Recusa de militares a cumprir missão em navio-patrulha avariado revela grave situação da Marinha Portuguesa

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Treze militares do navio-patrulha NRP Mondego da Marinha Portuguesa, atribuído à Zona Marítima da Madeira, “recusaram-se a cumprir” uma missão no dia 10 de março, devido a “uma avaria num dos motores”.

A missão era de “acompanhamento de um navio russo a norte do Porto Santo”, mas acabou por não ser cumprida após a recusa dos militares, adiantou fonte da Marinha.

Em comunicado enviado à CNN Portugal, a Marinha Portuguesa confirmou que quatro sargentos e nove praças do navio-patrulha Mondego “avaliaram que este não estaria pronto para navegar e recusaram-se a cumprir com a missão”, que, diz a Marinha, seria “de curta duração e próxima da costa, com boas condições meteo-oceanográficas”.

“No entanto, alguns [militares] referiram ao comandante que se a missão fosse salvar vidas iriam para o mar”, ressalva-se no texto.

Segundo os militares, o próprio comandante do NRP Mondego “assumiu, perante a guarnição, que não se sentia confortável em largar com as limitações técnicas” do navio.

Entre as várias limitações técnicas invocadas pelos militares constava designadamente o fato de um motor e um gerador de energia elétrica estarem fora de operação.

Acrescia ainda, de acordo com os 13 militares, que o navio “não possui um sistema de esgoto adequado para armazenar os resíduos oleosos a bordo, ficando estes acumulados nos porões, aumentando significativamente o risco de incêndio”.

Segundo a Marinha Portugusa, “as guarnições dos navios são treinadas para operar em modo degradado, estando preparadas pela lidar com os riscos inerentes, o que faz parte da condição militar”, lê-se no mesmo comunicado.

Deste modo, acrescenta a Marinha, “os militares em causa não cumpriram com os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos”.

A Marinha ressalva que “os fatos estão ainda ainda a ser apurados em detalhe e a disciplina e consequências resultantes serão aplicadas em função disso”.

Associação Nacional de Sargentos diz que recusa demonstrou “lealdade e de frontalidade”

Para a Associação Nacional de Sargentos, porém, esta “não é uma questão de disciplina” mas de “lealdade e de frontalidade perante o mau estado de um equipamento”.

“Eu tenho absoluta confiança no profissionalismo dos meus camaradas sargentos que, com anos e anos de navegação e profundo conhecimento dos equipamentos, não iriam de forma nenhuma virar costas a uma missão só porque sim, mas também não iriam de forma nenhuma colocar em causa a segurança dos seus próprios camaradas. Porque nós, militares, independentemente do posto ou da função que desempenhamos, temos um dever de tutela para com aqueles que nos estão subordinados”, defende António Lima Coelho, presidente daquela associação.

O responsável diz mesmo esperar que “não venha daí qualquer tipo de represália”, até porque, diz, esta situação resulta do “desinvestimento nas Forças Armadas”.

“O material vai-se degradando, as horas de manutenção não são as que deveriam ser e tudo isto vai criando cada vez mais dificuldades ao cumprimento da missão. Por outro lado, os nossos governantes assumem cada vez mais missões sabendo que têm cada vez menos gente e meios cada vez mais desgastados”, lamenta.

Militares “podem ser acusados dos crimes de desobediência, covardia e até revelação de segredo”

Os 13 militares que se recusaram embarcar no navio-patrulha Mondego da Marinha Portuguesa alegando falta de condições, correm o risco de ser acusados de vários crimes incluindo covardia, desobediência, abandono do posto e até revelação de segredos, disse à CNN Portugal o antigo juiz militar Vitor Gil Prata. O caso, investigado pela Polícia Militar, ficará sob a alçada da 10ª secção do DIAP de Lisboa que tem competência para fazer a acusação neste tipo de crimes.

