Entrega do Navio-Patrulha ‘Maracanã’ marca a retomada da construção naval no AMRJ
Lançamento de livro que aborda os mais de 250 anos da construção naval militar também é destaque na cerimônia
Marcando a retomada da construção naval pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), foi entregue, no dia (02), ao setor operativo da Marinha do Brasil (MB), o Navio-Patrulha (NPa) “Maracanã”. A partir de agora, o mais novo navio da MB poderá cumprir sua missão de contribuir para a segurança do tráfego marítimo e para a defesa dos interesses estratégicos brasileiros na Amazônia Azul, por meio de atividades de patrulhamento, de inspeção naval e de salvaguarda da vida humana no mar.
Durante a cerimônia, aconteceu o batismo do NPa “Maracanã”, conduzido pela senhora Selma Foligne Crespio de Pinho, madrinha do navio e esposa do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, presente na cerimônia.
Na ocasião, ocorreu a Mostra de Armamento do novo navio, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, que empossou o primeiro comandante e destacou a importância da data para a Marinha do Brasil. “A obtenção do NPa “Maracanã” faz parte do Programa de Modernização do Poder Naval. Representa também o esforço conjunto para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, capacitando e aprimorando a mão de obra da construção naval, aperfeiçoando sistemas e equipamentos, e fomentando a Indústria Nacional de Defesa”, ressaltou o CEMA.
Por fim, foi lançado um livro que marca os mais de 250 anos da construção naval militar no Brasil. O Comandante da Marinha destacou a importância deste marco para a indústria naval nacional. “É preciso reconhecer a longa tradição de pioneirismo, competência, perseverança e dedicação da nossa Engenharia Naval Militar e dos patriotas profissionais brasileiros – militares e civis, engenheiros, técnicos e operários – que produziram, com suor e talento, cerca de uma centena de navios para a Marinha do Brasil, ao longo dos últimos 200 anos.”
O novo navio-patrulha
O NPa “Maracanã” é o terceiro pertencente à Classe “Macaé”, que já possui outros dois em operação na MB, o “Macaé” e o “Macau”. Com tecnologia majoritariamente brasileira, o “Maracanã” irá atuar subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul e Sudeste em Santos (SP). O navio entregue hoje faz parte da atual fase do Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA) que prevê, também, a continuidade da construção, no AMRJ, do Navio-Patrulha “Mangaratiba”, com entrega prevista para 2025.
Para o Diretor-Geral do Material da Marinha (DGMM), Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, a entrega do navio representa “a história do nosso Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, um estaleiro rico de tradições e de potencialidade, que renova, a cada navio construído, suas capacidades e suas possibilidades.”
O primeiro Comandante do “Maracanã”, Capitão de Corveta Raphael Saidel da Costa, destacou que o Brasil passa a ter um meio naval moderno e de pronto emprego. “Além de todas as capacidades operativas que o navio possui, para mim é um motivo de muito orgulho ser o primeiro comandante do navio-patrulha “Maracanã” e, agora a partir de Santos, poderemos realizar a nossa missão que é colaborar na proteção da nossa Amazônia Azul”.
A obtenção do “Maracanã” faz parte do Programa de Modernização do Poder Naval. Representa também o esforço conjunto para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa, capacitando e aprimorando a mão de obra da construção naval, aperfeiçoando sistemas e equipamentos, e fomentando a Indústria Nacional de Defesa.
Para ser entregue ao Setor Operativo, o NPa “Maracanã” foi submetido a um amplo programa de testes de aceitação de todos os sistemas e equipamentos no mar, a fim de garantir a segurança e a eficiência da sua operação. Mesmo antes de sua incorporação, o “Maracanã” pôde ser visto em plena navegação durante as comemorações alusivas ao Bicentenário da Independência do Brasil, participando da Parada Naval e da Revista Naval.
Conheça o novo navio-patrulha da Marinha
Lançamento do livro sobre a construção naval militar
Em paralelo à entrega do “NPa Maracanã” também foi lançado, no AMRJ, o livro: “A construção Naval Militar no Brasil: Passado de glórias. Futuro de vitórias!”. Com 188 páginas e 6 capítulos, o livro traz ao público uma retrospectiva histórica da Construção Naval Militar no Brasil. Descreve esta trajetória a partir da sua origem, com a criação do Arsenal do Rio de Janeiro, pelo Conde Da Cunha, nos idos de 1763; passa pelos grandes construtores, e pela construção de navios pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo como fio condutor a evolução tecnológica dos seus meios de propulsão, da vela à turbina. E culmina com a construção de submarinos. Em seguida, a obra cita as construções em andamento e encerra com as perspectivas de futuro para a construção naval na Marinha.
Para o autor e organizador do livro, Capitão de Mar e Guerra Cleber Ribeiro da Silva, “a construção naval no Brasil gera empregos, faz a tecnologia evoluir e gera expertise. Aqui no Arsenal, além dos navios, temos o potencial do nosso pessoal. É unânime em todos que conversei para fazer o livro, o fascínio e o espírito da construção naval. Nós temos no Arsenal desde os trabalhadores mais antigos, que conseguem descrever com detalhes todos os projetos em que eles trabalharam, até militares recém-chegados, todos encantados pela construção naval. Então, esse é o espírito que move quem aqui trabalha, essa capacidade, essa qualidade com que os navios são produzidos pelo Arsenal por esses quase 260 anos e ainda com uma perspectiva de futuro brilhante”, recorda ele.
