Navio-Patrulha Oceânico ‘Araguari’ realiza exercícios com o Aviso ‘Premier-maître L`Her’ da Marinha Francesa

57

Navio-Patrulha Oceânico Araguari da Marinha do Brasil e Aviso Premier-maître L`Her da Marinha Francesa, realizando exercício no Golfo da Guiné

Na última semana, o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari” esteve atracado em Abidjã, na Costa do Marfim, com o objetivo de realizar exercícios operativos em prol da segurança marítima no Golfo da Guiné.

O NPaOc “Araguari” e o Navio “Premier-maître L`Her”, da Marine Nationale, realizaram exercícios de combate à pirataria e ao tráfico de drogas, além da manobra “Leap Frog”, que consiste na aproximação lateral entre os navios, mantendo uma distância aproximada de 50 m.

Os exercícios tiveram como objetivo promover a Interoperabilidade entre as Marinhas Amigas e elevar o nível de prontidão, capacitação e combatividade dos meios, fortalecendo os laços de amizade entre Brasil e França.

DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil

Subscribe
Notify of
guest

57 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Inhotep

Eu notei uma coisa nessas fotos, o patrulha francês é menor porém com um canhão infinitamente maior que do Araguari, não seria interessante num futuro próximo armar essas 3 embarcações com armamentos mais pesados?

Fernando "Nunão" De Martini

Inhotep, Esse aviso francês nasceu nos anos 70 classificado como fragata leve ( quando já deveria ser chamado de corveta) para missões de ASW costeira e diversas outras de segunda linha no além-mar, que incluíam apoio de fogo. Daí serem equipados com o canhão francês de 100mm que era o padrão da maioria das escoltas francesas da época (a França já não usava mais calibres menores como 57mm em seus navios mais novos). Um tanto desproporcional para um navio de 80m de comprimento, mas era a padronização e as missões da época. As corvetas brasileiras classe Inhaúma sofreram do mesmo… Read more »

Inhotep

Eu pesquisei o armamento dele e vi que é bem fraco pro tamanho da embarcação.

01 canhão MSI DS30M – Mk 44 de 30 mm
02 canhões MSI DS25M – M242 de 25 mm 02 metralhadoras de 12,7 mm

Realmente se instalassem um canhão de 40 mm e que houvesse à bordo lançadores manuais de mísseis de superfície iria fazer diferença. Eu sou um pouco leigo mas um entusiasta naval, vocês conhecem mais do assunto.

Fernando "Nunão" De Martini

Para as funções de patrulha marítima os mísseis encarecem desnecessariamente a operação. Não é uma questão de tamanho / porte, mas de função.

O que eu acho importante é que navios com essas características possam receber lançadores de mísseis em curto prazo no caso de um conflito se mostrar possível.

Soluções “conteneirizáveis” abrigando sistemas de controle no interior e lançadores de mísseis como o Mansup e Mistral na parte externa superior seriam uma alternativa a desenvolver.

Inhotep

A coisa tá ficando quente por aí, é bom o Brasil se armar que não temos garantia nenhuma de acordos de defesa mútua, o Brasil pleiteado pela OTAN e não querendo largar os BRICS.

Wellington R. Soares

Realmente Sr. Nunão, seria muito interessante deixar “engatilhado” uma forma de armar esses navios com misseis antinavio no mínimo.
Em um conflito qualquer meio acaba fazendo a diferença.

Pois é, a ideia é essa.

Lembrando sempre, porém, que NPaOc não é corveta. Não tem a mesma compartimentação, redundâncias etc que ajudam na sobrevivência em combate.

https://www.naval.com.br/blog/2017/11/30/opvs-corvetas-fragatas-o-reequipamento-da-mb-em-perspectiva/

carvalho2008

comment image

Fernando "Nunão" De Martini

Bem interessante.
Os canhões de 40mm seriam novos ou reaproveitados de navios desativados?
Três eu achei um pouco de exagero, acho que dois seriam mais que suficientes.

carvalho2008

Mestre Nunão, puramente hipotetico, como uma especie de escolta CIWS quando necessário….tentando encaixar um uso de um patrulha dentro de uma esquadra…. o conteiner acima do hangar seria para levar de forma removivel, GLSDBs ou foguetes guiados, a exemplo do pequeno barco de 200 ton coreano que postei abaixo…o alcance é de 20 km e certeiro…pouco peso e kill rating imbativel….sem a necessidade de tantas recargas…mas se fossem GLSDBs, cabe facil entre 12 a 36 unidades de com 120 km….

