Novo porta-aviões da China passará em breve pelos primeiros testes no mar, diz oficial
Espera-se que o novo porta-aviões da marinha chinesa, o Fujian, vá para o mar pela primeira vez este ano, disse o oficial executivo do navio em entrevista à mídia estatal.
Em uma reportagem sobre a entrevista publicada no dia 3 de janeiro pelo jornal estatal China Daily, o capitão sênior Qian Shumin não deu uma data exata para quando o porta-aviões fará suas primeiras excursões marítimas, dizendo apenas que “os testes contribuirão para a realização dos objetivos do centenário do Exército de Libertação Popular”.
Esse centenário, que ocorre em 2027, foi referenciado pelo líder chinês Xi Jinping em outubro como um prazo para o PLA cumprir suas metas de modernização.
O Fujian é o maior navio de guerra que a China já construiu e colocá-lo em operação é um componente-chave nos objetivos da PLA Navy.
O navio foi lançado com grande alarde em 17 de junho de 2022 e está em fase final de construção em um estaleiro de Xangai.
O analista baseado no Havaí Carl Schuster, ex-capitão da Marinha dos EUA, disse que espera que os primeiros testes do Fujian ocorram na primavera.
“Com base nas tecnologias e sistemas instalados no Fujian, os primeiros testes no mar serão realizados por volta de março de 2023 e consistirão em engenharia básica e testes de manobra do navio”, disse Schuster, ex-diretor de operações do Centro de Inteligência Conjunta do Comando do Pacífico dos EUA.
Ele disse que os testes iniciais provavelmente durarão de três a sete dias.
Eles seriam os primeiros passos em uma série de testes de aproximadamente 18 meses que poderiam tornar o Fujian operacional em outubro de 2024, disse Schuster.
“Cada teste será seguido por um análise do que deu certo e errado; e as soluções para esses problemas, sejam humanos ou de equipamentos, são identificadas e aplicadas, respectivamente”, afirmou.
Deslocando cerca de 80.000 toneladas métricas de água, de acordo com a reportagem do China Daily, o Fujian é 50% maior do que os dois porta-aviões atuais da China e coloca a PLA Navy na liga dos “supercarriers”, como os navios da classe “Nimitz” de 100.000 toneladas dos EUA. .
Ele também mostra a China igualando a tecnologia de porta-aviões dos EUA.
Os outros dois porta-aviões da China, o Liaoning e o Shandong, são baseados em tecnologia soviética ultrapassada. Esses dois porta-aviões usaram o sistema de lançamento ski-jump, no qual os aviões simplesmente decolam de uma rampa, enquanto os porta-aviões americanos usam um sistema de catapulta mais avançado para lançar suas aeronaves.
E o Fujian usa um sistema de catapulta eletromagnética, algo que os EUA têm apenas em seu mais novo porta-aviões operacional, o USS Gerald Ford.
Schuster diz que a integração da ala aérea do Fujian em suas operações usando essa nova tecnologia será a parte final de seus testes, e ele espera que isso ocorra no verão de 2024.
FONTE: CNN
Era questão de tempo, deram toda tecnologia aos chineses de graça , milhares de empresas levaram suas fábricas para produzirem lá com mão-de-obra escrava, deu no que deu, os caras aprenderam tudo e mais alguma coisa, hoje estão fabricando qualquer coisa imaginável, de meias e sapatos finos até bases na Lua, por que não um porta-aviões?
Realidade nua e crua. Na esperança tola de enfraquecer o Partido Comunista Chinês, levando para lá o capitalismo do ocidente, Richard Nixon conseguiu exatamente o contrário: um partido comunista próspero, cheio de dinheiro e tecnologia.
Na esperança tola de enfraquecer um Pais gigante de cerca de 1 bi de pessoas à época.
Acabará ficando enfraquecido.
A China está tão poderosa e influente que até assinou um acordo econômico com o Talibã.
Está dominando (ou já dominou) tudo.
além de ser um país com gigantescas reservas de gás entre outros recursos,acho que eles podem fazer parte da rota do Belt and Road Initiative… A china mostrou interesse do afeganistão se juntar ao One Belt One Road Initiative ,o Afeganistão não é apenas parte da rota da seda, mas um centro da antiga rota da seda. OBOR é uma grande iniciativa que abrange um coletivo de projetos de infraestrutura planejados atuais e futuros que inclui estradas, ferrovias, aeroportos, portos, oleodutos e usinas de energia. O principal objetivo da OBOR é aumentar a exportação no longo prazo, mas com a intenção de… Read more »
Uma teocracia que expulsa metade da população das escolas não tem futuro econômico algum.
