Ministério da Defesa japonês divulga novos detalhes sobre navios de defesa contra mísseis balísticos
O Ministério da Defesa do Japão divulgou na semana passada novos detalhes sobre o plano de Tóquio de construir dois navios de guerra de defesa contra mísseis balísticos para combater os mísseis norte-coreanos.
Em 23 de dezembro, o MoD divulgou detalhes adicionais sobre os dois navios BMD que o Japão decidiu adquirir após o cancelamento de duas baterias Aegis Ashore BMD planejadas, informou o Naval News.
“O documento divulgado pelo MoD descreve a necessidade de dois navios para permitir que os outros navios AEGIS se concentrem em missões diferentes e enfatizou mais uma vez a utilidade de ter navios com capacidades superiores aos destróieres Aegis existentes – capazes de lidar com as ameaças balísticas atuais, mas também para neutralizar o veículo de planeio hipersônico (HGV)”, diz o Naval News.
De acordo com o MoD, os navios serão construídos no Aegis Combat System existente, encontrado em combatentes de superfície de mísseis guiados americanos e japoneses e ligados ao radar de busca aérea eletronicamente escaneado ativo Lockheed Martin AN/SPY-7.
Uma imagem divulgada pelo MoD mostra um navio com 64 células verticais de lançamento e uma forma de casco semelhante a um projeto proposto para o combatente de superfície DDG(X) de próxima geração da Marinha dos EUA.
Os dois navios colocariam em campo o míssil Standard multifuncional 6, construído pela Raytheon, uma versão marítima do míssil Type 12 antinavio baseado em terra do Japão e espaço para armas que estão em desenvolvimento que podem interceptar mísseis hipersônicos, de acordo com o MoD.
O novo relatório do MoD não detalhou as dimensões específicas dos navios propostos, mas relatórios anteriores dizem que os navios podem deslocar até 20.000 toneladas. Essa tonelagem colocaria o par entre os maiores navios da frota japonesa.
O documento pede uma data ambiciosa de comissionamento de ambos os navios até 2028.
“Acreditamos que é uma iniciativa extremamente importante para fortalecer drasticamente nossas capacidades de defesa dentro de cinco anos”, disse o ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, em setembro.
Os novos navios assumiriam as responsabilidades BMD dos oito destróieres JMSDF Aegis atuais, liberando esses navios para afastar as ameaças do sudoeste, disse ele. De acordo com o documento, os navios da BMD operariam principalmente no Mar do Japão, na península coreana.
Como os navios dos EUA, os destróieres Aegis da JMSDF têm a capacidade de conduzir defesa aérea e de mísseis de cruzeiro, bem como BMD.
O Japão inicialmente deveria instalar duas instalações BMD baseadas em terra Aegis Ashore, mas abandonou o programa devido aos riscos de destroços caindo no solo em áreas civis.
FONTE: USNI News
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Alguma notícia sobre a primeira Tamandaré? Sua construção foi iniciada há 4 meses e a previsão pra união dos dois primeiros blocos é já pra março do ano que vem.
Como estão os trabalhos? Tô ansioso!
ansioso também!
Vichi.
Esse novo governo tem histórico de atrasar e muitas vezes abandonar projetos, espero que não seja o caso… Há e pode esperar um grande aumento no custo também, infelizmente
O Brasil, como nação aspirante a nação decente, foi abortado de vez há muito tempo – de lá pra cá, apenas desconversa piedosa ou mentira descarada. Na via dolorosa do desmantêlo não vai sobrar muita coisa além de riqueza ficcional (que não têm muito interesse em manter a base material de uma indústria de defesa retardatária) e um estado falhado (talvez eventualmente golpeado por guerra civil). Tulsi Gabbard, a bonitona papisa do ‘Alohaismo’, diz que enquanto houver Deus haverá esperança, e desde que Deus é eterno, a esperança sempre existirá… de esperança, assim como de ilusão, também se vive. Tom… Read more »
A turma que passou 14 anos fez de tudo para tomar o poder.
Muita gente com síndrome de abstinencia.
Qual a importância do povo se você tem amigos lá dentro?
Sem amigos na mesa do cassino fica mais difícil…
O governo Bolsonaro foi competente no aumento dos soltos, e incompete na Reforma da Previdência dos Militares, que compromete 92% do orçamento da MB.
E se o Brasil fizesse uma…(complete a frase)
A lição de casa
…mea culpa de todos os problemas que o Brasil teve e tem?
É como eu sempre digo aqui, é impossível um país se tornar forte militarmente se não houver um inimigo na vizinhança. Caso contrário, ele invariavelmente irá negligenciar sua defesa e tratá-la como algo secundário e sem muita importância, é o nosso caso, é realmente um azar não haver nenhum país hostil na América do Sul para impulsionar o nosso desenvolvimento militar. O Brasil era relativamente mais forte do que é hoje quando tinha uma mini corrida armamentista com a Argentina, por exemplo.
País subserviente não possui inimigos. Vide Bielorrússia.
