Poder Aéreo x Poder Naval: lições do Conflito das Falklands/Malvinas
Há quarenta anos, em 14 de junho de 1982, as forças argentinas se rendiam às britânicas nas Falklands. Setenta e quatro dias antes, em 2 de abril do mesmo ano, a Argentina havia surpreendido o mundo com a invasão daquelas Ilhas. Um país sul americano desafiava o poderoso Reino Unido, a terceira potência militar e um dos sete países mais ricos do mundo. Integrava, ainda, a OTAN e era o maior aliado dos EUA, em plena Guerra Fria.
Depois de demoradas e infrutíferas negociações diplomáticas pela recuperação das Islas Malvinas, o plano inicial argentino foi ocupá-las, assumir a respectiva administração, retirar as tropas e se sentar à mesa de negociações. Porém, o Reino Unido optou por não negociar, iniciou a mobilização de sua frota, estabeleceu uma zona de exclusão de 200 milhas náuticas em torno do território insular e exigiu a rendição das tropas de ocupação, até 1º de maio.
A Argentina, apesar de ter apostado na possibilidade das negociações diplomáticas, se dispôs à luta inebriada por entusiasmo patriótico e apoio popular ao governo, após a invasão. O Reino Unido, a sua vez, avaliou que a chegada de sua frota seria suficiente para uma rápida rendição. Ambos se equivocaram e, inesperadamente, se configurou o maior conflito aeronaval após a II Grande Guerra.
Entretanto, além desses erros de avaliação, esse conflito deixou inequívocas lições quanto à eficácia e à efetividade dos Poderes Aéreo e Naval na defesa litorânea de países com grandes extensões marítimas.
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