uns 4 desses novos e resolver o problema socioeconômico que assola o País.
Comprar 4 novas vai resolver o problema $$$$ dos políticos e dos contratantes/contratados. A Nigéria vai seguir do mesmo jeito.
Um “Elefante Branco” … olha a “preocupação” com o “orgulho” nacional… devia pegar esse USD$ 200 M e comprar 3 Navios de Patrulha oceânicos que teriam muita mais serventia. Não precisão de uma Fragata armada e treinada para combater outras iguais! precisão combater a Pirataria. Gastar 200m para recuperar um navio que já esta com mais de 40 anos não vai resolver o problema da pirataria, pois depois de recuperado vai ter que ter orçamento todo ano para da a devida manutenção, treinamento e operação, que numa Fragata como essa, tudo vai ser bem superior ao custo de operação, treinamento,… Read more »
A Argentina adquiriu 4 unidades dessa classe e provavelmente muitos aqui lembrarão
do primeiro número da revista “Segurança & Defesa” que surgiu em 1984, que tinha na capa o “La Argentina” (D-11) que esgotou-se rapidamente e nunca encontrei uma usada em um “sebo”.
Como essa classe se comparava com as Niterói no início da operação das duas?
A “Niterói” foi concebida no fim da década de 1960 enquanto a “Meko 360” foi concebida alguns anos depois então naturalmente foi equipada com sensores e armamentos mais eficientes. . Provavelmente a revista que não encontrei deve ter dado ênfase ao conceito de modularidade uma novidade na época facilitando a troca de sistemas antigos por mais atualizados e de forma mais barata. . Lembro que as unidades argentinas vieram equipadas com o Exocet MM 40, sendo que 8 mísseis podiam ser acomodados, Aspide com 8 mísseis de pronto uso, além de 8 canhões de 40 mm, enquanto as “Niterói” acabaram… Read more »
Interessante. A Armada Argentina sempre foi mais bem equipada que a nossa, eles cairam mesmo por causa do rancor dos civis.
A despesa com Defesa em todo o continente reduziu-se por conta do fim da guerra fria e da necessidade de manter navios para guerra anti-submarinos (Classe Niterói ainda que os mísseis Ikara não tivessem apresentado operacionalidade), da derrota nas Malvinas (Argentina), do fim dos períodos e dos orçamentos militares e, principalmente com o início das novas despesas “com o dinheiro do povo para o pessoal” nos anos 1990. No Brasil mais conhecido como CF de 1988. Vide as universidades federais que consomem 90% dos orçamentos com gente como a gente.
Rancor…é outra coisa.
Esteves…você confundiu com o “ASRoc” dos 2 cts adquiridos no início da década de 1970, este sim não estava operacional, porém
o “Ikara” funcionou sim.
Dalton,
Lembro de uma citação do Dr. Fernando afirmando o que o Esteves escreveu sobre os Ikara.
Caíram pela incompetência deles mesmos, um governo corrupto a ponto de comprar até a seleção do Peru (outra ditadura) na copa de 1978. Deu no que deu.
Esqueci o nome do ponta-esquerda do Peru, mas era um homem sério. Correu sozinho e perto do final do segundo tempo meteu uma bola na trave. Os outros dez fizeram aquilo que todo mundo viu.
Na verdade foi o Cubillas, não era o ponta-esquerda, mas estava jogando adiantado. Caso a bola a trave tivesse entrado o jogo seria 6×1 e a Argentina teria que fazer mais um.
Pais com suborno institucionalizado. As nossas empresas que ai trabalharam que o digam, e tem militares soldados e oficiais que se vc for de fora, te revistam e ficam com tuas coisas, tipo relogio, correntinha e dinheiro.