Marinha e Águas Azuis apresentam seção de qualificação do Programa Fragatas Classe Tamandaré

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A Marinha do Brasil (MB) e a SPE Águas Azuis – Sociedade de Propósito Específico composta pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa e Segurança e Atech – apresentaram, de forma inédita, no dia 21 de junho, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS) em Itajaí-SC, a seção de uma das praças de máquinas da futura Fragata Classe Tamandaré. Este modelo de verificação (Mockup) reproduz em dimensões reais a referida estrutura do navio para ser qualificada pela Sociedade Classificadora e pelas normas e requisitos contratuais aplicáveis, e assim dar início à fabricação da embarcação ainda este ano.

Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), prevê a construção, em território nacional, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.

As FCT serão escoltas versáteis e modernas, dotadas de elevadas capacidades de mobilidade, permanência, comunicações, combate, vigilância e reação e, portanto, capazes de um amplo espectro de emprego e de proteção da área marítima pertencente ao Brasil. Suas características possibilitarão o incremento nas operações de busca e salvamento; permitirão monitorar e combater ações de poluição, pirataria, pesca ilegal, dentre outras ameaças, incrementando a segurança marítima na Amazônia Azul. Com esses navios, a MB estará melhor capacitada para atender aos eventuais compromissos internacionais assumidos pela política exterior de forma compatível com a estatura e inserção do Brasil no cenário internacional.

A obtenção desses navios faz parte dos objetivos de modernização da Força Naval, mais especificamente da construção do Núcleo do Poder Naval, que visa a renovação da esquadra brasileira. Além de representar um esforço conjunto para o desenvolvimento da base industrial de defesa, capacitando e aprimorando a mão de obra da construção naval, e fomentando a Indústria Nacional de Defesa.

O contrato de construção foi assinado em 5 de março de 2020, entre a EMGEPRON, empresa estatal independente, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha, e a Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis.

Dimensões do navio e benefícios esperados

Concepção da fragata Tamandaré

As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 MN (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de empresas e da Marinha do Brasil (MB). Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um passo, não só na garantia de independência na manutenção adaptativa e evolutiva dos atuais e futuros meios navais, mas também importantes reflexos duais em aplicações na indústria nacional.

Desenvolvido com base em um sólido modelo de parceria nacional, o PFCT tem potencial de gerar empregos diretos e indiretos de alta qualificação no Brasil a partir da transferência de tecnologia e de taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para os demais embarcações. Está prevista a contratação de cerca de 2.000 trabalhadores diretos, que receberão capacitação em projeto e construção de navios de guerra de elevada complexidade tecnológica, além da geração de outros cerca de 6.000 empregos indiretos.

Do ponto de vista de construção, a incorporação das modernas técnicas de planejamento e conceitos de construção naval, aplicadas no projeto da consagrada classe MEKO de navios de guerra, de propriedade da thyssenkrupp Marine Systems (tkMS), e sua absorção e incorporação por um estaleiro em território nacional, com emprego de mão de obra nacional e reflexos na manutenção da indústria marítima nacional, representam uma forte contribuição de inovação e manutenção da tecnologia de construção naval no País.

Maquete da fragata classe Tamandaré

Sociedade de Propósito Específico “Águas Azuis”

As empresas integrantes da Águas Azuis possuem um sólido e longo histórico de relacionamento com o Brasil, além de forte presença em vários outros países. A thyssenkrupp Marine Systems está fornecendo a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, já utilizada em 82 embarcações em operação em Marinhas de 15 países, entre eles Portugal, Grécia, Austrália, Argentina e Argélia.

A Embraer Defesa e Segurança é responsável por integrar alguns sensores e armamentos ao sistema de combate, incorporando ao Programa seus mais de 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço.

Já a Atech, empresa do Grupo Embraer, especializada em engenharia e integração de sistemas, é responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS), do Enlace de Dados Tático e pelas atividades de Integração e Testes do sistema de combate, em parceria com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e também do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (IPMS), em parceria com a L3Harris.

A Atech participa, em conjunto com a Marinha do Brasil, do processo de Transferência de Tecnologia destes Sistemas, atividade de grande importância que permitirá dispor dos conhecimentos e ferramentas para operar e manter os sistemas do navio no futuro.

A aliança naval entre a thyssenkrupp Marine Systems e a Embraer Defesa & Segurança também permitirá criar bases para a exportação de produtos de defesa naval a partir do Brasil.

