LABGENE: mais equipamentos da NUCLEP para o protótipo da propulsão do submarino nuclear
Na sexta-feira, 1 de julho, a NUCLEP informou entregou documentação que conclui a entrega à Marinha do Brasil (MB) de mais equipamentos, considerados estratégicos, para a construção do protótipo em terra da propulsão do futuro submarino nuclear brasileiro.
A entrega foi concluída, conforme a nota da empresa, com os chamados “databooks” de seis Vasos do Sistema de Resfriamento de Emergência do LABGENE. A nota veio acompanhada de fotos, sendo que a NUCLEP detalhou que essa fase de entrega incluiu 2 trocadores de calor (TC1 e TC2), 2 vasos acumuladores (VP3 e VP4) e 2 tanques de inundação
Com isso, a NUCLEP afirma ter cumprido parte importante do contrato da companhia com duas organizações da MB, a Diretoria de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DDNM) e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).
O LABGENE, sigla para Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, é o protótipo em terra na escala real do sistema de propulsão que deverá equipar o futuro submarino nuclear Álvaro Alberto.
Como se pode ver na ilustração de abertura e no esquema abaixo, é um sistema dividido em blocos em que o reator (que está no Bloco 40) gera energia térmica que aquece um fluido em circuito fechado. Essa energia é transferida a um conjunto de trocadores de calor / geradores de vapor. Estes produzem vapor em alta pressão que circula em circuito separado, em outro bloco separado do reator, que faz girar turbinas acopladas a turbogeradores elétricos. A energia elétrica alimenta então o motor que vai girar o eixo e hélice do submarino (no caso do protótipo em terra, o eixo é acoplado a um freio dinamométrico que simula a resistência ao giro).
Segundo a Marinha, o reator será capaz de gerar 48 megawatts de potência térmica. Esta potência, no processo descrito acima e para o qual deverá ser construído todo um novo sistema destinado ao submarino após a validação do protótipo, produzirá energia elétrica para tanto para a propulsão quanto para os diversos sistemas embarcados. Esta energia seria suficiente, a título de comparação, para abastecer uma cidade de 20 mil habitantes.
Para o protótipo em terra, que é constituído de diversos blocos que se limitam pelas mesmas dimensões que terá o casco resistente do submarino, a NUCLEP é responsável pela fabricação de equipamentos do Bloco 40, parte relacionada ao reator nuclear e seus sistemas associados. Os equipamentos desta entrega finalizada na sexta-feira são, segundo a empresa, “fundamentais para segurança durante a operação do reator, visto que tem a função de resfriamento em situações de emergência”.
Para saber mais, clique nos links a seguir para acessar dezenas de matérias já publicadas a respeito no Poder Naval, indexadas com os nomes LABGENE e PROSUB.
FOTOS: NUCLEP (exceto imagem de abertura, do esquema do LABGENE e concepção artística do submarino nuclear, da Marinha do Brasil)
Muito bom ver engenharia de altíssimo nível sendo praticada por brasileiros. Vamos torcer para que a pindaíba econômica e a bananisse politica que domina o Brasil não faça a gente nadar e morrer na praia, como quase sempre acontece sem programas estratégicos nacionais.
Vamos torcer para nossa lacaiagem não jogue por terra o projeto.
Ou pior ainda, vamos torcer para que nossa submissão não faça com que ao terminar o submarino, não coloquem nas mãos dos gringos administrarem, como fizeram com Alcântara, indústrias de defesa estratégicas etc .
O maior inimigo do Brasil é sua covardia em diversas áreas.
Recuperar 30 anos de “bananisse” em três não é assim tão fácil, depois de passar por uma recessão, uma pandemia, pelos desmandos de urubus togados, pelos mensalão, petrolão, alta do petróleo, guerra na Europa e etc…, Todavia a tartaruga está andando.
Cara, acorda, só trocaram as cores. E elite tá mamando e nadando em fortes braçadas desde de 1500, dos Portugueses, passando pela cana-de-açúcar, café com lei, soja, milho, boi, bancos e muita politicagem.
A burrice grassa desde 1500 também, botando a culpa nos portugueses… ô desgraça!!
É preciso ter mais cautela com esse tipo de discurso. Vai que alguém lembra que condenados no mensalão, tipo Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, hoje são parceiros do presidente.
O ex presidente da Nossa Caixa Banco Deles…
Dinheiro não falta, agora vontade de aplicar esse dinheiro aonde de fato é preciso são outros 500…
Contra tudo e contra Todos o Brasil vai ter por direito proprio o Seu Submarino Nuclear.
Que os anjos digam amém meu caro !!!!!
Por que a documentação veio impressa e não digitalizada??
receio de ter os computadores hackeados ou é padrão receber em papel?
