Fragatas classe ‘Tamandaré’ têm previsão de entrega entre 2025 e 2029
O início da construção de quatro navios de guerra, que farão parte da Esquadra da Marinha do Brasil – Fragatas “Classe Tamandaré” – foi marcado por uma cerimônia realizada no dia 21 de junho, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). No local, foi apresentado o mockup do navio, que é um compartimento da Fragata “Classe Tamandaré”. Trata-se de uma reprodução em dimensões reais da seção de uma das praças de máquinas do navio.
O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o Senador Espiridião Amin, e os Deputados Federais Carlos Chiodini, Coronel Armando e Caroline de Toni, membros do Almirantado e diretores da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis. A cerimônia também foi prestigiada por membros da Sociedade Amigos da Marinha (SOAMAR) do Estado de Santa Catarina.
O mockup ou Seção de Qualificação atesta a qualidade de produção do Estaleiro em relação à fabricação, à transferência dos documentos de construção, às interfaces de Tecnologia da Informação aplicadas à produção, aos procedimentos de soldagem, aos processos de controle dimensional da estrutura e à provisão e manuseio de materiais destinados à fabricação das Fragatas.
Esses navios, com previsão de entrega entre 2025 e 2029, terão alto poder de combate e serão capazes de proteger a extensa área marítima brasileira, com mais de 5,7 mil km², denominada “Amazônia Azul”, realizar operações de busca e salvamento e atender compromissos internacionais, por exemplo. “Serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro”, afirmou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, um dos membros do Almirantado.
As fragatas poderão ser empregadas na proteção às unidades componentes do Corpo Principal de Forças Navais, e também em áreas afastadas, compondo Grupos de Ação de Superfície ou como Unidades de Busca e Ataque a Submarinos. Os navios serão empregados na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira. “O Programa Fragatas ‘Classe Tamandaré’ se reveste de particular importância no cenário nacional em razão de sua relevância para a geração de empregos e para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa no País”, destacou o Almirante Cunha.
Dois mil empregos diretos e 6 mil indiretos devem ser gerados no auge da produção dos navios. Sobre isso, o Comandante da Marinha reforçou, durante a cerimônia, que “a Indústria de defesa, por ser de alta tecnologia traz não só empregos, mas empregos de qualidade, paga mais impostos, pessoal mais qualificado e isso é muito bom não só para a Marinha mas para o Brasil todo”.
A produção será feita com, pelo menos, 30% de conteúdo local no primeiro navio, e 40% a partir do segundo, o que proporciona uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval para a fabricação de navios militares e sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma em solo brasileiro. As fragatas serão baseadas no projeto alemão MEKO, já utilizado em 82 embarcações em operação em marinhas de 15 países.
De acordo com o CEO da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis, Fernando Queiroz, a transferência de tecnologia e produção dos navios com conteúdo local são pilares importantes dessa construção. “Estamos habilitando esse estaleiro pra poder trabalhar com requisitos de um navio de defesa, e também com a transferência de conhecimento para gestão de software, sistema de controle de combate e sistema de controle da plataforma, dando independência ao Brasil para gerar suas atualizações de software”, disse.
Programa Fragatas “Classe Tamandaré”
A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas “Classe Tamandaré” desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. O Programa é um elemento fundamental e um meio indispensável tanto para o controle de áreas marítimas de interesse, evitando o acesso de meios não desejáveis pelo mar, como também para que o País atue sob a égide de organismos internacionais e em apoio à política externa, de forma compatível com a inserção do Brasil no cenário internacional.
“Com a construção desses navios em estaleiro nacional, com altos índices de conteúdo local, e transferência de tecnologia, haverá incremento na geração de empregos e fortalecimento da Base Industrial de Defesa do País”, complementou o Diretor-Geral do Material da Marinha.
Histórico
No dia 27 de março de 2019, foi anunciada a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Águas Azuis” como a melhor oferta para o Programa. A “Águas Azuis” é formada pelas empresas thyssenkrupp Marine Systems, Atech e Embraer Defesa e Segurança. Em 5 de março de 2020, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a SPE “Águas Azuis” assinaram os contratos para a construção da Classe “Tamandaré”, em cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa.
Naquele momento, foram assinados o contrato principal para aquisição, por construção no País, de quatro Fragatas, e o contrato coligado, que trata do Acordo de Compensação. Este último tem como objetos as Transferências de Conhecimento e de Tecnologia referentes ao Sistema de Gerenciamento de Combate e ao Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma, bem como cursos de operação e manutenção das futuras Fragatas.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Se for à água em 2025 eu mudo meu nome para NABUCO.
Hahahahaha
Bosco, o Nabuco vc já usou em outra aposta… e perdeu! Era alguma coisa sobre canhões de caças.
Não tem problema se vc não trocou o nome pra Nabuco depois daquele episódio, mas poderia escolher outro agora.
Quem sabe manter o Nabuco já merecido e acrescentar o “donossor”.
Brincadeira, meu velho debatedor kkkkkk
PS: como a previsão de lançamento é bem antes de 2025, vc pode perder essa aposta meio fácil. Melhor apostar em incorporação só depois de 2025, o que é bem provável, pois a entrega à MB está prevista para o final de 2025.
Só queria a maquete da Classe Tamandaré !!!😬
Mas por enquanto vamo se contentando com a foto mesmo !!!👍⚓️🇧🇷
Isso depende de quão ‘pelada’ ela for lançada. Mas realmente espero que o lançamento seja antes de 2025, mas não duvidaria que seja posterior a isso.
Já a incorporação, principalmente por se tratar do primeiro da classe e pelo lapso temporal desde a última construção de um combatente de superfície no Brasil, quase com certeza será muito posterior a essa data, muito provavelmente bem mais próxima de 2030. A novela da incorporação do Riachuelo mostra bem essa dificuldade.
O ponto é que a grande dificuldade destes projetos no país é a falta de recursos, e estes recursos já estão disponíveis e não dependem de aprovação ou mudanças conjunturais. Ou seja podemos sim pela primeira vez cumprirmos os prazos.
22/06/22 – quarta-feira – btarde – Mestre NUNAO, tenho uma duvida, anteriormente acredito ter lido que as fragatas teriam conteudo nacional de +- 45 0/0, agora vejo que para a 1a, terá conteudo de 30 0/0, que houve? Saberia informar??? Gto.
Essa meta já é divulgada assim faz uns anos, Vovozão.