Exceto os canhões 40 mm, todo o resto é ou poderia ser do inventario do FN….se precisar…pendura….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Gostei da ideia do conteiner para foguetes guiados, mas penso que seria ideal para patrulhas de 500t.

Para o porte da classe Amazonas, acredito que soluções em conteiner (controle e sistemas dentro, lançadores fora) com mísseis maiores como o Mansup seriam melhores, com alcance bem maior.

carvalho2008

Sim, de fato. Para uma categoria de 1.800 ton de casco, Club K ou Lora, ou futuramente o mansup ou ainda o Matador….mas sou fã das GLSDBs…porque são menores no acondicionamento e mais baratas, podendo armazenar um numero razoavel….se pensar bem…dá para montar um DDG pé de boi pensando nelas….

Mas realmente, este desenho na verdade era pretendido para o Macaé….mas achei facil a imagem de perfil das amazonas e ai fiz nela….

Carvalho2008

Em época de miniaturizacao Mestre Nunao, estou realmente investindo em artilharia de boca e 3p…..para mim hoje em dia, pode arrancar os 4,5 e 5 polegadas de tudo e abarrotar de ciws 3p….e, para alvos distantes, foguetes, mísseis e GLSDBs….barquinho pequeno vai ficar parecendo Destroyer da WWII….vai por mim….enxames chegaram para ficar

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, também acho que armamento de tubo será ainda mais ampliado. E lasers.
É que o segundo Bofors à vante do passadiço vai atrapalhar um pouco a visão pra fora rsrsrs

carvalho2008

Desta vez, no Macaé NG da Engepron

comment image

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Que tal, em vez do Bofors sobreposto à vante do passadiço, um conteiner sobre o convés de popa (que não operaria lanchas em situação de conflito) com o segundo Bofors e os lancadores de foguetes guiados? Seria um kit combinando tanto o aumento da capacidade defensiva quanto ofensiva. Devo lembrar também que o canhão sobreposto que vc instalou ficaria um pouco mais elevado, porque o convés de proa tem uma amurada que “esconde” boa parte da altura do Bofors já previsto (e é preciso levar em conta a munição estocada sob o canhão, sua profundidade e proteção, quando a arma… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
carvalho2008

Mas mestre, voce não acha que complicaria mais? O Manpad está ali num reparo mistral sobre a ponte que está toda livre….até pensei em colocar o segundo Bofors lá, pois o espaço está literalmente liso e desocudapo. O MK IV em sua ultma solução, leva 100 munições prontas para emprego( Pente 30 + 70 no anel inferior que leva a caixa como numa torre de MBT). É leve mas ali provavel possa dar desequilibrio pois o CG é alto. Um segundo 40 mm é essencial, mas se eu colocar na popa, vou impedir a passagem de ré da super estrutura… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Carvalho, Não dá pra colocar Bofors 40mm no tijupá. Muito alto, muito peso. Dá pra colocar sobreposto à vante do passadiço como vc fez, mas a altura ficaria maior. E o manpad no tijupá também atrapalha a linha de visão da alça. Melhor deixar o tijupá livre. Sobre drones, ok, sugiro deixae o contêiner sobre o convés de popa em sentido transversal, liberando toda a área dele até a popa para operar drone (que, de qualquer forma, teria que ser guardado provavelmente na parte central do conteiner…). Mas em qualquer hipótese tem que tirar a lancha para colocar tanta coisa… Read more »

Para navios menores e com menos margem para adição (embora o projeto NPa 500 BR tenha previsto um bom convés de popa, o que ajuda bastante), talvez uma solução seja pensar em operação aos pares, com um navio mais dedicado a operar drones no convés de popa, outro a lançar foguetes e mísseis, tudo isso a partir de conteineres específicos de missão. Um exemplo de operação em pares de forma integrada, embora seja no ar, era o sistema precursor do Tracker, o Grumman AF Guardian. Eram dois monomotores AF-2, um AF-2W com os sensores, e um AF-2S com as armas,… Read more »

carvalho2008

comment image

carvalho2008

Dois Containers de 20 pes com club K ou similar + 2 Bofors MK IV 40 mm + 2 estações simples mistral

Fernando "Nunão" De Martini

Gostei.
Ficaram bons os dois reparos Simbad no espaço à vante da chaminé. Estão em diagonal / escalonados né?

