Atlântico Sul inicia construção de navios para a Transpetro

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Conhecido até um ano atrás como estaleiro virtual, o Atlântico Sul, das construtoras Camargo Correa e Queiroz Galvão, dará início nesta sexta-feira às obras de construção dos primeiros navios encomendados pela Transpetro, dentro do seu Programa de Renovação e Expansão da Frota (Promef).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará às 9h, no Porto de Suape, em Pernambuco, para fazer o primeiro corte do aço, que marca o início da construção dos 10 navios contratados pela Transpetro junto ao estaleiro. Na cerimônia está previsto o primeiro corte do aço para a construção da Plataforma P-55, da Petrobras, que vai atuar em Roncador, na Bacia de Campos.
Os 10 navios fazem parte da primeira fase do Promef, que tiveram encomendas de 26 unidades ao custo total de US$ 2,5 bilhões. Deste total, US$ 1,2 bilhão vão para o Estaleiro Atlântico Sul, que ficou com a maior encomenda, de 10 navios Suzmax.
Para a segunda fase está prevista a construção de mais 23 navios, totalizando 49 embarcações. No total, serão consumidos 2 milhões e 700 mil toneladas de porte bruto, sendo que na primeira etapa estão previstas 440 mil toneladas de chapas grossas de aço para a construção dos 10 navios Suezmax, cinco Aframax, quatro Panamax, quatro navios de produtos e três navios para transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP).
Em entrevista concedida em Recife, o diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Agenor Junqueira, disse que o impacto que o programa terá na Balança de Pagamentos da Transpetro será de US$ 600 milhões, sendo US$ 330 milhões na primeira fase e US$ 270 milhões na segunda.
“Assim o Promef vai ajudar a restituir a nossa soberania no setor do transporte marítimo, que representa um gasto anual de USS 10 bilhões para o País”, disse Junqueira.
Deste total, menos de 4% são pagos a armadores brasileiros. O diretor destacou que, “diante deste quadro é conveniente ressaltar que o País esta retomando posição destacada no mercado mundial de construção de navios de grande porte, como ocorreu nas décadas de 60 e 70, quando chegou a ser o segundo maior fabricante”, disse.

Fonte: Jornal do Commercio/RJ/Kelly Lima/Da agência estado

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Leo

Galante,

Onde é que está o estaleiro? Até o ano passado ele estava na fase de terraplanagem em Suape…

Leo

Mauricio R.

Esse é o estaleiro que comprou aço, p/ atender as encomendas nacionais, na Ucrânia???

Mauricio R.

Ah, até me esquecia, surfistas da praia de Boa Viagem, vem mto mais tubarões aí p/ c/ vcs dividir o swell!!!

Leo

Eu estou louco para ver as instalações do Estaleiro. Até agosto do ano passado, as fotos divulgadas só mostravam areia e terraplanagem.

Quero ver se em 12 meses já conseguiram fazer alguma coisa.

Leo

Carlos

Acho normal comprar aço na Ucrânia ou em qualquer outro lugar para construir esses navios. O importante é a criação de empregos e novas empresas no setor naval. A siderurgia vai muito bem, haja vista os investmentos no setor e a demanda pelo aço brasileiro (a demanda é muito maior que a oferta).

Leo

Há um entrevista de um diretor do AtLlântico Sul onde ele diz que comprar aço brasileiro no exterior sai mas barato do que comprar no mercado interno.

Precisamos de uma reforma fiscal com urgência. Mas sem reduzir o tamanho do Estado é impossível.

Leo