Fragata União parte rumo ao Golfo da Guiné para a Operação Guinex-II
Exercício acontece do dia 18 de junho a 20 de agosto e visa aumentar a segurança marítima no Atlântico Sul
A Fragata União desatracou hoje (18) da Base Naval do Rio de Janeiro, dando início à Guinex-II 2022. A missão, que vai até 20 de agosto, com cerca de 260 militares, visa promover a interoperabilidade com as Marinhas e Guardas Costeiras na área do Golfo da Guiné, como Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde, por meio de exercícios no mar e no porto, mantendo a representação da Marinha do Brasil (MB) no Atlântico Sul.
Nesta entrevista, o Capitão de Mar e Guerra Flavio Leta Vieira, Comandante do 2º Esquadrão de Escolta e que, na Guinex-II, exerce a função de Comandante do Grupo-Tarefa, fala sobre os objetivos e ações que serão realizados, explica um pouco sobre como a missão colabora para a segurança marítima da região, além de abordar a importância estratégica do Golfo da Guiné para o Brasil.
Agência Marinha de Notícias – Quais os objetivos da Operação Guinex-II?
Um dos objetivos principais da Operação é estreitar os laços da Marinha do Brasil e do Brasil, como nação, com os países da Costa Africana. Nós, historicamente, temos uma grande ligação com essa região e uma atenção especial ao nosso entorno estratégico. Podemos citar como exemplo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul. Esse entorno estratégico do Brasil, no qual a costa oeste da África está inserida, é uma região muito importante para o país em termos econômicos e políticos. A presença durante a Operação Guinex também quer promover a interoperabilidade entre as nações, as Marinhas e as Guardas Costeiras dos países com os quais nós teremos oportunidade de trabalhar, contribuindo, assim, com a política externa do país.
Agência Marinha de Notícias – Quais países estão envolvidos na missão?
Diretamente envolvidos estão Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde. Além desses países, os quais serão visitados por nosso Grupo-Tarefa, outras Marinhas estarão operando na região e participarão dos exercícios, tais como: Espanha, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos da América, França, Senegal, Benin, Togo, entre outros. A ideia é termos troca de experiências que elevem a prontidão de todos os meios envolvidos.
Agência Marinha de Notícias – Qual a importância da presença e da atuação da MB no Golfo da Guiné? E qual a relevância estratégica para o Atlântico Sul?
Quando falamos em presença do Brasil no Golfo da Guiné, estamos falando de um importante investimento: apoio à segurança marítima do Atlântico do Sul.
A importância do comércio marítimo para o mundo é enorme e, falando mais especificamente do Brasil, mais de 85% do nosso comércio passa pelo mar. Levando em consideração as linhas de comércio marítimo – a quantidade de navios que trafegam trazendo e levando mercadorias – a importância da MB no Golfo da Guiné é relevante para contribuir com a redução de atos ilícitos na região, principalmente a ação de piratas. Isso pode contribuir, por exemplo, para a redução do custo do frete dos navios e embarcações, o que consequentemente refletirá para a população a médio e a longo prazo no preço dos itens comercializados.
Estrategicamente, estamos falando do entorno que foi estabelecido pela MB como sendo prioritário, ou seja, os países da costa oeste da África, da América do Sul e do continente Antártico. Os países da África e da América do Sul têm uma relevância muito grande para nós. A presença da MB no Atlântico Sul como protagonista das ações, sendo uma Marinha preparada, forte e que tem condições de realizar as tarefas que são a ela apresentadas, faz com que a nossa estratégia de segurança marítima e de apoio à política externa fortaleça o que foi estabelecido como prioridade.
Agência Marinha de Notícias – Como a missão colabora para a segurança marítima do Atlântico Sul?
A ação de presença de um navio militar em uma área onde há ilícitos ou possibilidade de ilícitos é uma contribuição muito grande. Se fizermos um paralelo com o policiamento terrestre, uma área que não é policiada tem muito mais propensão à ocorrência de ilícitos.
A presença da MB no Atlântico Sul faz com que esse tipo de ocorrência seja reduzido. A nossa preparação e atuação visam evitar ou combater atos ilícitos que possam afetar a segurança marítima.
Agência Marinha de Notícias – Quais ações e atividades são realizadas durante a missão?
