Fragata Independência da  classe Niterói da Marinha do Brasil, executa manobra tática com a fragata de mísseis guiados USS Samuel B. Roberts (FFG 58) (esquerda) e a Corveta Jaceguai (V 31) (direita) na costa do Brasil durante a UNITAS 47 Fase Atlântica, em 2006

UNITAS (latim para “UNIDOS”) é o nome do maior e mais antigo exercício marítimo da América do Sul. Planejado em 1959 e realizado a cada ano a partir de 1960 como um exercício regional sul-americano e norte-americano, era destinado inicialmente a demonstrar uma postura unida contra a expansão da influência e presença da União Soviética (URSS) na América Latina.

O exercício continua sendo realizado mesmo após o fim da URSS, e é considerado o exercício naval mais importante da AOR (Área de Responsabilidade) do Comando Sul dos EUA, promovendo parcerias e demonstrando a importância e o compromisso dos EUA com a região.

Nos primeiros anos da operação UNITAS, um Grupo-Tarefa dos EUA circunavegava a América do Sul e conduzia exercícios bilaterais à medida que navegava de país para país. Aeronaves P-3 Orion e submarinos nucleares também eram enviados para treinar as marinha sul-americanas contra esse tipo de ameaça.

No início a ênfase era a Guerra Antissubmarino (ASW) por causa da ameaça dos submarinos da União Soviética no contexto da Guerra Fria, mas ao longo dos anos os exercícios foram envolvendo outras facetas da guerra naval.

O Brasil sempre teve participação importante durante as operações UNITAS e a US Navy fotografou muitos navios brasileiros durante as operações. Neste post divulgamos fotos dos navios brasileiros durante as operações e também de navios da Marinha dos EUA,  juntamente com navios de outras marinhas.

Contratorpedeiro brasileiro da classe “Gearing” durante a UNITAS XIX, em 1978
Fragata Constituição (F-42) com dois contratorpedeiros ao fundo, durante a Unitas XX
Aeronaves S-2E (P-16E) Tracker a bordo do porta-aviões brasileiro Minas Gerais (A 11) durante a UNITAS XXV, em 1984
Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais (A11) durante a UNITAS XXV, em 1984, com um avião antissubmarino P-16E (S-2E) Tracker na catapulta
Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A11), visto contra o horizonte do porto durante a UNITAS XXV, em 1984
O contratorpedeiro Mariz e Barros (D26), em primeiro plano, e a fragata Liberal (F43), navegam lado a lado durante o Unitas XXXII, em 1991
O contratorpedeiro Alagoas (D36) participa de manobras com o destróier USS Hayler (DD 997) durante a Unitas XXXI e uma fragata da classe “Niterói” ao fundo, em 1990
Os contratorpedeiros Marcílio Dias (D25) e Alagoas (D36) lideram uma formatura de navios durante a Unitas XXXI, em 1990
O CT Alagoas (D36) da classe “Allen M. Sumner” navega em mares agitados ao lado do destróier USS Hayler (DD-997) da classe “Spruance”, durante a Unitas XXXI, em 1990
Fragata União (F45) aproxima-se para a atracação, durante a Unitas XXXI, em 1990
Fragata Constituição (F42) da classe “Niterói” durante a fase zero da UNITAS XXXVII, em 1996
Navio-tanque Marajó (G27) se separa após realizar operações de reabastecimento no mar com o contratorpedeiro Paraná (D29), durante a UNITAS XXXI, em 1990
 O cruzador de mísseis guiados USS Josephus Daniels (CG27) recebe combustível do navio-tanque Marajó (G 27) durante a Unitas XXXI, em 1990
Fragata União (F45) da classe Niterói, da Marinha do Brasil, durante a UNITAS XXXVI, em 1995
Fragata de mísseis guiados USS Robert G. Bradley (FFG-49), chega a Montevidéu para o início da fase atlântica da UNITAS XLII, em 2001. A fragata União (F45) está atracada à esquerda
Fragata da classe “Niterói” da Marinha do Brasil atira contra um veículo aéreo não tripulado durante um exercício de drone (DRONEX) com navios dos EUA e do México durante a fase atlântica do UNITAS 52, em 2011
Navios de guerra navegando na costa do Brasil durante a Operação UNITAS XXV, em 1984
Fragata Type 22 Greenhalgh (F46) da Marinha do Brasil a contrabordo do destróier Type 45 HMS Dauntless (D33) da Royal Navy, na Estação Aérea Naval de Key West para a fase atlântica da UNITAS 2012
Navios da Argentina, Brasil, Espanha, Uruguai e Estados Unidos participam de um exercício de artilharia durante a Fase Atlântica da UNITAS 47, em 2006
Fragata USS Kauffman (FFG59) da Marinha dos EUA, a fragata Constituição da Marinha do Brasil, a fragata Almirante Blanco Encalada (FF-15) da Marinha do Chile e o cutter Thetis (WMEC 910) da Guarda Costeira dos Estados Unidos, em manobras durante a UNITAS Gold, em 2009
Fragata Greenhalgh (F46) manobra durante a UNITAS 53, em 2012
A equipe VBSS (Visit, board, search, and seizure) da fragata Greenhalgh (F46) durante a Unitas 53, em 2012
NAM Atlântico (A140) e USS Mesa Verde (LPD 19) durante a UNITAS LXIII, em 2022
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Esteves

