Fundação Ezute participa de testes durante navegação do submarino Riachuelo
Em abril deste ano, a Fundação Ezute participou da execução de testes a bordo do Riachuelo, primeiro da classe de submarinos com propulsão diesel-elétrica do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Os testes aconteceram durante navegação do submarino pelo litoral sul do Rio de Janeiro.
Ao todo, 4 unidades estão em produção em Itaguaí por meio da parceria estratégica entre Brasil e França.
Esse evento é um marco para a Ezute, que atua no PROSUB desde 2011 como absorvedora de conhecimento e tecnologia ligadas à engenharia de sistemas, desenvolvimento de software e integração do Sistema de Combate do submarino.
O Engenheiro de Sistemas da Fundação, Robson Cáceres, foi o representante da organização nesses testes, que compreendem uma fase importante de aceitação do submarino por parte da Marinha do Brasil.
“Para nós da Ezute, a participação na execução destes testes mais recentes atesta a capacidade obtida pelos colaboradores em fases anteriores do projeto, tanto no Brasil quanto na França, permitindo o emprego da experiência que adquirimos neste importante marco do projeto de transferência, no qual nos relacionamos diretamente com a Naval Group e a Marinha do Brasil”, explica.
Robson conta ainda que a execução das atividades em um ambiente tão restrito como um submarino forneceu uma visão abrangente, tanto do comportamento dinâmico do Sistema de Combate, quanto de outros sistemas do submarino.
“Vivenciei na prática a rotina e as adequações às restrições de bordo. Também pude acompanhar a alta capacitação da tripulação do submarino“.
Além da participação da Ezute, as atividades de testes contaram com profissionais provenientes da Marinha; de engenheiros do estaleiro de construção; e da própria detentora da tecnologia, a empresa Naval Group.
Escopo de trabalho da Ezute
A Fundação foi contratada pela empresa francesa Naval Group para atuar na Transferência de Tecnologia (ToT); na Transferência de Conhecimento (ToK); e Produção de Conteúdo Local referente ao Sistema de Combate que, por sua vez, possui diversos outros sistemas compreendidos em sua composição.
Desde 2011, a Ezute atuou em atividades técnicas de projeto, desenvolvimento e integração, tanto no Brasil quanto na França, nas áreas de engenharia de Sistemas, de Integração e de Software.
Atualmente, a Fundação também atua na instalação da infraestrutura, cabeamento, instalação de equipamentos, execução de Setting to Work, atividades de integração, testes e validação dos sistemas que compõem o Sistema de Combate na plataforma de integração em solo, o SIF (Shore Integration Facility) na Base de Submarinos da Ilha da Madeira.
FONTE: ezute.org.br
Olá a todos. Vejam só, o S40 emergiu e deu sinal. De fato, o Scorpene é um submarino silencioso.
Só espero que essa trabalho da Fundação EZUTE, possibilite a entrado logo do S-40 em serviço, já não sem tempo!
Ola Karl. Eu desisti. O problema é que quando o S40 for entregue, a sensação vai ser de frustração ao invés de festa. É assustador como a MB conseguiu destruir a imagem do ProSub.
Sei não hein? Será se o Scorpène–class submarines foi uma boa escolha?
Olá Karl. A MB tinha poucas opções. Tinha o Scorpene, que é um excelente equipamento, como mostra o seu histórico no Chile, e o 212/214 alemão, também muito bons. O Scorpene é maior e tem um desenho hidrodinâmico superior ao alemão. Os dois teriam sido boas opções para a MB, mas o francês trouxe junto o apoio para a construção do SN10. Creio que as críticas ao Scorpene ou a ideia que o 212/214 teria sido melhor são infundadas.
A outra opção seria seguir com versões nacionais dos TUPIS e errar bastante no caminho.
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Pelo investimento no Classe deve-se manter a construção de pelo menos +2 em paralelo ao SBN.
Olá Neto. Esta teria sido um boa opção também. Dar continuidade ao projeto do Tikuna, com sistemas de armas e sensores atualizados. Aliás, acho que a MB errou ao cancelar o S35 e as V35 e V36 (baseadas na Barroso). Contudo, perdeu-se estas oportunidades. Resta aprender com os erros e dar continuidade aos atuais programas. O pior cenários seria repetir o erro de descontinuar programas estratégicos. Acho muito difícil lamentar hoje o cancelamento do S35 considerando a entrega do S40, Também acho difícil lamentar uma ou duas “Barroso” adicionais com a perspectiva de construir 4 FCT. A gente só consegue… Read more »
“Desde 2011, a Ezute atuou em atividades técnicas de projeto, desenvolvimento e integração, tanto no Brasil quanto na França, nas áreas de engenharia de Sistemas, de Integração e de Software.”
E tudo isso vai pelo ralo em breve se não tivermos mais encomendas de Riachuelos em breve.