O livro está disponível, gratuitamente, no site da Marinha, em formato de e-book, e será distribuído de forma impressa a algumas bibliotecas e instituições de ensino da área de construção naval.
A importância da gestão de conhecimento no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
A construção naval nas instalações do AMRJ possibilita um maior conhecimento e, consequentemente, uma melhor condução dos sistemas do navio por parte da nova tripulação, assim como a manutenção do know-how de construção naval pelo corpo técnico do Arsenal, como afirma Diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Contra-Almirante (EN) José Luiz Rangel da Silva. “Essa construção sendo feita do zero pela Marinha. Além de outros ganhos, possibilita que nós estejamos totalmente capacitados para fazer a manutenção, pois conhecemos profundamente o navio, diferentemente de quando o compramos pronto. O pessoal envolvido sabe corrigir defeitos, dar soluções, e isso tudo motivou e motiva a buscar novas ideias. Por isso, é tão importante a gestão do conhecimento. Nessa construção tivemos militares recém-embarcados trocando aprendizado com outros militares e servidores civis com muita experiência”, reforçou ele.
Exemplo dessa manutenção de conhecimento e do aprimoramento de capacitação de pessoal está no encontro de gerações que trabalharam na prontificação do “NPa Maracanã”, como o encarregado do Grupo de Máquinas e Redes da Gerência de Construção Naval, engenheiro de tecnologia militar, César Fernando Cascardo de Niemeyer, que trabalhou na construção da Corveta “Barroso”, último navio de guerra entregue pelo Arsenal, em 2008. Mesmo com quase quarenta anos trabalhando no AMRJ, ele descreve a emoção de ver concluído mais um projeto: “ver o navio sendo construído, depois obtendo sucesso na prova de mar, e agora sendo entregue, é uma satisfação muito grande. É muito bom vê-lo navegando depois de tanto trabalho, é uma sensação única para quem trabalhou na construção”, disse ele.
Atualmente, para aumentar o desempenho do AMRJ nas tarefas de construção e manutenção dos meios navais, foram feitas diversas mudanças estruturantes centradas em ações de melhorias dos processos, otimização da aplicação da mão de obra e aprimoramento das capacitações, bem como na recuperação da capacidade operacional. Essa construção elevou o nível de capacidade dos trabalhadores, e com isso, da atuação do estaleiro, como ressalta o adjunto da gerência, gerente de casco e encarregado da estrutura e acabamento do navio, Capitão-Tenente (Engenheiro Naval) Samuel Soares de Santana Lourenço. “A partir do momento que você visualiza a edificação efetivamente do navio, e que nenhum sistema é mais importante que outro porque todos são co- dependentes entre si, isso se torna extremamente importante tanto para a capacitação das pessoas envolvidas no processo da construção, quanto também para o estaleiro. É realmente algo que chega a emocionar, ver que essa construção está causando uma mudança de perspectiva, no pensamento em várias áreas, seja na esfera industrial, na parte gerencial e na estratégica”, reforçou o militar.
Tais incrementos possibilitam, ainda, a continuidade da atividade de construção de navios e embarcações no AMRJ, com o projeto de um novo Navio-Patrulha de 500 toneladas e a avaliação técnica e de infraestrutura necessárias à construção de Navios-Patrulha Oceânicos de até 1800 toneladas, além do planejamento, em andamento, de um Aviso de Instrução, destinado à formação de Oficiais do Corpo da Armada.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Dentre as três forças a MB é a que está mais complicada. Meu desejo é que tenham muito mais embarcações.
No papel seriam 27. No mar…
Tem muito marinheiro para pouco barco
quando se prioriza subs é isso que acontece
Submarinos são tão necessários quanto meios de superfície, o problema é ter que bancar salários e benesses para 80k “marinheiros”, o que é mais do que a Royal Navy e a Marinha Francesa somadas.
Mas tem gente aqui que acha normal porque o litoral é muito grande, esses marinheiros vão enfrentar um possível inimigo a nado ou em canoas, suponho.
Litoral grande não é desculpa e a Austrália é o melhor exemplo.
Em 2009, quando o ministro da defesa pediu o aumento do efetivo autorizado para a MB a justificativa usada foi que era necessário para a defesa do, na época, recém descoberto pré-sal.
Mas descobriram o pré-sal e entregaram de bandeja para terceiros… A ideia do governo Brasileiro para o pré-sal era até boa, com o lucro da extração do petróleo no pré-sal foi criado um fundo como os noruegueses fizeram, mas o Temer passou a mão na grana do fundo, que deveria servir como uma espécie de poupança para o Estado brasileiro utilizar em tempos de crise e será redirecionado para pagamento de despesas. O fundo Criado em 2008 pelo governo Lula e já tinha R$ 26 bilhões de reais em ativos antes de ser dilapidado. Voltando a noruega : Foi então que,… Read more »
“entregaram de bandeja para terceiros”, como assim, embrulharam e levaram embora? O Brasil pega de volta a hora que quiser, o pré-sal está aqui, não tem como sair do lugal, só que o Estado não tem condições de investimento, quem investe e lucra são empresários, o estado só incha a máquina contratando “cumpanheiros”, faz compras superfaturadas (propinas para os cumpanheiros) e dá prejuízo sem parar, quem paga a conta é o povo q trabalha pra sustentar esses nababos! Se fossem pensar como vc a Petrobrás não estaria operando em mais de 100 países, explorando os outros, já teriam expulsado ela.