Olá Wolf. Também fiquei com essa dúvida. Tavez, e apenas talvez, sejam as cópias das plantas que serão usadas em campo para a montagem dos equipamentos. Fazendo um paralelo com obras de civis, os escritórios de engenharia/arquitetura entregam os documentos digitais (porque tudo é feito de modo digital) e também as folhas impressas que serão usadas na execução da obra. Nem vou apostar kichute$ neste caso. Estamos com uma adaptação de um sistema contra incêndio onde trabalho. Recebi cópias digitais de tudo, mas a empreiteira contratada também recebeu um conjunto de cópias impressas da documentação (plantas, planilhas e descritivos).
Databook é um processo.
https://www.nomus.com.br/blog-industrial/databook/
Olá Esteves. A Avibras tinha os backups dos programas do Astros em disquetes de 5 polegas. Quando a Malásia fechou um contrato para o fornecimento de novas baterias, a empresa saiu á caça de um driver antigo para acessar os disquetes de backup senão teria que reescrever todos os códigos.
Vichi. Devia rodar em CPM.
Pois é. E eu aprendi basic usando um XP com tela monocromática verde e drive para disquete de 5 polegas. Dele, pulei para um 386 em linux com tela monocromática cinza. Já com disquete de 1,4 Mb. Tudo na linha de comando.
Quando o IPEN precisou dedicar o IBM370 ao convênio com a MB foram rodar a escrituração (tinha que digitar, gravar e imprimir em impressora margarida pq o TCU não aceitava em formulário contínuo) em CPM com disquete de 8”. Era o sistema operacional para micros de 8 bits que podia ser carregado no IBM.
Depois do CPM veio o DOS. Depois o DOS da IBM, XP, AT, 286, 386…
Hoje cabe tudo na palma da mão. Nos anos 1980 ocupava uma sala.
Impressionante.
Olá Esteves. Comecei com DOS (acho que 3.1), passei pelo Linux (linha de comando), windows, OIS, windows de novo e agora LInux (mint). Até minha esposa aderiu ao Ubuntu.
Quais as aplicações para o Ubuntu?
Olá Esteves. Acho que se tiver 64 bits já roda 100%. Eu instalei o linux mint em um 32 bit que ficou excelente. O meu é tem 4 Gb de RAM e roda em 64 bits. Coloquei o MInt mais novo e ele tem hoje um desempenho superior à quando comprei novo há 6 anos com windows 7 ou coisa assim.. nem lembro.
Ola Esteves. Tem o pacote libreiffice que é idêntico ao MsOffice… Com a vantagem de ser gratuito. Ele vem com o Firefox mas dá para instalar o Chrome se voce quiser usar o pacote do Google. Eu uso. Tem excelentes aplicativos grátis para imagem. Tem um app chamado xjournal que é excelente para aula online usando mesa digitalizadora. A única coisa que sinto falta é o origin que só tem para windows. Mas eu uso outro app para análise de dados.
Muito bom.
Ja usaei bastante o Ubuntu…sempre tinha uma maquina mais velha em casa e eu ia lá e instalava….ficava melhor que os Notebook mais novos…muito mais seguro e não bugava nunca….minha esposa e filhas não gostavam…tentei colocar no setup inicial para elas escolherrem…mas puro preconceito….a maquina delas vivia travando ou lenta e eu ubunto fazendo a festa….
Olá Carvalho. Para o dia-a-dia, o linux (seja Ubuntu ou mint) são muito melhores. Como disse, não sinto falta nem do windows nem o IOS.
Camargo, eu fui usar linux (Debian) só no 486, mas foi trapaça. Eu estava usando um 166mmx que fritou, então voltei ao 486, mas na hora de instalar o windows 98, a diferença em velocidade se fez valer, então decidi aprender Linux também apenas na linha de comando enquanto eu estivesse usando o 486. Só voltei à usar Linux regularmente à partir do ano passado e as distros avançaram MUITO. Estou adorando o Zorin (baseado no Ubuntu) e estou pensando seriamente em pegar um RaspberryPi ou OrangePi (estudando ainda qual deles usar) para transformar minha TV não-inteligente em um media… Read more »
Gente, boa tarde. Sou leitor da trilogia há uns anos. Adoro. Não sou de comentar, só o fiz uma vez. Mas não podia deixar passar em branco esta vez. Sou mais um dinossauro….kkk. Já usei Dos, Win 3.1, dbase, lotus, disquetes de 5 1/4, XT, 286 e por ai vai….kkkk… Não trabalhei ná área militar, só no tempo do serviço obrigatório, mas usei em empresas privadas. Um abraço aos “dinos” como eu..kkkk
Olá Claudio. Somos todos dinos, daqueles que faziam programinha na 48G para fazer gráfico de seno e cosseno.. riso. Sou do tempo do Altavista e o Netscape.
Vou deixar meu telefone com a Avibrás, ainda tenho meu drive de 5 1/4 (e uma caixa de disquetes lacrada ainda!) guardadinho, além de um de 3 1/2 e meu primeiro drive ótico com IDE própria hehehehe.
Recentemente a USAF largou os disquetes de 8 polegadas para passar para USB em alguns sistemas relacionados à códigos nucleares. O interessante é que isso forçou um mínimo de produção de disquetes até os dias atuais, mas temo que isso irá cessar, se é que já não cessaram.
