Live CONEXÃO DEFESA Nº 11: A Guerra na Ucrânia
Ontem, quinta-feira – 24 de fevereiro de 2022, às 20h de Brasília, tivemos a live Conexão Defesa número 11, um bate-papo com os editores da Trilogia Forças de Defesa, Alexandre Galante, Guilherme Poggio e Fernando “Nunão” De Martini no canal de YouTube das Forças de Defesa.
Nosso convidado especial foi professor Ricardo Pereira Cabral, editor da Revista Brasileira de História Militar e do site História Militar em Debate.
O professor Ricardo possui graduação em História pela Universidade Gama Filho (1993), mestrado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e doutorado em Programa de Pós-Graduação em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013).
Atualmente é analista de relações internacionais na Amazônia Azul Tecnologias de Defesa, professor colaborador da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e professor da Escola de Guerra Naval.
Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: história militar, geopolítica, relações internacionais e estratégia.
A trilogia nao vai fazer nenhuma matéria sobre a campanha naval da Rússia na Ucrânia?
Eu to vindo aqui direto para ver se tem alguma coisa. Logo mais acho que eles vão colocar.
10 guardas de fronteiras ucranianos estão sendo condecorados postumamente como heróis após se recusarem a se render na ilha de Zmiinyi.
Tem também um ataque ucraniano que afundou 2 cargueiros russos no Mar Negro.
Bom, tem o assalto anfíbio nos Ropucha e Ivan Gren lá no Mar Negro. Mas parece ser secundário, dadas as proporções gerais do ataque russo.
O recado está dado. A partir de agora, levem a sério quando a Rússia quiser negociar. “Porque quem não negociar com Lavrov, vai ter que negociar com Shoigu.”
O único “recado” que está claro é que a Rússia precisa ser riscada do mapa.
Nao tem como riscar a Rússia do mapa sem riscar também os EUA.
A China e a Rússia mantém uma aliança estreita. Sancoes econômicas só vao empurrar a Rússia para o colo da China.
Resta uma guerra nuclear. E uma guerra nuclear entre os EUA e a Rússia teria o único resultado, mesmo que os EUA saíssem vitoriosos, de afirmar a supremacia da China.
Por quê todo mundo logo fala em guerra nuclear se forças russas e da OTAN se digladiarem diretamente? Acham que ambos, OTAN e Rússia querem uma troca nuclear, limitada ou extensa? Tem muito espaço pra ação convencional. Esse que é o perigo, calcular em que medida um ato de força mortal possa engatilhar uma resposta nuclear… E ninguém aqui sequer menciona ou especula sobre isso. O resto é torcida.
Olá, Alex. Pois, há muito espaço pra guerra convencional, porém, qual o limite pra esse tipo de embate? Ambos os lados sabem que o primeiro que apertar o “botão vermelho” terá uma resposta arrasadora no mesmo nível. Contudo, qual o limite, qual é a linha que se passa pra se apertar esse botão? OTAN e URSS nunca se enfrentaram abertamente, em larga escala, então não temos como mensurar. Quem quer arriscar testar esse limite? Quem quer arriscar o orgulho do governante da vez de ambos os lados? Uma Dresden seria tolerada hoje em dia por uma potência como a Rússia… Read more »
Quem quer testar esse limite? Putin, por certo, e atrás dele toda a fascistada global, de grupelhos de homofóbicos homofílicos separatistas até estados muito ‘equilibrados’. Coventry, Dresden, Toquio, eram do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça e hoje os cachorros são agudamente cínicos. Temo pelo que possa pintar por aí…
Isso é balela. Não acredite nisso. É perfeitamente possível tomar Moscou em um assalto aeromóvel e desembarcar sistemas antimísseis no território russo de forma a impedir que algum ICBM saia de lá. Quanto aos SSBN, todos estão sempre sendo rastreados. No pior cenário, que é o teu sonho, onde o império russo consiga disparar todos os seus ICBMs e nenhum seja interceptado (o que é impossível) e todos atinjam seu alvo e funcionem (o que também é impossível visto que a Rússia não consegue fazer isso nem com o Kalibr), ele não sobrevive ao dia seguinte, não tem a resiliência… Read more »
Estou pouco me lixando para o seu desejo e seu ódio. A Rússia enfrentou o melhor que o Ocidente tinha: Napoleão, Hitler e o Império Americano. E sempre sobreviveu. Portanto, o ódio que um *osta, um zé ninguém como você tem, não vai fazer nenhuma diferença. Capaz somente de você contrair uma doença pela raiva acumulada e impotente. Segue uma listas das doenças causadas pelo rancor crônico: hipertensão, angina, taquicardia, doenças gastrointestinais, doenças respiratórias,herpes, urticária, enfisema, doenças do sistema nervoso, doenças endocrinológicas e metabólicas, incluindo , diabetes e obesidade. Obesidade sei que você já tem, talvez essa seja uma das… Read more »
Sério? Barrigão?