Cronograma das Fragatas Tamandaré divulgado em outubro de 2020

FONTE: Marinha do Brasil

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Invincible

Sempre tenho uma dúvida. São corvetas de nascimento batizadas de fragatas ou realmente podem ser consideradas fragatas.

Alexandre Galante

Podem ser consideradas fragatas, já que corvetas podem ser chamadas de fragatas leves.

Thiago A.

Corvetas pesadas podem ser consideradas fragatas leves / fragatas médias… ou a aceitação do próprio corpo é um ato de empoderamento e libertação? Rsrsrs

Alexandre Galante

No final, cada Marinha decide a classificação que quer dar aos seus escoltas.

Gerson Carvalho

Fragata de Verdade Fremm

Deslocamento 6.000 t
Comprimento 142 m
Boca 20 m
Calado 5 m
Velocidade 27 nós
Autonomia 11.000 km

Esteves

A Itália ofereceu, dizem, 2 pelo preço das 4 Tamandarés. Sendo assim, se 4 são poucas unidades…2 seriam metade.

João Filho

Dizem? Quem diz? Impossível. Os navios Fincantieri são, por ordem de preço: FREMM, PPA, EPC. Cada Tamandaré atualmente custa R$ 2.4B. Este preço foi aumentado em 2021 e não será o último aumento. Egito pagou um preço (real) de R$ 3.2B por cada FREMM totalmente equipado. A comparação técnica Tamandaré/FREMM é constrangedora. O Tamandaré carece de defesa de área e deve ser considerado uma corveta. Uma comparação melhor é Tamandaré/EPC: Tamandaré 3450t R$ 2.4B radar 3D Exocet MM40 block I-III 12 CAMM 25km canhão 76mm SR sem munição guiada EPC (versão de combate para a Itália e Grécia) 3000t R$ 1.6B… Read more »

Esteves

Meko não é classe. Meko é uma marca registrada para uma família de navios…desde patrulheiros até combatentes.

https://www.naval.com.br/blog/2019/01/30/italia-oferece-fragatas-fremm-ao-brasil/

João Filho

Sim, Meko não é uma classe. Meko A-100 é uma classe, Meko 200 é uma classe diferente.

Tutu

O canhão de 76 é o mesmo, quer munição guiada, é só comprar.

Thiago A.

“Quando a TKMS foi finalista nos últimos 10 anos?” Se não me engano Argelia e Egito, ambos são selecionaram as Meko . Sobre as FREMM e os custos. Foram ofertadas as mesmas unidades que no final foram para o Egito. Portanto, pronta-entrega . E seguindo os mesmo valores que você colocou ( 3,2 B X2 OU 2,4B x4) seria possível, mas não conveniente na atual conjectura de penuria e escassez dos meios de superficie. Sem mencionar que esse montante iria sair por inteiro do país. No caso das Tamandaré não. Esse valor será em parte utilizado para requalificação do estaleiro,… Read more »

João Filho

Sim, Argélia e Egito, mas eram G2G, sem concorrência. Ambos os acordos estão relacionados principalmente ao pacote de financiamento do governo alemão. Todo o trabalho para os navios argelinos, exceto a montagem, ocorreu na Alemanha. Egito comprou 2xFREMM em 2021, depois de operar o primeiro de quatro MEKO em 2020.

Se o preço é a única preocupação, o EPC não é a melhor opção, com 16xCAMM-ER 45km (vs 12x25km do Tamandaré)? Há uma diferença de preço de R$ 3.16 B, e eles poderiam ser chamados contratorpedeiros em vez de corvetas.

Last edited 2 anos atrás by João Filho
Thiago A.

P.S. sou um dos maiores fan das FREMM, realmente adoraria vê-las navegando sob as insígnias da MB, mas friamente e sem torcida provavelmente não teria sido uma boa opção no momento atual.

Abs

Invincible

Obrigado Galante!

Fernando "Nunão" De Martini

O deslocamento ao redor de 3.500 toneladas está no limite da “transição” do que hoje em dia se classifica como corveta ou fragata, então tanto faz.

Na autonomia e capacidade de receber armamento, está mais pra fragata do que corveta. Já em velocidade máxima, está mais pra corveta do que fragata. Enfim, dá para chamar de fragata.

Henrique

chama do que quiser…o que importa é o navio ta lá navegando.

Carlos Campos

pode ser chamado de Cruzador Destróier, basta a MB querer kkkkk

Charles Dickens

Bela foto. Só faltam os navios, que deverão ficar prontos (uns dois) em 2047.

Tutu

O almirante disse durante uma entrevista “dinheiro não é problema nesse projeto”.