Olá Vovozão. O primeiro navio de uma séria sempre tem menor nível de nacionalização. Isso aconteceu com as Niterói, com os Tupi e esta acontecendo com os Scorpenes. Também vai acontecer com as FCT
Proponho fazermos uma enquete para escolhermos qual será o novo apelido do Bosco. Sugiro ‘ExBosco” para mantermos a identidade.
Nunão,
Eu acho que essa aposta se referia ao submarino nuclear brasileiro em 2020. Essa eu ganhei.
Se me propus a mudar de nome acerca do peso da canhão do caça , fica elas por elas.
Um abraço
A do submarino eu não lembro não.
Mas a do canhão do avião eu lembro!
Ah, achei. O campo busca da administração dos comentários não perdoa (sinto muito, pessoal, mas só os editores podem usar essa divertida ferramenta). Sua primeira aposta “Nabuco” sobre o submarino nuclear foi há quase dez anos: “joseboscojr disse: 8 de novembro de 2012 às 11:31 Quanto ao nosso SubNuc eu duvido que vá ao mar antes de 2040. Falta só 28 anos, e lembrem-se, ainda não foi fabricado sequer um parafusinho dele. Se estiver errado mudo meu nome pra “Nabuco” com o maior prazer.rsrsss” Anos depois, vc a repetiu mas intercalando prazos de 2035 ou 2030. Mas a que vale… Read more »
Bom dia Srs
Como é bom ver o blog sendo comentado pelo Nunao, Bosco, Camargoer – pessoas educadas, gentis, tolerantes, e que entendem do assunto – como o blog era a muito tempo atrás!
Saudações
vou te cobrar hein kkkkkk
Eu estava vendo uma live do Felipe Salles e ele estava falando sobre algumas diferenças de características da classe Tamandaré e das MEKO100 e 200, e agora tenho algumas dúvidas e queria saber se alguém sabe responder
Dúvida1 – Pq a MB não quis adotar no projeto das Tamandarés uma proa mais “limpa”, sem aquelas amarras para corda e âncora (acredito eu que seja isso) enquanto as MEKO é tudo no convés abaixo?
Dúvida2 – O “corpo” das MEKO são projetadas em forma de “zigue zague” para dificultar a assinatura radar, pq a MB não adotou o mesmo conceito??
Pra não dizer que fizeram alguma coisa no desenho do navio e não compraram um projeto pronto. Como provavelmente não têm competência e dinheiro para fazer grandes alterações, muda-se o que tem pouca importância e mexe-se onde há menos probabilidade de dar errado
Pior é ficar chamando Corveta de Fragata o tempo todo. Vamos enfrentar a realidade e torcer para que licitem as fragatas logo.
Previsão sonhadora e enganadora 2025 a 29
Previsão realista 2029 a 2039
Só faltava apresentarem um prazo semelhante à velocidade com que a China “vomita” fragatas.
Olá Gabriel. Vocẽ se arrisca a trocar o apelido também?
Que sugestão vc tem pra ele?
tenho certeza que ele vai perder
ExGabriel
Eu entendi mal as notícias dos últimos anos, ou o dinheiro já está alocado, com a famigerada capitalização da EMGEPRON?
Em teoria, a culpa dos atrasos de TODOS os projetos estratégicos brasileiros é o repasse irregular e insuficiente de verbas, não é mesmo?
Mas uma vez que a verba para as Tamandarés já esta disponível, há motivo para se esperar um atraso tão grande no cronograma?
Quero pensar que não… não com a Thyssenkrupp tocando o projeto
EXTRATO DE CONTRATO Nº EGPN-27/2020-003/00 Contratante: Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON, CNPJ n.º 27.816.487/0001-31; Contratada: ÁGUAS AZUIS CONSTRUÇÃO NAVAL SPE LTDA; CNPJ n.º 36.277.163/0001-63; Objeto: Obtenção por construção de 4 (quatro) navios militares denominados “Navios Classe Tamandaré”; Valor: R$ 9.098.279.412,28 ; Prazo de Vigência: 04/03/2020 a 03/01/2030; Data de Assinatura: 04/03/2020. A grana relativa a tal contrato já estava em poder da Emgepron, na forma de aplicação financeira (renda fixa) no BB e CEF, como resultado de capitalizações feitas pela União. O problema é que os valores em dólar devem ter subido muito e o valor aplicado em… Read more »
Compreendo.
Mas isso não justificaria o atraso das primeiras unidades…
Sim, para as primeiras unidades a grana com certeza está garantida. Por isso, com certeza, o atraso está tão pequeno, um ou dois anos é pouca coisa num planejamento dessa magnitude.
Me contrata como economista que a gente faz o hedge cambial. Acredito que a Emgepron tenha feito =D
Sim, é essa questão que não está esclarecida ainda. O futuro nos dirá.
No caso do submarino nuclear, além do repasse irregular e insuficiente de verbas, parece que há dificuldades também com a aquisição de peças estratégicas no mercado externo e aparenta dificuldade também na tecnologia da parte nuclear, ainda não parece totalmente dominada, tudo isso se misturando num contexto geral.
Justamente!
Isso não ocorre com as Tamandarés.
Tb acho
Quero acreditar nisso, mas o processo tá tão lento, que fica difícil…
Nunca vi uma previsão de data para entregar/fazer alguma coisa, dada pelas autoridades brasileiras, se cumprir. Quem tiver um exemplo contrário pode deixar nos comentários.
Os projetos de aumento dos próprios salarios, nossos deputados resolvem isto em algumas horas… eles gostam muito de votar na madrugada, eles odeiam ir dormir com este tipo de pendencia.
HAHAHAHAHA! duvido muito, o que sai da boca de um militar das forças armadas, eu não boto fé, só vou acreditar quando realmente for lançado ao mar, e até lá… ah! tenho duvidas se esse programa vai realmente ir pra frente, tanto que até os submarino nuclear se vai sair do papel, antes era 2024 pulou para 2034 vish… e olhe lá.
Mais um querendo trocar de apelido
O que foi que de repente tanta gente ficou confiante nos prazos dos programas brasileiros??? Eu não me lembro de um programa sequer que não atrasou vários anos e que já tenha sido concluído. Por que eu deveria acreditar que dessa vez será diferente?
SubNuc tem repasse de verbas insuficiente, e enormes desafios tecnológicos para a MB.
No caso das Tamandarés, isso não ocorre. O dinheiro está na conta, e expertise a ThyssenKrupp tem de sobra…
O prazo de 3 anos, após o batimento da quilha, para entrega de um navio deste porte não está fora da realidade se pegarmos como exemplo prazos de entregas de navios similares em outras marinhas.
O que parece estar fora da realidade é o tempo que demoraram para começar a construi-los.