Dizem que a obesidade barrigana tem origem no rancor.
Perdeu a linha 😆 Tá desequilibrado, toma o remédio? Sim, já pesei 120 Kilos. Dai emagreci para 59 Kg. Agora estou mais fortinho, mas não estou do jeito que era no tempo de atleta. Mas isso é temporário, já passe na Amazon e comprei 2 Wilson. Não chegou o pedido, mas meus adversários já estão cobrando 😎 Não vejo a hora ❗ Aprendi com meu avó que para usar uma arma é necessário saber fazer uma faca. Ou não se tem moral para usar a arma. Já enfiei muito a mão no lodo, e você está longe de ser alguém… Read more »
Boa Reinaldo! O mundo está perplexo com tamanha violencia russa.
É mais fácil trocar o mapa.
A Rússia não tem palavra.
Não há como negociar com a Rússia, pois eles não honram seus compromissos, pura e simples.
Todos os acordos assinados por eles, desde o Protocolo de Budapeste até o Acordo de Minsk foram desrespeitados.
Essa é o mesmíssima forma de atuação de outro facínora, o Hitler.
Deu no que deu, e a história se repete.
Mourão tá certo, Putin não respeita apaziguamento, só entende aquela linguagem atroz que é a dele mesmo.
Não vi o mesmo ódio e a mesma rejeição aos EUA quando eles invadiram o Iraque baseados numa mentira. Você é hipócrita.
A pergunta do Doutor Fernando Nunao ao professor Ricardo fazendo uma ponte impossível com os anos 1930 não foi respondida.
— Pode surgir um terceiro ator como houve na segunda guerra, Alemanha, Japão e Itália, juntando-se à Rússia e à China?
Resposta do Esteves:
— Índia.
Índia e China no mesmo barco?
É uma união tão confiável quanto um Vemaget nós dias de hj
Bem…russos e chineses no mesmo barco é recente. Aliás…a China engoliu a Coreia do Norte por insistência russa. Não foi isso que Mr. Kissinger disse?
Ouvi um analista dizer hoje na Cable News Network que a China e a Rússia falam a verdade no plano estratégico e sempre mentem no planto tático para atingir o objetivo estratégico. Achei genial.
Há sentido.
Quem ontem estava fazendo reunião com o Putin para tratar de ‘negócios’ e é aliado de longa data dos chineses é justamente o Paquistão, que também é potência nuclear e, por acaso, arqui-inimigo dos indianos…
É…mas…tá…o Paquistão tem a mesma estatura da Índia? Pensando em uma nova ordem mundial e uma outra realidade sem esse peso mastodôntico do euro ou do dólar…você prefere um aliado do tamanho do Paquistão ou da importância da Índia…pensando que a China um dia…um dia pode ficar mais interessada no continente X os mares?
A China entupida de dólares e euros…prefere um cliente parceiro Paquistão ou a Índia?
Comentário do Professor Ricardo — Nos últimos 15 anos houve um crescimento exponencial da economia e do poder militar russo. Com uma economia menor que a economia brasileira. Vamos pensar… Esses nossos estados democráticos aumentaram os gastos sociais de forma exponencial vide os custeios (despesas de pessoal) das universidades federais que bateram 90%. Não tem sobrado $$$ para investimentos, pesquisas, inovações e invenções. Mas tem dinheiro bastante para pagar precatório para netos e netas de burocratas. Enquanto isso…os países não democráticos socialistas deram uma banana para a despesa com moradia de deputado investindo muito…muito em Defesa e à partir de… Read more »
Mestre Esteves, como é que uma nação com o PIB igual ao brasileiro pode manter e administrar o aparato punitivo termonuclear (com direito à modernização) quando é razão corrente dizer (ao menos desde Orwell) que armas nucleares são caras de ter e manter?