USS Gerald R. Ford (CVN 78) departs Naval Station Norfolk on its first deployment, Oct. 4, 2022. The Gerald R. Ford Carrier Strike Group (GRFCSG) is deployed in the Atlantic Ocean, conducting training and operations alongside NATO Allies and partners to enhance integration for future operations and demonstrate the U.S. Navy's commitment to a peaceful, stable and conflict-free Atlantic region. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 2nd Class Jackson Adkins)

NORFOLK, V. – O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), navio capitânia do Gerald R. Ford Carrier Strike Group (GRFCSG), partiu em 4 de outubro da Estação Naval Norfolk em sua primeira missão operacional para realizar operações e exercícios de treinamento ao lado de aliados da OTAN e parceiros em todo o Oceano Atlântico.

“Este desdobramento é uma oportunidade para avançar ainda mais nas capacidades operacionais do Ford e demonstrar as vantagens que o navio-aeródromo e a Carrier Air Wing (CVW) 8 trazem para o futuro da aviação naval, para a região e para nossos aliados e parceiros”, disse o contra-almirante Greg Huffman, comandante do Carrier Strike Group (CSG) 12. “Agora, mais do que nunca, é cada vez mais importante para a Marinha dos Estados Unidos reforçar nossos relacionamentos com nossos aliados e parceiros à medida que contribuímos para promover um ambiente pacífico, estável e livre de conflito na região atlântica”.

Inovação e interoperabilidade são os principais pontos focais do desdobramento do GRFCSG, permitindo que nações aliadas e parceiras fortaleçam a defesa coletiva do Atlântico, bem como amadureçam a integração para operações futuras.

“O USS Gerald R. Ford vai navegar em alto mar com nossos parceiros”, disse o Capitão Paul Lanzilotta, comandante do Ford. “Queremos interoperabilidade, queremos intercambialidade com nossos parceiros. Nossos parceiros da OTAN que estão navegando conosco – vamos trabalhar com eles todos os dias, todas as noites. Isso é o que significa operar em alto mar. Exercícios de defesa aérea. Ataque marítimo de longo alcance. Faremos praticamente todos os conjuntos de missões que estão no portfólio para a aviação naval e estamos empolgados com isso.”

Enquanto estiver desdobrado, o GRFCSG operará com meios aéreos, marítimos e terrestres de vários aliados da OTAN e nações parceiras para fortalecer os esforços de dissuasão e defesa e melhorar a eficácia e a interoperabilidade. Juntos, o GRFCSG, aliados e nações parceiras participarão de eventos de treinamento, incluindo ataque marítimo de longo alcance, defesa aérea, guerra antissubmarino e operações marítimas distribuídas.

Os EUA. comandos e unidades que participam do desdobramento do Gerald R. Ford Carrier Strike Group (GRFCSG) incluem o Carrier Strike Group (CSG) 12, Carrier Air Wing (CVW) 8, Destroyer Squadron (DESRON) 2, USS Normandy (CG 60), USS Ramage (DDG 61), USS McFaul (DDG 74), USS Thomas Hudner (DDG 116), USNS Joshua Humpreys (T-AO 188), USNS Robert E. Peary (T-AKE 5) e USCGC Hamilton (WMSL 753).

Os esquadrões de aeronaves que participam do desdobramento do GRFCSG são:

• Strike fighter squadrons – VFA 213, VFA 31, VFA 37 e VFA 87.
• Tactical electronics warfare squadron – VAQ 142.
• Carrier airborne early warning squadron – VAW 124.
• Fleet logistics support squadron – VRC 40.
• Helicopter maritime strike squadron – HSM 70.
• Helicopter sea combat squadron – HSC 9.

“É um momento emocionante para liderar os aviadores da Carrier Air Wing Eight enquanto embarcamos na primeira missão do Ford”, disse o Capitão Daryl Trent, Comandante, Carrier Air Wing Oito. “Esse grupo de indivíduos trabalhou arduamente para preparar todos os aspectos da ala aérea para se integrar às novas tecnologias do Ford e o fizeram com excelência. Também é apropriado que, quando o USS Nimitz foi desdobrado pela primeira vez em 1976, foi a CVW-8 que embarcou. Agora, em 2022, a CVW-8 é novamente a primeira ala aérea a embarcar nesta mais nova classe de porta-aviões.”

As nove nações participantes são: EUA, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Holanda, Espanha e Suécia.

A missão envolve aproximadamente 9.000 militares de nove nações, 20 navios e 60 aeronaves.

