Grupos de ataque de porta-aviões americano, francês e italiano navegam juntos no mar Mediterrâneo
MAR MEDITERRÂNEO – Forças navais da França, Itália e EUA navegaram juntas enquanto realizavam treinamento naval no Mar Mediterrâneo, de 6 a 7 de fevereiro.
O Harry S. Truman Carrier Strike Group (HSTCSG) integrou-se aos grupos de ataque da Força-Tarefa 473 do porta-aviões francês Charles de Gaulle (R 91) e do porta-aviões italiano Cavour (C-550), destacando a força das parcerias marítimas entre as três nações.
Elementos das forças marítimas francesas, italianas e americanas operam rotineiramente juntos, promovendo uma abordagem cooperativa em direção à segurança e estabilidade regional. Esta oportunidade de treinamento reúne três aliados estratégicos para fortalecer a interoperabilidade e aprimorar as operações cooperativas de ponta na Sexta Frota dos EUA.
“O HSTCSG teve a oportunidade extraordinária de trabalhar com alguns dos melhores operadores marítimos da região e está ansioso para treinar com nossos aliados italianos e franceses”, disse o contra-almirante Curt Renshaw, comandante, Carrier Strike Group Eight. “As capacidades de um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA são fortalecidas ao operar ao lado de nossos aliados e parceiros; e adicionar as equipes de porta-aviões francês e italiano oferece uma excelente chance de fortalecer nossa interoperabilidade juntos.”
O HSTCSG concluiu a participação na atividade liderada pela OTAN Neptune Strike 22, em 4 de fevereiro de 2022. Esta atividade envolveu a entrega do HSTCSG ao comando e controle da OTAN, destacando a evolução natural da capacidade da OTAN de integrar as capacidades de guerra marítima de ponta de um grupo de ataque de porta-aviões para apoiar a defesa da Aliança.
O porta-aviões italiano Cavour e elementos de seu grupo de ataque associado também participaram do Neptune Strike 22, fortalecendo sua parceria marítima com os EUA e a OTAN. Essa parceria também brilhou em outras atividades nos últimos meses, pois as unidades da Sexta Frota participaram do exercício Mare Aperto da Itália em outubro de 2021 e as unidades navais americanas e italianas continuam operando lado a lado bilateralmente e através da aliança da OTAN rotineiramente.
“Foi um verdadeiro prazer operar ao lado de alguns de nossos parceiros mais valiosos para aprimorar coletivamente nossas capacidades, demonstrar a força de nossa aliança e aumentar a interoperabilidade com nossos parceiros”, disse o contra-almirante Vincenzo Montanaro, comandante da Segunda Divisão Naval italiana e Comandante do Carrier Strike Group Italiano.
“Existem poucas nações capazes de operar grupos de ataque de porta-aviões e esta foi uma grande oportunidade para confirmar o alto nível de integração.”
O Charles de Gaulle CSG partiu de Toulon, na França, para iniciar seu 14º desdobramento no Mediterrâneo, em 1º de fevereiro. Essa operação, chamada Clemenceau 22, reúne uma variedade de recursos aliados, incluindo o destróier de mísseis guiados USS Ross ( DDG 71) da classe Arleigh Burke.
“Navegar ao lado de nossos aliados da OTAN é o objetivo principal de nosso desdobramento Clemenceau 22”, disse o contra-almirante Christophe Cluzel, comandante da Força-Tarefa 473. “Eventos como esse aumentam nossa interoperabilidade e fortalecem as trocas com nossos parceiros da OTAN, essenciais para a segurança da Europa nesta área estratégica”.
A convergência de três grupos de ataque de porta-aviões aliados fortalece a integração marítima, permitindo que tripulações navais e aeronaves operem em águas e espaços aéreos relativamente próximos. Operar em conjunto dessa forma permite que diferentes nações e marinhas melhorem sua interoperabilidade e sua capacidade de trabalhar como uma equipe coesa na defesa dos interesses nacionais e aliados.
Os elementos do grupo de ataque incluem o pessoal do Carrier Strike Group 8; navio-capitânia USS Harry S. Truman; os nove esquadrões da Carrier Air Wing (CVW) 1; destróieres de mísseis guiados do Destroyer Squadron (DESRON) 28, que incluem: USS Gonzalez (DDG 66), USS Bainbridge (DDG 96), USS Gravely (DDG 107); a fragata HNoMS Fridtjof Nansen (F310) classe Fridtjof-Nansen da Marinha Real Norueguesa como parte do Programa de Desdobramento Cooperativo; e o cruzador USS San Jacinto (CG 56) da classe Ticonderoga. O USS Cole (DDG 67) e o USS Jason Dunham (DDG 109) também fazem parte do grupo de ataque de porta-aviões e atualmente apoiam a Área de Operações da Quinta Frota dos EUA. O grupo de ataque está em um desdobramento programado na área de operações da Sexta Frota dos EUA em apoio às operações navais para manter a estabilidade e a segurança marítimas e defender os interesses dos EUA, aliados e parceiros na Europa e na África.