SCBR Defesa Nacional

Corvetas ou Fragatas? 
https://youtu.be/5AMVOTV7cho

Guizmo

Sem querer ser chato, mas já sendo….trabalhei 17 anos prestando serviço para governo…..é sempre assim, louva-se o evento, não o resultado. Fazer foto pra comemorar um pedaço de mockup é ridículo

Adriano Silva

Pelas imagens já começaram as construções.

Alexandre Cardoso

É maquete, …

Fernando "Nunão" De Martini

A maquete já existe faz tempo, o que apresentaram de novidade foi a seção de qualificação. Uma pequena seção do casco construída para validar os processos de corte, solda, tolerâncias, qualidade etc.

Last edited 2 anos atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Piassarollo

Nunao, esta seção, se estiver dentro das especificações, pode ser usada já como parte integrante do navio?

Fernando "Nunão" De Martini

Não sei.

Esteves

Não.

India-Mike

Lembro de ter lido uma entrevista em outro canal com o diretor de material da marinha (acho) no qual ele dizia q a construção desse mock-up substituiria o batimento de quilha ou corte da primeira chapa como marco inicial da construção do navio e que uma vez certificada essa seção seria sim utilizada na primeira Tamandaré. Se eu encontrar a entrevista eu copio e colo e trecho aqui.

India-Mike

Almirante de Esquadra Cunha, DGMM – ‘Para o primeiro semestre do próximo ano, está programada a entrega do Mock up, que poderá ser um compartimento qualquer do navio, por exemplo, uma coberta de rancho ou a câmara do Comandante, que será construído pelo estaleiro projetista – thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul – para verificar se as técnicas utilizadas estão de acordo com o que prezam as sociedades classificadoras. O Mock up normalmente é um estande, um modelo de verificação, mas no caso da Fragata Tamandaré, além dele ser certificado, será efetivamente usado. Então, teremos ao longo do primeiro semestre a entrega… Read more »

Piassarollo

Exato Índia Mike, grato.

Piassarollo

Pois é, se estiver tudo dentro dos conformes, não tem porque não aproveitar o módulo pronto. É só minha opinião. Tbm lembro de ter lido algo sobre isso. Valeu, abs

Alexandre Cardoso

Ah, bom, o que mostraram já é um pedaço de uma , bom.

Esteves

Não é um pedaço. É um modelo. Um mock-up. Um Ze.

Cristiano GR

Pessoal não sabe nem interpretar texto e quer dar pitaco em escolha de navio.

India-Mike

Fugindo um pouco ao tema, mas é bizarro como a MB na sua comunicação social se vende como uma guarda costeira “Suas características possibilitarão o incremento nas operações de busca e salvamento; permitirão monitorar e combater ações de poluição, pirataria, pesca ilegal, dentre outras ameaças, incrementando a segurança marítima na Amazônia Azul.”

Agora Inês já é Marta 😉 mas se é essa a missão, pelo mesmo valor poderíamos estar construindo 10-15 navios mais adequados, com índice de fabricação local muito maior e com real perspectiva de continuidade e de criação de uma base sólida de construção naval pra MB.

Bardini

Pra quem já citou combate a poluição, pirataria, pesca ilegal, para descrever as missões dos submarinos…

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Guizmo

Eles falam o que esse povo Nutella quer ouvir……se falar em defesa do país a nutelagem fica maluca, precisa inserir essa agenda tosca……mas concordo com vc

Alexandre Galante

Pois é, para as missões citadas era melhor construir NPaOcs.

Zorann

As missões citadas é o que ela vai fazer de fato, isso quando sair para o mar e não estiver somente na costa do Rio de janeiro. Todos sabemos que para combate elas não vão estar preparadas de fato para isto. Se a Marinha manter a tradição, não terão os misseis/torpedos/munição, não terão o aprontamento/treinamento, não terão a disponibilidade. E mesmo que a tradição seja quebrada, nem serão em número suficiente para poderem fazer algo. Então era melhor mesmo construir NPaOcs. Mais baratos de comprar, operar e manter. Poderiam ser comprados em muito maior número e poderiam de fato estar… Read more »

India-Mike

Caro Zorann, como disse, a não ser q a MB rompa com uma longa tradição sua esses navios não farão nenhuma patrulha, nenhuma abordagem a nenhum pesqueiro ou cargueiro e muito menos combater crimes ambientais. Apenas os navios dos DN fazem essas missões na MB. Os escoltas apenas suspendem para testes após programas de manutenção ou para missões de treinamento e aprestamento de suas tripulações, seja individualmente, em exercícios com outros meios da esquadra ou em comissões internacionais. Muitos acreditam que os escoltas e submarinos da MB ficam ‘patrulhando’ o mar territorial para ver se algum navio não identificado ou… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

