Texas Tower – Uma plataforma marítima de vigilância aérea
Foto: TexasTower.com
Em função dos questionamentos feitos por alguns leitores do BlogNaval e da grande celeuma em torno da opinião do Almirante Saboya sobre transformar plataformas de petróleo num SIVAM marítimo, o Poder Naval OnLine trouxe à tona a interessante história da Plataforma TT-2. Essa foi a primeira tentativa da USAF em transformar plataformas marítimas em centros de vigilância aérea.
Nos primeiros anos da Guerra Fria, a grande preocupação da USAF num eventual conflito com a URSS era oferecer um alerta antecipado mínimo para que os seus caças interceptassem os bombardeiros soviéticos antes que os mesmos despejassem suas cargas de bombas nucleares nas cidades costeiras. Já no início da década de 1950 os primeiros estudos para um sistema de radares instalados em plataformas marítimas fixas, semelhantes às plataformas de petróleo, foram considerados satisfatórios.
A vantagem destas instalações sobre os navios da USN era que as mesmas seriam unidades fixas dotadas de potentes e pesados radares de vigilância aérea. Porém, as áreas onde estas seriam instaladas deveriam ter condições geográficas favoráveis como grande distância do continente e pouca profundidade. A região marítima compreendida entre Boston e Filadélfia, na costa leste dos EUA apresentava estas condições, além de ser um importante centro econômico e industrial do país a ser defendido. O posicionamento das plataformas e as características do radar permitiram à USAF uma alerta antecipado de 300 a 500 milhas, ou trinta minutos mais de aviso sobre os sistemas baseados em terra.
A USAF se convenceu da necessidade de tais plataformas em 1952 e autorizou a construção de cinco delas em 1953. Denominadas “Texas Towers”, somente três delas (TT-2, TT-3 e TT-4) foram efetivamente construídas. A primeira delas, TT-2, foi posicionada a 110 milhas de Cape Cod (Massassuchets) e primeiramente ocupada em dezembro de 1955. Sua “tripulação” normal consistia de seis oficiais e 48 praças, substituídos a cada 30 dias por outra equipe.
As três unidades off-shore da USAF operaram por pouco tempo. Em 1960 a TT-4 sofreu muitos danos com um furacão e foi completamente destruída no ano seguinte por uma tempestade de inverno. Neste último evento, existiam 28 homens trabalhando naquela instalação. Todos morreram. Algum tempo depois a USAF começou o processo de desativação das duas unidades sobreviventes. Em março de 1963 a última delas foi descomissionada.
Além dos grandes riscos ambientais a que estas instalações estavam sujeitas, o advento dos mísseis intercontinentais e o desenvolvimento de aeronaves AEW (na época o EC-121) não justificavam mais a manutenção daquele sistema. Na foto abaixo uma maquete da TT-2 exposta no museu da Base Aérea de Peterson. Atualmente a base é sede o USNORTHCOM.
Foto: Poder Naval OnLine
http://en.wikipedia.org/wiki/Sea-based_X-band_Radar
Hum uma fotos dos tempos colegiais do Poggio, quando ele ia tomar umas Coca-Colas com o Collin Powell na sede Ivy Div (4th ID) em Colorado Springs….hehehehe
E Ze…..hahaha….quero morrer seu amigo….as coisas que vc falaria no meu velorio se nao gostar de mim hein…..hehehe
Talvez uma plataforma radar como esta eu até apoiaria, mas incluir nas plataformas de petróleo, acho que não apoio. Não pelo menos até saber mais sobre. O fato é: as plataformas já são alvos tentadores, ainda com radar seriam as primeiras instalações a serem atacadas sem chance de defesas, ou com grandes perdas. Acho que uma classe de navios patrulha equipados com bons radares e bem instalados seria muito mais difícil de acertar, já que não é alvo fixo. Acho que necessita de mais opiniões. Vamos ver o que o pessoal acha e citem prós e contras.
Henrique e como havia falado no outro post, Sistemas de vigilancias e uma coisa ja colocar essas plataformas com fuzileiros e armamentos AAA e ridiculo!
E a velha ideia da Linha Maginot…para se defender algo e necessario atacar e manobrar – shoot, move and communicate – plataformas estaticas para a defesa nao funciona.