Por falar em litoral grande achei a 10 dias de autonomia muito baixa.
quem tem que analisar isso são os militares da MB e não os leigos. Deixe assuntos técnicos para os militares pensarem.
Canadá seria outro exemplo Mas a justificativa aqui provavelmente é o fato da nossa Marinha ter múltiplos papeis. Por exemplo o de Guarda Costeira e de Instituto de Pesquisas Oceanografía, Hidrografia e Navegação…. Isso sem falar no CFN que é enorme com 15.000 soldados praticamente uma divisão de exército inteira, sem nenhuma chance de ser transportado (mais do que 10%) disso através dos meios atuais da Marinha… Ou seja falta foco para a MB. Penso que a criação de uma Guarda Costeira, a redução do CFN para uma brigada e a criação de um instituto nacional Hidrografia e Oceanografía resolveriam… Read more »
Uma vez perguntei ao comandante da Naval de Aratu (Bahia) porque com um litoral tão grande não tínhamos uma Guarda Costeira.
Ele me respondeu:
” Do jeito que as coisas são no Brasil, você acabaria criando um Detran do Mar “
A turma do pixuleko mandou colocar 80 mil homens mas não comprou navios.
Aí veio a turma da rachadinha e concedeu umas benesses, melhorou a aposentadoria, comprou leite condensado, etc.
Turma da rachadinha deve ser o Danones, Ceciliano…Tem até ministra miliciana…Sério q vc acreditou no leite condensado?
Olá Carlos. O problema das Macaés contratadas no estaleiro que faliu nada tem a ver com o ProSub. Quanto do estaleiro atrasou os trabalhos, a MB interrompeu os pagamentos como determina a lei. Portanto, na prática, a MB teve folga orçamentária com a falência do estaleiro fluminense.
Mas ficou com um abacaxi.
Perdeu o dinheiro já pago…
O governo federal e não a marinha solta dinheiro para compras grandes assim.
Os submarinos até hoje ainda precisam de dinheiro aprovados no orçamento.
Olá Nonato. Não perdeu dinheiro pago. Quando o estaleiro começou a apresentar problemas e atrasar o cronograma, a MB interrompeu os pagamentos. Os pagamentos realizados foram feitos pelos trabalhos realizados. Teria perdido caso os cascos tivessem sido leiloados como sucata. Não foram.
O Macaé e Macau foram entregues em em 2010 e 2011. De lá para cá, tudo subiu, inclusive mão de obra, energia e demais materiais.
Perdeu tempo e dinheiro, portanto, a análise de que não houve prejuízo, por que o dinheiro pago foi por conta das obras realizadas até aquela data, é muito simplista.
Olá Francisco. O valor pago pela MB para o estaleiro não foi perdido porque a MB recuperou os cascos. Teria perdido caso o juiz tivesse leiloado os cascos como sucata para o pagamento de dívidas trabalhistas e impostos. Os custos adicionais foram o transporte dos cascos do estaleiro para o AMRJ, do custo da avaliação técnica dos cascos, da elaboração dos projetos executivos para a conclusão dos dois navios, do retrabalho (correção dos erros e tratamento da corrosão). A decisão de descartar o terceiro casco (em estágio inicial) é de fato um prejuízo. Na licitação, o valor do dolar era… Read more »
Alguém perdeu dinheiro, navios não podem ficar parados 10 anos…quem assumiu os prejuízos? AMRJ é privado?
Quando se prioriza o soldo, a pensão e a picanha, é isso que acontece…
Olá W. Quando se avalia os programas estratégicos de defesa, podemos destacar 1. Os Scorpenes. 2. O F39. 3. As FCT. 4. O KC390, 5. O SBN. 6 O Guarani.7. O Centauro 2. Destes programas, o mais avançado são os Scorpenes. Dos quatro submarinos, um foi entregue, o segundo está em testes e os outros dois estão nas fases finais. Outro programa que está avançado é o KC390, mas sofreu cortes. O F390 começou as entregas, mas ainda depende da contratação do segundo lote. As chapas da primeira FCT já foram cortadas e a Emgepron tem os recursos garantido (ao… Read more »
Excelente observação Camargoer.
Obrigado Neto.
Os Guaranis era 2044 unidades. Houveram cortes também.
Olá Dudu. De fato. Eram mais de 2000 e ficou em menor de 1600, em uma decisão nebulosa do EB que elevou o valor unitário dos veículos, causando um prejuízo de cerca de R$ 200 milhões.
O verbo HAVER, no sentido de existir, é impessoal e só se conjuga na terceira pessoa do singular. HOUVE corte, HOUVE cortes. O mesmo se aplica às locuções verbais com haver. TINHA HAVIDO corte, TINHA HAVIDO cortes.
Se na época tivessem mandado construir todos no INACE teríamos 10 NPa classe Macaé
O INACE se recusou a participar da licitação do 2º lote.