Segundo o ex-juiz, que durante anos esteve no juízo central criminal de Lisboa, onde os 13 militares podem acabar a ser julgados, a situação tem contornos graves e inéditos. “Foi uma desobediência que impediu a realização da missão”, afirma, garantindo que além do crime de insubordinação por desobediência previsto no artigo 87 do Código de Justiça Militar, podem estar em causa crimes como o da covardia, previsto no artigo 58 do mesmo código. “Eles alegaram que era perigoso e isso, assim como a forma como o fizeram, pode ser um ato de covardia, que é uma situação mais grave em termos criminais”.

NRP Mondego esteve 321 dias em missão, muito acima do tempo médio de navegação

Segundo a SIC Notícias, o NRP Mondego esteve mais de 300 dias em missão no último ano, muito acima do tempo médio de navegação. Em janeiro deveria ter sido rendido pela corveta António Enes, que acabou ficando avariada antes de chegar ao destino.

Depois de cinco meses nos Açores, quando devia ter ficado apenas três, a António Enes ia render o Mondego nas águas territoriais da Madeira após 321 dias de missão, um período muito acima do tempo médio de navegação que é de cerca de 160 dias por ano.

NRP António Enes

Segundo o que a SIC apurou, a Marinha Portuguesa chegou a ter 10 corvetas. Oito já foram desativadas, apenas uma permanece operacional, a António Enes.

A António Enes é a última corveta da classe “João Coutinho” na ativa, as outras cinco já foram desativadas. O outra corveta, João Roby, da classe “Baptista de Andrade”, continua sem condições de navegar após várias reparos.

Esquadra obsoleta

Patrulha Oceânico Setúbal

Ainda segundo a SIC, a Esquadra Portuguesa está obsoleta. Dos quatro navios de patrulha oceânica, pelo menos dois navegam sem canhões, o NRP Setúbal e o Sines, ambos com cinco anos.

Das cinco fragatas, três estão fora de operação. A Vasco da Gama, por exemplo, está há cinco anos encostada e já nem tem guarnição, tal como a Francisco de Almeida e a Álvares Cabral.

Governo português aprova despesa de 39 milhões de euros para manutenção de navios, mas o NRP Mondego ficou de fora

Fragata Álvares Cabral classe Vasco da Gama
Fragata Álvares Cabral, classe “Vasco da Gama”

O Governo autorizou a Marinha a proceder a uma despesa de 39 milhões de euros, entre 2023 e 2025, para adquirir serviços de manutenção de navios e “reparação e aquisição de sobressalentes”.

De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, que data de 2 de março, mas publicada no Diário da Republica no dia 15 de março, os 39 milhões destinam-se à manutenção dos navios de patrulha oceânica da classe “Viana do Castelo” e das fragatas das classes “Vasco da Gama” e “Bartolomeu Dias”.

NRP D. Francisco de Almeida, após modernização os Países Baixos

FONTE: CNN Portugal/ SIC Notícias

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MIGUEL

A razão foi técnica , o navio estava avariado , hoje em dia o militar é informado e altamente qualificado, diferente dos militares do antigamente politicamente doutrinados, os caras que servem na Marinha, são contabilistas, são engenheiros, são advogados, são economistas, pessoas com formação altamente qualificada, não arriscam a sua via em vão.

Velho Alfredo

Avisa pra eles, que na guerra é pior.
Tem até tiro….

Qual o motivo do comando enviar esse meio, mesmo nessas condições, para acompanhar um navio russo?

Muitas vezes, muitas, o subordinado não deve e nem pode saber a finalidade de sua missão, só cumpri-la.

Com certeza, as autoridades superiores sabem das condições do navio, e se deram a ordem, é porque era necessário.

Os 13 tem uma outra oportunidade. Pedir pra sair.

MIGUEL

Na atual guerra moderna conta a inteligência e o nível de adestramento da tripulação.