India Mike, Certamente o trecho é um complemento ao que está no início do parágrafo: “As FCT serão escoltas versáteis e modernas, dotadas de elevadas capacidades de mobilidade, permanência, comunicações, combate, vigilância e reação e, portanto, capazes de um amplo espectro de emprego e de proteção da área marítima pertencente ao Brasil. “ Então se fala em outras tarefas que não são de guarda costeira, como combate. Mas com certeza teria sido melhor escrever com mais detalhes o combate (por exemplo, o que uma escolta faz, guerra antissubmarino, guerra de superfície, qual a capacidade de defesa aérea etc) do que… Read more »

Robert Smith

Sinto que a MB esta tentado o possível …. Precisa renovar sua força de combate de superfície mais também precisa investir em NPOC’s…. como todos aqui estão cansados de saber não há recurso para fazer ambos (ou há recurso só não é liberados para tal investimentos) … A MB fazendo uso do tradicional “jeitinho” Brasileiro … desenvolveu um projeto de Fragata de Patrulha Oceânica (Fragata + NAPAOC) uma embarcação desenvolvida para realizar as duas missões. Para nossa MB foi o jeito de conseguir algo da turma de Brasília … mais creio que o resultado não será satisfatório… Como Fragata, para… Read more »

JSilva

Eu acho que a Marinha está pagando pelas suas decisões, não vou nessa de que a culpa é dos políticos. Foi a Marinha que decidiu que a prioridade eram os submarinos e o submarino nuclear. Agora falta orçamento para a Força de Superfície, e o que dá pra comprar em “quantidade” é um navio entre Meko 100 e Meko 200. Existem outros caminhos, como um estudo sério sobre redução de efetivo combinada com projetos de lei que garantam que os recursos dessa economia sejam remanejados para investimento. Caso não queiram, é isso aí mesmo: Navios menos capazes que o ideal… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ … todas outras fragatas pelo mundo são maiores, mais velozes, com maior autonomia, e com mais armamento e sensores…. ” Robert, tem vários exemplos de fragatas com a mesma velocidade e autonomia da classe Tamandaré. A quantidade de armamento para o porte, de fato, é modesta. Mas aparentemente, pelo que posso analisar do projeto há espaço e reserva de estabilidade para ampliar, se um dia isso for decidido e custeado. Esse tema de possível reserva de espaço e de estabilidade, além do que está disponível na área abaixo do convoo, já foi debatido em live do canal Forças de… Read more »

India-Mike

Caro RS, as Tamandarés não são ‘fragatas de patrulha’ e como disse anteriormente, no Brasil navio da esquadra não faz ‘patrulha’ e duvido muito q as FCT mudem essa tradição.

Henrique

Se a Marinha se vender como uma marinha de guerra, que é a função primaria dela e de todas as marinhas, vai chover de maluco chorando e ninguém vai compra o navio…
.
“ainnn o basiu num enta in guerra”
“mas tamu em guerra cum quem?
” mais vai inudir a venussuela?”
.
É mais fácil florear e vender “guarda costeira” do que a atividade fim… enquanto ninguém perceber que pra fazer busca e salvamento tu não precisa de um Oto Melara 76mm Super Rapid Firing e míssil antinavio ta ótimo…
.

Allan Lemos

Bobagem. Os militares já mostraram diversas que estão cagando e andando para a opinião pública, vide a reforma da previdência bem generosa, por exemplo.

Eles falam esse tipo de coisa porque têm a mentalidade pequena mesmo. Encare a realidade.

Henrique

quer mais realidade do que eu acabei de falar kkkkkk

Esteves

Navio bom é navio pra toda obra.

India-Mike

O problema é q essas missões (que são reais e necessárias) estão sendo usadas para justificar um investimento de mais de US$2 bi. Isso em navios q na prática nada farão para realizar tais missões (lembrando q na MB nenhum navio da MB rotineiramente faz ‘patrulha’ ou qq missão de GC, sendo os navios dos DN encarregados de tais). Se em 10 anos acontece outro incidente como o do óleo no nordeste ou outra questão dessa natureza, a MB não vai poder alegar q faltou investimento nessa área… e isso pode ser explorado em como a MB ‘enganou o congresso… Read more »

Robert Smith

fala baixo….