Caro Gerson. O poder público não em poder de “mandar” uma empresa privada fazer qualquer coisa. A MB abriu duas licitações. O INACE apresentou uma proposta que venceu uma das licitações e o Eisa venceu a outra. Eu não sei dizer que o Inace apresentou uma proposta para a segunda licitação ou se as regras impediam que o vencedor da primeira licitação pudesse participar da segunda. De qualquer modo, quem venceu uma licitação foi Inace e quem vencei a outra foi o Eisa. Estaleiros tem uma programação de trabalho de pelo menos 5 anos. Nenhum estaleiro tem capacidade ociosa aguardando… Read more »
Falta agora a Mangaratiba.
A MB precisa duns 15 desse.
Originalmente o plano era para 27 unidades, divididas em 3 lotes.
O PAEMB previa 56 patrulhas de 500t.
Mestre nery…15 ainda é pouco….falava-se em bem mais que isto quando da adoção do modelo…pensava-se em 47 quando da idealização da classe, depois para 27….e mal estamos nesta meia dezena…
Nem meia dezena. A classe encerra na 4a unidade, o Mangaratiba. A promessa, sempre ela, é a nova classe de 500 toneladas, projeto nacional e toda construída no AMRJ.
Precisamos é de uma Guarda Costeira e reformular toda concepção da MB.
Não precisamos de Guarda Costeira, nem Guarda Nacional, nem Guarda nenhuma! Não precisamos criar instituição nova, dobrando custos com efetivo, estruturas, equipamentos, etc.
Reformular a concepção e estrutura da MB? Aí, concordo totalmente!
Trocar nossa Bicentenária Marinha do Brasil, por marinheiros de 1ª viagem?
Serão só 4 unidades. E lambe os beiços.
com a estrutura do arsenal da marinha dava fácil para lançar uns 2 desses por ano, baixo custo e patrulha no mar.
finalmente.. ja estava achando que a Sagrada Família ficaria pronta antes
Que grande feito, parabéns! Quanto tempo levou para construir esse barquinho? Os chineses construiriam uns 20 desses em um mês.
Tendo em vista que o estaleiro que originalmente deveria construir esse navio faliu e o AMRJ teve que fazer do zero todo o projeto detalhado, além de ter que refazer algums partes do navio, o tempo de levou não foi o melhor mas também não foi o pior. Mesmo os chineses demorariam mais se fosse para completar a construção de um navio nessas condições(sendo muito otimista levariam o mesmo tempo que levariam para construir um novo do zero).
Só a parte elétrica do navio teve que ser toda refeita.
Até onde eu sei, a estrutura do casco estava uma tristeza. Torto e completamente mal-feito. O AMRJ teve que estudar, reprojetar e refazer muita coisa.
Olá BK. O casco ficou abandonado por anos. Além dos problemas de execução, também tinha problemas de corrosão. Na internet tem umas fotos do AMRJ com indicações pintadas de onde seria necessário refazer o casco. Uma lástima.
Caro Camargoer, ótima observação!
Imagino que foi mais difícil arrumar esse casco que construir do zero.
Olá BK. Reformar ou concluir uma obra (civil ou naval) iniciada que ficou paralisada por alguns anos é sempre mais caro e difícil que concluir uma obra iniciada do zero e conduzida sem interrupção. Mas é preciso lembrar que a construção foi interrompida porque o estaleiro faliu. A MB tinha os recursos.
Os passadores de pano têm sempre uma desculpinha na ponta da língua.
Ora, quem escolheu o estaleiro que aparentemente não tinha condições de tocar o projeto? Não pediram garantias para se certificar que o dinheiro do contribuinte estaria em boas mãos?
No tempo em que a MB levou para terminar esse barquinho, os chineses já construíram 5 Type 055 de 13k toneladas. Mas continue passando pano e aplaudindo a mediocridade.
O EISA tinha condições de tocar o projeto, quando foi escolhido em 2009, foi vários fatores que ocorreram após esse ano que levaram o estaleiro a falência em 2016.
E me diga então, porque pegar um projeto inacapado é um dos piores pesadelos de qualquer empresa.
Certo, mas há ai um intervalo de mais ou menos 7 anos, em todo esse tempo eles não conseguiram finalizar a construção de um navio de 500t e de baixíssima complexidade?
Só a título de comparação, o primeiro Type 055 começou sua construção em 2014 e ela foi finalizada em 2017.
Então, de forma alguma a falência do tal estaleiro justifica todo esse atraso.
Ah.. tá explicado. olha o intervalo dos anos citados, de 2009 a 2016. Tempo de um governo que parte menor do povo brasileiro sentiu saudades!