“No início a ênfase era a Guerra Antissubmarino (ASW) por causa da ameaça dos submarinos da União Soviética no contexto da Guerra Fria, mas ao longo dos anos os exercícios foram envolvendo outras facetas da guerra naval.”

Pois é. Ano passado fomos pedir auxílio nuclear aos russos. E fertilizantes. Em 2023 nossa comitiva na China quase bate 300. Os EUA pressionam para assumirmos posição na Guerra na Ucrânia. O acordo militar com os norte-americanos acabou em 1978…por conta de recebermos meios enfraquecidos.

Quais as ‘facetas da guerra naval” para os anos 2025? Década de 2030?

ednardo curisco

vale analisar as balanças comerciais entre EUA, Europa, China e Rússia.

O mundo tá tão enroscado que grandes parceiros comerciais são justamente grandes adversários.

a grosso modo, estamos num cenário próximo da 1 GG. Multipolarizado, disputa por mercados e fornecedores.

Esteves

Estamos indo ao encontro de outra guerra. É a nossa natureza.

ednardo curisco

A questão é como ainda não houve

Esteves

Deixando a doutrina de Richmond de lado porque a doutrina de Richmond baseou-se em classes e tipos de navios como os dreadnoughs encouraçados e, esses foram ultrapassados por navios mais ligeiros e de custos construtivos menores, vamos ao Mahan. “Em 2021, o Brasil tornou-se o 25º maior exportador mundial de mercadorias, com vendas de US$ 281 bilhões e que representaram alta de 34% comparado ao ano anterior. O Brasil aumentou sua fatia nas vendas globais, agora representando 1,3% do total comparado a 1,2% no ano anterior.” 1,3%. Os EUA são o segundo maior exportador e o maior importador. O lugar do Brasil… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

A partir de que informações você concluiu que os navios chineses do século XV tinham “construção modular”?

Fernando "Nunão" De Martini

Já li e não encontrei construção modular no texto. Talvez eu não esteja lendo bem, talvez eu esteja lendo com pressa. Pode ser mais específico quanto ao trecho?

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Isso (construção modelar e compartimentos) para ser provado à luz do conhecimento atual, pode ofuscar a nossa compreensão. Precisa de pesquisadores que escavam para encontrarem relíquias. À partir dos vestígios…se Nunão puder esperar a reconstrução, é possível até fazerem réplicas. Sabe aqueles modelos de papelão…eu esqueci o nome da cartolagem, também não sei se na construção usou-se somente matéria prima papel, aqueles modelos…acho que tinha um Opala 3.800 que tu mostrou? Fiquei em dúvida se era passatempo ou terapia. Hoje em dia uso o carro como terapia porque a Fofinha (estamos quase de bem) não quer pedalar. Odeia as subidas.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Enfim…a construção modular chinesa depende de escavações para ser provada porque a nova moda no Poder Naval é matar e mostrar o pau.”

Entendi agora.
É teoria sua.
Tudo bem, nada contra.
Teoria também é terapia.

Esteves

Nunão,

Eu não sei se você está pronto para ler o que vou te contar.

Historiador precisa ver o fato fora da caixa. Não é somente ver o que está escrito. É compreender o todo.

