Armada Espanhola opera com unidade aérea embarcada mista no LHD ‘Juan Carlos I’
A Unidade Aérea Embarcada mista do Ejército de Tierra e da Armada Espanhola operou a bordo do LHD Juan Carlos I (L61) no exercício GRUFLEX22 durante o mês de março, reforçando o desdobramento da força de desembarque.
Helicópteros HA28 Tigre e Cougar das Fuerzas Aeromóviles del Ejército (FAMET) voaram do Juan Carlos I para treinamento de projeção de força.
IMAGENS: Armada Española
Porta Helicópteros tem que ter Helicóptero de ataque.
Pelo visto vai demorar para a MB adquirir algo desse tipo.
No mais, belíssimas imagens.
Como a própria matéria diz, os ‘Tigre’ são do exército espanhol. De forma semelhante os Apache q operavam no ex-Ocean e q devem operar nos QE são do exército britânico. Pq no Brasil os helicópteros de ataque (terrestre) devem ser da marinha? Quando e se o EB entender q isso é uma atribuição sua, poderá naturalmente desdobrar tais meios no Atlântico.
Exatamente.
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Além disso, o emprego conjunto trás muito peso a justificativa no tocante a aquisição deste tipo de aeronave, por parte do EB.
Acho que não fui muito claro, esses helis seriam do CFN, e operariam no Atlântico.
Como o CFN é subordinado a Marinha, faz todo sentido.
Seria interessante também ver os helis do EB em operações conjuntas.
O CFN precisa de dinheiro para comprar material do mais básico aos blindados, ATGMs, MANPADS, novos meios de artilharia, UAVs, Loitering Munitions, sistemas de GE, etcetera. Helicóptero de ataque no CFN, é viagem. E viagem das gigantescas. . Quem tem planos para ter asa rotativa de ataque, é o EB. Como justificar centenas de milhões de dólares, ou mais de bilhão, na compra de uma aeronave que é limitada a ser empregada em operações de combate? Eis o que eu já disse: operações em conjunto, reforça o argumento para essa necessidade. . No mais: França opera asa rotativa de ataque… Read more »
Realmente, faz todo sentido o que você disse, caro Bardini, saudações.
E verdade meu camarada .falou tudo
Até um LHD desse seria muita areia pro caminhão da MB hoje, imagina um NAe puro. Se um dia a gente operar aviação de caça embarcada vai ser em algo assim, se os americanos autorizarem o F-35B pra nós; pode desistir de NAe dedicado com catapulta e >50.000 toneladas e Gripen naval.
Lá atrás os EUA ofereceram o F-35 para nós.
Mas isso foi lá atrás e agora? E daqui a dez anos? A política deles tá quase como a brasileira, não dá pra saber como vai ser as coisas lá nos próximos 4 anos. E de qualquer maneira não temos grana, nós sangramos pra modernizar meia dúzia de A-4 imagina F-35.
Caro Marcos. Foi o eferecido o F35A para a FAB. Seria uma compra de prateleira, sem envolvimento das empresas brasileiras e sem qualquer compensação comercial.
Senhores, honestamente.. pra que o Brasil precisa de um navio como esse? Aonde vamos infringir poder ou persuasão? Não são nossas características e na real, do jeito que está a tecnologia hoje, num conflito sério esse tipo de embarcação se torna um grande e prioritário alvo.
O Brasil tem que investir em embarcações de defesa, com misseis de cruzeiro, desvincular a patrulha costeira da MB e criar uma Guarda Costeira profissional e principalmente num sistema de vigilância robusto que consiga cobrir todo o nosso território…. antes disso não dá pra ficar sonhando com NAes, LHDs, Subs Nucleares etc…
Olá Henrique. A sua pergunta tem fundamento. Qual a estratégia de defesa naval brasileira? Ao responder esta pergunta fica claro qual o tipo de material naval a MB deverá incorporar. Para isso, vale a pena ler o PND e a END.
Nos próximos 15 anos a MB precisa de OPV, Tamandarés e Riachuelos. Depois a gente conversa sobre o resto.
Já fizemos algo similar com as 3 forças no Atlântico, só não me lembro se teve viaturas do exército.
Vendo esses Harrier operando no Juan Carlos, eu me pergunto se na época, ao invés de ter investido no São Paulo e na modernização do A4 um tempo depois, nos tivéssemos investido no HMS Ark Royal e uma dúzia de Harrier britânicos, o valor gasto por nos provavelmente seria similar, imagino.
O Juan Carlos é muito mais capaz que o Atlântico A140.
Bastante mais.