Já devem ter feito mais de uma dezena de solenidades (regadas a leite condensado, picanha e bombas penianas) para comemorar passos no programa, sendo que até agora nada foi construído.
Este monte de solenidades sem progresso significativo dão a sensação de que o programa não anda.
Tava indo bem até vc falar de solenidade
Por que?
Para um projeto tão customizado até que é um prazo bem ligeiro , mas eu acho bem possível de executar visto que a classe MEKO é um projeto extremamente testado e replicado.
Entendo que o Brasil deveria se especializar mais no recheio das embarcações, como softwares e mesmo armas e deixar a embalagem para terceiros. Até porque o casco é feito para durar décadas e a tecnologia embarcada muda o tempo todo. A possibilidade de vender tecnologia é muito maior do que a de vender aço.
Olá João. A tecnologia de construção de cascos tem um enorme potencial de ser aplicado em outros setores e projetos. Além disso, é uma etapa que emprega bastante gente e também gera encomendas de equipamentos e peças na industrial, o que é muito bom também. Mas concordo que é preciso investir em softwares que demanda um pessoal especializado, apoio de universidades e enorme potencial de exportação. Acho que o mais complicado seria o setor de sensores e canhões.
Faz sentido, ainda mais considerando a acirrada concorrência dos estaleiros asiáticos . Só tenho uma consideração a fazer. Na industrial naval é possível tentar utilizar o mercado cívil para fomentar, manter e aprimorar suas capacidades. Observe-se a indústria do offshore nórdica capaz de criar produtos inovadores e interessantes do ponto de vista custo benefício que muitas vezes encontram aplicações no setor militar e segurança marítima ( guarda costeira). O mesmo não pode ser dito para os sensores e armas cujo mercado é quase exclusivamente militar, depende de continuidade e volume nas encomendas. Por isso muitos programas procuram os nichos onde… Read more »
Exatamente. Por exemplo, a VARD opera principalmente no mercado offshore, mas desenvolveu o notável Vard-7 OPV.
“Serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro”
Obrigado almirante, muito melhor assim. Vou ter boa vontade e considerar a nota anterior um lapso (ou excesso de ‘dedo’) da MB.
Fora a falta da turbina.
Na live foi esclarecida a dúvida sobre os lançadores VLS do sea ceptor e a quantidade de mísseis. Infelizmente parece que optaram pelo vls exclusivo do sea ceptor que cabe 1 míssil por célula e um total de 12 células e 12 mísseis. Então o sonho de usarem o lançador da Lockheed que caberiam 4 mísseis por célula acabou. Os mísseis antinavio também permanecem na quantidade de 4. Acho muito pouco para os dias de hoje. Existem marinhas como a Israelense que coloca 16 mísseis antinavio em Corvetas bem menores que as nossas Fragatas Tamandare, outras marinhas do oriente médio… Read more »
De fato o armamento das Tamandaré é anêmico para seu potencial. Dito isso porém é necessário esclarecer alguns pontos. Vejo muito isso de pegar uma exceção ( como Israel ) e transforma-la em regra . Aprontando como número mínimo o que na realidade é padrão. Sem considerar o contexto,o TO , alcance, autonomía, sensores, furtividade, rol e perfil de missão, tipo de ameaças que irão enfrentar … É tudo um supertrunfo … Vejamos as Lá Fayette ( Taiwan e França); as Formidable ( Singapura); as Gowind( Malásia/Egito) ; Type 054A ( RPC); Grigorovich ( Rússia)… Até às Hobart que são… Read more »
Sa’ar 6
Mas eu demonstrei que existem corvetas e fragatas com 16 MAN e até 32 MAN e lembrei que o padrão usado pela maioria das marinhas ocidentais é de 8 MAN em uma Fragata. A MB quis um navio maior, abandonou as opções de corvetas e escolheu uma Fragata, mesmo que seja uma Fragata Leve, acredito que merecia uma quantidade maior de mísseis. Não estou defendendo que deveria ser fortemente armada como as corvetas israelenses da classe Saar6, mas 8 MAN e 24 ou 32 Sea Ceptor fariam muito mais sentido para mim. Mesmo que a Fragata não navegasse com todos… Read more »
Luís Henrique, Acredito que espaço para lançadores de mísseis antinavio (assim como reserva de estabilidade para o peso deles e dos mísseis) não falta na área a meia-nau, no projeto. E a disponibilidade de lançadores também não será problema, provavelmente, com a baixa prevista de mais navios classe Niterói (fora os lançadores de três corvetas classe Inhaúma que já foram desativadas). Praticamente é só querer instalar as estruturas metálicas que suportam os conteineres cilíndricos dos lançadores e os cabos e tubulações necessários. Nada do outro mundo, de fato. Assim como não seria nada absurdo adquirir um pequeno lote de MM40… Read more »
Exatamente Nunão. É o mesmo que penso. No caso dos MAN, eu acredito que a diferença de preço entre 2 lançadores duplos para 2 lançadores quádruplos seja ínfima quando comparado ao valor do navio. Portanto acho que é uma economia besta. Já coloca logo 2 lançadores quádruplos e já deixa as Fragatas para carregarem 8 mísseis em caso de necessidade. Sobre a aquisição dos Exocet Block 3 eu também já havia cogitado isso. A MB pode adquirir uma pequena quantidade, caso se sinta mais segura tendo um míssil anti-navio de maior alcance. Ou focar em uma versão melhor do próprio… Read more »
Luis, Os lançadores de mísseis antinavio não me preocupam, podem instalar no padrão duplo horizontal, vertical, quádruplo, tanto faz. Não é algo difícil de se produzir, adaptar e acrescentar (em comparação com coisas muito mais difíceis). Mais importante é ter todas as interfaces, cabeamento etc já prontas no deck abaixo pra eventual ampliação. Se quiserem podem economizar até mais, reaproveitando as estruturas e apoios para os conteineres de Exocet de 4 navios desativados que utilizavam o MM40, caso da fragata Niterói e de 3 corvetas classe Inhaúma. Pode ser do modelo superposto ou lado a lado (ao qual se não… Read more »
que navio israelense é esse de 32 m. anti navio?
A Corveta israelense SA´ar6 possui 16 mísseis anti-navio e 72 mísseis antiaéreos, sendo 40 de curto alcance e 32 de médio.
O navio que possui 32 mísseis anti-navio são as Fragatas Gorshkov russas, as 4 primeiras foram construídas com 16 e as 4 seguintes estão sendo construídas com 32.