Allan Lemos

Tirou as palavras da minha boca, estava prestes a comentar o mesmo. Se essas são as nossas ameaças para quê o Mansup? Vão colocar um submarino nuclear para caçar barquinhos de pesca? Mas a mentalidade tacanha e pequena dos militares brasileiros é essa mesmo, “combater a pesca ilegal”, “ação contra traficantes na fronteira”, “ações sociais para os índios”. Nem cogitam a possibilidade de um conflito contra uma potência. Já disse isso diversas vezes por aqui, a MB deveria mudar de nome para “Guarda Costeira do Estado do RJ”, é uma nomenclatura bem mais adequada. O EB deveria ser rebaixado para… Read more »

João Adaime

Caro India-Mike
Quando comecei a ler pensei o mesmo.
Assim como já travestimos o Atlântico e o Riachuelo, não ficaria surpreso se a Tamandaré for classificada como “barco de repressão a ilícitos navais”.
Ainda bem que o EB não chama o Leo de “tratorzinho de encrenca” e a FAB não chama o Gripen de “avião de sopro”.
Abraço

Robert Smith

… hum… de tempo… de tempo…

Augusto

Emasculação tá na moda. Querem emascular até navios de guerra.

Esteves

Esse vem sem o bulbo?

Willber Rodrigues

Depois do “submarino convencional de propulsão nuclear”, esperar o quê?

Esteves

Se conta a verdade. Se contam que são navios combatentes. Se contam que são navios de guerra. Se dizem que serão navios de quase 4 mil toneladas para engajamento…

Vamos ter chiliques. Melhor dizer que serão navios pra tudo. Qual congressista sabe a diferença?

Roberto Bozzo

As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 MN (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.”

Então as Tamandaré serão mais leves que o anunciado ? E a configuração final, ainda nada ?

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto,

Se a nota não especifica se é deslocamento leve, padrão ou a plena carga, não dá pra dizer.

O site do consórcio Águas Azuis fala em 3,5 mil toneladas:

https://aguasazuis.digitalws.co/#fragata

Last edited 2 anos atrás by Fernando "Nunão" De Martini
TOMKA

O sistema VLS vai ser o cogumelo inglês ou o lançador quadruplo?

Robert Smith

Pelo que li… serão dois lançadores verticais cada com seis unidades de pronto emprego… não sei se há um paiol com recarga, mais creio que deve haver sim….

Fernando "Nunão" De Martini

Robert,

Lançadores verticais não têm paiol de recarga. São uma solução pensada justamente pra evitar isso e otimizar espaço. A recarga é feita na base.

India-Mike

Pelo q eu saiba não existiu comunicação oficial da MB em relação ao sistema de combate final das FCT e a disposição costuma variar dependendo da arte ou maquete apresentada. Na maquete a dessa solenidade pode-se ver 12 cogumelos individuais. Independente da configuração final – seja lançadores individuais ou quad packs – eu acho bastante difícil da MB optar por qq solução que comporte mais q 12 Sea Ceptor, mas evidentemente isso é opinião pessoal minha.

Glasquis 7

Se considerarmos o que significa um projeto desta envergadura, esse cronograma de entrega é fabuloso.

Uma fragata por ano é uma cadência de produção muito boa.

Last edited 2 anos atrás by Glasquis 7
Allan Lemos

Quando foi que você viu algum projeto estatal terminar dentro do prazo no Brasil?

Glasquis 7

Apenas estou comentando embasado no cronograma publicado. Se vai ou não ser cumprido, aí são outros 500 e como não tenho como refutar o cronograma, aceito o que ele diz.

Robert Smith

Só iniciativa privada para conseguir isso no Brasil… sendo Alemães confio que vai ser cumprida a risca…

Flanker

Sendo alemães, congoleses, japoneses ou marcianos, pagando em dia, se cumpre. Atrasando a grana…hummm…nem relógio trabalha de graça…

Tutu

O Almirante cunha em entrevista ao base militar disse, “dinheiro não é problema para esse projeto”.

Flanker

Veremos….veremos…..

Esteves

Ele confia nos 2 bilhões de dólares que a Emgepron levou. Veremos. Ou não veremos.

EduardoSP

Se começar mês que vem e não tiver nenhum atraso vai ficar pronta em jan/26.
42 meses de construção e aceite.
Põe uns 25% de aumento no tempo, chegamos a 52 meses. Final de 2026 ou início de 2027.
Todas entregues até 2030.

ALOIS

“assim dar início à fabricação da embarcação ainda este ano.” Ué mas a fabricação não seria agora no meio do ano?, Agora a data ficou em aberto, a MB ainda pode fazer umas 2 solenedidas mecretefes para os almirantes tirarem fotos, afffff

Camargoer.