Sim, é bem mais capaz! Imagino que se um dia esse país acerta( eu sei que é difícil imaginar isso! rs) seria o ideal para nos, investir em uma plataforma similar com um ala embarcada de uma dúzia de F35B. Esse último serie a parte mais difícil, tanto para manter quanto conseguir autorização América.
Do meu ponto de vista, seria o pacote mais ”acessível” e capaz de oferecer o melhor leque de opções.
De uma brochura da Navantia (cuidado que a boca do LHA-6 USS America está errada):
Os Sea Harrier seriam mais caros já que tinham radar e eram um caça de verdade, além do que na época não acho que havia Sea Harrier usado disponível. Se a gente não fosse tão lascado economicamente e institucionalmente a gente poderia ter encomendado no fim dos anos 80/início dos anos 90 algo como o HMS Invincible ou Príncipe de Astúrias e alguns Sea Harrier e talvez até hoje tivéssemos alguma ala aérea embarcada/NAe crível e não esse embuste de hoje.
Eu fiquei devaneando sobre isso, porque durante todo o tempo de serviço do São Paulo, foi gasto um fortuna com embarcação sem ter o devido retorno. E o HMS Ark Royal pelo que eu me lembro deu baixa com 25 anos de serviço e hoje teria por volta de 30 e poucos anos. Na época a Royal Navy vendeu os Sea Harrier dela para USMC e eu acredito que os britânicos ficariam tentados a vender o navio e mais alguns caça para nos. Em todo caso, são só devaneios sobre assuntos passados, não vale a pena perde tempo com isso.… Read more »
O LHD da foto é bem econômico e flexivel, a Turquia pensava em dota-lo com F-35 mas a proibição veio bem antes devido a justificativa dos S-400, uma politica estrategica dos USA que também evitaria melindrar Israel. Agora a Turquia pensa equipa-lo além de unidades com asas rotatórias, também com seus drones, aqueles que vem sendo fornecidos à Ucrania. Um porta aviões com catapulta é uma plataforma desenvolvida para exclusão aérea e apoio terrestre, geralmente são muito caros em preço e operativamente, ainda mais se dotados com energia nuclear. A Australia prefere manter os seus dois LHD apenas com asas… Read more »
O Futuro pertencerá aos LHDs com drones, muitos com STOVL, mas como STOVL fica caro e restrito a um unico avião, ….serão sucedidos por LHD´s Stobar…ja cantei a bola….ela fica quicando…mas ano vem e ano vai, as previsões de confirmam…. E queira ou não…surgirão os navios de dupla função mercantes….capazes de hospedar um grupamento aereo para a defesa de frota….e simular no mar, o que forças aereas chamam em terra a tatica de dispersão por rodovias (pistas)…navios de uma frota mercante que podem ser convertidos em semanas…muito a frente do Scads/Arapaho Uma frota de 9-12 mercantes rapida conversão, talvez apenas… Read more »
Carvalho2008, sempre nos disseram que o angled deck é, dentre outras coisas, pra evitar colisão entre os que pousam e os que estão estacionados. Mas depois do acidente com o F-35C me parece nítido que o angled deck existe pra evitar que a aeronave em desastre caia próxima ao costado ou à vante da proa, evitando danificar o costado. Isso, sim, suponho, seria uma razão pra existência do angled deck, ainda mais hoje com convôos tão largos (projetando-se 15 ou mais metros além do costado). Pro piloto, o angled deck certamente reprenta uma dificuldade adicional (compensar o avanço do navio… Read more »
@carvalho2008 você poderia compartilhar aqui novamente seu Blog com seus projetos seguindo essa e outras idéias?
agradecido.
Até hj nunca entendi pq nenhuma empresa desenvolveu uma aeronave de pouso vertical para competir com o F-35B que é uma aeronave cara e o harrier que já é ultrapassado. Navios como o Juan Carlos I são multifunção e podem servir de pequenos porta aviões, muito mais acessível do que um carrier de grande porte
E quem pediu para desenvolver um concorrente do F-35B? Que empresa vai gastar uma montanha de dinheiro para desenvolver concorrente, sem pedido garantido? . No mais: UK, Itália, Austrália e Turquia são parceiros no JSF… . Japão e Korea já compraram F-35B via FMS. . Quais marinhas relevantes sobraram no mundo, com a necessidade de algo como o F-35B? . Espanha? Não tem dinheiro nem para comprar meia dúzia de F-35B via FMS… Imagina desenvolver concorrente. . França? Tem um CVN CATOBAR… . Índia? Tem CV STOBAR… . Brasil? Não contratam um Navio Patrulha novo faz mais de uma década…… Read more »
“Espanha? Não tem dinheiro nem para comprar meia dúzia de F-35B via FMS… Imagina desenvolver concorrente.” Ai tem um engano. Seriam 12 F-35 B e não 6 para o lLHD, cuja venda já foi aprovada pelo Congreso. O orçamento das FA´s da Espanha foi incrementado em mais 7 Bilhões de Euros (2 %) que serão aplicados em 2023. Na Força Aerea a compra foi decidida por mais 24 Eurofigther Tranche 4 de produção conjunta européia, em vez dos F-35. Os 24 operarão na base de Gando em substituição aos F-18. A Turquia afirma estar desenvolvendo um stealth, não duvidaria dos… Read more »
“Meia dúzia” foi forma de dizer poucas unidades…
Pois esta na lista da Marinha da Espanha conforme divulgado na rede, a compra de 12 F-35 B, que serão cobertos pela parcela adicional da sua parte nos 7 bilhões de euros ano após ano. O que eu estranho nisso é que o LHD poderia na função de porta aviões operar até 19 F-35 B, mas parece que a Marinha optou por uma configuração mixta e definitiva.