Rui Mendes

E são os únicos inteligentes?? Os oficiais, não são?? O almirante Gouveia e Melo têm toda a razão, a missão era para vigiar um navio de inteligência Russo, que anda em busca de informações de cabos submarinos de países da NATO e eles desonraram a marinha Portuguesa e como ele disse, isto é visto e reportado por agentes de ligação da NATO, que têm que confiar em todos os seus sócios, isto não passa em branco na NATO, um acto de desobediência ás mais altas autoridades da marinha Portuguesa. Outra coisa é isto ser uma vergonha para o governo Português,… Read more »

Rui Mendes

E é pouco.

Carlos

De que serve um contabilista, um economista ou um advogado como manobrador de um navio? Foi insubordinação e usurpação de funções já que nenhum deles está mais habilitado do que um engenheiro naval da marinha, tanto os sargentos como os praças devem ser punidos e corridos da marinha porque em lado nenhum um militar escolhe as missões que quer fazer nem nenhum sargento pode sobrepor a um oficial, existem cabos submarinos no local que seria vigiado.

Carlos

O NRP Mondego tem uma tripulação de cinco oficiais, nenhum participou na insubordinação, cinco sargentos dos quais um não participou na insubordinação e 16 praças dos quais sete não participaram na insubordinação, Será que os insubordinados serão melhores e mais capazes do que os outros, os insubordinados devem ser punidos e corridos da Armada Portuguesa

Rui Mendes

Estes são é covardes, expulsão é pouco.

Pangloss

Se o exemplo se disseminar…

Peter nine nine

Calma, tudo certo, as dificuldades são conhecidas, mas nem por ai se justifica a disseminação de tretas. Ponto número: A SIC que vá contar ovelhas, das cinco fragatas, inoperantes de facto está uma, a Vasco da Gama, pois a Corte Real navega, a Bartolomeu Dias está em missão e a francisco de Almeida esta em fase final de modernização, já em Portugal, a Álvares Cabral está em parada prevista de ciclo operacional, isto, não são navios inoperantes, são navios em ciclo operacional. Inoperantes pressupõe que não navegam nem em condições estao der aprontadas, o que só é o caso para… Read more »

Emmanuel

O que eu conheço da economia portuguesa, e é bem pouco e através de um amigo que mora na Irlanda, é que ela não está muito bem.
Soube que Portugal atravessa um momento complicado economicamente, então, aquisição de novos meios, como fragatas, é algo quer o governo não está muito preocupado.
Você poderia falar mais sobre com está, se existe, os procedimentos para a aquisição de novos meios para a Marinha portuguesa.

Rui Mendes

Não está bem??
Não, mas não está em lado nenhum no mundo, Portugal, cresceu bastante em 2022 e 2021 já também tinha crescido, as previsões para 2023 acho que são de 1 por cento ou menos, mas em quase todo o mundo este ano vai ser de pouco ou nenhum crescimento.

Andrey

Só a de Portugal? Tem certeza?
Dinheiro para dar na guerra de procuração dos EUA e UE para a Ucrânia tem,mas a situação econômica de muitos desses países não está um mar de rosas.
Aqui no Brasil é faz o L aí deve ser faz o W(oke).

Vitor Lajes

Aconselho a que veja a notícia original e de seguida a entrevista ao CEMA em directo, onde em nenhum momento ele desmentiu a reportagem sobre o estado da frota, onde a única falha está na João Roby que está na Base Naval há menos de 2 meses

Emmanuel

Se tá ruim para a Marinha portuguesa….

Esteves

Obsolescência dos meios. Quanto mais velhos, maior a despesa para manter e operar. São peças e partes que não encontram mais. Esse é o o maior motivo para a MB desejar quantidades menores. Fazer apresentação com dúzias de navios…papel aceita tudo. Tocar a vida tendo que manter a prontidão dos meios é bastante diferente de contar historinha. O mar é grande mas a grana esta curta. Em Portugal a OTAN pressiona para aumentarem o orçamento da Defesa para 2% do PIB. Aqui também, mesmo sem OTAN, queremos 2%. “A Despesa com pessoal representou 46,8% e para forças nacionais destacadas foram… Read more »

Santamariense

“É um alerta para o Brasil. Navio novo vem, navio velho vai. De preferência chega um e vão dois.”