1975 e 1978 não concordam com vc.
possui sim, aquele que seu chefe é. Veja que a Bielorússia agora é inimiga da Ucrânia, pois essa mesma cedeu seu território para que uma gigantesca força russa atacasse a Ucrânia, e ainda cede campos de treinamento, inteligência e logística.
Isso se chama aliado Heinz…
Assim como os eua, que sempre que querem entrar em uma empreitada lucrativa, usa desse artifício e chama seus vassalos para lhe darem reforço, pois apesar de ser a maior potência militar, nunca entra só em uma briga,com os russos não seria diferente.
O colega se acostumou com a vossa linguagem, então utilizou o vocábulo mais compreensível para quem chama o UK de “prostit*ta ” e geral de capacho ou vassalo. O que seria a Bielorussia se não uma meretriz barata que o se vende por 2 reais e um pedaço de pão?
* Por gentileza comparem a qualidade de vida e os benefícios proporcionados pela Rússia à Bielorussia com uma Coreia do Sul, por exemplo
Adriano, tenha dó… os aliados dos USA são vassalos, foram eleitos democraticamente, são escrutinados todos os dias por uma imprensa livre que não poupa os erros dos governantes e o presidente da Bielorrússia é aliado? Claro que os USA cometeram tantos erros nas guerras que inventaram que é difícil não os criticar. Ainda ontem disse o mesmo, enquanto não se livrarem da foice e do martelo enferrujados que engoliram dificilmente vão pensar de forma clara, até porque a ferrugem degrada os neurónios do cérebro! Quanto a mim há apenas um pequeno problema, as duas figuras que invadiram a Ucrânia não… Read more »
Relativamente mais forte por conta de uma “ mini corrida armamentista com a Argentina” não me parece correto nem relevante até por conta do “relativamente”. . Sendo um “pré internet” para não escrever “idoso ou quase idoso” quando era através de livros que se conheciam as coisas lembro de ter ficado chocado quando descobri os 3 cruzadores argentinos que empalideciam o “Bahia” e o “Rio Grande do Sul” na década de 1930 entre outras coisas mas daí haver uma preocupação séria com relação à Argentina me parece exagero, nada, como Argentina e Chile no passado recente ou Chile e Peru. .… Read more »
Dalton, na sua concepção e na sua memória, haviam equipamentos na Europa ou EUA que poderiam ter servido à Marinha do Brasil nos anos 90?
Para deixar a dúvida mais clara, o desmonte militar pós queda do Muro De Berlim poderia ter sido bem utilizado pelo Brasil? Descontando a questão econômica, política e diplomática obviamente.
Rafael, muitos criticaram o fato de não se ter adquirido as 3 T-23s que foram para o Chile, mas, não havia meios de faze-lo quando apenas uns poucos anos antes da Royal Navy as colocar à venda adquiriu-se às 4 T-22s e antes mesmo delas em 1989 a US Navy disponibilizou 4 “Garcias” que se tornaram a classe Pará o que possibilitou ao menos por uns poucos anos manter no inventário 18 principais combatentes quando somados às 6 Niteróis e 4 Inhaúmas. . Com o fim da Guerra Fria, muitos navios foram retirados de serviço alguns até um pouco precocemente,… Read more »
Devo estar ficando chato com a velhice: a imagem do bote é pueril de tão genérica e os novos detalhes não detalham nada. Começo a achar que não existirão tais vasos (assim como os tais LAWs já que os Marines estão treinando usar o que eles e a Navy já tem de maneiras criativas – e foi noticiado botar link 16 em Huey e Cobra pra operar de LHA ou LCSs!). Não seria algo como um estelionato posto que publicizar qualquer um publiciza, mas as verdadeiras intenções dos decisores continuam bem secretas. “Eu presto atenção no que eles dizem, mas…”
Nada demais, já era esperado esses mísseis, agora, o SPY7 deve ser muito rápido, pq um HGV é rápido, não sei se é possível fazer esse abate, talvez, quando o alvo estiver em mergulho, agora abater um J20 a mais de 130Km é possível,
Não “corre” atrás.
Vai na direção.
Um missil balístico também é veloz.
Spy 7 é o radar.
sim o Spy é o radar, mas ele precisa emitir muita pulsos muito rápidos, afinal cada milesimo de segundo importa, um míssil balístico é mais fácil de abater afinal tu sabe exatamente ele vai estar, um HGV não, a não ser quando ele plana por um tempo logo após ganhar altitude.
Pra radar, cada milionésimo de segundo conta: a chamada milha radar (o tempo que a frente de onda radar percorre uma milha náutica) corresponde a ~ 6,2 milionésimos de segundo.
A população não quer a defesa antimisseis.
Preferem morrer…
Não há lugares sem população próxima?
Não gosto dessas defesas só em navios.
São muito vulneráveis.
Eu queria que o Japão derrubasse esses mísseis de teste.
Se passam por cima do Japão, atrapalharia o desenvolvimento.