Olá Alois (como está o Jr?). O início da construção da primeira FCT está marcado para setembro de 2022 há bastante tempo.

Jadson S. Cabral

O fato da MB escolher uma propulsão totalmente diesel porque turbinas são “caras de operar”, limitando bastante a velocidade desses que pretendem ser os principais navios da esquadra diz muito sobre todo esse projeto, sobre as nossas prioridades, sobre o desperdício de tempo e dinheiro e sobre a MB em sí. Eu sinceramente já cansei dessa ladainha há muito tempo. Essa grana compraria fácil de prateleira pelo menos 4 navios de verdade que chegariam muito, mais muito mais rápido que essas corvetas. É uma lástima. Apenas. De pensar que se aceitássemos aquela proposta italiana das duas FREMMs elas já estariam… Read more »

Luís Henrique

Sim as 2 FREMM já estariam navegando, mas ao custo de U$ 1,4 bi pelas duas.

Robert Smith

Sim… mais seria duas unidades de alta potencia… contra, desculpa, 4 Fragatinhas de patrulha oceânica… Mais aqui devo da minha mão há palmatoria… para o Brasil, com certeza essas 4 fragatinhas vão ter mais serventia do que 2 FRAGATONAS :o) lembre-se… o custo operacional de duas FREMM com certeza será maior do que as 4 Tamandaré ….

Wilton Santos

As Tamandaré são fracas. As corvetas israelense Sa’ar 6 têm metade do tamanho e mais de 3x a quantidade de mísseis das nossas fragatas. São 16 mísseis Gabriel, 32 Barak e 20 Iron Dome

Wilton Santos

Corveta israelense Sa’ar 6:

Tutu

Olha as necessidades dos caras, agora coloca esse navio para atravessar o atlântico igual a União está fazendo agora, capaz de ficar sem mantimentos.

Wilton Santos

Garanto p vc se eles dobraram o tamanho das embarcações, continuarão a ter mais de 3x a quantidade de mísseis!

Tutu

Então pq não compraram logo uma meko A200?

Cada lugar tem suas necessidades, no oriente médio até opv tem mísseis.

Esteves

Aquela gente Está em guerra há 5 mil anos. Todos os anos desses 5 mil anos.

Thiago A.

As Sa’ar 6 são provavelmente as corvetas mais bem armadas de todo o “ocidente”. Você considerou um ponto fora da curva para fazer a comparação. Realmente as Tamandaré não são bem armadas, mas levando em consideração a maioria das corvetas a diferença não é brutal. Importante frisar que cada marinha tem necessidades e abordagens diferentes, influênciadas diretamente pela geografia e nível de ameaça. Para Israel, por exemplo, essas corvetas são a ponta de lança, a bala de prata, a primeira linha… Uma outra marinha, com destroyers, fragatas e corvetas, provavelmente não irá armar tão pesadamente essas últimas . Irá depender… Read more »

Henrique

tá.. agora justifique a compra da fragata israelense pra atuar no cenário brasileiro…

Esteves

“Do ponto de vista de construção, a incorporação das modernas técnicas de planejamento e conceitos de construção naval, aplicadas no projeto da consagrada classe MEKO de navios de guerra, de propriedade da thyssenkrupp Marine Systems…” “Meko refere-se a uma família de navios de guerra desenvolvidos pela empresa Blohm+Voss. Os navios MEKO incluem famílias de fragatas, corvetas e navios de patrulha ocêanicos. O desenvolvimento desta família de navios começou no final dos anos 1970”. Construção modelar e tal. Planejadas nos anos 1970. Meko não é classe. Meko é uma rotina de construção para X classes de navios. Marca registrada. “aliança naval entre a… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Esteves
Esteves

Esteves tá pagando assinatura e não ganhou nadinha. O PN podia encomendar uma maquete dessa Tamandaré pra sortear? Podia ser naquele esquema do Dr Fernando…realização bem caprichada…com papelão…mas no estado da arte?

Possa ce?

Wellington Góes

Me tirem uma duvida os colegas… As 4 FCT serão entregues antes mesmo da FAB receber todos os F-39, é isso?!

Flanker

Papel aceita tudo. Se tu acredita que a MB vai receber os 4 navios dentro do prazo divulgado, bom pra ti. Eu não acredito. Nem acredito que os F-39 vão chegar todos dentro do último cronograma divulgado. Portanto, se quer fazer gracinha, escolhe alguma outra Força Armada de outro país, pois aqui no Brasil , nada é entregue dentro do prazo. Eu acompanho assuntos militares há 35 anos. Nunca vi, em nenhuma das 3 Forças, os prazos serem cumpridos.