A Sexta Frota dos EUA, com sede em Nápoles, Itália, conduz todo o espectro de operações conjuntas e navais, muitas vezes em conjunto com parceiros aliados e interagências, a fim de promover os interesses nacionais dos EUA e a segurança e estabilidade na Europa e na África.
FONTE: Marinha dos EUA
E hoje saiu notícias de treinamento de militares americanos na Costa do Marfim.
O que será que se passa na cabeça dos americanos?
Enlouqueceram?
Gastam fortunas com esses exercícios inúteis enquanto a China e Rússia vão expandindo sua influência e atuação pelo Mundo.
A Costa do Marfim não faz parte do mundo?? Isso não é expandir a influência e atuação pelo mundo???
Não espere coerência ou lógica em alguns comentaristas da Trilogia. Esse pessoal tem m.o. semelhante ao de membros de torcidas organizadas.
Acho que ele só queria chamar atenção.
Graaaaaande Costa do Marfim!
Vamos reverter o comentário
” Militares Chineses treinam com militares da Costa do Marfim”
Kings diria: A China vai fazendo aliados em África! O dragão mostra as garras. Costa do Marfim produz petróleo e li um artigo dizendo que vai vender exclusivo para a China. Eu avisei! Novos tempos se avizinham”
Militares chineses não querem treinar com meia dúzia de militares marfinenses.
A China quer criar laços econômicos com a Costa do Marfim no bojo de um grande bloco africano.
Essa baboseira americana de tratados militares inúteis (vide Brasil na OTAN, exercício naval com Ruanda) apenas consome energia ($) em meio aos sérios problemas que o País enfrenta.
Fica a dica.
Ok?
Está vendo?
É isso que quero dizer.
09/02/22
China investe mais em infraestruturas na África Subsaariana que EUA, Alemanha, Japão e França juntos
br.sputniknews.com/20220209/china-investe-mais-em-infraestruturas-na-africa-subsaariana-que-eua-alemanha-japao-e-franca-juntos-21330039.html
Essa forca tarefa junta, ainda serviu para que o CDG recebesse o novo Hawkeye E-2D Advanced, para testes de conves, ja que a Marinha da Franca fez encomendas desses modelos novos.
Foi anunciado que a França irá adquirir 3 E-2Ds provavelmente os últimos a serem fabricados pela Grumman em 2028 para substituir os 3 E-2Cs existentes, dos quais 2 sempre embarcam no “CDG” enquanto um terceiro permanece em terra. . Chama à atenção o fato de que continuarão sendo apenas 3 mesmo o futuro NAe francês vindo a ser bem maior que o “CDG” e com as aeronaves tendo uma expectativa de vida de no mínimo 30 anos os E-2Ds também irão operar a bordo do novo NAe por cerca de 20 anos e sabe-se lá o que irá substituir o… Read more »
Ué, mas segundos alguns almirantes de teclados desse blog, os EUA e a FRA estão brigadinhos por causa do AUKUS.
Enquanto isso, a Marinha russa vai mapeando a abertura da nova rota do Norte que possibilitará o comércio do Oriente com a Europa evitando o Oceano Índico e economizando tempo e dinheiro.
Isso é o que interessa.
br.sputniknews.com/20220208/mais-de-20-navios-de-guerra-russos-atravessam-campos-de-gelo-no-pacifico-video-21310366.html
Vou traduzir a noticia ao contrário:
“Marinhas Chinesas, Russa e do Irão treinam no Indico”
Kings diria: É isso, novas alianças se formando. O mundo vai mudar e esta aliança é muito forte. A OTAN está acabada, a França foi traida pelos EUA. Eu avisei! Este PA Chinês é lindo, muito poderoso!!!
Putz.
Vc quer comparar um treinamento com o Irã com um na Costa do Marfim?
Não se esqueça que o Irã está ‘na linha de frente’ e tem um papel muitíssimo importante no estressamento das forças americanas na região.
E Rússia e China sabem muito bem disso.
Fica outra dica.
Ok?