É bom ver que o programa começa a sair do papel e ir para a chapa metálica. A notícia gera em mim sentimentos contraditórios: a satisfação de ver o projeto em andamento e a preocupação de a quantidade e o ritmo serem insuficientes para uma esquadra que perde mais e mais a cada ano.
A MB sempre fazendo as coisas meio que escondidas, misturando conceitos e deixando tudo meio obscuro, criando uma zona cinzenta que permitirá, no futuro, dependendo da circunstância, dizer que já fez ou que não fez alguma coisa. Porque não fizeram a cerimônia de primeiro corte de chapa para marcar o início da produção, como todas as marinhas fazem? Inventaram esse negócio de mockup que vai ser usado na produção para dizer que começaram a construção. Como o mockup já está pronto, então a construção já começou há tempos. Não duvido nada que quando chegar perto da eleição vão fazer uma… Read more »
Aí que está a coisa. Batimento de quilha é mera cerimônia, mesmo em priscas eras. Porque a construção geralmente já começava bem antes, com os cortes das chapas, montagens dos perfis, cavernas etc, em oficina, sendo o batimento apenas uma cerimônia tradicional. E isso estou falando de 100 anos atrás. As coisas mudam. Hoje a moda é cerimônia de primeiro corte de chapa. Em submarino, cerimônia de integração da última seção (já fui numa dessas, o Temer, na época do auge do “fora Temer”, demorou tanto pra chegar do helicóptero até a oficina que o povo já estava resmungando “entra… Read more »
“A produção será feita com, pelo menos, 30% de conteúdo local no primeiro navio, e 40% a partir do segundo, o que proporciona uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval para a fabricação de navios militares e sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma em solo brasileiro.”
Claro, transferência “de eu para mim” com a filial da tyssen… Qual a utilidade de transferência de tecnologia se não há nenhuma empresa brasileira capaz de absorvê-la e de aplicá-la a projetos próprios?
Os funcionários brasileiros aprendendo a fazer é uma utilidade desta tot. Se saírem deste estaleiro irão levar o know-how pro próximo, duvido que a tyssen iria querer levá-los pra trabalhar na matriz. De fato sempre achei que o treinamento de mão de obra nacional era um dos melhores ganhos porque a mão de obra pode ser usada em outras áreas mas a tecnologia militar dificilmente vamos fazer novos projetos. Quantos engenheiros foram treinar na França por causa dos submarinos. Mesmo que não projetemos submarinos novos pelo menos agora temos engenheiros mais capacitados que podem atuar em outras áreas.
Todos sabemos que a capacitação é sempre importante, mas o objetivo principal de todo tipo de transferência de tecnologia é aprimorar a indústria nacional. China e Coreia do Sul são apenas alguns bons exemplos de países que receberam transferência de tecnologia e a usaram para desenvolver suas próprias empresas. A Embraer também. Mas qual estaleiro brasileiro tem capacidade para projetar e construir navios de grande porte? Absorção de conhecimento sem a possibilidade de empregá-lo para incentivar projetos futuros de empresas (genuinamente) nacionais é uma ideia um pouco desanimadora. Não entendo porque a MB não incentiva projetos mais “fáceis” e rápidos… Read more »
é muito triste ficarmos felizes com mixaria…o brasil é um país gigante e q não tem nada em termos de defesa,muito triste
* dito por aqueles que caso fosse a Armada argentina estariam aqui dizendo “aprende Brasil!”
“Mixaria”
Aham sei
O navio russo que fundou tinha quantos lançadores?
Boa 😉!
Neste rítmo duvido. Se me for permitido estarei vivo para ver serem comissionadas já como navios museus.
Aí mais um candidato a trocar de apelido
ExTome
Alguém sabe o porque desse número um tanto quanto curioso de 12 vls ao invés de 16? Imagino que tenha sido redução de custo, mas será que teria sido tão mais caro colocar 4 células a mais?
Tirando isso, sou da opinião que ficou um projeto bem legal para as nossas necessidades (a única outra coisa que eu mudaria seria colocar um lançador de RAM no lugar do canhão acima do hangar).
“Alguém sabe o porque desse número um tanto quanto curioso de 12 vls ao invés de 16? Imagino que tenha sido redução de custo, mas será que teria sido tão mais caro colocar 4 células a mais?” Pois é Bruno, essas são as perguntas que não querem calar. Só se justifica a instalação desses lançadores individuais, ocupando a maior parte do espaço disponível para células de lançamento vertical, se forem muito mais baratos para comprar, instalar e integrar. O desejável na minha opinião era instalar um par de conjuntos MK41 EXLS, que são os mais acessíveis e de menor impacto… Read more »
O VLS em questão, deve sim ser mais barato que um Sylver A35 ou ExLS, por exemplo. O fato do Sea Ceptor ser ejetado, deve tornar o armazenamento do míssil muito mais simples.
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A solução parece ser a mesma aplicada a Type-31. E a questão de ser 12 mísseis, certamente está relacionada a módulo desenvolvido pela MBDA:
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Só que… Os mísseis selecionados pela MB podem não ser o CAMM, mas sim o CAMM-ER, ou chamado Albatroz NG. Veja que o Paquistão optou pelo Albatroz NG e tem um lançador semelhante:
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Seria uma possibilidade.
Mas olha o que a Marinha vai perder ocupando todo o espaço com esses lançadores ao invés de apenas parte deles:
(PS: apenas uma brincadeira… Mas espaço em navio é igual ao da política, não fica vago. Na Barroso, por exemplo, um espaço no fundo do hangar, um cantinho indisponível para outros fins porque é em parte ocupado por uma grande tubulação que sobe da praça de máquinas abaixo, foi ocupado por bicicletas ergométricas…)
Sem a bandeira britânica ia parecer um submarino russo.
Faltou…
https://www.navalnews.com/event-news/dimdex-2022/2022/03/dimdex-2022-asfat-sheds-light-on-pakistans-pn-milgem-corvette/
Bem interessante, Bardini, não tinha visto essa notícia com mais detalhes das Milgem paquistanesas. CAMM-ER, apesar do míssil individualmente ser mais caro, tem um custo-benefício muito bom para navios em que é a principal defesa antiaérea, caso da Tamandaré. Não duvido que no futuro fragatas Type 26 e Type 31 recebam um “mix” de CAMM e CAMM-ER, equilibrando custos e capacidades. PS – Dei uma pesquisada e realmente parece que o custo de adquirir dois conjuntos de 6 lançadores individuais “cogumelos” do Sea Ceptor, para um total de 12 mísseis, é inferior ao de um único conjunto Mk 41 EXLS… Read more »
Mas já foi batido o martelo sobre essa questão dos lançadores, ou ainda está na fase das conjecturas?