Wellington Góes

De fato, como a MB disse que quer imitar o que a FAB fez no F-X2, seguindo essa lógica, de fato deve ser prolongado. Se não me falha a memória, o cronograma de entregas do F-X2 já mudou umas 3 ou 4 vezes, então…

Last edited 2 anos atrás by Wellington Góes
Flanker

Pois, então? Eu não acredito em anúncios de prazos e cronogramas…de nenhuma das Forças.

Camargoer.

Fraguetas.

Alex Barreto Cypriano

😀
Corvatas, Meko A-100 obesa.

Jaime

E la nave va

No país das aparências onde vale mais o que pensam de você e não o que você é e faz, uma boa foto/maquete/.ppt e promessas de agentes públicos medíocres é o que justifica o gasto de bilhões sem um retorno efetivo.

O Brasil é refém dos valores tortos do próprio povo.

Last edited 2 anos atrás by Jaime
Gustavo

Triste realidade, lutamos tanto para ter apenas 4 e pouco equipadas. O mínimo seriam 8 a 10 com capacidade real de defesa aérea e ataque.

Heinz

O número de unidades que acho demasiadamente pequeno. Se hoje temos 6 navios de guerra, era pra ser no mínimo 6 unidades, se quisessem aumentar o tamanho da esquadra, o mínimo seriam 10 a 12 unidades.

Esteves

Multiplicar por 3 = 6 bilhões de dólares. De onde viria o dinheiro?

Heinz

Ué, para o fundão eleitoral tem..

Foxtrot

Matemática exata a sua. Eu também acho ridículo gastar tanta grana em 6 navios que nada mudarão a capacidade MB.
Porém como estão fazendo tanta farra do boi com o dinheiro, não sobra muito para aquisições.
Sem falar que apostaram caro em um projeto caro.
Cansei de escrever, é o mesmo que comprar uma Ferrari e não ter dinheiro para por combustível.
O ideal seria o projeto original das CCT,s com sistemas de armas nacionais evoluídos.
Entregando a fabricação dos cascos aos chineses.
Aposto que essa mesma grana do projeto original, o número de unidades seriam maiores.

Heinz

Seria uma boa alternativa também.

Foxtrot

Embromation total.
Até o primeiro navio ficar pronto, já precisaremos de novo projeto.

Esteves

Uma coisa ou outra coisa.

“Mockup é uma representação que imita o tamanho, forma, textura, perspectiva e apresenta as técnicas de construção além de outros detalhes de um projeto. É a melhor maneira de visualizar o projeto de forma realista e clara, sem que ele precise, de fato, ser produzido.”

Secção do navio é outra coisa. Seção também não é essa coisa que disseram.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, estão usando o termo mockup num de seus vários significados técnicos.

Um mockup pode ser construído de outros materiais e técnicas para somente imitar o original. Não é o caso nem o propósito.

É uma seção de qualificação, que precisa ser construída usando os mesmos processos, materiais e técnicas para poder ser certificada pela Marinha e por empresa independente certificadora.

Não tinha isso no passado. Mas passou a ter de uns tempos pra cá

Esteves

Doutor Fernando,

Vocês tem muita paciência com essa gente marinheira.

Fernando "Nunão" De Martini

Navio demora pra assinar contrato, construir, incorporar. Tem que ter muita paciência. E quando a paciência acaba, tem que arranjar mais um pouco.

Rommel Santos

Prezado Nunão: lembrar que um mock-up antes de mais nada é para verificar/testar algumas sequencias de montagem, restrições de espaço e disponibilidade de acesso, interferencias durante a montagem, distorções, contrações e tensões mecânicas decorrentes das soldas e das soldagens, etc. Por exemplo, fizemos vários mock-ups das primeiras pás das turbinas de Itaipu, por interméido dos quais foram certificados vários parâmetros de fundição, sequencias de usinagem, e de solda etc. Outro mock-up que acompanhei fisicamente foram setores do tampo empregados na fabricação do reator de Angra dos Reis, cujo processo de forjamento foi realizado na VIBASA (outra das inúmeras fábricas privadas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Grato pela contribuição, Rommel.