Houve briga judicial para a MB recuperar os cascos
A última previsão de entrega do Maracanã pelo EISA era final de 2015, mesmo assim se comparar com os prazos do INACE(em média eram 3 anos para construir cada uma das 2 unidades), o EISA estava levando bem mais tempo, não sei o que estava ocorrendo lá, mas resultou em um trabalho demorado e de qualidade ruim. Pelo que podemos ver hoje, se o INACE tivesse participado da licitação do 2º lote, teriam levado. E em relação ao tempo que eu me refiro no primeiro comentário, estava me referindo ao tempo levado pelo AMRJ para completar o navio, isso também… Read more »
Bom relembrar que pra MB ter esses dois cascos
Ela teve entrar na justiça
E aí sim, veio o problema de que o estaleiro fizera um trabalho de má qualidade
Olá Enzo. Exato. Quando o estaleiro fluminense atrasou o cronograma, a MB interrompeu os pagamentos, como determina a lei. Quando o estaleiro faliu, os cascos inacabados passaram a fazer parte da massa falida e deveriam ser leiloados como sucata para o pagamento dos impostos e das dívidas trabalhistas. A MB conseguiu mostrar ao juiz que seria mais vantajoso para o interesse público que os cascos fossem transferidos para a MB (mesmo que eles fizessem parte da massa falida). Foi preciso contratar uma empresa para fazer o transporte e depois de recebidos no AMRJ, os cascos passaram por uma avaliação crítica,… Read more »
Olá Wilson. O estaleiro fluminense descumpriu o contrato ao ponto da MB interromper os pagamentos. É preciso lembrar que a MB faz os pagamentos em função do avanço do trabalho de fabricação. O estaleiro tinha um financiamento para construção do navio, que também foi descumprido pelo estaleiro. Quando o estaleiro faliu, os cascos se tornaram parte da massa falida. Eles deveriam ser leiloados como sucata para o pagamento das dívídas trabalhistas e dos impostos. A MB entrou com um pedido junto ao juiz para reaver os cascos. Isso não é trivial. Caso fosse uma empresa privada, o juíz não teria… Read more »
Será mesmo preciso lembrar que a China não é um país livre e que lá, se o estaleiro falisse, as FAs apareceriam pra tomar o estaleiro e sumir com o dono dele?
Olá Wilson. Primeiro, é preciso uma rigorosa avaliação técnica do que foi feito. A engenharia precisa checar toda a estrutura em busca de pontos de corrosão e de defeitos de fabricação. Depois, é preciso elaborar um memorial descritivo do que foi feito e do que será preciso fazer. Este memorial será usado para a aquisição do material necessário para a conclusão do navio. Também é preciso fazer um projeto executivo e cronograma de trabalho, organizando o que deve ser feito primeiro e como deve ser feito. Por fim, é preciso adequar o cronograma de execução ao cronograma de entrega dos… Read more »
Estou ciente disso, inclusive o AMRJ contratou uma empresa de engenharia em 2020 para fazer o projeto executivo dos 2 navios.
Exato. Refazer um projeto ou reformar algo é muito mais difícil que fazer um projeto do zero, mesmo que seja mais barato.
Os donos deste estaleiro eram o mesmo da Avianca. Era grupos empresariais ligados à um certo partido político envolvido até o pescoço em desvios e corrupção.
Fazuelli II.
Ficaria igual a pinto no lixo vendo o maquinário que eles tem a disposição para o serviço lá no Arsenal.
Não se ilude. O AMRJ tá precisando passar por uma reforma. Tem muita propaganda que não mostra a verdadeira situação. Por exemplo, os militares não tem a mesma capacidade técnica profissional dos civis, pelo contrário, os civis que mandam mais e os encarregados tem que engolir. Rs
10 dias de autonomia para um patrulha é piada, a situação da marinha está realmente complicada.
Imagino q algumas coisas limitem a autonomia (água potável, alimentação, combustível). É isso?
Autonomia normal para a tonelagem…..
Negativo. Essa autonomia, proveniênte de um projeto estrangeiro ultrapassado, é pra lá de questionável.
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No NPa 500t, a autonomia é praticamente o dobro.
Cita-se 2.500 MN para o Macaé e 2.800 MN para o NPa 500 t…ambos a 13 knots…estão na mesma faixa sendo o Macaé uns 3 metros menor e o NPa 500 cerca de 92 toneladas a mais full loaded…
Um dos principais pontos no projeto do NPa 500t, foi justamente encima da questão de ampliar a autonomia, melhorando as provisões e o conforto da tripulação, para entregar o requisito de 20 dias de mar. Um Macaé entraga no máximo 15 dias, sem o mesmo conforto que o novo projeto entregaria, se viesse a existir.
que é melhor não tenho dúvida, pois 1 é evolução do outro….mas não é o dobro….outro patamar etc….
Ele é melhor 8nclus8ve pois sendo um reprojeto ,não pagamos royalties aos Franceses por cada unidade construída…
Ué, mas esse não é o NPa 500t?
Exato. E essa autonomia pode ser aumentada com reabastecimento no mar. Mas, para missões de patrulha com navios desta tonelagem, 10 dias está de bom tamanho.
Olá Rinado. Estes navios de 500 ton servem para missões de patrulha costeira. Os navios de patrulha oceânica são as Amazonas que deslocam 1700 ton que possuem autonomia de 30~35 dias.
Um companheiro de turma da EPCAR era cmt da Jaceguai por ocasião das buscas do AF447. Contou-me que o banho era dia sim dia não, por conta das limitações de água. Aproveitaram um temporal no meio do oceano, e determinou à tripulacão ir p convôo pra banho de chuva.
Hoje ele é prático no Rio. Pobrezinho, coitado…
Ola RInaldo. Parece minhas histórias de acampamento quando era adolescente. Comia mal, dormia mal e sentia falta de um chuveiro quente.
normal,
É um navio de 500 ton. Se quiser mais autonomia vai ter de fazer um navio maior.
Antes tarde do que nunca!
Esse irá pro Oitavo Distrito Naval.
Navios de patrulha costeira e oceânica deveriam ser prioridade na MB.
Também acho. Depois as escoltas.