FONTE: Marinha dos EUA

NOTA DA REDAÇÃO: O porta-aviões USS Gerald R. Ford teve sua quilha batida em 13 de novembro de 2009, foi lançado em 11 de outubro de 2013 e comissionado em 22 de julho de 2017.  O navio-aeródromo enfrentou muitos problemas nas suas catapultas eletromagnéticas e nos novos elevadores de munição. O custo total de construção ultrapassou os US$ 13 bilhões de dólares.

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Nelson Junior

Que comecem o:

“Porcaria, muito caro, cheio de problemas, os elevadores não funcionam, demorou de mais, custo muito acima do previsto, porta aviões não servem na gerra moderna, os DF-21 afundam ele facilmente, sou mais a China e outros blá blá blás”…

Parabéns aos Americanos, uma bela navy, admirável a simplesmente a melhor das melhores !!!

Allan Lemos

Isso acontece mais quando o equipamento é chinês ou russo, tirando o Xings, ninguém aqui critica coisas “made in USA”.

Alfredo Araujo

É o custo do desenvolvimento da tecnologia.
Os vasos seguintes (provavelmente rsrs) não terão esse custo todo. Vide F-35. Batch após batch, os custos caem…

leonidas

Se porta aviões não funcionassem a China não estaria a caminho de colocar em testes seu 3º… rs
De fato a sobrevivência de um Nae é bem questionável em caso de conflito aberto com uma potência militar.
Mas não sendo este o contexto, ele se torna fundamental até porque sua maior utilidade e exatamente projetar poder em tempo de paz…

Luis H

100.000ton de diplomacia atualizados com sucesso. mas fiquei curioso com aquela corveta da guarda-costeira supostamente integrando o pacote. alguém poderia confirmar isso com fonte? a corveta lá toda branca e vermelha em alto mar junto com com vetores da marinha?

Luis H

agora entendi, é um passeio de dois meses no quintal leste, por isso a corveta não é um fardo logístico e pode brincar de interoperabilidade entre forças “contribuindo” com seus sensores e armas. hehehe

Nelson Junior

Leonidas, acho que os porta aviões “Americanos” ainda serão usados por muito tempo ainda, pelos seguintes fatos: 1 – Quanto mais os países “melhoram e aumentam” o alcance de seus mísseis, os Americanos também o fazem, o novo motor do F-35 por exemplo, promete um alcance quase 40% maior, somado isso a novos mísseis de cruzeiro “stealth” com alcance absurdamente grande como os JASSM-ER por exemplo, dão aos porta aviões uma flexibilidade absurda para atacar um oponente, longe o suficiente sem correr riscos… 2 – Mesmo que sejam detectados e estejam operando ao alcance de um ataque com mísseis de… Read more »

Hcosta

Como será a sua escolta e a aviação embarcada daqui a 20 anos?

F35, drones, caça de 6ªG, etc… O que irá substituir os Hawkeye?

Constellation, AB, novo destroyer, etc…

Last edited 2 anos atrás by Hcosta
Emmanuel

Como será eu não sei mas, em 20 anos, nós estaremos falando de duas frotas com 2 aeródromos de 40 – 60 mil toneladas, 30 escoltas de 6 mil toneladas e submarino nuclear enquanto a MB navega com 3 patrulhas da classe Amazonas, com seus 30 e poucos anos de vida, 4 corvetas da classe Tamandaré, que gerará discussões infinitas se são corvetas ou fragatas, e 4 submarinos diesel-elétrico.

Rafael

Em 2030, uma Carrier Air Wing (CVW) contemplará 16 F-35C e 28 F/A-18E/F; além de cinco E-2D, cinco a oito MQ-25A, três CMV-22, seis a dez MH-60R/S e cinco a sete EA-18G. 68 a 77 aeronaves. A partir daí, certeza ninguém tem.

Dalton

Rafael, de fato saiu notícia sobre esquadrões com 16 F-35C mas praticamente ao mesmo tempo foi informado sobre esquadrões com 14 então pode ter havido um erro pois o próximo esquadrão, VFA-97 terá 14 jatos conforme já anunciado.
.
Originalmente se queria 2 esquadrões com 10 F-35C cada e dois esquadrões com 12
Super Hornets cada, mas, ao menos por enquanto vislumbra-se 1 com 14 F-35C mais
3 com 10 Super Hornets cada, todos Block III.

Rafael

Sim, Dalton, há vários artigos em sites de renome sobre os “superesquadrões” de F-35C. Essas idas e voltas demonstram que as fofocas sobre um certo desinteresse do Departamento de Marinha com essa versão parecem plausíveis.