Vão 2 e vem 1? Por que você prefere ísso? Numa marinha já pequena como a nossa, tu ainda considera uma diminuição de 50% algo desejável? Nâo entendi tua lógica.

Esteves

Não prefiro. Prefiro ver navio novo. Toda máquina velha, principalmente máquina velha na água salgada, é uma dor de cabeça. Peças, partes, reposições, atualizações, modernizações…um navio de 20 anos está muito desatualizado com seus sistemas de navegação e combate X o que está sendo feito hoje para ser usado em 25 ano…ainda que novas atualizações sejam feitas. As Tamandarés vem com contratos para aliviar essa despesa. As garantias são maiores, nos pacotes construtivos há despesas contratadas para manter níveis de atualizações. O nível de natividade é muito baixo. Munições e soldas? Sistemas de combate dos anos 1980? O restante é… Read more »

Dalton

“Toda máquina velha, principalmente máquina velha na água salgada, é uma dor de cabeça. “ . Navio “velho” de fato custa mais para manter, mas, há casos em que vale a pena investir principalmente quando não se pode substituir um “velho” por um “novo” na base do 1 para 1 e há necessidade de números pois por mais novo que um navio seja não poderá estar em dois lugares ao mesmo tempo. . Recentemente anunciou-se que o USS Arleigh Burke comissionado em 1991 escalado para ser retirado de serviço em 2026 com 35 anos terá a vida estendida em 5 anos… Read more »

Esteves

Fulminante Dalton,

Sim. Mas também assistimos os debates nos EUA sobre a manutenção das frotas. Se serão mais ou menos 300 olhando para o orçamento.

Sem falar em programas que não deram certo como os DDG e os LCS.

Hcosta

E manutenções feitas quando devem ser feitas.
E são os muitos exemplos que adiam estas manutenções e só fazem quando é tarde demais.

Bueno

 USS Arleigh Burke com 32 anos na ativa, mas quanto tempo operacional no mar?
Acho que isto deve ter sido levado em conta, uma Marinha pequena sacrifica muito mais seus meios.
Se compararmos a navios da Marinha do Brasil, vamos encontrar Fragata com 40 anos na ativa , sendo 30 a 35 anos operacionais… 10 anos parados em manutenção.. Navios bem mais desgastados. 

Last edited 1 ano atrás by Bueno
Santamariense

Seu pensamento se enquadraria muito bem em uma marinha bem maior que a nossa. Nós tivemos, em tempos bons e relativamente próximos, 18 escoltas. Hoje, oficialmente, temos 8. Nem as 18 e muito menos as 8 estavam todas operacionais e disponíveis ao mesmo tempo. A MB precisa de muito mais do que 8 navios, sejam eles jurássicos ou ultra-modernos. Qualquer navio vai ter que parar para manutenção, seja programada ou imprevista, e quanto menor o número de navios, mais limitada fica a disponibilidade. Qualquer coisa diferente disso é sério óbice ao cumprimento das obrigações mínimas da Força.

Esteves

É uma questão ou um problema de orçamento.

Impactados somos pela dependência, pela moeda local, pela inflação e pela efetividade dos gastos.

Santamariense

Concordo plenamente!! Mas, abrirmos mão de quantidade, além de qualidade, é optar pela inocuidade. Um meio, por mais moderno que seja, não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Osvaldo serigy

Não à toa foram nossos colonizadores. Espelho da vida real. De lá pra cá Daqui pra lá!