Aqui não é o lugar para conduzir um historiador militar. Os editores esperam comentários aderentes ao tema.

Abraço.

Fernando "Nunão" De Martini

Oh céus! Minha vida tornou-se sem sentido neste segundo… não estava pronto para essa revelação.

Esteves

Quero ver quando Esteves mostrar prova das afirmações que faz. Sem precisar passar 5 anos no país.

Quero ver.

Emmanuel

Historiador precisa de provas para provar suas teorias. Sem provas, teorias só são teorias que não devem ser levadas a sério por sua falta de embasamento, como acontece em qualquer ciência. “Historiador precisa ver o fato fora da caixa. Não é somente ver o que está escrito.” O que se está escrito, geralmente, é baseado em provas. Quando não, é só papo furado de teórico e suas teorias. Isso é muito comum em física teórica. História é ciência não exata, e por ser não exata é a que mais precisa de provas para a comprovação daquilo que se escreve. É… Read more »

Esteves

Emmanuel, Mano, é o seguinte. Aqui o Esteves tá sempre em desvantagem ou porque tem doutor, ou tem entendido, ou tem aficionado e entusiasta, ou tem marinheiro, ou tem comentarista pra formar posição de marimbondo. Historia vai contar quem foi pesquisar. História de historinha Esteves também conta. Quero ver ir lá na China fazer descoberta. Esses barcos/navios chineses Tiveram soluções para estanqueidade e o próprio Nunão confirmou afirmando que madeira não sustenta uma construção naval com tal comprimento. Logo…tem um desenho no link que grudei…dá a impressão de construção modular. Certeza? Tem que ir na China fazer tese de 5… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, não se irrite. Não tinha como não brincar contigo quando escreveu (em tom de revelação) que historiador tem que pensar fora da caixa. Eu brinquei porque, na real, pensar fora da caixa é exatamente parte do ofício. E não só do historiador, dentre os que constroem seus trabalhos na pesquisa acadêmica. Qualquer pesquisador / cientista, seja do meu caso na área de história (das chamadas ciências humanas) ou como o Camargoer, da química (exatas, embora essa distinção esteja muito ultrapassada) tem que saber se colocar fora da caixa em algum momento, na hora de desenvolver sua hipótese, ou não… Read more »

Esteves

Dizem que a idade trás a resiliência. Esteves é tão irritado, mas tão irritado…fica mais irritado ainda quando lê esses entendimentos de outras Marinhas sobre como conduzir segurança marítima e soberania na base de doutrinas representativas do poder imperial e industrial de outrora. A indústria norte-americana é decadente. O império britânico foi-se século atrás. A China desafia. A Rússia invade, e aqui no Brasil lemos descrições dos fatos. Somos o povo das narrativas. Dramáticas, por favor. A China foi contida no passado. Hoje, não mais. O que estamos fazendo com isso? O que a UNITAs, além da obviedade, significa no… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

tirei isto de algum lugar mas agora não sei de onde….quais os equipamentos deveriam compreender cada zona e as doutrinas envolvidas num mundo de guerra aberta EUA Vs China?

Esteves

Por que X China?

carvalho2008

Porque é a expectativa se materializando EUA X China….esta é a nova guerra fria que conduzira o mundo e pode de fato, surgir embargos belicos de um lado a outro.

Eu Brasil, vendo aos dois. Exporto aos dois, e continuarei querendo exportar. Então, voltemos ao mapa…terei exportação trafegando para o Atlantico Norte para atender EUA e Europa e terei exportações trafegando para a Asia contornando ora o sul da Africa, ora a Sul da america do Sul.

Correto?

Esteves

Não. Assim como existiu um confronto (hipotético) contra a Rússia nos anos da guerra fria por conta da ideologia, vocês estão elegendo a China como X por conta de ser uma ditadura comunista ainda que vergada ao poder do capital. Não faz sentido. A China é ameaça por conta da expansão militar, por conta do desprezo pelas marcas, por conta da negação da propriedade industrial, por conta da pirataria, por conta dos volumes que fazem nos negócios, por conta de não haver referência ao yuan X dólar…da pra fazer uma lista grande. Ainda não estou convencido da nossa posição quando… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
carvalho2008

Mas fui claro….não vamos ficar nem do lado da China, nem do lado dos EUA….apenas precisamos ter a ofrça necessaria de não sermos obrigados de um lado ou outro a optar uma das partes…é ai que as FA´s devem entrar.