A questão que fica é que apenas dois tipos aeronaves farão parte destas quarenta e quatro. Não há espaço para dar manutenção a um terceiro. Não ficaria surpreso se no futuro o F-35B for a dupla do Super Hornet em muitas oportunidades.

Dalton

Se bem que Rafael, desde que o A-6 foi retirado de serviço ainda na década de 1990 apenas dois tipos de aviões tem compreendido os esquadrões de caça/ataque, a combinação F-14 e FA/18/ A/C, acabou sendo substituída pela do FA/18E/F mais os FA/18A/C até finalmente serem embarcados apenas Super Hornets das versões E e F. . O F-35C veio para ficar, apenas aparentemente serão 14 e não 20 como anteriormente estipulado para cada Ala Aérea diminuindo-se o número de Super Hornets seja antigos Block II modernizados para o padrão Block III ou novos de fábrica Block III. . O F-35B… Read more »

Rafael

Dalton, é puro achismo meu, mas eu acredito que o F-35C será “aposentado” junto com o Super Hornet e o Growler pelo F/A-XX. Se voltarmos no tempo, a transição entre as décadas de oitenta e noventa talvez tenham sido o pior momento administrativo da USN. E ela colhe os frutos até hoje. Suas duas principais aeronaves foram soluções paliativas para fracassos retumbantes, como o Advanced Tactical Aircraft (ATA) e o nascente programa de substituição do F-14 por um vetor furtivo de alto desempenho. Até o sucessor do AIM-54 foi cancelado. O F-35C já não transporta alguns dos principais armamentos em… Read more »

Dalton

Tudo é possível Rafael, mas a lógica diz que o Super Hornet Block III que voará outros 25 anos pelo menos serão os primeiros a serem substituídos já que isso se faz gradualmente e como você sabe irritantemente de forma lenta e enquanto na década de 1990 não havia um potencial adversário à altura agora existe então se deverá prestar maior atenção ao “administrativo”. . O F-35C não foi exportado porque a única outra nação aliada operando um NAe com catapultas, a França irá desenvolver um novo avião para eventualmente substituir o Rafale M, mas, independente disso não faz muito… Read more »

Luis H

um dia o f35c certamente será aposentado, mas imagino q muito tempo depois dos últimos f18, o futuro visível parece ser o q vier a ser o f/a xx com o f35c e novos modelos de drones. por vários motivos não parece fazer sentido a usn abrir mão do c para operar o b. mas depois de coisas como o cancelamento do rah-66 depois de quase pronto e ter q pagar 2bi apenas em multas contratuais, percebe-se q lógica não é o q se pode esperar em um processo tão lento e q envolve tantos grupos de interesses como substituição… Read more »

Dalton

Complementando o Rafael, como tanto o Arleigh Burke IIA o último dos quais será incorporado em 2025 como o III o primeiro dos quais será entregue ano que vem terão 40 anos de serviço dentro de 20 anos ainda haverá dezenas deles mais alguns DDG(X) cujo número total ainda não foi determinado o primeiro dos quais deverá ser entregue por volta de 2034. . O E-2D “Advanced Hawkeye” ainda deverá estar em serviço na década de 2040 possivelmente controlando aeronaves não tripuladas também já que o avião que iria substituí-lo o “CSA” acabou não sendo desenvolvido sendo menos arriscado atualizar… Read more »

Hcosta

Temos a USAF a substituir os E3 pelos E7 wedgetail.
A necessidade de um novo sistema de radar talvez leve a uma nova plataforma…

Dalton

Provavelmente.

Sensato

Dalton. Faria sentido pensar num substituto do E-2D baseado na plataforma Osprey?

Se não fizer para a US Navy, faria para outras operadoras de NAe desprovidos de catapultas?

Dalton

Para a US Navy seria um retrocesso e alguns NAes/Navios Anfíbios possuem rampas na extremidade dianteira do convés de voo o que aparentemente impede o lançamento de um “Osprey” diminuindo o número de potenciais consumidores e por último mas não menos importante “alguém” teria que pagar
pelo desenvolvimento.

ChinEs

Esse NAE vai derrotar o Putin?

Chevalier

O XixiPing.
O Putin deixa pro Zelensko.

PACRF

Não, basta o exército da Ucrânia para cumprir essa tarefa.

Hélio Eduardo

Esse já foi derrotado.

Carlos Gallani

Sozinho ele tem mais capacidade de surtidas do que a Rússia tem feito diariamente na Ucrânia, são 270 surtidas colocando para esmerilhar, 220 em operação padrão, um Nimitz faz 120, impressionante!
Observando o recente desempenho Russo no quesito força aérea eu não ficaria surpreso se esse PA interditasse o céu russo ao seu alcance!