O foco principal dos adestramentos é a abordagem, visita e inspeção a outros navios, mas os exercícios incluirão manobras de embarcações rápidas, trânsito sob ameaças assimétricas, técnicas de operações especiais, entre outros.
Nós vamos apresentar o que temos de conhecimento e absorver deles outras técnicas, para incrementar a nossa capacitação. O resultado esperado é que todos os envolvidos fortaleçam suas táticas, técnicas e procedimentos em prol da segurança marítima.
Agência Marinha de Notícias – Qual o diferencial da Guinex-I, que aconteceu em 2021, para a Guinex-II?
É difícil falar em grande diferencial, quando tratamos de uma operação de sucesso. Mas, como em toda operação que fazemos, buscamos apontar alguns pontos onde podemos aprimorar nossas ações. Um desses pontos apresentados ao final da Guinex-I foi a necessidade de nos reunirmos mais vezes com os países participantes, antes de suspender. Em 2022, as reuniões de preparação proporcionaram um ambiente de discussão adequado e que habilitaram um planejamento detalhado, o mais próximo possível do que executaremos quando estivermos lá. Isso nos dará condições de obter uma troca de experiências muito mais proveitosa, por já sabermos o que estamos buscando em termos de conhecimento. Além disso, também dará mais segurança para as Marinhas e Guardas Costeiras com as quais vamos realizar os adestramentos e exercícios.
Outro fator importante é a possibilidade de apresentar a esses países alguns produtos da nossa Base Industrial de Defesa, no sentido de evidenciar essas informações e tentar tornar nossa relação ainda mais forte, inclusive comercialmente. Tudo isso faz com que os países incrementem laços de confiança mútua, se desenvolvam e tenham a capacidade de atuar no Atlântico Sul com a necessária independência.
Assista ao vídeo sobre a Operação:
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Caraca… será que vai e volta sem problemas?
É triste a situação de nossa marinha. Se os cabeças da MB tivesse feito escolhas melhores no início dos anos 2000, como esquecer porta-aviões e submarino nuclear, e rever a necessidade de um corpo de fuzileiros navais com quase 20 mil homens, além da redução dos absurdos 80.000 funcionários, teríamos agora, no mínimo, uma força de superfície em número decente e moderna. Era só terem feito um arroz com feijão bem feito: fragatas leves, algumas pesadas se dessem no orçamento, e submarinos convencionais. O projeto do submarino nuclear consome um dinheiro que nem temos e corre o risco de nem… Read more »
Mas e o prestigio, como fica?
Como chegar para os adidos de outras forças e não dizer que o Brasil “pertence ao seleto grupo X que possui Y” ou mostrar a pujança da nossa força gastando com coisas desnecessárias como aquele porta helicópteros pra dizer que o Brasil continua tendo um navio Mor mesmo sem ter condições de ter um?
Irons… não me leve a mal, mas, não concordo com você em relação ao submarino nuclear. Todos sabemos que o Brasil tem sim dinheiro para ter forças armadas modernas, bem equipadas. Pode falar o que quiser e blá-blá-blá. O país tem dinheiro sim! O que não temos é vontade política para isso. Como explicar então a “teimosia” do almirantado que busca a todo custo sem poder ( como você afirma: querer dar o passo maior que a perna…), obter um sistema submarino nuclear??? Porque isso??? Meu caro, se me permite, vou dar minha opinião curta e grossa! A ideia, é… Read more »
Perfeito! O problema não é falta de dinheiro, é gastar mal o que se tem!
Isso ai é especulação.
É querer dizer (com tudo que conhecemos de Brasil) que as forças armadas estão jogando xadrez 4D.
Mesmo que o Brasil tivesse em economia de guerra, tu acha mesmo, conhecendo o teu pais e a tuas forças armadas, que todos os soldados de infantaria estariam com o kit básico (colete/fuzil com mira holográfica/radio/visão noturna) porque não só o dinheiro fluiria sem roubo, mas que as próprias companhias conseguiriam suprir toda a demanda de uma hora pra outra eu usando peças nacionais???
Guaca, esquece, ele vive em um mundo aonde sonhos, delírios e fantasias se sobre põe a verdade e a realidade.