Faltou só deletar o Simbad do tijupá.

Carvalho2008

Da uma olhada nisto….
comment image

Halcon skyknight. 60 mísseis anti aereos para 6 a 10 km de alcance. Engajamento de helis, uav aviões, foguetes e misseis

https://www.edrmagazine.eu/halcon-and-rheinmetall-air-defence-team-up-for-the-skynex

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Bem interessante, não conhecia. Seria bom soluções assim para ampliar a defesa contra drones na classe Tamandaré, pra começar. Afinal, serão as escoltas mais caras e modernas, indispensáveis num conflito e que precisam ser melhor protegidas contra esse tipo de ataque. O lugar aparentemente ideal para um contêiner desses seria no espaço logo atrás dos lançadores de mísseis antinavio, que é justamente reservado para conteineres de missão. Nas classe Amazonas e NPa 500 BR, nas posições de conteineres que vc já mostrou. E um sistema assim também seria muito bom para defender contra essas ameaças os alvos de maior valor… Read more »

Conteiner é a arma do século.

Só falta bolarem um dispositivo pra arremessar o conteiner na cabeça do inimigo quando ele ficar vazio.

Fernando Vieira

É só instalar uns foguetes no conteiner. Esvaziou o conteiner dispara os foguetes do conteiner e joga no inimigo.

Fernando "Nunão" De Martini

Boa. Mas será que vai precisar de outro conteiner embaixo pra servir de base de lançamento pro contêiner suicida?

Agora entendi o que parece ser uma pilha de conteineres nos desenhos do Carvalho.

Carvalho2008

não contava com a minha astúcia…..lembra deste …desde 2014….

https://youtu.be/gKZ-nvQx71c

Carvalho2008

Não falta não….já desenhei isto em 2014….lembra o conteiner ejetavel por paraquedas pela porta traseira do kc-390??? Após a ejeção ele abre asas e plana até a zona de risco. Possui dois booster foguete. Próximo a zona libera a carga de bombas burras, planadoras, inteligentes ou mísseis. após liberar a carga, ele container mantém curso para continuar simulando o eco de um caça ou bombardeiro para atrair a artilharia para si enquanto o avião real já deu meia volta a centenas de milhas antes….se não for abatido, caí nas coordenadas do GPS programado….

o container caí na cabeça do adversário….rzrzrz…

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Fernando "Nunão" De Martini

Pronto! Resolvido!

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

Pense num container deste com FOG MPM….60 km de alcance….ou 120 km…é uma ilustração que mostra bem como a miniaturizacao leva cascos caríssimos a obsolescência….tem casco de fragata que sequer tem local para estes 6 metros de container…o MPM tem 18 cm de diâmetro, menos que estes mísseis ai…e num range de 60-120km…funciona como um loitering drone imune a interferências e velocidade de míssil subsonico…cabe em qualquer canoa….eis o problema do design escravo dos navios nos últimos 20 anos….

carvalho2008

comment image

Até que este aqui parece bem equilibrado…a planta original apenas acrescenta + hum MK IV 40 mm. Basta um radar diretor.

Possui duas estações Mistral manuais.

O resto, são os containeres….dá para levar uma boa carga….

Eu realmente gosto da GLSDBs.

Poderia 1 da classe Club K + 1 Com GLSDBs + 1 Com FOG MPM

Seria 4 Misseis da categoria de 300 km
+ 12 Bombas planadoras de 120 km
+ 36 Misseis filoguiados de 60 km ou 36 APKWS foguetes guiados laser

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image
RBS-70 consta do inventario dos FN

carvalho2008

A Corea fez a sua versão de foguete guiado APKS, focado ao mar….instalou GPS e seeker termal num foguete 130 mm. O Resultado é poder embarcar uma estação com precisão a 20 km num barco de apenas 200 ton
comment image

carvalho2008
carvalho2008

comment image?format=jpg&width=960

carvalho2008

A munição é mais cara….uns US$ 10 mil….mas o kill rating é absurdo….noves fora, pequenas embarcações parecem ser o lugar ideal para implementação deste tipo de equipamento…..alcance de uns 10 km para 70 mm….e guiado a laser o foguete chega a puxar 5g´s de curva….isto significa capacidade de engajamento aereo estão ficando muito similares as primeiras versões de um RBS70….