PACRF

Quais países além dos EUA, França e Reino Unido possuem porta-aviões operacionais movidos a energia nuclear?

Guilherme

Os dois NAes do RU não são movidos a energia nuclear. Os únicos países que possuem NAes nucleares são os EUA e a França, provavelmente a China integrará essa lista no futuro

Machado

Reino Unido não possue porta aviões de propulsão nuclear. Só EUA e França e em breve a China.

PACRF

Obrigado pela resposta.

Burgos

Demorou, mas saiu !!!👏
Parabéns a todos envolvidos 👍

JuggerBR

Será que um dia haverá um CVN Trump? Clinton? Obama?

Dalton

O terceiro da classe será o “Enterprise” e o quarto que surpreendeu a todos, “Doris Miller” um bravo marujo afro americano, mas que pelas regras até então vigentes seria mais adequado a um “destroyer”, então dos 4 navios da classe, ainda não foi anunciado um quinto, apenas os 2 primeiros portam nomes de ex-presidentes ambos dos quais serviram na US Navy durante a II Guerra, Gerald Ford e John Kennedy. . Tudo é possível ainda mais dada a flexibilização das regras para nomes e o politicamente correto mas com certeza quando o USS Carl Vinson der baixa em 2032 nunca… Read more »

Luis H

.

Last edited 2 anos atrás by Luis H
Mars

Dalton, sabe se existe algum navio da marinha americana homenageando Raye Montague ou se existe chances dela ganhar essa honraria?

Dalton

Não lembrava do nome dela Mars mesmo, por exemplo, tendo lido sobre a classe OLiver Perry na “Wiki” onde está lá o nome dela, que talvez tenha passado despercebido como sendo nome de homem já que é nome unissex ,então seja como for obrigado por trazer esse conhecimento e até fiz uma ressalva a lápis em um livro sobre fragatas que tenho já que por falta de espaço e/ou reconhecimento tardio seja difícil encontrar algo sobre ela em livros. . Não há nenhum navio homenageando-a conforme pesquisei, também ela faleceu em 2018 e há relativamente poucos casos de navios recebendo… Read more »

Dalton

Curiosa a coincidência da Ala Aérea 8 ter sido designada para o “Nimitz” quando este entrou em serviço como primeiro de uma classe e agora para o primeiro de outra classe. . O USS Nimitz foi comissionado em 1975 para já no ano seguinte partir para um desdobramento de longa duração com todas as aeronaves a ele designadas, diferente do USS Gerald Ford comissionado incompleto em 2017 e apesar de todos os esquadrões estarem representados alguns não estão com todas às aeronaves e o desdobramento será de apenas 2 meses para mais aprendizado não apenas para si mas extensivo também… Read more »

Fernando Vieira

Pergunta de curioso e leigo aqui: Como a ala aérea é embarcada no Porta Aviões quando ele sai do porto? Ele sai vazio e os aviões vão voando pra lá ou eles são embarcados no porto por guindaste?

Dalton

As aeronaves voam até ele e da mesma forma o deixam quando o NAe está próximo de casa, portanto a Ala Aérea chega a suas respectivas bases alguns dias antes.

Grozelha Vitaminada Milani

Pergunta: porque o CVM 65 Enterprise – famoso Big E não foi uma classe de porta aviões como o CVM 68 Nimitz?

E corrigindo o texto, pode ser a Classe de porta aviões Nimitz ser uma revolução e evolução de tecnologia na Classe Ford, mas em termos de propulsão nuclear deve ter seus avanços e evoluções.

Gostaria muito dos comentários do Sr. Dalton. Muito obrigado.

Parabéns a US Navy.

Tomcat

Pelo que sei, o Enterprise (que foi primeiro NAe nuclear) tinha 8 reatores nucleares, e a partir dos Nimitz o projeto evoluiu para operarem com apenas 2 reatores. Talvez por isso e por outras coisas aqui e ali que houve mudança de nome da Classe.

Dalton

Milani, o USS Enterprise CVN 65 comissionado em 1961 foi considerado excessivamente caro tanto que os 2 NAes posteriores o America CVA/CV 66 de 1965 e o John Kennedy CVA/CV 67 de 1968 receberam propulsão convencional. . Com o passar dos anos, experiência ganha com o “Enterprise” e novas tecnologias o “Enterprise” tinha 8 reatores “pequenos” ocupando muito espaço chegou-se a conclusão que valia a pena investir em NAes de propulsão nuclear daí o USS Nimitz primeiro de uma classe comissionado em 1975 e equipado com “apenas” 2 reatores maiores. . Basicamente foi o que aconteceu e apenas uma pequena… Read more »

Henrique

Qual vantagem de um NAe nuclear em comparação a um convencional?
NAes não navegam sozinhos, e as escoltas têm propulsão convencional, dessa maneira não vejo como um NAe nuclear possa ser superior.