De fato, essa deve ser a prioridade de toda guarda costeira mesmo.
A marinha do Brasil não deveria ficar com essa atribuição de guarda costeira. O Brasil precisa de uma Guarda Costeira ligada ao ministério da justiça ou da segurança pública.
Comentário idiota detectado.
Olá 737. O ProSub um submarino em testes e outros dois em construção. Obviamente, conclui-los é uma prioridade. A MB também está com seus navios de combate no fim da vida útil. Substitui-los também é prioritário. Navios de patrulha oceânica de ordem de 1700 ton custam entre US$ 70 e US$ 90 milhões e podem ser construídos em estaleiros nacionais, o que pode impactar positivamente no PIB local e poderiam compor uma excelente frota de patrulha. Cada navio de patrulha de 500 ton custa cerca de R$ 40 milhões, portanto são os maior mais baratos. Um programa de reaparelhamento da… Read more »
Cedidos não. Vendidos e com previsão de reforma feita em estaleiros nacionais.
Grato ao “PN” pelo link para acesso ao livro do autor Capitão de Mar e Guerra Cleber Ribeiro da Silva.
Agora me sinto bem mais seguro 😆😆🇧🇷
Boa noite, excelente; muito bom. KKKKKKKKKK
Mandem mais umas 20 unidades desta ao mar.
A título de curiosidade
Depois da conclusão do Mangaratiba ( o segundo depois do Maracanã)
O AMRJ vai começar a construção de novos AvIn pra substituir os três atuais ou vai dar continuidade aos outros NPa de 500t que foram anunciados pela EMGEMPRON?
Olá Enzo. Até onde sei, a MB irá licitar novos navios de 500 ton em estaleiros privados, sem participação do AMRJ. O estaleiro da MB só foi acionado porque o estaleiro fluminense faliu e foi preciso fazer um reprojeto sobre os dois cascos recuperados judicialmente pela MB.
Eu simplesmente não consigo conceber um processo licitatório que escolhe um fornecedor à beira da falência, especialmente numa licitação preco-técnica.
O que aconteceu nisso aí foi muito, mas muito grave, e enterrou o que provavelmente era o programa mais importante e mais abrangente da marinha no século XXI.
Que fique apenas a boa notícia que se conseguiu recuperar os cascos e colocar o Maracanã em operação.
Veja o lado positivo de tudo isto:
Bom dia. Pois é Fábio, e os responsáveis pela “epopéia” estão a beira da piscina entre short drinks e longe drinks sem strexxxx.
O estaleiro, por exemplo, faliu, mas seus diretores provavelmente não…
Ou assumindo a presidência da República
Caro. Falência não é crime. Eventualmente, o proprietário de uma empresa pode ter cometido algum crime financeiro ou estelionato, mas a falência em si não é crime. Ninguém vai preso por falência. Por outro lado, os irmãos Efromovich foram presos em 2020 pela PF no âmbito da Lava-Jato, mas absolvidos em 2021 pela justiça do DF. Qual a relação do atual presidente, do anterior ou do futuro presidente?
Projeto Nacional, de bom nível acho eu, mas está faltando no mínimo um lançador duplo de Mistral, né, sei la…………….abraços
Não é nacional…é versão de projeto Frances Vigilante 400 CL54….
https://www.meretmarine.com/fr/defense/cmn-dote-la-vigilante-cl-54-d-une-plateforme-pour-drone
Essa solenidade do vídeo nem deveria ser chamada de MOSTRA DE ARMAMENTO mas sim de MOSTRA DE DESARMAMENTO dessa embarcação !! Na minha humilde opinião mesmo sendo um navio de patrulha de pequenas dimensões, creio que seria interessante ter no mínimo uma defesa baseada em misseis de curto alcance, armas anti submarinas para inclusive interceptar torpedos vindo na direção do navio, além de armamento anti-navio.
Caro amigo, para os possíveis oponentes desse navio, é muito bem armado. Qualquer situação que haja ameaça aérea ou submarina, já não é da alçada dele, e sim da Esquadra.
Se é para ter um navio de pequeno porte com tais armamentos, tem que ser projetado e construído com este objetivo.
Não sei pq tem gente que tem uma tara pra por míssil nos nossos NPas Ou até em outros meios distritais Lembro de que quando chegaram os NApOc classe Mearim Muitos reclamaram de ele ser armado só com um par de .50 Aí um certo canal de YT aí que não mencionarei o nome fez um vídeo falando de como eles poderiam ser bem armadas Aí o exemplo era da Marinha do Azerbaijão, que tinha pegado rebocadores de petrolífera (que são “primos” dos Mearim) e colocado canhões e minigun… Mísseis e torpedos são bem mais úteis nos navios da esquadra… Read more »
Mestre CRSOV, este navio não é usado como meio de esquadra…..ele pertence a distrito naval….traduzindo-se em portugues brasileiro…a um distrito de Guarda Costeira ok? A guarda costeira no Brasil é viabilizada por suas seções de distritos navais…. Navios de guarda costeira não tem misseis….pois atuam contra trafico, pesqueiros ilegais, piratarias…..Na realidade, aquele 40 mm MK IV ali é um monstro….é o modelo mais novo…e uma vez equipado com radar diretor de tiro cmo nas fragats, é um CIWS muito bom …. Minha curiosidade é justamente o limite operacional deste MK-IV 40 mm apenas no eletro otico…..como será contra alvos aereos… Read more »
Daí, deixa de ser um Navio Patrulha.