Olá Leandro. Lembro de usar um equipamento japonês que usava um sistema operacional similar ao DOS, mas os disquetes eram formatados em 1 Mb ao invés de 1,4 Mb. Uma, o equipamento que ele interfaceava travou. Ninguém sabia o que fazer. Fui lá, abri a janela de comando, procurei o exe do soffware, executei. Ninguém entendeu o que eu fiz. ‘geração íncone”… riso
Era um sistema operacional da Fujitsu.
Era algo assim?
Oi Leandro. Ele parecia um PC desktop comum, com monitor colorido e tudo. Só que o sistema operacional dela era da Fujitsu. Era uma briga salvar os arquivos Txt gerados por ele para um computado com windows. Só resolveu quando colocamos o PC em rede para enviar arquivos online via linha de comando. Era muita doidera
Eu fiquei extremamente curioso sobre esse sistema da Fujitsu. Isso foi aqui no Brasil mesmo ou lá no Japão, Camargo?
Oi Leandro. No Japão. Tínhamos um equipamento de análise térmica interfaceado por este computador. O equipamento de análise era muito robusto e confiável, mas a interface era esse DOS da Fujitsu Acredito que ele esteja funcionando até hoje. riso
Será que era um MSX da vida? Eu usei pouquíssimas vezes, mas eram feitos por diversas marcas diferentes e usavam algo baseado em DOS (licensiado pela MS e tudo).
Diferentes fabricantes na época usavam disquetes de 5 1/4 de capacidades diferentes. Tinha Apple, Commodore, TRS, etc, que variavam de alta e baixa densidade com 360k, 720k, alguns com 800 e alguma coisa, 1mb e 1.2mb. Nâo lembro mesmo qual era o padrão para o MSX.
A Gradiente lançou um MSX no Brasil. Foi o Expert.
“A Microsoft ajudou no desenvolvimento do MSX como BIOS, interpretador BASIC e o sistema operacional em 8 bits MSX-DOS, onde somente era programado nas linguagens BASIC, Turbo Pascal e Assembly. O MSX-DOS é uma junção do MS-DOS 1.25 e CP/M.”
No Brasil, Philips e Sharp também lançaram MSX. Só rodava Basic.
Pra quem ainda usa fita K7…
Esteves, eu ainda tenho uma fita K7 com jogo de Xadrez, herança dos tempos de TK-85 ou do CP-300 que tínhamos em casa antes do Apple II (da CCE), mas eu era muito pequeno para usá-los direito. Eu tive contato com os MSX porque a escola onde eu estudava arrendou uma sala para uma escola de programação. E na época havia uma certa pluralidade de sistemas. Alguns gigantes CP-500, um ou outro XT e alguns MSX, a maioria da Gradiente, mas lembro que tinha um da Sharp também e acho que um da Hotbit. O MSX era meio que uma… Read more »
Tô vendo que daqui a pouco o Nunão vai vir puxar nossa orelha por saírmos do tópico hehehehehe
Então para disfarçar mal disfarçado, mas pelo menos sincero: Que bom que o LABGENE avança! Gostaria de ver mais celeridade no processo, mas nesse caso não é apenas uma questão de verba, mas sim do tempo de pesquisa, acredito eu. Mas notícias desses avanços sempre são boas.
Cara de pau.
Se acontecer…diz a ele que tu tava com o Esteves.
Obrigado, Esteves! Mas qualquer coisa eu afino meu discurso diplomático aqui com outro mergulho no tópico hehehe
Só não fala que estava comigo, senão vai ser negativado.
Professor…aquela legião de negativadores partiu.
Hotbit foi o modelo da Sharp.
A proposta do MSX era rodar no CPM e no DOS. Com a chegada do DOS da IBM todos os outros sistemas operacionais caíram em desuso.
Tem clube do MSX por aí.
A Gradiente usou o CPM até o CP700. Foi o último 8 bits. Depois lançaram o Super 700 rodando DOS em 16 bits.
Sabia que havia algo a ver entre Hotbit e Sharp hehehehe. Mas como meu último contato com isso foi em 1992 acho que até que a memória está boa depois de 30 anos. Acho que a tentativa de padronização do MSX foi interessante, mas realmente o IBM dava mais flexibilidade. Era até a proposta inicial da Apple com o Apple II, de acordo com o Wozniak, mas Steve Jobs matou isso com o Mac. A IBM meio que expandiu isso e explodiu, mesmo que através de mil clones diferentes ao redor do Mundo, que acabaram se tornando padrão. Achei impressionante… Read more »
O MSX foi criado para rodar em ambiente doméstico. Em casa.
IBM e Apple tiveram o foco no meio corporativo ainda que os Apple I,II,III não comportassem arquitetura para isso. A Apple começou a vingar com o Mac, mas não tinham a escala e a grana da IBM com a Microsoft.
Interessante é que após anos de domínio com o padrão PC, a IBM largou tudo e voltou-se ao mercado de mainframes.