Flanker

Olha o que o colega India-Mike colocou mais acima: “Almirante de Esquadra Cunha, DGMM – ‘Para o primeiro semestre do próximo ano, está programada a entrega do Mock up, que poderá ser um compartimento qualquer do navio, por exemplo, uma coberta de rancho ou a câmara do Comandante, que será construído pelo estaleiro projetista – thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul – para verificar se as técnicas utilizadas estão de acordo com o que prezam as sociedades classificadoras. O Mock up normalmente é um estande, um modelo de verificação, mas no caso da Fragata Tamandaré, além dele ser certificado, será efetivamente usado.… Read more »

Esteves

Todos lemos isso. Lemos isso. A cerimônia de “corte de chapa” foi substituída pela apresentação do bobo. Um mock-up.

Se a peça será utilizada no navio e foi apresentada em substituição à cerimônia do “corte da chapa” não é um mock-up. É uma seção do navio construída antecipadamente.

Bobo é o Esteves que não entende essas notas da MB.

Alex Barreto Cypriano

É um corpo de prova. Maquete tem a virtual do próprio software de projeto (se projeta tudo em 3D, direto), mockup é coisa do tempo do onça, quando um desenho 2D não era suficiente pra avaliar as adequações (antropométricas e mecânicas) tridimensionais das envoltórias e se lançava uma representação 3D em papelão, madeira ou argila. No corpo de prova se testam as capacidades de execução material do trabalho no objeto final. Faz-se, nas manutenções contratadas de equipamentos em petroquímicas, corpo de prova pra certificar a capacidade de soldadores; todos se saem muito bem, mas o problema é que na obra… Read more »

DarKnightBR

Oá Alex ! Excelente definição ! Eu só não concordo totalmente com a questão de ser algo brasileiro ! Lembra do escândalo da certificação do aço usado nos submarinos americanos ? Esses procedimentos são realmente necessários mas, como você bem frisou, um componente para certificação é uma coisa e para produção é outra (“treino é treino, jogo é jogo…”). Não sei se algo do gênero (ou uma variação) poderia ser usado em produções de dimensões e valores tão elevados, mas uma prática bem usual em algumas cadeias produtivas são verificações aleatórias ! Um componente fornecido, destinado à produção, é retirado… Read more »

Esteves

Olha Alex, Em 1998 quando privatizaram a telefonia precisaram de mock-up para mostrar ao varejo. Não bastava dizer que o telefone tinha diminuído de tamanho, que tinha saído da parede, que era móvel…as pessoas conheciam o Motorola PT 550 e pediam pra mandar os mock-ups dos aparelhos digitais. Uma ou mais vezes ligavam dos pontos de venda avisando que tinham roubado os mock-up confundindo com aparelhos de verdade. É isso que Esteves entende como mock-up. Bobos. Seção ou secção de um navio não é isso que tá na nota da MB. Alex, qual a patente? Quem escreve essas notas é… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Sei da patente não, Esteves. Mas meu Aurélio diz que seção ou secção são a mesma coisa.

Flanker

O estranho é que a estrutura apresentada está de cabeça para baixo. Deve ter um motivo, obviamente, mas que ficou esquisito, ficou.

Fernando "Nunão" De Martini

Flanker,

A construção em seções permite que se construa partes de “cabeça pra baixo” para facilitar a construção. Depois são içadas, invertidas e instaladas no local.

Até casco de navio inteiro pode ser construído em posição invertida, dependendo do porte.

Os navios patrulha classe Grajaú (250t) produzidos no Inace, por exemplo, tiveram os cascos construídos de “ponta cabeça” (emborcados) para depois serem posicionados da forma final e receberem a superestrutura e equipamentos:

https://www.naval.com.br/ngb/G/G065/G065.htm

Flanker

Valeu, Nunão! Obrigado.

Tutu

Fico imaginando o que teria acontecido se o Inace tivesse levado os últimos 5 Macaé.

Fernando "Nunão" De Martini

Estariam navegando.

Dimas Santana de Souza

Senhores analistas militares / comentaristas do Poder Naval. Boa Noite e minhas saudacoes marinheiras. Li detidamente varias analises e tenho uma opiniao formada. A analise dos senhores alça ( evoluem )as FCT Tamandare para a classe MEKO 200 da Argelia. Fragatas com mais tonelagem , mais poder de fogo e resposta para uma ameaça . Vejam e analisem os excelentes sites navais especializados. Nao ha espaço para a involuçao da classe MEKO. Ha espaço para sua evoluçao , se assim o quiser a Engenharia Naval Militar da Alemanha e tambem a Engenharia Naval nacional. As naçoes europeias estao a Anos… Read more »

Foxtrot

Esqueceram de virar a maquete para ficar bonitinho para você !

Grifon Eagle

Precisaríamos de umas 20 embarcações dessas.