Bateram o martelo quanto ao Sea Ceptor. Quanto aos lançadores, não sei, mas dizem que sim.
Se tivessem comprado um módulo de 8 células como o Sylver A50, poderiam montar sem problemas CAMM ou de 8 até 16 CAMM-ER, na configuração de dois mísseis por célula… . E ainda teriam a possibilidade de trocar ou complementar estes mísseis CAMM/ CAMM-ER com ASTER-30 B1 NT, que acrescentaria a interessante possibilidade de engajamento cooperativo dentro da MB, se existir um radar mais capaz em outro navio, como no Navio de Controle de Área Marítima do PEM. . 48x CAMM para defesa de ponto e 12x ASTER-30 B1NT para engajamentos de longo alcance, já começaria a ficar interessante em… Read more »
Agora faz sentido o porquê de 12 ao invés de 16 hahaha
Vlw Bardini
Bardini, na época que estavam selecionando os armamentos das tamandaré, se não me engano pouco depois do anuncio do vencedor … saiu uma notícia no Janes… falando sobre o albatroz para uma marinha sul americana… não sei se chegou a ver…
https://www.janes.com/amp/mbda-secures-first-contract-for-albatros-ng-shipborne-air-defence-system/ZnlJK3dHVU9mZ28xajRJVkc5dVI5VFp1cVMwPQ2
https://www.naval.com.br/blog/2021/03/04/mbda-obtem-primeiro-contrato-para-seu-novo-sistema-de-defesa-aerea-albatros-ng/
Concordo em gênero, número e grau, Nunão. Valia mais a pena pagar um pouco mais (especialmente considerando que, frente ao valor total da fragata, esse custo extra seria pouco significativo) do que economizar e abrir mão de flexibilidade.
Espero que esse cronograma se cumpra.
As Fragatas poderão operar com o SH-70 e UH-15?
Foram projetadas para isso.
Não sei se pode hangarar o UH-15, mas o projeto pelo que sei permite que opere no convoo.
Já o SH-70 pode ser acomodado no hangar. Era requisito mínimo de projeto na concorrência.
Obrigado Nunão!
Serão 4 anos para a primeira. Foi o que disseram. A primeira lançada nas águas em 26/27 para testes de mar e incorporação em 2028. Se não faltar nadinha dos 2 bilhões de dólares capitalizados na Emgepron. Se o estaleiro têm capacidade para lançar 1 de cada vez ou 1 ao ano como disseram…serão navios para a década de 2030.
Bosco…podia mudar o apelido pra Georgina. Lembram da Georgina? Escondia o dinheiro do Estevão. Estevão. Não é Esteves.
Esteves, O cronograma da primeira é três anos e meio entre o início da construção até a entrega. O lançamento é previsto para dois anos a partir do início da construção, sendo o ano e meio seguinte para acabamento e testes. Se vão cumprir isso tudo até o final de 2025, acho difícil. Mas não é difícil lançarem ao mar até o final de 2024, caso a construção realmente esteja começando neste trimestre. A fragata Independência construída no AMRJ, por exemplo, teve a quilha batida em junho de 1972, cinquenta anos atrás e foi lançada ao mar antes do final… Read more »
Doutor,
Enrolou, enrolou e concordou com o Esteves. Navios para a década de 2030.
Não, Esteves, eu discordei.
Afirmei que há grande probabilidade do primeiro ser entregue apenas em 2026. São bons 4 anos antes da década de 2030. E que o último poderia ser em 2030 (que ainda é década de 2020, pois a de 2030 começa em 2031). Se atrasar um pouco mais, pode até ser em 2031, dois anos de atraso, nada demais. E seria navio, singular, o último, não “navios” para entrega na década de 2030.
Leia de novo. Não tenho o costume de enrolar os outros.
Esqueci de postar o cronograma no comentário anterior:
Doutor, Ok. Desculpas são oferecidas. Doutor não é enrolado. A primeira em 2026. Testes e aceitação como estão fazendo com o S40 porque é o primeiro da classe…não existem e não haverá familiaridade com os sistemas de navegação e combate dos alemães. Um ano? 2027. Atraso de 1 ou 2 anos, normal em um projeto dessa envergadura. Certo? Nosso passado nos condena. Certo? Segue o cronograma…seremos capazes de lançar as outras 3 em 27,28 e 29? Testes de mar e de aceitação com as 3 ao mesmo tempo? Serão navios para a década de 2030. Qual ano da década de… Read more »
Esteves, O lançamento e incorporação das três seguintes não precisa esperar toda a quantidade de testes e provas da primeira. Esta pode concentrar a maior parte e eventuais modificações de pouca monta serem realizadas nas demais. Foi assim com a classe Inhaúma. A líder da classe só terminou todas as provas depois que a seguinte já estava pronta. Mudanças como alterações no sistema de esgotamento, sanitários, algumas posições de portas, assim como na plataforma dos canhões de 40mm puderam ser feitas posteriormente em toda a classe, entre outras (logicamente características problemáticas como o formato da proa e grande área vélica… Read more »
Sim, Doutor,
Não precisam esperar. Mas deverão realizar testes de aceitação ainda que existam modificações por conta da primeira Tamandaré.
A pergunta que fiz foi: haverá capacidade para testar e aceitar as outras 3 do contrato? 27/28, uma. 28/29, duas. 29/30, as três finais.
Esteves não é do mar. 3 navios nos quais ainda estaremos namorando no final da década de 2020 (sem atrasos no cronograma) serão 4 navios em missão para a década seguinte…2030, novinhos.
Navios até 2070. Pai do céu. Será que o PN aguenta até lá?
Viram as portas na popa? Será que vão lançar botes pela maior como nas fragatas classe Mogami?
Alex,
No vídeo do Base Militar Video Magazine aparece sim um desenho do projeto com uma lancha ocupando parte do espaço multiuso sob o hangar.
Pelo que vi, sim, haverá uma lacha lançada e recuperada pelo espelho de popa e uma segunda lancha a boreste, lançada e içada convencionalmente por turcos.
E teoricamente ainda poderia sobrar espaço para um sonar rebocável a bombordo ou boreste da abertura central para a lancha, ou para lançamento de veículos submarinos não tripulados, ou coisa do gênero. Reserva de espaço existe no projeto.
vão usar turcos só pra levantar uma lancha? isso deve ser caríssimo kkkkkk
Pra abaixar também…
Parece que sim.