Isso está acontecendo hoje com os aplicativos tipo WhatsApp que começam a sentir a concorrência dos chineses do TikTok e Telegram russo.
Surgiram tantas cópias da arquitetura PC DOS que a IBM deixou o mercado. Não dá pra competir contra 300.
Lembra quando a HP comprou a Compaq? 25 bilhões de dólares pra comprar o que?
Esteves, os primeiros Apple eram mais para doméstico mesmo. O Apple I era mais um computador de entusiastas como os Altair e SWTPC da vida, com a diferença é que ele já vinha meio que com sistema de entrada e saída padronizados (teclado e monitor). Acho que o Apple III, que durou pouco que foi mais feito para o mercado corporativo mesmo. A Apple surfou muitos e muitos anos, mais de década na verdade, no que a Commodore conseguiu fazer com os Commodore PET. Eles simplesmente vendiam para as escolas públicas. Foi assim que muita gente lá nos esteites tiveram… Read more »
O segredo foi uma coisinha chamada Office. Reunir editor de texto, planilha, banco de dados, agenda…quando a internet chegou em 1997 isso tudo tava pronto.
A Microsoft já dominava o ambiente corporativo com suas licenças pagas.
Nossa que povo velho!!!! ehehehe.
Olá Marcelo. Eu e muita gente aqui desligou a tv quando a Argentina ganhou do Peru em 78 e chorou quando o Brasil perdeu da Itália em 82. Nenhum de nós se assustou em 2014 contra a Alemanha.. riso
Isso deve ser o “AS-BUILT”, que é a documentação certificativas de cada etapa e do cronograma físico-financeiro de toda período de conclusão do equipamento, que hora está sendo entregue, é uma exigência do TCU para todo obra técnica realizada por ou para órgão publico.
Com certeza receberam em meio eletrônico, que é o que será efetivamente “manuseado”, e provavelmente existe uma exigência do físico em contrato.
Isto é normal em grandes projetos, não só no Brasil.
Mais um passo dado, mas o caminho é longo. A MB não pode desistir.
É impressão minha, ou sempre que irá ocorrer algum fato novo e importante para as nossas Forças Armadas, um determinado veículo da “velha mídia” noticia algo desfavorável?!
Como por exemplo a matéria da “Foia do Seu Paulo”, referente aos submarinos nucleares.
Coincidências, não?
Essa turma não quer o Brasil independente e soberano.
Besteiras da imprensa leiga, se o Brasil souber negociar e assinar o protocolo adicional, permitindo inspeções em todas as instalações do submarino nuclear, inclusive do de combustível de material físsil, eles aceitam até o enriquecimento de 90%.
Isso seria inadimissível. Na verdade, nāo deveria haver negociaçāo nenhuma. Soberania nāo pode ser negociada.
Tu de ia ir lá…explicar como se faz. Vai lá.
Potência teórica de 48MW, este protótipo já deveria estar funcionando e comprovado a potência do reator, a Marinha tem que garantir o custeio deste programa mesmo que signifique diminuir o quadro de pessoal ativo.
Realmente. Em tese, o reator em terra deveria estar homologado antes de contratar o ProSub. Ou seja, a certeza da capacidade de geração nuclear (que significa Labgene homologado e operando) tinha que existir antes de contratar a obra do submarino em si, as obras da base de submarinos nuclerares, etc, etc. Mas, como quase sempre, a carroça teve que passar na frente dos bois para aproveitar a oportunidade. Vá lá, passível de perdão, justamente para não perder a oportunidade. Mas o problema é que já se vão quase treze anos e o que, num planejamento lógico, deveria estar pronto antes… Read more »
Homologado, operando, produzindo energia. Mas ele está estacionado. Essa energia iria pra onde?
Olá Esteves. Você tem razão. A ninguém é dado desobedecer a “Primeira lei.”. Na ponta do equipamento, logo depois do motor elétrico, está colocado um dissipador de energia. Na figura está escrito como “freio dinanométrico”. Provavelmente terá que ser refrigerado com algum fluido para dissipar a energia no ambiente.
A energia elétrica gerada é usada no motor elétrico que move o hélice e também para todas as demais demandas de energia do submarino. o hélice vai ser substituído por um freio, que transformará a energia elétrica em outros tipos de energia mediante atrito. A segunda forma de saída, para o submarino, vai ficar disponível, creio ser possível direcioná-la para a rede elétrica civil, gerando receita para a Marinha. Imagino que tudo isso faça parte do projeto do Labgene, enfim.
Eu não tinha entendido isso. O reator (Labgene) operando em Iperó…e a energia gerada?
Olá NIlson. O reator do Labgene não será para gerar eletricidade (talvez até possa, mas não durantes os testes de desempenho). No submarino, a energia usada na propulsão é empregada na velocidade, na aceleração e dissipada pelo atrito com a água. No Labgene, o sistema de propulsão estará ligado a um freio dinamoétrico que servirá para dissipar a energia, simulando a energia alocada na propulsão/aceleração e dissipada por atrito. Talvez esta energia precise ser dissipada por um sistema de refrigeração. Teria que pesquisar sobre isso.