O que eu estranho nisso é que o LHD poderia na função de porta
aviões operar até 19 F-35 B
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O F-35B é maior que o Harrier. Não cabe tudo isso de F-35B no BPE Juan Carlos I. Até onde sei, cabem no máximo 11 unidades neste LHD.
Caro Bardini, incrivel não. Vai então ver as especificações de capacidades, não vou entrar em inuteis discusões de dados técnicos de construção que podem ser encontradas facilmente na rede em sites confiaveis.
Os Turcos ficaram sem opção e parecem ser candidatos a esta tentativa. De fato, o F35B do ponto de vista econômico, cobriu as lacunas de vários países parceiros. Mas não fico surpreso se surgirem novas tentativas e principalmente, relaxando requisitos que se mostram caros demais e de pouquíssimo uso. Explico: O pouso é descolagem vertical são de baixa eficiência e de extremo gasto energético, roubando muito combustível e limitando as cargas de operação. Na descolagem 100% vertical, o alcance é carga de combate são mínimos, quase apenas de defesa aérea de ponto. Embora o F35B que pela potência resolveu parte… Read more »
Um modelo como o F-104 vtol imaginado por Peter Gérard talvez fosse uma solução eficiente. No pouso e descolagem, a asa assumirá atitude de hélice para provocar sustentação vertical. O F104 chegou a ser escolhido pois sua fuselagem era esguia e perfeita, mas não chegou a existir um protótipo físico. Manteria capacidade supersônicos e dispensaria qualquer convés especializado.
Espanha está a negociar a compra de 50 F-35, 25 modelo B e 25 modelo A. Está no programa Fcas, que já veio dizer, que apesar da negociação dos F-35 e possível compra, a prioridade é o Fcas, onde têm financiamento deste ano e dos outros já orçamentado, têm em construção 5 fragatas F-110 class, para se juntar ás 5 F-100, tem 4 submarinos a ser entregues e produção, centenas de 8×8 Dragon (piranhaV) em produção, com torre c canhão 30mm e mísseis spike, 10 C-295 MPA em construção, 18 A-400M, tamques Leopardo 2E e VCI Pizarro em modernização, mais… Read more »
Rui,
Só um aviso: você está respondendo a um comentário escrito há mais de 2 anos, porém você usa como argumentos vários eventos posteriores ao comentário, incluindo um fato do mês passado, como você mesmo escreveu.
Isso não faz sentido.
O ideal seria se fosse possível reabrir a linha de produção dos Harrier, mas não é viável. Quem comprou as últimas variantes do AV-8 no início do século comprou, quem não comprou não compra mais.
Caro Henrique. De fato, hoje só faz sentido adquirir o F35B. Eu não sei nem dizer que se faria sentido adquirir os AV8 dos EUA. Talvez a solução para a aviação de caça naval da MB seja operar um NAe sem catapultas tendo um ou dois esquadrões de F35B.
Um LHD como o Juan Carlos I ou Trieste, ou mesmo um NAe ligeiro como o Cavour. O problema é que o EUA é muito seletivo pra quem ele vende o F-35.
Caro Henrique. O F35A foi oferecido para a FAB e o F18 participou do FX2. O F39 possui vários componentes fabricados nos EUA. Acho improvável que no atual cenário o Brasil tivesse algum problema para adquirir um esquadrão de F35B. O maior obstáculo é a própria MB que precisaria adquirir um NAe para operar um F35B. Não faz sentido F35B para opear em São Pedro da Aldeia.
A MB jamais operaria um caça superior a nata da Fab
12 F35B dariam maior custo de manutenção do que 36 F39
O Brasil vive namorando sistema anti aereo Russo, e isto os USA não permitem