Diga isso pros sauditas que nem permitiam mulheres dirigirem, com a benção do capitalismo mundial eles nadam no dinheiro.
E são extremamente dependente do petróleo. Não é porque tem dinheiro que tem poder.
Sim, mas a China é uma nação milenar, já era uma poderosa antes dos EUA sonharem em existir, não dá para falar que só está assim hoje porque recebeu toda tecnologia de graça.
A China “milenar” era muito diferente, dividida em uma série de Estados para depois vir a ser explorada por outras nações.
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A China como base do que se tem hoje é algo bem mais recente, 1949, inicialmente
aliada a URSS até que divergências surgiram ainda na década de 1960 e o então
presidente Nixon aproveitou-se da situação para aproximar-se querendo a princípio uma China forte como contrapeso para a URSS.
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A China de 1949 beneficiou-se muito com a transferência de tecnologia ocidental
especialmente no fim do século XX.
”A China de 1949 beneficiou-se muito com a transferência de tecnologia ocidental especialmente no fim do século XX.” Os EUA também se beneficiaram muito da Inglaterra e Europa há 2, 3 séculos atrás. O Japão e Coreia também se beneficiaram muito da China há mil e duzentos anos atrás. A verdade é que a China, dos grandes países, é um dos últimos a se industrializar, mas antes da revolução industrial a China foi o império mais rico por muito tempo, foi também avançado em muitas áreas. Sobre a China ser uma série de Estados não procede, a China passou mais… Read more »
Muito bom!👍 Nos seus 4 mil anos de existência, a China inventou de tudo. É uma nação que sssistiu a morte de vários impérios e foi explorada pelos mongóis, pelas potências do chamado Ocidente e por último pelo Japão! A China está retornando para o lugar em que sempre esteve. A impressão, que ela esta passando é que, aprendeu muito com a Guerra do Ópio e está usando a mesma estratégia nos dias atuais, com o nome Fentanil e não esta precisando de batalhas navais para isso. Isso ela não copiou. É parte do seu conhecimento empírico.
”Era questão de tempo, deram toda tecnologia aos chineses de graça”
De graça?
O que o ocidente ganhou de dinheiro explorando a mão de obra barata chinesa é surreal.
O erro do ocidente foi ter achado que a China seria um novo Japão que com progresso faria o país abrir mão de sua soberania e reivindicações.
Se ficar que nem essa concepção 3d vai ser a primeira nação a desafiar os EUA nesse quesito desde a segunda guerra pqp.
Achei curiosa a imagem do que a legenda informa ser à ala aérea completa do futuro Fujian. Contei 60 aeronaves, mas, apenas 7 do que aparenta ser o J-15 em sua versão para lançamento por catapultas e 46 futuros aviões “stealth” e embora seja tentador imaginar que algumas aeronaves poderiam estar no hangar, a disposição e o grande número no convés de voo, está mais de acordo com a informação de totalidade. . Sei que trata-se apenas de uma concepção artística sem muita obrigação com a realidade mas teria feito mais sentido aumentar o número de J-15 diminuindo o número… Read more »
Esses j15 devem ser de guerra eletrônica, por isso são poucos.
Bom palpite; dá até para fazer um comparativo com a US Navy por conta do Prowler EA-6B a versão de guerra eletrônica do Intruder A-6 ter permanecido em serviço por muitos anos após a retirada deste até finalmente ser substituído pela versão de guerra eletrônica do Super Hornet FA/18F o Growler EA-18G.
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Coincidentemente ou não estudos realizados anos atrás mostram que o número de
EA-18Gs deveria ser aumentado de 5 para pelo menos 7 o que foi finalmente posto em prática ano passado quando do desdobramento do USS Carl Vinson pelo Pacífico.
Tá tudo lá né? Agora o quanto isso é funcional é uma incógnita.Fora a capacidade de combate dos chineses e de seus chefes militares.
E olha o brinquedo que vai ter nele:
O Da Lua precisa avisar aos chineses que porta aviões não passam de grandes alvos.
A China assusta
Nada daquilo funciona. É tudo em papel e resina. Numa guerra a sério vão cair e fumar ópio novamente.