Digo, o reator não será usado para gerar eletricidade para abastecer Aramar. Talvez até possa eventualmente abastecer a rede de distribuição quando estiver operando em regime estável, mas acho improvável que durante testes de desempenho e de ações de emergência seja possível manter o sistema conectado á rede de distribuição de energia comercial.
Pois é. Outra dúvida que fiquei além dessa da energia gerada e dissipada é a estabilização do Labgene. Em terra é uma coisa.
Aqui no PN Esteves leu que isso (estabilizar o reator no submarino) é uma tecnologia sensível negociada com os franceses.
Como tudo que é negociado nesse governo…
Sim, concordo que nas fases de testes tem que reproduzir exatamente as condições do submarino, não só o motor elétrico principal (hélice) quanto todas as demais demandas de energia do submarino. Mas, após a homologação, tudo aprovado, tudo comprovado, não creio que poderão parar a geração de energia, deixando as varetas ou similares isoladas, pois têm que esgotar a capacidade do reator, cuja duração também será um teste. Assim, após os testes, poderiam continuar a geração e direcionar a energia para a rede civil, até mesmo para estudos sobre a viabilidade das tão faladas mini usinas. Não sei se precisaria… Read more »
Não existe infraestrutura de distribuição de energia. E acho que não pensam em construir.
É, mas conforme disseram os mestres, a energia gerada tem que ir para algum lugar. Será estocada ao vento??
Olha…nem digo nada. Escolheram um lugar sem água nos aquíferos pra instalar um Labgene. Pior, o rio que escolheram para receber os resíduos e rejeitos em caso de acidente…é um filete d’água que abastece a cidade.
Logo, em caso de acidente será conhecida como a cidade dos Hulks.
E o Esteves gostaria de saber aonde enfiarão a energia produzida por mock-upagem…tem que ir pra algum lugar, tem. Vocês alertaram que tem uma válvula pra resfriar e fazer desaparecer a energia estacionada.
Nem pergunto mais nada. Sei que tem coisas que não convém.
Tem ou não tem?
Tem. E no futuro ficaremos sabendo, por ora apenas elocubrações…
“ Vocês alertaram que tem uma válvula pra resfriar e fazer desaparecer a energia estacionada.” Esteves, não vai fazer “desaparecer”. A energia vai alimentar um motor elétrico, em sua maior parte. O Labgene testa o sistema de propulsão do submarino. Ele é núcleo-elétrico: reator nuclear gera energia térmica num circuito fechado. Este calor é transferido a outro circuito, separado, que gera vapor em alta pressão. E o vapor gira as pás de turbogeradores que produzem energia elétrica. Aproveitado o vapor, ele é condensado, volta ao estado líquido em tanques dentro do Labgene para depois virar de novo vapor. A parte… Read more »
Bem explicadinho. Não fizeram estudos hídricos sobre o consumo da água nas instalações. Essa água vem de 2 aquíferos que alimentam indústrias de bebidas, por exemplo, na região. Qual a capacidade dos aquíferos? Qual o consumo das instalações? Qual e como será o impacto ambiental considerando que toda a RMS abastece-se com a mesma água? A Câmara declarou-se incompetente para acompanhar esse debate. Mas lembraram que Iperó sofre com escassez hídrica. Ponto 2. Acidente radiológico e necessidade de refrigeração. Qual o volume para tais acidentes? A água contaminada será lançada no Rio Sorocaba. Rio que deságua no Rio Tietê…Rio Tietê… Read more »
Boas perguntas.
Que tal se mexer pra começar a procurar respostas?
Em 2 minutos de Google achei esses documentos abaixo.
Pode ser que respondam alguma coisa, pode ser que não. Pode ser que uma pesquisa de mais de 2 minutos encontre mais coisa. Quanto mais pesquisar, mais vai encontrar. Isso aí deve dar pro começo. Não li, mas lendo o sumário, introdução, parece que podem servir.
Dê uma boa lida e resuma pra gente, se estiver com disponibilidade, por favor.
https://eaud.cgu.gov.br/relatorios/download/1074580
https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24E08D405014E0D2E8EE7078B
http://memoria.cnen.gov.br/manut/ImprimeLeg.asp?Tipo=RES%20%20&Ano=2019&Numero=255
https://www.gov.br/cnen/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/rg-cnen-2021-navegacao.pdf
Aí não tem nada. Publicaram todas as atas aqui no PN. Dr. Perrota era o Superintendente do IPEN. A Câmara, preocupou-se com a desvalorização das terras em torno de Aramar/Iperó e questionou isso…de acidentes afetarem o patrimônio na região. Dr. Perrota disse que o entorno da Cidade Universitária não sofreu desvalorização em razão da instalação do IEAR1 (o reator de pesquisa do IPEN antigo IEA) no final dos anos 1950 e início de 1960. Dr. Perrota esqueceu-se de pontuar as datas. E quem sabia que havia um reator lá? O entorno da Cidade Universitária desenvolveu-se economicamente e socialmente porque a… Read more »
“ Aí não tem nada.”