Se? Você ainda tem dúvidas???
Caro Wilber. O objetivo de todo o ProSub é a construção de submarinos nucleares. Os quatro Scorpenes foi uma etapa de aprendizado para chegar ao SBN. O sucesso do programa e de toda a transferência de tecnologia será medido pela conclusão do SN10 e em sequência do SN11, SN12.. Portanto, o risco de se perder todo o investimento acontece em torno do SN10.
Caro Camargoer, o problema é esse, a sequência da construção. Como o SN10 será um protótipo de testes, acredita que outros cascos terão suas construções iniciadas quando este estiver em um estágio avançado de construção? O mais provável que aconteça é que, se Deus quiser, após o término da construção do SN10 e sua aprovação, acontecerá o início da construção de mais unidades. Daí a necessidade de manter o estaleiro com um mínimo de atividade, construindo em ritmo mais lento mais unidades do sub convencional. Abs
Caro Piassarollo. A sua questão é pertinente. Contudo, o protótipo do reator é aquele no Labgene. O SN10 será o primeiro da classe, mas estará em um grau de desenvolvimento acima de um protótipo. Geralmente, os navios construídos depois daquele que abre uma série recebem modificações e aperfeiçoamentos. Isso acontece inclusive em obras de edifícios residenciais em um condomínio. O aprendizado da primeira unidade é incorporado nas unidades posteriores. Contudo, não é preciso interromper a série para testar o desempenho da primeira unidade. A maioria das modificações são introduzidas durante o processo de fabricação. Seria razoável imaginar que o SN11… Read more »
Sim. Mas, Operamos submarinos convencionais que precisam snorkear. O Álvaro Alberto terá mais rotinas relacionadas com o ciclo de reabastecimento do reator. Quanto tempo o submarino ficará parado, haverá troca de tripulações, contaminação e descontaminação, manuseio de rejeitos. Já que o submarino não vai snorkear, quais missões serão dadas para aproveitar o maior tempo submerso. Quais os efeitos desse período prolongado na tripulação. Quais missões os submarinos convencionais receberão X as missões do Álvaro Alberto. Teoricamente estão resolvendo o problema da estabilidade. A instalação do reator dentro do submarino é outra tarefa que provocará reações umas no Labgene e outras… Read more »
Ola Esteves. Concordo com tudo o que você escreveu mas nada disso justifica a aquisição de submarinos convencionais adicionais á estes quatro. Pelo contrário. Eles mostram que é preciso avançar com o SN10 e SN11. Aliás, é preciso colocar o S40 em operação.
Mestre,
Esse reator nosso não é moderninho. Levando 50 anos para entregar 1 conjunto composto de submarino + reator, seria bacana haver um jeito de projetar outro reator.
Esse nosso…com essa potência de 1/4…Marinha alguma que tem submarino atômico tem submarino de 1/4. Quem tem tem pra vida.
Falar de outro submarino atômico…com esse histórico de 50 em 50 anos…assim nem o Esteves verá.
Camagoer, acredito que o timming de entrada do Alvaro Alberto é o que vai relativizar entre + convencionais ou partir pro 2 SBN.
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Se o cronograma for seguido, sim, parte-se para o segundo SBN.
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Se houver atraso no desenvolvimento do Alvaro Alberto um 5 SBR pode ser construído partindo-se de conhecimentos do SBN mas dando tempo para maturação do SBN. Esse tempo é $$. Melhor 5 SBR redondos do que 2 SBN com ruídos. Mantem-se o processo construtivo andando sem gastar rios de $$ no segundo SBN problemático.
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No cronograma DEVE existir essa data limite.
Então a grosso modo, o Sr indica que poderiam ser construídas as ” carcaças dos submarinos ” , enquanto o primeiro não fica operacional, para só depois ir acrescentando o “recheio “, faz sentido, isso manteria o estaleiro em operação constante, abraço
Olá Pia. O SN10 deslocará 6 mil ton, o equivalente a três Scorpenes. A sua fabricação demandará três vezes mais esforço que a fabricação de um Scorpenes. Isso manterá o estaleiro ocupado por seis ou sete anos. Quando. Isso significa que o SN11 podera ser iniciado após o SN10, ocupando o estaleiro por outro período. E assim sucessivamente. Isso manteria o estaleiro funcionando continuamente mantendo uma cadência de um SN a cada sete anos. Quando o quinto SN ficasse pronto já seria momento de aposentar
Isso significa que quando o SN15 entrasse em operação, ele substituiria o SN10.
Certo, entendi.
Penso que essa rotina de construção de novos meios DEVE seguir para todos os meios ora em renovação. leva-se muito tempo para comprar tudo, compra-se depois no mesmo ritmo o que vai aposentar o próximo.
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Ainda que o SN15 aposente o S40.
