Marinha Nigeriana busca estreitar laços com a França em segurança marítima
A Marinha nigeriana está buscando laços mais estreitos com a França na área de segurança marítima, pirataria marítima e tráfico diverso para proteger ainda mais o domínio marítimo do país.
O Flag Officer Commanding (FOC), Western Naval Command, contra-almirante Jason Gbassa, apelou no dia 2 de fevereiro à cooperação quando recebeu o chefe de relações exteriores da Marinha Francesa, vice-almirante Christophe Lucas, na sede do comando em Apapa.
Falando na sala de conferências do comando quando da visita do navio de patrulha naval francês, Ensene De Vaisseau Jacqubet, Gbassa pediu arranjos de segurança sustentados e diversos, particularmente em treinamento, automação, oceanografia e outras assistências relacionadas, por meio de operações conjuntas, entre as duas marinhas para fortalecer a proteção no centro da África Ocidental.
Ele também enfatizou a necessidade de operações sustentadas para melhorar os esforços para alcançar “objetivos de liderança, em conjunto com potências internacionais e estrangeiras na região para o benefício de ambos os países, “através de exercícios entre nós”.
O FOC disse que o navio de patrulha francês A69 encomendado em 1982, que estava em uma missão de interdição no Golfo da Guiné, pretendia melhorar a capacidade de um ambiente mais seguro para a região marítima, em colaboração ativa com as marinhas mercantes.
Sobre a pirataria, Gbassa observou: “Quando vocês estão juntos, ficam mais eficientes. A presença de ação deve ser mantida; temos que trabalhar juntos para saber como obter conhecimento militar”.
Ele disse que para as nações alcançarem a prosperidade, é benéfico manter relacionamentos, particularmente na capacidade de conter crimes e criar melhor espaço para questões de segurança.
Ele elogiou a delegação militar francesa, lembrando os ganhos obtidos desde a última missão do navio na costa, acrescentando que a Nigéria está ansiosa para conter a pirataria no mar e manter a colaboração com a Marinha Francesa e outros para apoio.
Mais cedo, o chefe de relações exteriores da Marinha Francesa disse que estava feliz por estar de volta a Lagos.
Ele disse que a equipe colaboraria com a Nigéria para aumentar a segurança no Golfo da Guiné.
Foi apurado que o navio francês participou em várias interdições e tarefas de patrulha na África, incluindo a “Operação Seval” no Mali em 2013, quando escoltou um navio Ro-Ro fretado para transportar equipamento militar para o Senegal.
O navio de 90 homens também participou de uma operação na costa da África em 2014 e uma operação de busca para trabalho de resgate no voo 804 em 2016 no Egito, quando um avião desapareceu em 19 de maio de 2010, no leste do Mar Mediterrâneo.
Também em 15 de fevereiro de 2019, o aviso Enseigne De Vaisseau Jacoubet entrou no Mediterrâneo para combater o tráfego. A Operação Jachhammer, como era então rotulada, terminou em 14 de maio, após 28 dias.
FONTE: ThisNigeria
Parece que a França está tomando a dianteira no quesito ‘País mais influente da Europa Ocidental’.
Não deixa de ser uma boa notícia, visto o posicionamento mais progressista dos franceses.
Gostei.
Era função da MB garantir a segurança de todo o Atlântico sul, bem como da costa da África, combatendo a pirataria e e fazendo intercâmbio com nações amigas africanas. Aliás, se a MB quisesse mesmo ser grande, deveríamos ter uma base aeronaval em um desses países costeiros da África. Nossa influência sobre eles deveria ser grande. Mas a MB nem navio tem, não é mesmo?!
Isso necessitaria de um planejamento da MB e acordos entre os países.
Infelizmente, a situação está tão complicada para a nossa Marinha que qualquer plano para estreitar laços e intercâmbios foi substituído por um plano de sobrevivência da mesma.
A Marinha do Brasil não faz política, ela é instrumento do Poder Político. Se a estratégia do Estado Brasileiro não contempla ocupar os espaços mencionados, a Marinha pouco poderá fazer. A Estratégia define objetivos e prevê a obtenção de meios para atingi-los.
Excelente contribuição Galante.
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Soma-se a essa questão a recente erosão das bases do Itamaray no presente governo.
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Deixamos de ter uma estrutura crível de política externa.
Vejam a capa do PEM2040 (https://www.marinha.mil.br/pem2040). África com grande destaque.
No documento, a África aparece como “entorno estratégico”.
A US Navy já utilizou por exemplo um de seus imensos “ESBs” para treinar com países africanos entre os quais a Nigéria.
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Com 3 atualmente no inventário, um para a V, VI e VII Frota e mais dois em construção especula-se que poderá haver maior participação destes no Golfo da Guiné.
Esses Hamilton devem ter sido muito bem construídos, já possuem mais de 50 anos de serviços e continuam a operar, apesar da aparência bem surrada, ainda devem prestar bons serviços às muitas marinhas que os operam.