Já leu tudo em meia hora?
Já. É de Caldas. O resto não é foco.
Nesse momento…na explanação sabonetacea do Dr Perrota…os vereadores declararam-se incompetentes para seguir apreciando o tema.
E saiu o RIMA.
Caro Nilson. Uma das coisas curiosas é que comprimir ar é um modo de estocar energia. Por outro lado, vento é essencialmente energia cinética (considerando que o ar nas temperaturas e pressões ambientes se comporta como um gás ideal). Feito isso, estocar vento é essencialmente armazenar energia, seja em uma bateria, na quantidade de água de um reservatório, ar comprido, hidrogênio ou como hidrocarbonetos ou carboidratos. A perspectiva científica do significado de “estocar vento” é mais poética e prática que aquela dada pelos políticos.
A gente estoca vento, armazena na nuvem…
Um dia tudo isso “faz água”!
Olá Nunão. Ministro uma disciplina para os formandos sobre colóides e fenômenos de superfície. Eu aviso que vou ensinar para os estudantes três coisas. 1. fazer queijo ou tofu. 2. fazer chover. 3 criar vida. sem falsa-modéstia. riso.
Professor sempre tentando amenizar os dizeres daquela mulher…
Olá Esteves. Sobre a ex-presidente, ela cometeu muitos erros, inclusive na formação do gabinete. São críticas reais e justificadas. Contudo, muita gente faz críticas injustas e injustificadas. Por exemplo, a presidente fez um pronunciamento correto e adequado no dia das mulheres. No outro dia, vi vídeos de mulheres gritando das sacadas dos apartamentos envidraçados ofensas de cujo machista. Foi um choque para mim. Uma total inversão de valores. Deu no que deu.
Professor,
Ela tá por aí. Leva pra casa. Deve servir pra contar historinhas pros netos.
Olá Esteves. Riso. O contador de “causos” aqui em casa sou eu. Devia ter nascido em Minas.
Tal como o Nautilus , a partir do prototipo em terra , vai se testar tudo , tudo mesmo…
O gerador de vapor é um trocador de calor.
É, escrevi errado, vou simplificar.
Olá Alex. É curioso que ainda se use a expressão “trocador de calor”. Isso vem da época na qual se usava “calor” como sinônimo de “energia”, ou que a “temperatura” de um corpo era resultado da “quantidade de calor” estocada. Hoje, a expressão “calor” é usada para nomear o “processo de troca de energia entre um corpo quente e um corpo frio”. Claro que a expressão “trocador de calor” continuara sendo usada para nomear o equipamento, mas sera curioso se passássemos a usar a expressão “trocador de energia” ou “realizador de calor”.
Esteves faz os dois com a fofinha. Troca e realiza…calor.
Calor humano… isso salva a espécie do mormaço entrópico e da frieza burguesa.
Muito boa Esteves. Gargalhei. Também faço os dois e é “bão”
Bart,
Vou te contar. Esteves é divorciado. Divorciado com advogado o que significa ações na justiça e denúncias…todo mês.
A fofinha…a fofinha é…17 anos mais novinha que o Esteves.
Vida tranquila.
Mestre Camargoer, pra mim ‘calor’ é o nome que se dá pra energia transiente, em trânsito de um corpo material a outro. Um Heat Exchanger tradicional (a TEMA normalizou todos os aspectos construtivos e operacionais sobre todos os tipos disponíveis) é um dispositivo que favorece a troca térmica entre duas substâncias através de uma interface metálica, quer sejam tubos ou placas. O trocador de calor é essencial nos processos nas usinas químicas/petroquímicas e eletrogeradoras (que moldaram o mundo moderno com abundância de eletricidade, combustíveis e plásticos). Na verdade, a Termodinâmica e o Eletromagnetismo são a revelação da máquina do mundo… Read more »
Olá Alex. “Calor” é o nome do processo de transferência de energia por diferença de temperatura, assim como “trabalho” é o processo de transferência de energia pela ação de uma força. Nem calor nem trabalho podem ser usados como sinônimo de energia. O dispositivo chamado “trocador de calor” na verdade serve para propiciar a transferência de energia de um meio quente para um meio freio (reduzindo a temperatura do meio quente e elevando a temperatura do meio frio) por meio do aumento da entropia total. É um assunto fascinante. Eu acho curioso que a expressão trocador de calor remete á… Read more »
A temperatura é a medida do grau de agitação molecular numa substância: na escala absoluta Kelvin, o zero absoluto (0 Kelvin ou -273,15 ºC) corresponde à cessação de todo movimento (energia cinética) a nível molecular. Nas outras escalas, os pontos notáveis da escala (o congelamento da água ou sua vaporização por exemplo) são fixados de modo mais arbitrário. Mas a transferência de calor, associada ao gradiente de temperatura, se dá pelos processos da condução, convecção ou irradiação. Dentro de um trocador, o processo decisivo é a condução pela interface metálica. Ora, é possível calcular com exatidão, a partir da fórmula… Read more »
Olá Alex. Concordo com o que você escreveu. Contudo, a orientação hoje é evitar usar “calor” como sinônimo de “energia”. Do mesmo modo que se calcula a energia transferida por trabalho (trabalho é o nome do processo) podemos calcular a energia transferida por calor (que também é um processo). Tem um artigo muito legal sobre isso no Journal of Chemical Education chamado “heat and work are not “forms of energy”, de 1983. É um artigo pequeno mas considero muito bom.