Teoricamente.
Olá Esteves. Tudo no futuro tem um grau de incerteza. Algumas coias são mais incertas outras menor. O futuro é uma probabilidade. Há quem consiga fazer melhores estimativas de probabilidade que outros , muito mais em função de treino do que sorte ou inteligência. Hipóteses. A gente se prepara para o futuro elaborando hipóteses.
Faláciais do mágico: . A sua fabricação demandará três vezes mais esforço que a fabricação de um Scorpenes. . Não, não demanda. Isso é uma completa inverdade! Peso não triplica a quantidade de processos. Construir 03 seções de SBR seria muito mais vantajoso ao estaleiro, do que a construção de uma única seção, com maiores dimensões e tão complexa quanto. . Isso manterá o estaleiro ocupado por seis ou sete anos. . Não, não vai! Pegue o exemplo do que já aconteceu: a ponta da linha de produção dos convencionais, já parou… Eram 04 navios. Quantos componentes estruturais de casco… Read more »
Então todos os bilhões que foram/ainda serão enterrados nisso vai pelo ralo, junto com a capacidade e know-how que conquistamos, simples assim, e dependermos apenas daquele charuto atômico ( que, segundo o cronograma inicial, deveria ter sido concluído….ano passado, vejam só ) que não fica pronto nunca.
Esqueçam SN-2 ou 3. Precisamos de uma encomenda de mais 1 ou 2 Riachuelos diesel-elétrica pra breve.
Ou isso, ou assistam a mesma coisa que aconteceu com os IKL e Niterói.
E esse submarino não vai entrar em operação nunca não é???
Caro Jadson. Note que a noticia foi publicada pela empresa, enquanto que a MB mantém silêncio (talvez esperando que a gente esqueça do S40).
O que precisa esquecer é essa história de SN. Esse submarino virou algo mítico. Provavelmente nunca entrará em serviço. Enquanto isso, a marinha toda escoa pelo ralo.
Caro Flanker. Essa discussão sobre o projeto do submarino nuclear, dos custos de operação, da escolha do Scorpene, da opção de usar AIP, etc, faziam sentido anos ou décadas atrás. A discussão agora deveria ser sobre se faz sentido o EB receber 50% dos recursos de defesa e a FAB e a MB ficarem cada uma com cerca de 25%, considerando que as primeiras linhas de defesa do país é a sua frota de submarinos (como negação do mar) e da superioridade aérea. Parece-me que a ideia de ter tropas de infantaria espalhadas pelo Brasil é um modelo superado. O… Read more »
E tu acha que com 5% a mais do orçamento do MD indo para a MB, ela vai dar um salto de qualidade e se transformar numa marinha crível? Ora, por favor…
Caro Flanker. Elevar o orçamento da MB (e da FAB) de 25% para 30% dos gastos significa algo em torno de R$ 5 bilhões a mais por ano. Para a MB seria uma elevação de 20% do seu orçamento. Apenas para comparação, o ProSub consome cerca de R$ 1,5 bilhão por ano. Também é importante lembrar que um FCT custa cerca de R$2 bilhões e um SBR cerca de R$ 3 bilhões.
A previsão de entrega para o setor operativo era para o primeiro semestre de 2022. A pergunta que fica, pq o prazo não foi estabelecido? Os motivos?
Francês sabe de có todas as características do nosso submarino, logo a OTAN também, mas as forças armadas tem a mania de evitar a falar por ser uma questão de ”projeto estratégico” . Os únicos que não podem saber detalhes dos nossos projetos militares somos nós brasileiro.
Olá Pedro, Exatamente. A MB está conseguindo que até os entusiastas do ProSub fiquem decepcionados. Como escrevi, quando o S40 entrar em operação (e acredito que entrará), a sensação será de frustração ao invés de alegria. Os militares são um desastre de relações públicas.
De có = de cor
Alguém sabe me dizer se o scorpene do chile também tem o sistema CONTRALTO-S anti-torpedo como o do Riachuelo?
Em princípio não.
“O Submarino Riachuelo, atracado no Estaleiro de Construção em Itaguaí, adquiriu inclinação de casco a vante, provocando o embarque de água salgada no porão do compartimento da proa.”
Março de 2021. Deve ter contribuído para atrasar.
Parece que o lugar mais perigoso para um submarino da MB é atracado no cais.
Que venham mais quatro e dominemos o ciclo tecnológico completo dos submarinos convencionais.
Mais 3.
Nenhum. Defendo que estes quatro Scorpenes sejam os últimos submarinos convencionais da MB. Pelo andar das coisas, temo que o último submarino convencional da MB seja o Tikuna.