Esquece ou simplesmente oculta em sua mente doentia que ter ou comprar não significa manter e operar
40 anos nesse projeto de sub nuclear , isso aí é apenas para desvio de dinheiro corrupção…
“Isso aí é apenas para desvio de dinheiro”
Tá parecendo alguns comentários muito tontos que eu vi por aí
Falando que tem desvio de dinheiro no Programa Griphen
É Gripen. Sem h.
obrigado
Daria para ter submarino nuclear, mas não com 80 mil marinheiros de terra na folha de pagamento. Isso é simplesmente um absurdo, nem a Royal Navy tem tantos marinheiros, e a gente não tem nem 1/5 do poder de fogo deles, isso se comparado aos meios convencionais. Se somar com o poder nuclear da RN, aí a coisa fica mais feia ainda para nós. Tem algum ignaro que ainda defenda esse cabide de empregos em detrimento da operacionalidade das forças? O que falta aos nossos governantes para acabar com isso? É o medo dos milicos? Ah eu na presidência, bastava… Read more »
Kkkkkkkkk
Sempre alguém puxando essa dos “80 mil marinheiros”
É falta de argumentos para um bom debate, aí sempre aparece 80.000, lagosta, filé, viagra…. cansativo isso.
Não sou eu quem está dizendo, é o próprio portal da transparência. Agora me diga o que justifica 80 mil marinheiros na folha de pagamento se só temos 4 ou 5 navios navegando? Qual a sua desculpa para justificar tal absurdo? Ou te falta conhecimento ou faz parte do cabidão e não quer perder a mamata.
Quem fala que isso é cabide de emprego é o mesmo que fala que o programa do Gripen ou do sub nuclear tem desvio de dinheiro.
Ou seja, crítica rasa.
E aliás, tem 96 navios na marinha
fora as unidades menores tipo as lanchas das capitanias dos portos.
Além do CFN
Tem nada que diminuir efetivo, é besteira isso.
Aliás, sou paisano
A Coreia do Sul, têm quase 80 mil marinheiros, contando com os marines Coreanos.
Está numa zona muito mais quente, mas o país é muito mas muito menor.
Só tem comentários negativista… vamos nivelar a alimentação por baixo como o bom e velho socialimo
Claro que volta sem problemas
Todas as que foram pro Líbano que eu lembre nunca sofreram nada no meio do caminho
No caminho , não. Mas, em 2015, durante a UNIFIL, a própria União precisou ser docada em Taranto, para conserto de seus hélices.
Só houve esse caso?
A MB deveria ter um navio operando nessa região de forma permanente, talvez em cooperação com Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe.
Se continuarmos negligenciando esse entorno estratégico, logo veremos a China tomar conta do local.
Exato. È alguma coisa e certamente melhor que nada, mas ainda pouco … Naquela região a presença de navios militares europeus e estadunidenses , conduzindo operações de 4 a 8 meses por exemplo, é incessante. Desconheço uma presença tão insistente dos chineses ( minha ignorância), o que sei é que estavam procurando instalar um base de apóio para poder começar a operar com maior assiduidade. inegável que sufoca o espaço de manobra brasileiro, já fazemos pouco e ainda temos que competir com tudo Isso. Como ter credibilidade e ser um parceiro de primeiro nível para esses países sem uma presença… Read more »
A título de curiosidade…
O navio patrulha NRP Zaire encontra-se há permanentes 4 anos em São Tomé, onde opera com tripulação mista local e portuguesa. Este mês retornou a Portugal o NRP Viana do Castelo, depois de inserido na iniciativa mar aberto também naquela região.
Achei que o Zaire já estava na reserva, como toda classe Cacine. São navios com uma longa história de bons serviços prestados, principalmente nas regiões ultramarinas de Portugal. Abs
Além de ter meios em permanência lá, também tem que se dar e não vender, alguns meios militares, para esses países poderem fiscalizar melhor as suas águas territoriais.
*
Não muito longe dali, o Brasil e a MB fizeram bem mais que isso. Para ser “modesto” vou dizer que a MB suportou o surgimento da marinha da Namíbia. A realidade é que foi bem mais que um simples suporte, a MB foi a parteira rsrs. É um dos feitos que mais me orgulham da MB. Infelizmente a atenção do Brasil naquela área parece ter se sofrido uma redução significativa . “Partindo praticamente do zero na formação de sua Força de Defesa Namibiana (Exército, Marinha e Força Aérea), a Namíbia recebeu importante apoio brasileiro para sua força naval, incluindo a… Read more »
Fizemos ( a MB ) bem mais que isso, Rui.