Hum???? O Charles de Gaulle, o Cavour e aquelas FREMM são da Costa do Marfim? Estão bem equipados então!! Inveja
Sabemos que não tem capacidade de entender comentários mas pelo menos um esforço!!
Não consegue admitir que a US Navy está a treinar com as duas maiores e mais treinadas marinhas do Mediterrâneo? Não dizia que a França e os EUA estavam de costas voltadas? Eu vejo os PA bem juntinhos.
Espera, deixa adivinhar…
DF-21/Zircon em cima deles!!!
Sim.
Vai lá e proteja gratuitamente os portos que os chineses estão construindo na Região.
Jiping agradece..
Se a MB quiser operar uma Nae novamente em longo prazo, navios como o Cavour e o BPE seriam opções bem realistas, ao invés de um monstrengo CATOBAR de 50 mil toneladas que passará a maior parte do tempo ancorado na Ilha das Cobras como uma rainha do cais…
Varg…apenas corrigindo um erro bastante comum e que pode servir para outros leitores
principalmente quando se pensa corretamente e escreve-se outra coisa.
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Não se “ancora” um NAe na ” Ilha das Cobras” e sim atraca-o, prendendo-o com cabos não utilizando-se ancoras.
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Por exemplo, os grandes navios de assalto anfíbio como os da classe Wasp quando visitam o Rio de Janeiro costumam atracar não utilizando-se das ancoras, enquanto os NAes muito maiores estes costumam sim ancorar na Baía da Guanabara.
Grato pela explicação, Dalton! Erro de leigo mesmo.
Caro Varg. O amigo ainda espera que o Brasil possa operar portaviões ? Nas três futuras gerações pode ter certeza que não. Nós não temos sequer escoltas, salvo velhas fragatas caindo aos pedaços. Não temos patrulhas suficientes. Não temos no momento subs operacionais( falam que os 4 novos ficarão em breve). Salvo engano meu o último navio tanque construído pela Marinha foi o Marajó. Qual seria a proteção de um portaviões com uma marinha dessa ? Zero. Não temos dinheiro nem para manter as nossas sucatas navegando. O Bahia vai ser encostado, se já não foi. O Atlântico de tanto… Read more »
Perfeito, onde assina ?
Só cuidado pra não derrubar F-35 no mediterrâneo também ..
O Truman ainda está com os Super Hornets?
Sim, um esquadrão com 12 “F” de dois lugares, outro de “E” também com 12 unidades e dois esquadrões de “E” com 10 unidades cada, totalizando 44, além dos 5 EA-18G que é a variante do “F” para guerra eletrônica normalmente armados com o míssil “Harm” anti radiação mas que podem também levar outras armas.
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Não há a médio prazo expectativa do “Truman” operar o F-35C já que ele será o próximo NAe a passar por modernização de meia vida cujos preparativos iniciais deverão ocorrer
em 2023, portanto, F-35C para ele só depois de 2028 !
Que poder, quem tem aliados tem tudo.. não basta ser a melhor.
Em termos de poder naval a Europa sozinha ja da projeta força o suficiente para impor respeito.
Falando em PA’s.
Façam as contas ai.
Itália 2
Inglaterra 2
França 1
Espanha 1
Em termos de aeronaves embarcadas?
F35
Harriers
Rafales
De Boa.
Nem precisam da presença americana.
Penso não ser bem assim Rogério. . A Itália tem o “Cavour” um NAe leve enquanto o menor “Garibaldi” tem operado como um navio de assalto anfíbio e na verdade não há “Harriers” suficientes para os dois ! . A “Inglaterra” tem dois, mas, mesmo supondo que ambos possam estar certificados não há F-35Bs suficientes para um muito menos dois. Lembrando que dos 18 F-35B embarcados no “Queen” 10 pertenciam aos EUA e ainda levará um bom tempo para que se tenha cerca de 12 para cada um por conta da necessidade de se manter unidades para treinamento além daquelas… Read more »
Tremei-vos ameaça bremelha!
O bem está chegando! Me lembra da cena do Galdalf chegando com a cavalaria para socar socar orcs.
No quintal dos akulas, são presas fáceis.
O Mediterrâneo não é “quintal dos akulas”. Estes estão com a Frota do Norte e a Frota do Pacífico e por conta do pequeno número existente, 10, dos quais pelo menos metade está passando por modernizações e manutenções de rotina não há muito que se esperar.
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Além dos SSNs da US Navy encontra-se no Mediterrâneo o USS Georgia um SSGN que normalmente transporta mais de 100 “Tomahawks” além de SSNs britânicos e franceses
que embora poucos são complementados por SSKs de outros membros da OTAN.