Neto

MUITO mais espaço para combustível de aeronaves.
.
Toda a faina de reabastecimento no NAe fica “restrita” a combustíveis de aeronaves e insumos.
.
Sendo Nuclear a energia necessária para toda a embarcação já é solucionada por essa matriz energética. Em tese, pode faltar combustível em toda a frota e o NAe ainda trás todo mundo de volta para casa. E mais, e muito mais importante, toda a eletrônica de Guerra estará em alerta independente de alguma indisponibilidade de navio de reabastecimento. Como o próprio FORD exemplifica, não é barato.
.
Esta é um resposta leiga.

Alex Barreto Cypriano

Pergunta já respondida ainda no fim do século passado pelo Government Accountability Office, aqui:
https://www.gao.gov/products/nsiad-98-1
Se você procurar, devem existir ainda mais outras abordagens mais recentes ou antigas sobre o assunto, mas cuidado: às vezes não isentas.

Dalton

Além do que o Neto escreveu um NAe de propulsão nuclear pode acelerar sem medo
de acabar o combustível chegando mais rapidamente a um Teatro de Operações mesmo deixando para trás demais navios do grupo para encontrar-se com outros navios que já estejam na área desejada ou mesmo evadir-se mais rapidamente de uma área.
.
Quando dos ataques de 11 de setembro de 2001 aos EUA o USS Enterprise estava retornando da V Frota e recebeu ordens de fazer meia volta deixando para trás outros navios…nesse caso especificamente o NAe não ficou tão vulnerável sem escolta.

Carlos Crispim

Impressionante o poder que tem os EUA e o quão miserável são as forças armadas brasileiras, não vou comparar só com a MB porque é covardia, não temos nada que chegue perto disso, absolutamente nada, nem fabricamos , nem compramos, nem copiamos, nada, estivemos dormindo 500 anos, enquanto os americanos se tornaram uma superpotência mundial.

Velho Alfredo

O poder americano está ligado a duas coisas:
1) É a maior potência econômica do mundo. Tem $$$ pra isso.
2) Veja quantas guerras e quantos inimigos o s EUA tem desde 1900, pra ter um escantilhão no tempo.

Agora, veja o Brasil.
1) como é nossa economia? Como será? Ainda se vota em ladrao, por aqui.
2) quantos inimigos tínhamos e temos? Quantas guerras tivemos?

Mesmo q tivéssemos a mesma economia. Sem inimigos, teríamos a mesma FFAA?

Duvido.

Nonato

A grande maioria dos países não têm NAE…

Alex Barreto Cypriano

Como está, o Brasil tende a lentamente arruinar-se em geral enquanto conserva alguns nós indispensáveis. Claro que o Brasil não vai conseguir ser nada sob o neoliberalismo financeirizado se não conseguiu ser alguma coisa no período anterior da produção massiva fordista – por assim dizer, perdeu o bonde, o trem, o avião e o foguete da história. Restam as imposturas de massa da era dos mídia cismogênicos pra anestesiar o sofrimento sem remédio do precariado. Marinha com Navio aeródromo e ala aérea adequada? Tem algum sentido aspirar por algo absolutamente além do alcance da condição nacional? O único sentido é… Read more »

Georgenor

Quando será que a Marinha do Brasil terá seus 6 ou 8 porta aviões?

Carlos Gallani

Daqui a uns 6!

Alex Barreto Cypriano

Ok, Ok, e pirirí&pororó, mas não me lembro de terem corrigido a incapacidade de isolar uma catapulta do conjunto em caso de manutenção e nem de terem atingido as expectativas operacionais (grandeza de ciclo entre falhas) no EMALS e no AAG…

Alex Barreto Cypriano

Pro negativante plantonista: extraído de um DOT&E Report de Janeiro de 2022 dentro do relatório “NavyFord (CVN-78) Class Aircraft Carrier Program: Background And Issues For Congress” feito pelo Congressional Research Service (RS 20643), atualizado em 26 de Agosto de 2022, página 27:

angelo

Eles com o USS Gerald R. Ford e nós com o ex-Navio-Aeródromo (NAe) ‘São Paulo’….deprimente..

Luiz Trindade

Vai ser interessante ver as catapultas eletromagnéticas funcionando… Tomara que tenha um vídeo sobre isso logo logo