Esteves

Esteves block.

Esteves

Tu vai repetir os meios de sempre com as doutrinas de sempre contra quem? Contra potências?

carvalho2008

Podemos mudar o nome, para proteger nosso comercio e exportações….para onde vai é consequencia….certo?

Esteves

Como vamos fazer isso? Precisamos proteger nosso comércio. Qual? Cabotagem? Isso não é comércio oceânico. É litorâneo.

Vamos dar proteção a quais exportações oceânicas se os navios são fretados à Maersk?

Eu já perguntei isso aqui. Quais são nossas rotas de comércio?

Carvalho2008

Mestre Esteves, postei os mapas Rotas de nossos produtos no Atlântico Norte (Eua/Europa) ou Pacifico (Asia/China), sao possíveis de serem protegidas? Não! Não são. O s compradores é que devem se encarregar de seu frete e escolta. Teríamos de vender no balcão e retirada por conta do cliente. Isto quer dizer que nossa MB e FAs devem focar nossos campos de produção mineral, agrícola e industrial. Atentar então que nossos balcão os de venda e escoadouros estarão no Atlântico Sul em nosso Sul sudeste e Norte Nordesdeste. Nossos campos de escoadouro podem ser ameaçados uma vez que cada point esteja… Read more »

Esteves

Da pra enfrentar potência com a doutrina da potência?

Da?

carvalho2008

carvalho2008

Dá, por obvio, empregando conjunto de politica externa, doutrinas e material belico especifico.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, O mapa que o Carvalho postou, e que se não me falha a memória faz parte de uma apresentação feita pela MB anos atrás, fala menos de doutrinas do que de zonas configuradas pela geografia e geopolítica (que são praticamente dadas pelo contexto, independentemente da doutrina que se estabeleça), assim como funções inerentes aos conceitos de Poder Naval (também diferentes de doutrina, que cada país faz a sua), funções estas também configuradas de forma praticamente universal, pela própria característica básica da mobilidade conferida pelo mar. Estão ali: Negação do uso do mar Controle de área marítima Projeção de poder… Read more »

carvalho2008

Alguem discorda que mesmo num cenario de 30 anos a frente, é inviavel ao Brasil proteger suas mercadorias que a certa altura, estarão dentro do Atlantico Norte e/ou Pacifico/Indico?

Alguem discorda que onde quer que seja, na altura destes oceanos distantes, aqueles que arriscam e ameçam a carga serão justamente China e EUA? E temos inviabilidade de sucesso nestas distancias?

carvalho2008

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carvalho2008

Alem das questões que apresentei, alguem discorda que o fluxo de navegações é extremamente acentuado no contorno do nordeste? Em especial na parte Norte da Foz do Amazonas? Ok? alguem discorta que o controle das rotas em direção ao Caribe é estratégico? justamente onde a MB idealizava uma 2a. frota?

carvalho2008

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Quais são as distancias e as profundidades nestas regiões?

Esteves

Esteves.

É o petróleo no Golfo do México. É o comércio na Flórida. São as drogas no Caribe.

É o Canal do Panamá.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Esteves

Esteves.

Se não damos proteção aqui, vamos proteger no Atlântico Norte? No Mediterrâneo?

Carvalho2008

não, não vamos

carvalho2008

Não, vamos e nao temos como atuar em nossas rotas de comercio no Pacifico nem Atlantico Norte. Portanto, devem atuar com foco a nossa a defesa a produção interna e venda no balcão, com retirada e transporte por conta do comprador. São dois fluxos separados ao norte e ao Sul do Brasil, cada um para um bloco antagonista. Pergunta: Se voce fornece para dois lados, qual o risco ou passos de pressão que qualquer um deles possam realizar?Os lados oponentes, poderiam abrir mão do Brasil?Os lados oponentes atacariam os escoadouro dedicado ao adversário?Os oponentes atacariam nossa produção interna para boicotar… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

A decadência do teu amigo Gilgamesh deu-se pela seca. A decadência do Egito antigo deu-se pela seca. A decadência dos impérios pré hispânicos deu-se pela seca.