Ja uma ideia como essa e menos mal mas concordo com vc que seriam alvos fixos e primeiros a serem atacados como mostra a doutrina aerea utilizada pelo EUA recentemente.
Sou contra. Alvo fixo. Aí vão querer instalar umas .50 e por aí vai… e fora o custo de manutenção que teriam. Não dá para misturar algo cívil com militar. É minha opinião!!
Sds.
Acredito que no nosso caso,inserir plataformas militares formando um
arco de defesa de area,além de vigilancia por radar,armas de autodefesa,e um hangar,com convoo para helis com Exocet,Seaskua,
ou vigilancia,podem ter Harrier´s.Funcionariam dia e noite,com
possibilidade de se ter uma certa quantidade de AMX,ou A-4 modernizados em standby para emergencias,em bases proximas
a estas areas.Para a região seria muito bom.
Sem contar que ja existe na região um arco de ilhas entre a
America do Sul e Africa a mais de duzentos anos funcionando,
poderiamos usar os radares destas como alerta antecipado.
Achei um link muito bom para a Marinha Russa…http://redbannernorthernfleet.blogspot.com/
Os avanços tecnológicos desde esta experiência americana em 1950, permitem certamente o uso mais efetivo deste conceito.
Só deve ser bem estudado, e com calma.
Acho muito válida a idéia.
konner,
com certeza as contra medidas também. Mas concordo que deve ser bem estudado, e com calma.
Já mistuar algo civil com militar complica, sou contra, inclusive uso das forças como polícia.
Não acho a idéia de colocar os radares nas plataformas muito boa não, por ser um alvo propritário, agora a instalação em algumas ilhas e nos navios patrulhas juntamente com “E-195 AEW/ASW” seria muito, mas muito mais dissuassório, mas isso é uma utopia minha… Mas é muito melhor do que temos hoje. Agora só pra criar polêmica, as únicas nações que tem como atacar nossas plataformas seriam os EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e um pouco mais de um punhado, e contra uma marinha muito mais forte que a nossa, e sem o Sub nuclear, não teríamos chance alguma!!!… Read more »
acho que meus amigos não se dão conta que as instalaçoes de radares grupos AAA, Misseis , soroboias não descartaria as patrulhas nem os P-3 apenas somaria os esforços.E mais como as Plataformas tivessem alerta antecipados haveria tempo para evacuar os civis.Eu acho que o vice comandante teve uma clara visão pois os patrulhas serve corvetas aviões não estão disposto 24 hs por dia tem manutenções etcetc. penso que se fossem alvo de ataque em atacariam elas com algo instalado ou não, melhor instalar algo.
Sr. Ronaldo de souza gonçalves,
Se eu não entendi errado, este conceito de emprego das ‘Texas Tower’, é de uma plataforma ‘dedicada’ a vigilância marítima, digo, não havería civis.
Desta forma, desenvolver uma doutrina de uso de mais esta peça no conjunto de meios que se emprega para a defesa do mar, deste que, este aparelho combine em si as ultimas tecnologias militares existentes para o exercío do ‘poder naval’, acho muito válida a idéia.
Estas plataformas eram contra uma ameaça bem clara: bombardeiros soviéticos. Elas dariam alerta antecipado. Não vejo ameaça semelhante e se existir vai ser os EUA ou Rússia e só vamos ter aviso do que vai acontecer de qualquer maneiro. Vai ser uma morte tensa.
Aprender das experiências de outros, é sabedoria. Mas, renunciar a capacidade de racicínio investigativo próprio e audacioso, é próprio dos que estarão sempre na condição de meros coadjuvantes, porém, nunca na condição de protagonista. Creio que a possibilidade de emprego de plataformas marítima ‘dedicada’ a apoiar a defesa e o controle do mar, deve sim ser objeto de devotado estudo levando em conta, o nosso mar, nossas necessidades particulares na área de defesa, nossa doutrina em dissuasão e sobre tudo no quesito custo/benefício; — e isto, em detrimento dos motivos que os norte-americanos tiveram no passado para tentarem implementar este… Read more »
gostei muito como faço para trabalhar na empresa como vigilante ou supervisor de segurança estou formando en tec seg trabalho