Henrique

Lá vem o Br reclamar que o pais tá ruim pq alguém há 500 anos (QUINHENTOS ANOS….) Fez tál coisa kkkkkkkk

É a Ultimate muleta do fracassado

Last edited 1 ano atrás by Henrique
Santamariense

Eu sou um dos que mais crítica a mania do brasileiro em colocar a culpa do seu fracasso na conta dos outros. Entretanto, vou usar o RS, meu estado, como exemplo: aqui, fomos colonizados por imigrantes de muitos países. Hoje, a metade sul do estado (cidades como Rio Grande, Pelotas, Bagé, Santana do Livramento,Uruguaiana, Alegrete, Quaraí, etc) onde a colonização foi realizada predominantemente por portugueses e cuja descendência permanece até hoje, temos o maior índice de subdesenvolvimento, pobreza, desemprego, etc. Há pouquíssimas indústrias e a riqueza se concentra na não de poucos. Já na metade norte, com colonização predominantemente alemã… Read more »

Hcosta

Podiam seguir o exemplo de Portugal e se tornarem num dos 6 países mais seguros do mundo mas infelizmente parece que só seguem os maus exemplos…

Reduzir essas questões à descendência é muito redutor, nem dá para construir algum argumento.
E lembro que na altura da independência o Brasil tinha a mesma população do que Portugal.
200 anos é muito tempo….

Santamariense

Eu usei meu estado como exemplo e isso é claro e cristalino. Aqui, a realidade é esta. Um estado com pouquinho mais de 280 mil km² tem esta realidade. É óbvio que as situações econômicas nas regiões descritas por mim são muito mais complexas e multifatoriais, logo não se resumem à descendência, mas este fator não pode ser excluído da equação. Como português, entendo sua posição. Entretanto, lembremo-nos que de todos países colonizados por Portugal, nenhum teve um desenvolvimento minimamente satisfatório. Mas, não vou me alongar. Não quero ofender, nem que involuntariamente, nossos patrícios.

Hcosta

Não conheço o seu estado mas será assim em todo o lado?

Simplificar as coisas dão muitos problemas. Se Angola ou Moçambique não estivessem em guerra civil durante décadas como seria o seu desenvolvimento? Se não fossem estes “pormenores”, aí sim, Portugal seria o único responsável.

Mas tem outras colónias que deram certo: Damão, Diu, Goa (basta ver onde estão os grandes estaleiros Indianos), Macau, Cabo Verde…

Santamariense

Eu sei da realidade que vejo. Aqui no RS, estado no extremo sul do Brasil, ė assim. Quanto aos paises que tu citou, mesmo que uns estejam melhores que outros, nenhum é um país desenvolvido. Eu falei antes que a colonização portuguesa nâo é a única responsável, mas tem seu grau de participação na situação atual destas nações. Mas, como eu já disse, não vou mais me alongar neste tema.

Osvaldo serigy

Ainda bem que somos um país desenvolvido economicamente e educacionalmente e com forças armadas de alta capacidade e qualidade. Ufa! Tinha esquecido disto!

Emmanuel

Há 500 anos eles eram a maior potência do mundo.
Eram na época os que os Estados Unidos são hoje.
Até a Espanha tinha medo da armada portuguesa.
Eles eram os senhores dos mares. Mas impérios não duram para sempre e até o império português ruiu.

Rui Mendes

Acorda para a vida.
Culpa os culpados, que não são de todo os Portugueses.
Macau também foi território governado por Portugal.

Santamariense

Claro que os portugueses não são os únicos, mas também são culpados. Nengum país colonizado por Portugal é deesenvolvido hoje em dia.

Carvalho2008

Isto não dá em nada….um lado pisou na bola e o outro também….se desejar processe….mas no processo vai jogar lama no ventilador….e Portugal tera de admitir que não tem meios para a missão….o que todos já sabem, menos o povão…

Carlos Campos

acredito que tem um especial aqui que sonha em com o A400, se não tá sobrando grana para manter uma patrulha em dia, imagina operar um cargueiro caro.