O S40 e mais 3 para fechar o contrato com os franceses. O Álvaro Alberto ainda é um livro sendo escrito…
Olá Esteves. Entendi. Sim, espero que estes quatro Scorpenes (S40, 41, 42 e 43) entrem em operação (o S40 já devia estar em operação) e em seguida foco no SN10. Depois disso, o SN11.
O último submarino da MB poderá ser o Tikuna. Subnuc? Não acredito nem um pouco que entrará em serviço…nem em 20, 30 anos.
mais 4 ! dai seriam 8 submarinos convencionais somados ao tikuna.
submarino nuclear só estará com primeira unidade operacional lá para 2040
E de onde viria o dinheiro para operar 8?
Se não tem dinheiro para operar 8 submarinos convencionais, como vocês esperam que consiga operar uns 2 ou 3 nucleares, muuuuuito mais caros, em todos os sentidos (adquirir, manter, operar)??
Do MD , se tem para submarino nuclear tem para 8 submarinos
Submarino nuclear não existe.
ainda não
Nossa se eu conhecesse esse pessoal da Naval Group e empresas brasileiras envolvidas nesse projeto de submarinos, daria ideia de eles produzirem submarinos de cruzeiro civis para exploração de turismo na costa marítima, barreira de corais, bioma marinho, entretenimento etc. É uma saída para não se perder o conhecimento, geraria empregos e movimentaria economia .
Já existe !
O Naval é um grupo industrial que produz para a defesa.
estranho , é novo ,foi entregue recentemente , mas ja parece que está enferrujado…
Não recebeu a pintura definitiva. Está em testes.
Além dos projetos em andamento da Marinha, EB e FAB, o mais importante é atualizar o efetivo quanto a sua forma de ingresso, ou seja, diminuir os mais de 90% do efetivo de concursados efetivos (aquele no qual o governo tem que pagar aposentadoria integral e paridade), para 20%, e os outros 70% ou 60%, para concursados temporários, de 4 a 8 anos de serviço (podendo ser prorrogado). É uma economia absurda com as aposentadorias que será sentida a médio prazo. Os outros 10% ou 20% do efetivo da FA’s será de recrutas. Com um menor gasto com as aposentadorias… Read more »
Quem mostra?
Quem tem essa conta? Quem tem esse gráfico mostrando economia com contratação de CLT e temporários? A legislação permite fazer? Quanto gastamos com aposentadorias, pensões, precatórios, atualmente e quanto gastaríamos sendo possível contratar diferente?
Hoje o militar recebe pelo estatuto do funcionalismo público + família naval. Quem disse que novos contratados pela CLT…?
Especulação. Cadê os números do gráfico?
Alguém precisa fazer contas. Se quiserem fazer.
Só achei estranho o engenheiro da Ezute ter embarcado pela primeira vez agora, mais de dois anos e meio depois do submarino entrar em testes de mar.
Quer dizer, estou supondo que é a primeira vez pois o acontecido virou objeto de divulgação pela empresa.
Lembrei dessa notícia aqui, de setembro do ano passado.
https://www.naval.com.br/blog/2021/09/30/submarino-riachuelo-realiza-ultimos-testes-antes-da-entrega-ao-setor-operativo/
Não conseguiram entregrar isso aí até hoje. Imagine quantas décadas e dezenas de bilhões ainda vão ser necessários para entregar o elefante branco atômico…
E se esse elefante branco ficar pronto algum dia, o resto da MB terá sido consumido por ele. Vai ser só o impávido colosso nuclear…ele com ele mesmo…mais nada…
Depois que os 4 Scorpenes Estiverem incorporados e missionando saber-se-ão quanto custarão. Manter, operar, pintar, 4 submarinos franceses…depois.
O Álvaro Alberto não existe. Depois que o Álvaro Alberto entrar no mundo dos vivos…vivendo, gastando, saber-se-ão será suportável encomendar outro submarino atômico.
Saber-se-ão. Boa.
Outra coisa da mesma coisa.
Vocês querem mais 2 Tamandarés. Como querem mais 2 sem conhecer quanto custarão 4?
Como ousam pedir mais Scorpenes e mais atômicos se nunca operamos nada disso e não sabemos quanto custam?
Parem de pedir coisas alucinatórias. Não existe barata perneta.
https://youtu.be/KbzwuC9X0hI
Lógico que sabemos quanto custarão , engenharia não é direito e ciências sociais
Tem como disponibilizar a segunda imagem em tamanho maior e melhor qualidade?
Por enquanto só foi divulgada em baixa resolução.
a marinha sempre foi um antro de incompetentes comandantes , salvos exceções gloriosas
não
Belo SSK….
E aí!!?? Jamais deveriamos ter de escolher…mas tal como estamos…ou tivermos de fazer a “Escolha de sofia”??
Pior projeto que a MB poderia ter entrado.
Um submarino problemático com custo de manutenção absurdo.
Resumindo, um PEUGEOT DOS MARES.