Isso é muito importante. Gerar atividade econômica qualificada. Bons salários geram consumo na região que vai atraindo empreendimentos de moradia, transportes, segurança, alimentação, educação, lazer, hospedagem, franquias… Se não houver continuidade…vira efeito dominó e uma pobreza danada. Mas é um exagero afirmar que 1 emprego gera outros 3. O próximo desafio da MB é assinar outro contrato ou aditar esse para mais 2 Tamandarés atualizadas para a década de 2040 e, 4 patrulheiros. Seriam 2 bilhões de dólares do Tesouro de 10 em 10 anos…1 bilhão de dólares por mandato do Executivo…perfeitamente realizável como Projeto de Estado. “Dois mil empregos… Read more »
Daqui a pouco algum mané vem com aquele papinho “mas para o nível de América do Sul tá bom”.
Será que não dá para usar os SeaCeptor como mísseis anti navio igual os SM6?
Eu também estou procurando tirar essa dúvida, lembro de ter lido algo sobre mas agora não consigo mais encontrar 🤔
Caro Carlos. Poder pode, mas o problema é que todo o projeto do navio foi detalhado para usar outro tipo de arma. Isso significa refazer o projeto e atrasar a execução da construção. Além disso, eu imagino que nesta altura do programa, os sistemas de armsa já foram contratados (eu tenho certeza que os canhões já foram contratados).
Carlos, Já li que o Sea Ceptor tem capacidade de engajar alvos de superfície pequenos e rápidos, como lanchas. Mas se a ideia é usar contra outros navios de guerra, complementando o uso de mísseis antinavio como o Exocet ou Mansup, não faz muito sentido, pois o alcance e a letalidade são muito menores (o SM6 é outro caso, bem maior e com mais alcance). Aí faz mais sentido instalar mais lançadores de mísseis antinavio a meia nau. Espaço tem de sobra, o número de apenas 4 mísseis antinavio, mostrado nas concepções artísticas e maquetes, não é uma questão técnica… Read more »
O que pega, pra mim, é essa mistura entre CORCED e MLG-27. Como comprar essa ideia? Qual o sentido em gastar o dinheiro com esta configuração? Pq não eliminar as duas CORCED para ter duas MLG-27 naquelas posições? Pode apostar, que a diferença de valores não seria tão significativa, dentro dos bilhões deste contrato… E existe um gasto extra e completamente desnecessário, em manter as duas linhas logísticas distintas destas estações. . Outra coisa é que, eu simplesmente não vejo sentido em ter a MB usando MLG-27. Podem lançar o argumento que for, de que usa mesma munição de Gripen… Read more »
Não entendo disso mas fui ler e, se o nhoque que entendi é de batata (tem um nhoque de mandioquinha muito bom na Rua Pamplona), o motivo para ter a MLG27 é contrato. Ou Rheinmetall para ser mais sincero. Talvez digam que o peso da arma foi aliviado em 40% porque montada com partes de fibra de carbono…Gripen testado com o canhão e a munição como você diz.
Mas, acredito mais no contrato. Mesmo sem entender.
O MGL-27 é o mais perto de uma defesa de ponto de fogo rápido que MB vai conseguir chegar eu acho, resta saber quão eficiente é, o ideal para esse navio deveria ser um 35mm.
Ué, o que houve? A MB não tinha selecionado o Sea Snake de 30 mm?
Infelizmente como é o Brasil de hoje vamos colocar o prazo para 2040. Infelizmente.
Tchê, vão construir fragatas nesses galpõezinhos pré-montados de guardar banana… Enquanto isso temos estaleiros muito mais completos em Rio Grande capazes de construir plataformas completas gigantescas… Tá na cara que esse projeto vai ter muito que pedalar para entregar alguma coisa antes de 2030. Por MaIs que se tenha simplificadoessas corvetas…
Caro Fernando. Cada proposta apresentada na licitação era formada por um grupo estrangeiro que detinha o projeto e um estaleiro nacional. Que escolheu este estaleiro foram os alemães que apresentaram a proposta.
Bom dia Camargo; Só apenas uma comparação!!! O Estaleiro aonde são construídos as FREMM Francesas, não é muito diferente disso aonde vai ser construído as Tamandarés. O importante é o produto final e de boa qualidade e isso os alemães têm de sobra agora vejo alguns comentários aí dizendo que tinha que ter mais isso ou aquilo, para MB tem o que precisa e vai trabalhar com o dinheiro que tem pra pagar pq essa brincadeira aí custa caro e tem gente que fala parece que construir um navio é como se fosse comprar pão na padaria que de manhã… Read more »
Sendo chato, e os offsets ?? Já que os Tupi e a Barroso não serão modernizados/atualizados, o que ficou acordado ?
Pois é.
Isso não foi, oficialmente, informado.
EXTRATO DE CONTRATO Nº EGPN-27/2020-003/00 Contratante: Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON, CNPJ n.º 27.816.487/0001-31; Contratada: ÁGUAS AZUIS CONSTRUÇÃO NAVAL SPE LTDA; CNPJ n.º 36.277.163/0001-63; Objeto: Obtenção por construção de 4 (quatro) navios militares denominados “Navios Classe Tamandaré”; Valor: R$ 9.098.279.412,28 ; Prazo de Vigência: 04/03/2020 a 03/01/2030; Data de Assinatura: 04/03/2020. EXTRATO DE ACORDO Nº 27/2020-001/00 Acordo de Compensação N. 27/2020-001/00 do contrato ao contrato coligado N. EGPN-27/2020-003/00 entre a Empresa Gerencial de Projetos Navais – EMGEPRON, CNPJ N. 27.816.487/0001-31, e a Águas Azuis Construção Naval SPE Ltda. CNPJ N. 36.277.163/0001-63; Objeto: Aquisição, por construção, de 4 (quatro)… Read more »
Mestre Nilson,
Já fazem 2 anos que estão “em estudo”… será que é tão dificil assim ?? A MB não consegue definir o que quer ?
Talvez não tenha sido prioridade, talvez seja muito difícil, talvez até já esteja pronto e não sabemos. É uma ótima questão que vc levantou, seria interessante se alguém mais informado pudesse esclarecer…
Pois é. Não tem nada.
Essa fragatas já nascem mortas, com sistemas de armas ineficazes e obsoletos, sem capacidade adequada de defesa, enfim, dinheiro público jogado fora.
tendo o casco novo é só fazer upgrade depois.
Boa tarde Antônio;
Só relembrando as Classe Niterói passou por um processo de modernização e estão aí operando e já em processo de baixa, acredito eu que a MB deva fazer isso com as FCTs também !!!👍
Obs: a Constituição F 42 foi adiada a baixa dela para ano que vem Maio/Junho 2023
Quais sistemas de armas são ineficazes e obsoletos?