Sobre isso náo se preocupe pois a marinha Portuguesa ja atua há bastante tempo por ai, inclusive dando treino e formação em S.Tomé e Principe e Cabo Verde , faz também patrulhamento da costa de S Tomé com Tripulação mista dos dois paises em Navios da Armada Portuguesa
Não é uma preocupação a marinha portuguesa, individualmente não teria como preocupar ou competir. O que preocupa é a somatória das operações de todas as marinhas da UE…
É de suma importância o Brasil manter presença no oeste do continente africano, mas fazer isso como sem uma marinha ? Porque para mim isso que temos não é uma marinha, é uma guarda costeira equipada com fragatas obsoletas e em pouquíssimo número, uma frota de navios patrulha minúscula, apenas dois submarinos operacionais, um navio doca que não tem as devidas manutenções, etc. A única coisa que consigo ver de bom é a frota de aeronaves de asa rotativa da MB e um porta-helicópteros, excelente por sinal, porém escoltado com o que ????????????? Mas a prioridade é a mulher do… Read more »
Nunca vi guarda-costeira ter
Fragatas
Porta-helicópteros
Navio doca
Aliás, a escolta do NAM Atlântico é feita pelas Niterói
E mais em breve pelas FCTs
No máximo só tem cúters de patrulha as guardas-costeiras aí no mundo afora
Tipo a Prefectura Naval da Argentina
Temos pelo menos 10 fragatas e corvetas operacionais?
Eu conto ou vocês contam ? Kkkkkkkkkk
Eu já suspeitava, lamentável.
Kkkkkk se tiver 2 de cada é muito.
6
5 Niteróis e 1 Greenhalgh
E no momento a Barroso tá em PMG
Provavelmente só tem a Júlio de Noronha operativa por enquanto
Dentre aqueles modelos hibridos que vivo postando, militar e mercante, dentre varias oisas alguns poderiam ser versionados a NapaEscola, fundir uma escola mercante e militar e numas 6 unidades…isto possibilitaria manter uma linha contínua de presença no Atlantico mais oriental quanto a propria zee…com parcerias com estea países…
Poderia ser algo seguindo o conceito
das ESB da USN ?
Acho muito interessante esses navios chamados expeditionary Sea Base…
Pegar navios de conceito civil e dar uma aplicação militar,certamente bem mais em conta.
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Mestre Carvalho,
Para treinar e ter um meio também para atuar em caso de conflito, um LPD classe Makassar acredito ser a melhor escolha.
Aliás umas 3, 4 unidades não seriam caras e teriam grande valia pra MB
Sim. Um Makassar seria perdeito.
Na realidade, uns 6 deles….podem ser NapaOc, NaEscola, Anfibio, etc…
Makassar pra navio escola seria perfeito. Teria espaço pra ensinar todos os ramos da Marinha nele.
.
Futuramente poderia passar a Cv Barroso pra fazer a escolta dele e o Brasil conseguira teria a “versão de bolso” do que a França faz com o Mistral
Um Makassar BR…auqelas lanchas ali são da categoria CB90 ou DGS 888…grandes..
O antigo cruzador porta helicópteros Frances Jeanne D´Arc era tambem um navio escola…
Na atual condição “periclitante” da MB, só consigo vislumbrar isso:
Estou sentindo falta da Barroso…ela está focada para manutenção ? A meses não se tem notícias dela.
A Barroso está em PMG.