Vou procurar pra ler e assentar bem os conceitos, grato, mestre.
Ao que parece, o Brasil através da MB tem todos os recursos técnicos para concluir seu sub de propulsão nuclear, mas com armamentos CONVENCIONAIS, é bom frisar isto!
Acredito que se não fossem entraves financeiros e mesmo políticos pseudopacifistas já teríamos protótipos em terra “rodando” pleno e ficando pronto para serem instalados nos submarinos.
Mas uma coisa incomoda. Ainda estamos dependentes da aprovação dos EUA e porque não dos russos/chineses para fazer esse subnuclear ir para os mares e se tornar um importante meio de dissuassão de intervenção estrangeira poraqui.
[]’s
Uma coisa.
Submarino movido a energia nuclear que não leva armas nucleares. É o nosso caso. O Brasil não produz mísseis e torpedos convencionais ou nucleares.
Outra coisa.
Submarino movido a energia nuclear que leva armas nucleares. Não é o nosso caso.
Considerando a urgência do Brasil proteger a sua soberania, já que vários países ocidentais, supostamente alinhados, já demonstrou ambições de invadir o nosso território, e ao mesmo tempo sabotar as nossas intenções de construir o nosso submarino nuclear, o mais seguro é fazermos uma parceria com o governo russo, no sentido de emprestar submarinos de propulsao nuclear para assegurar a nossa defesa provisoriamente, até que possamos terminar de fabricar o nosso e colocar em rota de serviço, já que este país nunca demonstrou qualquer ação de hostilidade com o nosso país.
Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética, deixou claro suas intenções, em 1992. “O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes”.
Putin aceita trocar um submarino usado pelo Estado de Roraima.
Se fosse só Gorbachev,a lista é grande dos cobiçadores da Amazônia.
O mapa geográfico não. Mas os outros mapas como o climático e o florestal mostram tudo junto e misturado. Parece que a Amazônia e o Brasil são uma coisa só. Mas são 9 países.
Nove.
Eu tenho uma série de preconceitos em relação à MB. Acho-a pouco profissional e sem continuidade administrativa. Nem essas notícias alvissareiras conseguem mudar essa concepção. Sinto por isso…
Olha…pode ser o branco do uniforme. Talvez uma mudança consiga derrubar preconceitos.
O reator multiproposito Brasileiro (RMB) e o reator do submarino são os mesmos? Meio confuso.
Não. São dois reatores diferentes. O RMB é para pesquisas e produção de radioisótopos.
Você pode ver matérias aqui no site, usando o campo busca. É só digitar Labgene para saber mais sobre o da Marinha e RMB para o multipropósito.
O que têm em comum é a localização em Iperó – SP, pois a Marinha cedeu uma área de Aramar para o RMB.
Olá Mtc. São diferentes. O reator do Labgene é do tipo “potẽncia”. A energia liberada pela reação nuclear aquece a água, que gera vapor em um sistema secundário, que move uma turbina e gera energia elétrica. O RMB é um reator tipo “pesquisa”. Neste caso, a reação nuclear serve para sintetizar isótopos de uso medical e para gerar neutrôns que serão usando em uma unidade de caracterização da estrutura de novos materiais. Os dois reatores são estruturalmete e funcionalmente muito diferentes.
Olhei a ilustração dos blocos no LabGenE e me veio uma dúvida: no bloco 20, pra quê aquela multiplicadora entre o motor elétrico e o freio dinamométrico? O motor elétrico não dispensa a multiplicadora (que, imagino, seja uma caixa de engrenagens) já que, novamente suponho, pode aplicar a rotação exata requerida no eixo?
Pois é, também tenho essa dúvida.
Para simular o hélice?
Não.
Boa pergunta, em motores elétricos é sabido que é mais fácil controlar a frequência de rotação , eu chuto que a multiplicadora aí é para auxiliar na manipulação do torque gerado pelo motor.
Exatamente principalmente no motor EPM Jeumont, que é síncrono de imã permanente, que pode sua rotação (consequente torque) ser controlado simultaneamente pela multiplicadora mecânica e pela potência das tensões e correntes fornecidas.
Encontrou a resposta?
Preciso estudar melhor o assunto. Em princípio, o freio dinamométrico é uma maneira de atestar que o motor (dizem que a potência deste motor é de 7,9 MW) pode entregar a potência requerida no eixo (o tal SHP, shaft HP, que é sempre menor que a potência nominal dos motores). Daí que o acréscimo da multiplicadora (que não faz parte do projeto do sub) seja, julgo, algo estranho a esta condição de aferição e testagem, a não ser que não se queira ou possa levar o motor a operar em todas as faixas de rotação ou potência possíveis… Mas como… Read more »
Tem prazo pra voltar com a resposta. Logo a postagem vai passar. Não deixa ficar a dúvida.