Vai confiando nessa realidade de celeiro.

carvalho2008

Mestre Esteves, um dia pode ser, but not yet…

Terras brasileiras para uso agricola é ainda de 17%….demais paises muito alem disto…todos no limite…e Brasil não….quer sul, norte ou nordeste…os demais países estão esgotados…ja ocuparam tudo…

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https://pt.engormix.com/pecuaria-leite/artigos/disponibilidade-terra-produtividade-custos-t38153.htm

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008

“No que tange a área utilizada com agricultura, os Estados Unidos lideram seguido pela Índia, China e Rússia. O Brasil aparece na quinta posição com 59 milhões de ha. Já nas terras com pastagens e áreas não utilizadas o Brasil se destaca com cerca de 330 milhões de ha. Ou seja, essas áreas no Brasil são mais de três vezes superiores à existente nos Estados Unidos e Rússia, nove vezes superior a da Austrália e muito superior à dos demais países. Portanto, o Brasil possui boas vantagens comparativas para a expansão da agricultura e da pecuária de leite sem provocar… Read more »

carvalho2008

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Esteves

Não está sendo fácil. O mundo como conhecemos começou na Mesopotâmia…10 mil anos atrás com o final do último período glacial. Vieram o cultivo, o pastoreio, o comércio, a escrita na pedra porque havendo sossego os homens podem escrever sem que mulher peça café…e terminou incluindo o Egito antigo, por conta da seca. Terminou o primeiro período civilizatório de Gilgamesh. Qualquer hora Esteves vai lá pra contar o que restou. Além das pirâmides e dos obeliscos. O problema aqui é esse. Qual conhecimento temos para expandir nosso comércio? “O mapa que o Carvalho postou, e que se não me falha… Read more »

Esteves

Esteves tá block. Novamente. Da pra rever isso?

Santamariense

É a fumaça de um disparo do canhão Vickers Mk8.

737-800RJ

Não consigo mais postar imagens por aqui, aquele ícone pra fazer upload de documento não aparece mais, porém vejo algumas postadas por outras pessoas.
Existe outra maneira de fazer isso?

Esteves

Da pra colar. Upload já era.

737-800RJ

Obrigado pelas repostas!
Como se não bastasse a vergonha de ser defensor do Marea Turbo naval, o cara ainda quis mostrar isso pra todo mundo e ainda prejudicou o site.
Realmente normal o sujeito não é! 🤣

BK117

Caro Galante, evito muito de postar imagens justamente por isso, mas tem gente que não tem esse entendimento. Uma dica, que eu vejo ser utilizada o tempo todo nos fóruns do Reddit, é utilizar o “Imgur”, um site que permite você enviar uma imagem (ou até mesmo uma grande sequencia de imagens) e compartilhar via link.
Notei também que o botão “descurtir” do Aéreo deu uma sumida, algum motivo particular?

Last edited 1 ano atrás by BK117
ednardo curisco

Quanta foto linda!!!

Maurício.

Olhando essas imagens, fica claro como os ingleses sabem fazer navios bonitos.

Dalton

Uma das fotos mostra a USS Robert G Bradley da classe Oliver Perry em 2001 ainda com o lançador de mísseis, que como todas as demais a serviço da US Navy seriam removidos a partir de dois anos depois recebendo no lugar um canhão de 25 mm útil para novas tarefas relegadas a elas como o combate ao narcotráfico. . Descomissionada em 2014 com 29 anos e 9 meses, em 2019 o Congresso autorizou a venda para o Bahrein por cerca de US$ 150 milhões incluída uma revitalização que está sendo feita em Charleston, Carolina do Sul para entrega esse… Read more »

Wellington R. Soares

Galera uma dúvida, hoje quais meios de combate estão ativos ? (apenas fragatas e corvetas)…

Dalton

Fragatas:
.
Defensora F 41
Constituição F 42 (Baixa prevista janeiro ano passado adiada para junho próximo)
Liberal F 43
Independência F 44
União F 45
Rademaker F 49
.
Corvetas
.
Julio de Noronha V 32
Barroso V 34

wiliam

Dalton… entende agora minha indignação? kkkk abs

Dalton

Como entusiasta pelo assunto entendo sim Wiliam, mas, há tanta coisa para nos indignarmos que fica difícil e sem querer ser pedante, o país/população está carente de muitas outras coisas.
.
Ficando no assunto, listei apenas o que há no inventário e como ocorre com todas as demais marinhas, sempre há navios passando por manutenção que pode durar algumas semanas, meses ou anos, diminuindo a disponibilidade.
.
abraços !