Henrique A

Que eu acho bizonho no armamento dessa classe é o emprego de três canhões Bushmaster de calibres diferentes, dois de 25mm e um de 30mm; não faria mais sentido, tanto do ponto de vista logístico quanto do tático um calibre uniforme para os três?

Eu não me lembro de nenhuma outra classe com um arranjo semelhante.

Salomon

Prezados, é o mesmo que reclamar que as patrulhas da PMSP usam GM Spin e as a Rota usa SUV blindadas. São missões diferentes.

Jorge Knoll

O Araguari é um cachorro desdentado, Praticamente desprovido de armas mais modernas, que poderiam ser agregadas ao mesmo.

Fernando "Nunão" De Martini

Jorge,

Especificamente para missões de patrulha marítima, as armas são modernas. O canhão de 30mm e as duas metralhadoras de 25mm são versões recentes, com boa cadência e automação.

Mas se for pensar em guerra, em uso num conflito, sem dúvida o armamento é tão fraco quanto a maioria dos navios-patrulha pelo mundo.

Guizmo

Eu sempre critiquei esses NaPaOc desdentados. Chega a ser ridículo esse canhão com calibre de blindado 6×6 na proa da embarcação. Mas é quase contra a lei aqui criticar isso………ao menos um sistema RIM 116 nos 3 navios merecia

Fernando "Nunão" De Martini

“ Mas é quase contra a lei aqui criticar isso…”

Pelo contrário. Praticamente toda vez que aparece uma notícia aqui sobre a classe Amazonas, tem pelo menos meia dúzia de pessoas criticando o armamento dos navios. Se fosse “contra a lei”, não teria.

Carlos Cesar Llaguno

Achei o patrulha brasileiro mais avançado e robusto que o navio francês , possui um heliponto me parece que se equipado proverá de uma defesa e ataque mais poderosos quanto ao canhão existem canhões potentes de grande cadência e que são um pouco maiores que o atual instalado podendo ser adaptado ao navio brasileiro .

Dalton

Para quem acha o “Araguari” pouco armado é interessante uma comparação com os maiores navios (cutters) da Guarda Costeira dos EUA, classe Legend de tamanho comparável à fragata Rademaker maior combatente/escolta da marinha brasileira que são armados com um canhão de 57 mm, um CIWS Phalanx de 20 mm que pode também ser usado contra alvos de superfície e umas poucas metralhadoras. . Os “Legends” tem também participado de exercícios com a US Navy , atuando em águas distantes seja no Pacífico Ocidental, Mar Arábico, etc e há casos também em que “Arleigh Burkes” que retornam de um desdobramento no… Read more »

SIDNEY MANOEL DA SILVA SANTOS

Muitos falam que o navio tem armamentos fracos por causa dos seus calibres serem de 30mm, 20mm e 12,7mm ou .50″. Como alguns frizaram é a função do navio e entendo que o importante é a precisão dos mesmos, pois essa classe de navio tem alça EOD que são eficientes contra mísseis podendo travar em 5 alvos simultaneamente e destruí-los. Infelizmente o Brasil tem muitos navios patrulhas com armamentos de 40mm mas com pouca precisão utilizando lunetas sendo difícil destruir alvos como mísseis e caças. Por isso que o governo deveria adquirir mais navios dessa classe, mas o governo não… Read more »

Bardini

Patrulha sempre gera discussão… . Dentro dos rasbiscos em que estou fuçando ultimamente e aproveitando conceitos de modularidade, letalidade dristribuída e misturando isso com nossa necessidade por escala, creio que poderíamos ter na MB duas classes de patrulhas. . A primeira classe, seria uma “Corveta de Patrulha”. Este navio seria responsável por fazer número, atender as demandas tanto da Esquadra dentro do âmbito da ZOPACAS, quanto dentro dos distritos, em operação na faixa mais externa da ZEE. Um OPV barato de até 2.500t, com um sistema de combate semelhante ao das Fragatas Tamandarés, mas óbviamente em escala reduzida, poderia agregar… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Salomon

O francês deve estar há muito tempo fora. Tá com muito escorrido, nosso buque tá nos trinques.

Salomon

Quanto a eterna discussão do armamento: são patrulhas, tá de bom tamanho para o dia-a-dia.

Augusto José de Souza

O canhão do navio francês é muito maior do que os da classe Amazonas. A marinha poderia equipar eles com torres e canhões maiores podendo ser as da Leonardo da Itália e também adquirir mais desses navios com pelo menos 4 em Natal,Salvador e Belém.