Mestre Tutu, obrigado pela informação.
o mapa e para complementar segue alguns exemplos dos meios e marinhas que operam regularmente na região …
USNS Hershel ‘Woody’ Williams
Luigi Rizzo ( FREMM – Marina Militare )
Coubert ( La Fayette- Marine Nationale)
…
Luigi Rizzo
Coubert
Muitas falam da MB não ter uma frota nova e moderna, inclusive, comparando aquisições como o novo aeródromo chinês ao nosso velho e enferrujado São Paulo. São duas economias distintas, com regimes de governo distintos e objetivos totalmente diversos. Mesmo quando tivemos um governo autocrático, liderados por militares, ainda assim as forças armadas não foram o foco desse governo. De nenhum governo. Salientando que algumas aquisições, como nossos submarinos, são eivadas por supostas névoas de corrupção em sua escolha. Se aconteceu ou não, pouco importa agora. Não se pode equipar uma força se nem ela sabe o que quer para… Read more »
Sendo mais pragmático, não temos um objetivo como nação, não existe planejamento a longo prazo, seja militar ou civil.
Enquanto vivermos da forma “deixa a onda me levar”, nunca teremos relevância mundial ou respeito, mesmo sendo um pais gigantesco, seja em população, território ou riquezas.
Essa história de pais do futuro é conto de fadas.
Ótimo comentário. O país vive há décadas uma crise não só de gestão mas, de certa forma existencial. Não temos, há muito tempo, uma elite nacionalista e, não obstante, já termos vivido sob regimes militares, o fato é que os definir quais são os objetivos e interesses nacionais estratégicos a longo prazo nunca prescindirá da classe política, do grande empresariado, da intelectualidade, e da própria sociedade civil. Quando lemos uma obra fundamental, em 3 volumes, como é o caso do livro “A Política Exterior do Império”, de J. Pandiá Calógeras, e outras fontes do período, percebemos que a completa falta… Read more »
Muito bom ver isso acontecer!
Pois é Bardini, é aquilo que nos aqui defendemos, que era melhor cuidar do outro da nossa “rua” do que atravessar meio mundo para sugar navio ao limite lá no Líbano para atender os caprixos do governo foi nunca.
Navio com 42 anos. Querem mostrar as capacidades de um navio com 42 anos.
“Outro fator importante é a possibilidade de apresentar a esses países alguns produtos da nossa Base Industrial de Defesa, no sentido de evidenciar essas informações e tentar tornar nossa relação ainda mais forte, inclusive comercialmente.”
Tá certo.
A marinha deveria estar cuidando é de nossas fronteiras aqui na América do Sul, cuidar dos problemas internos primeiro , para depois pensar em ir para Costa africana….
Quanto tempo dura uma fragata dessa no enfrentamento à um submarino russo chinês americano etc …
Não se pensa em enfrentar submarino naquelas águas. Seria guerra. Os países em missão na região estão ocupando aquelas águas por interesses geopolíticos, estratégicos e por serem cara de pau. Quem está face to face com aquela África somos nós brasileiros.
Se não ocupa, alguém vai ocupar. Se não cuida, alguém vai cuidar. Origem, língua, comércio, mesmo Oceano, características de ocupação semelhantes, petróleo, ilícitos. O que ingleses, franceses, chineses, norte-americanos, russos, estão a fazer lá?
Mestre Esteves, reparou que a combalida MB tá fazendo papel de polícia mundial (papel até ontem da prima donna mandona América) ali no Golfo da Guiné, um lugar que não nos diz nada, não bate com nenhum dos nossos interesses, bem ao contrário dos da Europa, eterna sugadora de recursos naturais?
Olha Alex, Veja bem. Essa Guiné é aquela história do diplomata pego com contrabando, relógios, dólares, malas…em 2018, certo? Lembra? Que papel é esse de polícia se o bandido passa pro lado de cá? Não é pra combater o ilícito lá? Fui ver na internet. Era uma mala com mais de 10 milhões de dólares…dentro dos nossos padrões. Aquelas malas lá na Bahia tinham 57…a mesma conta, né. Parece que essas missões…deixa pra lá. Não late aos nossos interesses, mas poderia latir. É perto. Tá de frente. As práticas deles são conhecidas nossas. O Brasil precisa sair da casinha…essa história… Read more »
Pra mim é uma oportunidade para a marinharia conhecer novos lugares e navegar. Enquanto a marinha navegar, tudo estará bem.