Por favor.
Acho que tal resposta está além da minha capacidade, infelizmente.
Se…alguém ir lá perguntar será que eles respondem?
Aqui se explica um pouco da necessidade da Caixa Redutora/Multiplicadora e Eixo/Hélice: típico de meios navais com necessidade de mudanças rápida de alta velocidade para baixa velocidade e vice verso: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000005/00000531.pdf
Faz sentido, Francisco. Obrigado!
Vi o trabalho, Francisco, obrigado. Já sabia da função da caixa redutora entre o motor e o hélice: compatibilizar rotações do motor (centenas ou milhares de r.p.m.) com as do hélice (dezenas ou centenas de r.p.m.). Ao reduzir as rotações em direção ao hélice, as engrenagens também aumentam o torque. Eu nem queria entrar nesse assunto mas a ilustração da propulsão nuclear neste trabalho (cap. 2.4, fig. 5, p.14) só serve pra propulsão nuclear dos SSNs e SSBNs da USNavy. Explico: neles impera o mechanic drive (com as duas exceções notáveis do electric drive no Tullibee e no Lipscomb), ou… Read more »
Só complementando extemporâneamente: a US Navy considerou o electric drive (a rigor, turbo-electric drive) pouco confiável tanto no Tullibee como no Lipscomb e pros posteriores SSNs classe Los Angeles ficou no (steam turbine) mechanic drive (os atualíssimos SSBNs classe Columbia são (turbo-) electric drive com pump jet). Fico me perguntado se não foi um erro da MB ir direto pra (turbo-) electric drive num sub tão pesado – deve ser influência francesa…
O tempo e a experiência no mar nos responderá em breve.
Eu modelei no PDMS a sala de paineis desse protótipo em 2018. Fui dispensado, dai me pediram pra trabalhar por 20 dia pra terminar uma tarefa, e esses 20 dias desde 2018, como foi um trabalho informal, ATÈ HOJE NÃO RECEBI. E quem acha q isso um dia vai sair, não vai, esse projeto já absorveu mais de 30 BILHÔES desde o começo, nos anos 80, todo mundo q eu conheço de área de engenharia consultiva já trabalhou nesse projeto. UM RALO DE DINHEIRO, QUE JÁ APOSENTOU MUITO BEM VÁRIOS MILITARES DA MARINHA Mais de 40 anos pra nem finalizar… Read more »
Olá Sergio. O problema é que vocẽ fez um trabalho informal, sem contrato de prestação de serviços. É impossível para um administrador público autorizar este pagamento, a não ser usando notas fiscais frias, só que isso é crime,
Vício.
Tomar trabalho sem remunerar, se não é crime (semelhante a escravidão ou estelionato), é imoral (como a tal acunulação primitiva do capital, o famoso roubo, tão praticado pelas hostes predadoras -de pés rapados a banqueiros- sob o bolsonarismo). Claro que o tomador sempre pode alegar que o trabalhador entregou seu trabalho de graça e por livre vontade, mas é imoral porque o tomador de trabalho sabe melhor que ninguém que não há almoço grátis. Em alemão, tomador de trabalho (arbeitnehmer) é o trabalhador e o dador de trabalho (arbeitgeber) é o patrão. Não sei se eles são os doidos ou… Read more »
Olá Alex. Pois é. Sob um ponto de vista marxista, o trabalhador só tem a sua capacidade de trabalho para ser vendida. Ele deve ser remunerado pelo seu trabalho. Em todos os regimes, liberais, socialistas, social-democracias, comunismo, o trabalhador deve ser remunerado por seu trabalho. As exceções são os casos nos quais a pessoa presta um serviço voluntário ou oferece um serviço gratuíto (advogados, professores, músicos, médicos, e um monte de outras profissões têm casos de voluntariado). Agora, no serviço público tem regras rígidas para pagamento.
Tive a PALAVRA do comandante que eu receberia nem q ele tivesse de vender as calças. Palavra de milico não vale nada pelo jeito
Ola Sergio. Uma cosa é uma coisa. Como gestor público, é vedado qualquer pagamento sem que exista um contrato formal. Qualquer coisa fora disso é crime. E existem diversos crimes, dependendo do que como é feito o pagamento.
Desde o começo, em 1979, gastaram muito mais que esses 30 bilhões.
Sergio,
Pedimos que não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar na Internet. Veja as regras do blog:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Perdoem a franqueza, mas a MB é patética. Organizaram um evento/solenidade sobre a entrega de documentação técnica de um sistema. Outra coisa, qualquer engenheiro sabe que documentação técnica tem muito mais utilidade quando em formato digital, ainda mais uma documentação tão extensa quanto a que mesmo. Sim eu sei que a versão digital existe. Parece coisa de marinha de país africano…