Wellington R. Soares

Obrigado pela informação. Dalton, esses navios hoje são capazes de nos proteger em um conflito moderno ou já estão ultrapassados ? não entendo muito bem rsrrr…
Tipo se por ventura houvesse um conflito com França, Inglaterra, Alemanha, China…

“esses navios hoje são capazes de nos proteger em um conflito moderno ou já estão ultrapassados ? não entendo muito bem rsrrr… Tipo se por ventura houvesse um conflito com França, Inglaterra, Alemanha, China…” Antecipando o Dalton, decididamente não. Ainda que as modernizações e trocas de armamentos tenham deixado parte desses oito navios ainda válidos até recentemente, somente são competitivos regionalmente, porque quase todas as outras marinhas da América do Sul estão ainda piores ou mais ou menos iguais. Frente a forças desses países mencionados, há 15 anos parte das fragatas recém-modernizadas ainda estava em patamar tecnológico próximo à maioria… Read more »

Wellington R. Soares

Que triste relato Nunão, estive dando uma pesquisada e realmente o nível atual é lastimável.
Espero bons ventos para os nossos mares.
Abraços !

Dalton

Infelizmente Wellington o Nunão está certo, e do meu ponto de vista, seja pela minha ignorância e/ou ingenuidade não enxergo o Brasil envolvido em conflito nenhum e apesar do meu gosto por navios de guerra tenho que admitir que o país tem outras prioridades e desafios então não deverão ocorrer mudanças significativas nos próximos anos, como revistas antigas que tenho da década de 1980 que pintavam um futuro muito melhor em 30/40 anos, frustrante. . Voltando à sua pergunta, lembro de ter lido aqui no PN que a corveta Barroso nem mesmo será atualizada significativamente mesmo ela sendo a unidade… Read more »

Wellington R. Soares

Com certeza temos outras prioridades em nosso país, mas, não custava nada algo mais sério e concreto nas nossas força armadas. Lamentável o ponto atual e infelizmente o futuro parece não ser dos melhores.
Abraços

Nonato
Marcelo

?

Esteves

Pai do céu.

Inhotep

“Saudades daquilo que a gente não teve…” Uma MARINHA com letras maiúsculas.
Eu tinha uma idealização da MB com o São Paulo totalmente reformado e atualizado com os Sea Gripen, dois Spurances promovidos à cruzadores, quatro destróieres e seis fragatas modernas da Naval Group ou Navantia, dez corvetas, vinte patrulhas, dez submarinos Riachuelo (abandonar de vez o subnuc) e diversas embarcações de operação anfíbia baseadas no NAM Atlântico.
Mas a MB prefere usar a verba pra pagar oficiais e promover coquetéis?

Esteves

Mesmo que nossa realidade fosse a realidade europeia onde a despesa com pessoal é 50% a 60% da que fazemos aqui…ainda assim, por conta da moeda, da inflação, da dependência, da ausência de natividade e de conhecimento, entre outros fatores como estaleiros capacitados, não teríamos recursos orçamentários para operar e manter essa quantidade e essa qualidade que você cita. Reestruturar o gasto público é preciso. Tarcísio disse que quer reformar o estatuto do funcionalismo e rever a estrutura de nomeações comissionadas…tem mais de uma centena de níveis. O estatuto é de 1968. A nomeação nasceu com o apadrinhamento. Sentiu o… Read more »

wiliam

lendo a matéria e vendo essas fotos, é impressionante o quanto a Marinha do Brasil, negligenciou e continua a negligenciar a defesa da nossa soberania. Nas décadas de 70, tínhamos mais poder de fogo do quem em 80, que tinha melhor poder de fogo do que em 90 e assim sucessivamente década após década.. Hoje é só enganação.. nem sequer uma guarda costeira somos… Lamentável