O Brasil não está em condições sequer de defender as nossas plataformas continentais. Não temos marinha de alto mar pois as nossas fragatas e corvetas são velhas e desdentadas. Não temos condições de combater uma frota moderna de qualquer país. Não podemos nos impor em cenário algum ultramar. Nosso dinheiro foi drenado para um programa tresloucado de concepção nuclear , uma verdadeira aventura latina, a qual certamente não terminará bem. Temos na marinha um contingente de desocupados que nem mesmo os grandes exércitos do mundo têm. Temos também almirantes sonhadores e engenheiros limitados. Essa é a realidade. Mas achamos pouco… Read more »
Nossas plataformas estão próximas. Em torno de 100/150 quilômetros da costa.
O resto que tu escreveu é crítica rasa e repetitiva. Nosso orçamento público está carcomido por outros motivos.
Dívida pública, previdências e demandas sociais. Duplas sertanejas bilionárias estão incluídas na despesa do Ministério da Saúde.
Pois é, mestre: o grande vilão não é ideologia política, é ideologia econômica, ou seja, a teratologia do capitalismo sem peias onde tudo é um estelionato encobrindo um pega pra capar/esfolar. O pessoal ainda não entendeu isso.
Tava demorando pra vir alguém com essa linha kkk
Pra proteção das nossas fronteiras tem os NPa (NPa, NPaOc e NPaFlu)
Já vi gente pedindo pra por fragatas na Amazônia
O que é loucura, fragatas não servem pra operar ali
Encalhariam
Bora metralhar pirata pé de chinelo, MB? Como disse aquele passado 01 da MB, as Niterói teriam uma sobrevida sendo adaptadas (desarmadas, essencialmente) à patrulha militar oceânica. As viúvas combatentes não gostam dessa lembrança, mas parece que o destino está cravado.
A Esquerda venceu na Colômbia, Chile, Argentina, Bolívia, sem contar Venezuela.
Se nosso Brasil Patriota for pro saco. Brasil estará cercado por comunistas. Ai a China vai dominar toda a América do Sul.
Dinheiro, influência e força eles tem.
Ah. O destino desses navios velhos é ser coral artificial.
O blog sobre eleições é ao lado…
Assim?
Ou assim?
Beleza.
Vamos cortar todos as nossas exportações pra China, pra parar de dar “dinheiro pra cumunixxxtas”.
Tenho certeza que o pessoal do agronegócio BR vai adorar sua idéia…
Aliás…aproveite e joga fora tudo que você tem de “made in China”, por gentileza…
A esquerda agora (aqui em braziland, desde 1994, ao menos) é todinha neoliberal e democrática de nascença, não sabia? Até a China deixou esta estorinha de comunismo e socialismo pros livros de enganos históricos 😉 . Aprecie:
E as Tamandarés ninguém se fala mais, será que vão esperar essas que ainda estão na ativa com quase meio século desmanchar de ferrugem no meio do mar pra iniciar a construção
Setembro. Paciência.
Aproveitando, alguém sabe se isso se confirma?
Protótipo testará navios de guerra que serão construídos em Itajaí (horahiper.com.br)
Prezado amigo.
O nosso País virtualmente cercado, e vc fala em exportações?
Estamos falando de DEFESA NACIONAL.
Temos capacidade para nos defender contra todos esses países e seus aliados poderosos em eventual crise?
Um grande bloqueio em nosso litoral, vai-se exportar o quê?
Virtualmente cercado por quem? É um jogo de videogame, tipo um War online?
Na vida real o Brasil está cercado por países que sempre estiveram ali e hoje são democracias que escolhem para onde querem ir (exceto Venezuela). E mantém com o Brasil uma relação amistosa de comércio e diversos acordos em diversas áreas. E vai assim permanecer por muitos anos.
Tem um pessoal jogando muito Hearts of Iron 4 kkkkk
Brasil precisa de classe Macaé pelo menos 25. Temos 2. Navio barato de construir e operar, mas infelizmente falta visão. Somos uma marinha da baia de Guanabara
Grupo Tarefa com apenas 1 navio?? Precisa ir um CMG para chefiar um GT composto por um só navio? O CF comandante da União não é suficiente?
Outra coisa: o helicóptero embarcado é um UH-12. Cadê os AH-11B? Não tem nenhum disponível? As missões fora do país são poucas e o helicóptero por excelência das fragatas é o AH-11B. Portanto, utilizar estas poucas missões externas é fundamental para o preparo e aprestamento do binômio navio/helicóptero. Dos 8 AH-11B, quantos faltam ser entregues?