Todos?
Criticar o MANSUP eu entendo, é o nosso primeiro e não tem como produzir o melhor missil do mundo logo na primeira tentativa, mas todos os demais sistemas de armas são novos, modernos e eficientes. O canhão 76mm é referência no mercado mundial, o Sea Ceptor é um dos melhores do mundo, senão o melhor em sua categoria, os torpedos são modernos, o 30 mm sea snake é novo e moderno, o TRS4d entrando na parte de sensores é um radar AESA super novo e moderno.
Mestre Teropode,
A verba já esta “guardada” na ENGEPRON e acredito que deve ser liberada a medida que as construções avancem, de acordo com o que deve estar em contrato. Então, financeiramente, está resolvido.
10 bilhões de reais corrigidos pelo câmbio do dólar estão com a Emgepron. Tamandarés + Navio de Apoio Antártico…aquele com o estaleiro de Singapura.
Acho que faltará…pelo crescente de custos que vemos. A energia mais 67% nos próximos meses, o diesel somos dependentes das compensações internacionais feitas com o pré-sal, os salários começam a pressionar, o aço sobe todo mês, o PF Esteves pagava 27…tá 35. Coisa que baixou ou que não tem subido…ops, isso é lá com os marinheiros.
Vida dura.
Olá Esteves. Concordo com você que provavelmente será necessário um termo aditivo para as últimas FCT. Como existe a opção de duas FCT adicionais, e acredito que estas opções serão exercidas, haverá um aditivo.
Sobem juros para atrair capital de risco e tentar frear o consumo. O dinheiro sai do câmbio para os bancos…na verdade não deixam nunca os bancos…baixam os juros para reduzir o rolo da dívida, mexem no câmbio para reduzir a inflação e desvalorizar a dívida…dólar e juros nunca saem de moda.
Professor, estamos no ninho da serpente?
Olá Esteves. Tenho a impressão que o governo está sem condições de implementar qualquer política econômica diferente disso, considerando a proximidade das eleições e dos números das pesquisas. Até dezembro vai ser isso mesmo. A inflação nada tem a ver com consumo. Nem com pleno emprego, nem com gargalo de produção. O que está acontecendo se parece mais com barata-voa de fim de governo.
Caro Teropode. São coisas diferentes. O SBN está relacionado a um financiamento externo. As FCT e o navio de apoio antártico estão relacionados com o capital da Emgepron, que tem cerca de R$ 10 bilhões (talvez este recurso esteja aplicado, portanto deve ser mais. Uma empresa estatal pode aplicar o dinheiro. A MB ou outro órgão público não porque fica tudo na conta única do Tesouro). Provavelmente, a Emgepron solicitará um novo aporte de recursos, principalmente se a MB exercer a opção dasd FCT 5 e 6.
Olá Teropode. Geralmente, o primeiro ano de todo novo governo costuma ser de cinto apertado, principalmente quando se muda o governo. Uma nova equipe, novas prioridades, etc. Eu acredito que 2023 e 2024 serão anos difíceis. Por outro lado, eu acredito que os programas militares em andamento terão prosseguimento, principalmente as FCT e o navio polar porque eles têm um impacto local muito forte na geração de empregos e renda. O mesmo para o Guarani, F39 e KC390 e até o ProSub, Contudo, será uma oportunidade para repensar a questão do efetivo.
Se forem entregues com o armamento anunciado seram “fragatas” com um armamento dos mais fracos e ainda por cima bem caras para o que entregam.
Não está parecendo um bom negócio.
Você claramente não conhece as Type 31E, kkkkk
Pela “tradição” de nossa Marinha, provavelmente quando esses navios forem entregues estarão totalmente obsoletos, mas pelo menos para guarda costeira devem servir, não me espantará se forem apenas três navios, como é praxe sempre cortar o “excesso”.
Pgusmão,
A grande maioria dos navios da MB, historicamente (e falo de mais de um século), foi entregue no estado da arte em suas épocas, não existe essa “tradição” que vc fala, a não ser que tome as exceções pela regra.
Exato. Histórico.
Exato. O comentarista falou em “tradição”.
Tradição indica para passado, ou seja, histórico.
Acho que dois lançadores duplos de MANSUP é insuficiente para tal navio,assim como 12 mísseis…
Ninguém sabe como será o futuro e suas turbulências…amigos, irmãos, aliados, parceiros podem virar inimigos e 4-6 tamandarés e seus armamentos, não seriam suficiente para bater de frente com oponentes que podem carregar 64 mísseis em seus silos e 8 ou mais misseis antinavio…
Adriano,
No caso de mísseis antinavio, a classe Tamandaré a princípio pode levar 8 ou até mais. Espaço de convés não falta onde são instalados os lançadores. E lançadores de navios desativados não deverão faltar.
Ao menos é o meu entendimento comparando com outros navios de porte e desenho semelhantes.
Obrigado pelo esclarecimento Fernando…
Então pode-se por assim dizer que esses lançadores duplos são padrão em época de paz, mas se algo ocorrer e os tempos mudarem, pode ser instalado um número maior naquele habitáculo, pois certamente no projeto há essa possibilidade, estou certo?
Marinha do Egito:
Marinha da Argélia:
Adriano,
O padrão da MB em tempos de paz é dois lançadores duplos com apenas um contêiner de Exocet em cada um. E olhe lá.
amiguinhos , agora começou verdadeiramente a construção da primeira guarda costeira do brazil brazuca..!! dar-lhe pixuléco e jabaculé…!!
este um pais que vai pra frente KKKKKKK..
Espero que a MB contrate outro lote de 4 escoltas em breve. Para quem está há anos lutando para manter 5 escoltas ultrapassadas em condições aceitáveis de combate, 8 escoltas de última geração é um sonho.
A única coisa que quero é saber exatamente qual foi ou será o offset?
Cadê a reforma dos submarino?
Cadê a reforma do estaleiro da marinha?
Vide discussão a respeito acima
Se o Brasil fosse um país sério colocaria em ordem de compra 40 navios destes.
Distribuindo 10 navios em cada estaleiro gerando emprego e renda por toda a costa brasileira com prazo de entrega de uma década
Isso ajudaria a economia
Isso faria o Brasil a ter uma Marinha minimamente capaz de patrulhar nossos mares ao longo da costa.
Não diga que é falta de dinheiro pois este é apenas muito mal administrado.
Uma dúvida, serão apenas 2 lançadores duplos de misseis antinavio igual a maquete ?
Outra dúvida, essa parte é modular ? Tipo em uma crise poderia mudar para dois lançadores quádruplo?