Olá C. Cada coisa no seu lugar. Este é um navio de patrulha de 500 ton. Apenas para comparação, as Amazonas empregadas em patrulha oceânica deslocam 1700 ton. As Macaé são para patrulha costeira. Os navios de combate da MB são as corvetas e fragatas, elas sim equipadas com mísseis antinavio e armas antiaéreas.
O deslocamento dos navios classe Amazonas é de 1.815 ton (leve), 2.450 ton (carregado).
Fonte:
https://www.naval.com.br/ngb/A/A133/A133.html
Por falar nos OPVs da classe Amazonas, tinha que haver uma previsão de construírem uma nova classe (entre 2000/2500ton de deslocamento total), com pelo menos uns quatro até o final da década…sendo extremamente otimista
“”O navio entregue hoje faz parte da atual fase do Programa de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA) que prevê, também, a continuidade da construção, no AMRJ, do Navio-Patrulha “Mangaratiba”, com entrega prevista para 2025.””
Pergunta de uma pessoa totalmente leiga sobre construção naval, 2 anos para construir um navio patrulha desse tamanho é normal?
Sim, do zero até a mostra de armamento levar uns 3 anos é normal.(o tempo pode ser menor dependendo de vários fatores). No caso desses navios, o Maracanã e o Mangaratiba, o construção deles começou na década passada no estaleiro EISA, eles faziam parte de um grupo de 5 unidades encomendadas a esse estaleiro em 2009, mas devido a vários fatores o estaleiro atrassou na construção desses navios e depois acabou falindo em 2016, a MB conseguiu recuperar esses 2 dos 5 e os moveu para o AMRJ em 2017, iniciando os trabalhos para completar eles em 2018, então nesse… Read more »
Não, não é, há barcos de pesca civil que são mais complexos do que esse navio. O pessoal aqui é que gosta de passar pano mesmo. Mas em um país sério uma embarcação dessas seria contruída em uns 6 ou 7 meses no máximo.
Nossos vizinhos colombianos e chilenos motam um OPV Fassmer de 1.850t em 18 ou 24 meses. É bom ver a MB investir em algo útil (apesar de demorado) em vez de um navio desembarque que não tem onde desembarcar.
12 anos pra entregar um navio de 500 ton. fecha a MB e monta uma guarda costeira só com os Classe Macaé.
Qual a parte do “Estaleiro faliu”
Não foi compreendida?
Caro Neural. A MB licitou navios em dois estaleiros, um no Ceará e outro no Rio de Janeiro. O contrato com o estaleiro cearense foi cumprido no prazo, comissionados em 2009 e 2010. O estaleiro fluminense teve problemas e atrasou a entrega, levando a MB a cancelar os pagamentos, como determina a lei. O estaleiro acabou falindo e os cascos de dos três navios contratados (em diferentes estágios de construção) se tornaram parte da massa falida. Estes cascos deveriam ser leiloados como sucata para o pagamento dos impostos e das dívidas trabalhistas, mas a MB convenceu o juiz que o… Read more »
Precisamos de no mínimo 30 unidades desse navio, ele é o feijão com arroz do patrulhamento de nossa ZEE
https://www.youtube.com/watch?v=9ZKlKnIXtmY
https://www.youtube.com/watch?v=IwW-ak_V9Ow
https://www.youtube.com/watch?v=4MxwX1SjJcQ
https://www.youtube.com/watch?v=2TmGdD3th-o
foi comprada a versão mais moderna do naval bofors 40 MM MK IV.
este é o potencial do canhão escolhido para os Macaé….com munição 3p….faz muita coisa….
Esta classe deveria ter sido toda construída no AMRJ.
Como sabemos o projeto é francês, se o AMRJ não for capaz de construir uma classe simples de patrulhas de concepção estrangeira então não há razão pra haver AMRJ.
Parabéns ao AMRJ. Excelente instituição de construção naval, porém sub utilizada. Acho que a MB deveria transformar o AMRJ em uma “braço” construtor das instalações do C&T da força. Cabendo ao AMRJ construir os protótipos de sistemas, armas, sensores, embarcações etc desenvolvidos pela MB. A mesma função que deveria caber a Imbel para o EB. Na verdade, em minha modesta opinião, acho que deveriam unificar todos os centros de P&D das FAAs em uma só instituição (algo como DRDO, DARPA etc), fechar algumas, modernizar outras. Cabendo ao MD (mas um MD realmente competente) gerias as pesquisas de sistemas e armas… Read more »
Que venham mais embarcações de patrulha…
Seja BEM VINDO “Maracanã”, pois mesmo com a construção dos Submarinos e das Fragatas Leves…, ainda sai um navio patrulha mesmo que após muitos anos…, infelizmente a nossa cultura é essa, do puxadinho do fazer um paleativo…, ainda torço para a marinha enxugar o efetivo e ser mais dinâmica…
12 anos de atraso.
Enquanto o estaleiro INACE entregou o Macaé em 2009 e o Macau em 2011, somente agora é entregue o Maracanã..
Qual o tamanho do prejuízo causado por este atraso?