Last edited 1 ano atrás by wiliam
Esteves

Até 1978 vigorou o acordo com os norte-americanos. Rompemos o acordo porque recebíamos meios não modernos, sem transferência de conhecimento e desprovidos de atualizações. Como é normal acontecer quando as Marinhas vendiam seus navios de 20/25 anos. Quem quiser atualizações que pague por elas. Mas…tínhamos um acordo que pensávamos deveria ser melhor. O gasto militar foi 2/3 da despesa pública durante os anos da farda. À partir da CF de 1988 Tivemos a reforma que criou a municipalização dos serviços de saúde e educação (SUS e ensino), a Previdência Social como hoje conhecemos, a separação dos regimes CLT, estatutários e… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Até 1978 vigorou o acordo com os norte-americanos. Rompemos o acordo porque recebíamos meios não modernos, sem transferência de conhecimento e desprovidos de atualizações.” Os motivos principais nem foram esses, Esteves. Foi mais a mudança na Política Externa com o Governo Carter, pressionando a então ditadura militar, e todo o longo imbróglio relacionado ao acordo nuclear com a Alemanha. Dentre outros fatores. Romper o acordo na verdade atrapalhou uma área que aparece menos, mas era talvez a mais importante: a logística. O fornecimento de sobressalentes para diversos equipamentos de origem americana (o que incluía meios comprados novos de fábrica anos… Read more »

Esteves

Certo.

Os fatores que Esteves citou foram daqui pra lá. Certo? Vinham uvas passadas. Lembro de resmungos do Geisel.

Politicamente Teve o governo norte-americano pressionando toda a AS, o acordo nuclear de 1975 com a Alemanha e tudo isso que você brilhantemente adicionou.

Nada escapa desse doutor. Parece boticão de dentista.

Dalton

Rompemos o acordo, mas, nem por isso conseguimos navios novos de outras nações e das 16 corvetas que seriam construídas aqui apenas 5 acabaram materializando-se a última a Barroso incorporada após 14 anos de lenta construção. . A solução foi adquirir dos EUA 4 fragatas classe Garcia no fim da década de 1980 4 fragatas classe T-22 do Reino Unido na década de 1990 e nessa década iniciar a modernização das fragatas classe Niterói. . Dos EUA também vieram no fim da década de 1980 início 1990 os navios de desembarque Mattoso Maia, Ceará e Rio de Janeiro e também… Read more »

Esteves

Certo.

Mais um complemento brilhante…dessa vez do velocíssimo Dalton, mais ligeiro que Doc Holliday no tiroteio do O.K. Corral.

Esteves sempre cercado. 30 tiros em 30 segundos.

wiliam

interessante o comentário dos colegas todos Obrigado Dalton e Esteves.. tem algo que me incomoda…mas tudo bem vamos lá>>> isso tudo (romper tratados) foram a muito muito tempo atras.. certo? de lá pra cá… o que foi feito a nível de: Garantir nossa soberania? nada.. Penso que os comandantes (ministros de defesa) e outros mais…. beiram ser chamados de incompetentes … *ah! mas os políticos etc etc, fazem cortes etc.. o Dever dos militares é garantir nossa segurança como país… e se pra isso for necessário… as forças armadas deviam até mesmo acionar a justiça para garantir que sua missão… Read more »

Last edited 1 ano atrás by wiliam
Esteves

A Defesa tem seu orçamento como todas as demais pastas. Não falta para a Defesa. Faltam recursos para todos os ministérios partindo da premissa que todo recurso é escasso. Temos mais de 4 mil postos de saúde na fila. Aqui tem 1 AME. AME é um day hospital. 1 AME na cidade de quase 1 milhão de habitantes. Da uma olhada em matérias anteriores sobre a mesma situação da nossa Defesa (aqui no PN, Marinha) dar-se em outras de outros países. Faltam recursos, faltam estaleiros, pressão para 2%, despesas com pessoal, obsolescência. Alemanha, Portugal, Itália, Japão tendo que driblar a… Read more »

Jose Ponte

Belíssima matéria … parabéns pelo histórico ….
Eu gostaria de poder aprender mais sobre os fuzileiros navais brasileiros e suas atuações atuais e incumbências futuras planejadas ….

Esteves

Você tem tempo?

carvalho2008

Mestre Esteves,

Sobre as rotas maritimas e fluxos globais de comercio marítimo
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Sobre as ilhas de hipotetica projeção no Atlantico Sul
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sobre as area de interesse, controle e monitomanto do maritimo no Atlantico Sul
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Last edited 1 ano atrás by carvalho2008