O Nunão entende que sim, veja acima
Olá Wellingtion. Creio que já discutimos isso em outros momentos. Os lançadores duplos de Exocet/Mansup podem ser trocados por lançadores maiores. Há espaço e acredito que o software de controle e o cabeamento permitirão esta substituição. O custo de manter um míssil é alto e ele tem prazo de validade (combústível e carga explosiva). Então, de fato, não existe motivo para a FCT levar 8 mísseis em período de paz, mas elas devem ser capazes de aceitar lançadores maiores caso a missão exija. Sobre os 12 mísseis SeaCeptor, eu tenho uma dúvida também se o espaço da FCT permitiria a… Read more »
Obrigado por tirar minhas dúvidas caro Camargoer, realmente já vi em outros tópicos essa questão de custo para manter ele pronto para combate ao invens de ficar armazenado em um local controlado. Realmente não faz sentido andar com 8 exocet pronta para uso nos nossos mares, visto que estamos em uma região considerada tranquila e que raramente é necessário o emprego de um armamento como esse. Sobre o Antiaéreo também existem dúvidas, mas não acho tão ruim 12 misseis, acompanhado do snake e também do canhão de 76 SR, que senão me engano também possui certa capacidade antiaérea. Estou otimista… Read more »
Wellington, O canhão Leonardo de 76mm/62 tem boa capacidade antiaérea e antimíssil com uso de munição programada e de proximidade, quando integrado a bons radares de busca e de direção de tiro, o que é o caso dos sensores da Tamandaré. Já no caso do Sea Snake de 27mm, o problema é que a munição neste calibre não é programável ou de proximidade, como em calibres maiores (caso da torreta Mk4 Bofors 40mm cogitada inicialmente), e depende de acerto direto no alvo. Mas como a cadência é boa e tem sistemas eletro-ópticos no próprio reparo, sem depender de sistemas de… Read more »
Boa tarde Nunão, lembro que foi divulgado o Sea Snake de 30 mm anteriormente.
A MB mudou para o 27 mm?
Verdade, o divulgado é 30mm.
https://amp.naval.com.br/blog/2021/06/10/fragatas-classe-tamandare-estao-em-fase-avancada-de-configuracao/
Neste caso pode usar munição programável, tendo o módulo instalado na arma.
Maravilha.
Camargoer, A questão é que tipo de módulos se escolhe. A escolha pelo jeito foi pelo mais barato possível. O espaço para conjuntos de lançadores verticais permite sim uma maior quantidade, basta comparar com outros navios similares (e creio que o sistema de combate selecionado e capacidade de geração de energia do navio, entre outras infraestruturas, também permitem). Pelo que se percebe na maquete e nas concepções gráficas, daria para instalar com folga, no mínimo, dois ou três conjuntos Mk41 EXLS de três células cada, que são os mais simples e “baratos” da família Mk41 (entre aspas pois é um… Read more »
Olá Nunão. Estava pensando exatamente nisso. Assim como os lançadores de Mansup/Exocet podem ser ampliados, os lançadores de mísseis verticais também poderão ser substituídos futuramente. Aliás uma possibilidade para os FCT 5 e 6 talvez seja possuŕem mais mísseis, mas acredito que a MB irá manter padronizar o SeaCeptor. Muita gente critica as FCT por estarem sub-armadas, mas acho que a prioridade agora é colocar as 4 (eventualmente 6) FCT no mar. Aliás. Acho que seria adequado um segundo lote de 4 (ou 6) FCT adicionais para completar uma frota de 10 (ou 12).
Favor vir com o dobro de Sea Ceptor e de ASM’s…..12 + 4 é pouco, muito pouco……e construam 6, não 4. Obrigado
Já que viajar na maionese tá liberado, vamos lá: 24(CAMM) + 8 (Exocet MM40 Block III) + 1 Millennium de 35 mm e 8 unidades.
Onde assino?
Mas mantém o MANSUP e adquire um lote de Exocet Block 3 para poder usar os 2 mísseis.
Tubarão sem dentes ! Realmente são poucos mísseis, principalmente os anti aéreos . Podiam ser pelo menos 24 e da versão ER .
Aí teriam que cortar 2 navios kkkkk o jeito é rir
Agora são fragatas? O Brasil é excelente em construir maquetes, muito bacanas, mas são só maquetes.
As Tamandarés já são chamadas de fragatas há alguns anos…
Olá Nunão. lembrar que quem cunhou o termo “fragueta” fui eu. riso.
Pode registrar rsrsrsrs
Eu escrevo fragata mesmo
Que ótimo que está andando esse programa
Tamos juntos pelo Brasil
SBAS
Agora é torcer para dar tudo certo, sem atrasos e sem cortes…
Boa noite foristas.
Por que a classe Tamandaré tem especificações únicas?
Não seria melhor partir para a MEKO 200 e dar escala industrial ao escolher a mesma configuração de algum país?
Melhor o Almirantado MB fazer uma visita a frota naftalina dos EUA pq a Amazônia azul e o Brasil não podem esperar esse hiato 2017 2029 em nome de uma pífia geração de emprego e insignificante conteúdo nacional pq a geopolítica muda rapidamente, vide Ucrânia, o segundo maior país da Europa que “andou” para suas FFAA mesmo com invasão Russa de Donetsk e Lugansk em 2014 !! Nossa necessidade é urgente urgentíssima!!!
Engraçado! A expertise com o projeto da década de 70 das fragatas União e demais, não serviu para nada! E isso é, o que pode se repetir, tanto no caso das novas fragatas, denominadas Classe Tamandaré, com os submarinos baseados na Classe Scorpene e a construção dos caças Gripen NG. Não haverá continuidade, e o investimento se perderá, e a geração que adquiriu o conhecimento e a experiencia necessárias irá se aposentar, sem deixar herdeiros deste conhecimento. E daqui a 30 ou 40 anos, estaremos fazendo tudo novamente. Sinto muito pelo pessimismo, mas isso é Brasil.
“A expertise com o projeto da década de 70 das fragatas União e demais, não serviu para nada!”
Parte do conhecimento, além de maquinário adquirido, serviu sim para projetar e construir seis navios subsequentes, o NE Brasil, as corvetas classe Inhaúma (embora duas delas tenham sido construídas em estaleiro privado) e Barroso (estas também tiveram conhecimento de projeto alemão acrescentado).
Poderia ter sido muito mais, porém não dá pra dizer que não serviu pra nada.
Também creio por volta de 2027. De qualquer forma, o apreço pelo nome Nabuco é evidente kkkk