Olá Chico A MB faz os pagamentos após a realização do trabalho, o que é auditado por um grupo de engenharia independente (pode se da MB, da Emgepron ou de uma empresa contratada). Os pagamentos feitos foram sobre o trabalho efetivamente realizado. Quando o estaleiro atrasou o cronograma, a MB encerrou os pagamentos. Quando o estaleiro faliu, a MB corria o risco de perder os cascos, que seriam leiloados como sucata para pagar impostos e dívidas trabalhistas. No caso, a MB conseguiu uma autorização do juiz para receber os três cascos (geralmente isso nunca acontece. O cliente da empresa falida… Read more »
Só uma correção. Também houve inflação em dólar (sempre há, na verdade). E nesse período específico houve grande aumento nas matérias-primas, tanto no caso do aço quanto de semicondutores.
O INACE entregou, em tempo, tudo o que foi licitado pela Marinha. Ocorre que este estaleiro é cearense, portanto não tem tanto peso político quanto os estaleiros do sudeste, além de sofrer com o preconceito contra nordestinos.
Resumindo até nas contratações militares a política atrapalha.
Olá Francisco. A MB abriu duas licitações. Uma para 2 barcos e outra para 3 barcos. O Inace participou de uma e ganhou. O estaleiro fluminense ganhou a outra licitação. Estaleiros tem uma capacidade limite de encomendar e um cronograma de anos. O fato do Inace estar no Ceará nada tem a ver. Em uma licitação, os interessados apresentam envelopes fechados com as propostas, que são abertos na presença de todos os participantes e eventualmente auditores. A melhor proposta é declarada vencedora e é dado um tempo de recursos e para a avaliação da documentação. Se estiver tudo certo, o… Read more »
Bofors de 40 mm Fala sério. Na era do missil?
Ah, entendi…vai usar um míssil para enfrentar barcos pesqueiros? Como se faz um disparo de advertência contra um tráfego ilícito que recusa abordagem sem canhão? Qual o custo de aquisição, manutenção e operação de um canhão e de um míssil? Entenda, ess3s navios não são navios de combate…Não são navios da esquadra! Dão feitos para combater pesca ilegal, pirataria, tráfico, etc. Para essas missões, uma arma 40 mm e duas 20 mm estão de muito bom tamanho.
Que grande retomada, agora vai, é do Brasilllllllllllllll!!!!
Espero que, após o primeiro, a velocidade de construção melhore.
Caro Garcia. Diante da situação que nós estamos, que nem mesmo é preciso falar, onde um juiz de segundo grau SUSPENDE A ASSINATURA DO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DOS BLINDADOS CENTAURO, como é que podemos pensar em aumentar o poderio das nossas forças armadas. Qualquer intenção de compra vai esbarrar num juiz, que agora passa a ditar às FFAA o que podem ou não comprar. É uma vergonha, um escárnio, terem colocado as nossas FFAA de joelhos. Estamos num momento surreal , inacreditável, onde as FFAA não mais podem sequer pensar em adquirir material bélico, que precisam para defender a pátria,… Read more »
Muito bom, mas em quanto tempo foi construida esta unidade???
A encomenda foi feita em 2009, ao EISA, o mesmo teve atrasos na construção e em 2016 acabou falindo, a MB conseguiu uma decisão judicial para reaver os cascos de 3 unidades das quais 2 foram avaliadas como viáveis de serem completadas, em 2017 foram movidas para o AMRJ e os trabalhos para a conclusão começaram em 2018, com a avaliação do que teria que ser feito e refeito, a encomenda dos materiais e a elaboração do projeto de engenharia, que foi feito em 2020.
obg.
O P73 – Mangaratiba está em construção no AMRJ e o terceiro o “Magé”, foi abandonado?
Olá Adm. Sim. A MB recuperou os trẽs cascos mas após uma avaliação do estado de conservação e do custo envolvido, a MB optou por descartar o terceiro casco, que estava no estágio inicial, concluir as duas Macaés que estavam mais avançadas e focar os recursos na nova classe de NaPa 500Br, que tem um projeto superior ao das Macaés e estarão equipadas com um sistema propulsor mais barato.
Já que o AMRJ está adquirindo a expertise de construção das Npa 500, poderiam aprimorar o processo e ele mesmo fazer outras unidades, e oferecer a países latino americanos e africanos.
Para quê?! Para serem feitos de otários por mais tempo?! O plano dos navios patrulha era exatamente esse: Compras internas e exportações para países africanos, mas nossa letargia e incompetência não deixaram isso acontecer. Uma matéria de 2017 anunciava: “EMGEPRON quer exportar novo navio-patrulha 500-BR para África, América do Sul e Ásia”. A Emgepron quer alcançar os mercados da África, América do Sul e Ásia com seu novo navio-patrulha 500-BR (NPa 500-BR). O Projeto Básico de Engenharia do NPa 500-BR encontra-se agora em fase de prontificação e a expectativa da estatal é de que brevemente possa iniciar-se sua construção, com envolvimento… Read more »
Sonho iludido, pavão misterioso….
Tem gente que acredita que agora vai.
Daqui a pouco mostram um prego e todo Mundo entra em delírio. Um prego totalmente projetado e construído com tecnologia nacional. Vai ter Presidente, Governador, Prefeito, Senador e empresário cortando faixa e aplaudindo. Vão trazer alguns para chorar.
Marinha de Terra!