Vitor Lajes

É tão fácil falar, desde quando os bla, bla que por aqui postam postas de pescada sabem da realidade da Marinha Portuguesa? No final de 320 dias de missão, ninguém sabe melhor do que os tripulantes, especialmente aqueles que operam e reparam o material a bordo. Aqui ninguém sabe ou fala da lista de avarias a bordo. Dessa lista consta a perda de metade do óleo do único motor operacional, com fuga para o porão, falhas de refrigeração. Para isso contribui a falta de material para as reparações necessárias e uma semana pedida pelos técnicos a bordo para a efectuar.… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Portugal é uma das nações mais extraordinárias da história ocidental, pela sua origem, pelas suas façanhas, pelo seu legado. Possam os portugueses encontrar resolução justa e fraterna desta miudeza militar.

Carvalho2008

Mestre Alex, tantos leitores fazem compreensão tão superficial que chega dar dó.

Alguém acha mesmo que tanto o manifesto quanto a recusa não tem alguma carta marcada pelo oficialato? É assim que funciona….quem corre o risco é sofre a negligência, se manifesta, o oficialato e alto comando segura a bronca e o GOVERNO leva um cutuco de choque de realidade para decidir o que quer da vida e parar de fazer de fazer faz de conta.

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

É uma das consequências de ser OTAN. Faz de conta.

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Carvalho, entendi isso também: tratou-se de uma astúcia de Ulisses. Mas pode acontecer o inesperado: tudo ocorrer como se fora uma mera indisciplina ou motim dos suboficiais, os quais serão mastigados e cuspidos fora pela burocracia (que nunca foi muito conhecida por ser fraterna e justa) e o faz de conta continua, intocado, irremissível, destrutivo. O cíclope abstêmio continua enxergando e sabe que ‘ninguém’ não é substantivo próprio…

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
ADM

O ato chamou a atenção para situação da MP, os políticos vão tapear e dar algum recurso, mas os militares do NP deverão responder na Justiça Militar…

Inhotep

É Portugal, quem te viu e quem te vê, eram os senhores dos 7 mares e hoje são das piores economias da Europa ocidental. Se o Putin e o Xi mandarem as tropas do apocalipse não vai mais ter o Brasil como refúgio.
Que os EUA se lasquem pra acompanhar os navios e submarinos da Rússia.

Last edited 1 ano atrás by Inhotep
Hcosta

Prefiro ser o último dos primeiros do que o primeiro dos últimos…

Quantos países gostariam de ser das piores economias da Europa?

E mesmo assim, quase 3% de crescimento e um PIB PC que é o dobro do Russo e da China. E num país sem petróleo ou gás.

MestreD'Avis

Verdade. Apenas 30º lugar no indice mundial de liberdade económica, 26º no indice de prosperidade, 17º nos cuidados de saúde e 6º no indice mundial de segurança. Tudo isto num país com fronteiras estáveis há 700 anos, sem recursos naturais e que já deixou o seu nome na história do mundo de maneira que muitos sonham alguma. Se o Putin e o Xi mandarem as tropas do apocalipse atrás dos recursos naturais do Brasil… será que vão ter Portugal como refúgio?

Santamariense

“…sem recursos naturais…”

Realmente, mas quantos recursos naturais exploraram das suas colônias durante seculos? Aqui no Brasil, começou com o pau-brasil e foi até os diamantes, esmeraldas e principalmente o ouro, com milhares de toneladas extraídas daqui e levadas para aí. Mas, deixa quieto…não podemos chorar sobre o leite derramado.

Carlos

Quando Portugal extraiu o ouro, o Brasil já era independente? Não. Então era um território português.
Não vou falar dos recursos naturais que existem em Portugal, mas recordo que Portugal abandonou qualquer pesquisa para encontrar petróleo porque prefere não ter petróleo do que ter manchas de petróleo nas praias sem saber de onde vem.

Santamariense

“ Quando Portugal extraiu o ouro, o Brasil já era independente? Não. Então era um território português.”

Pois é. Entretanto, gostaria de saber o que de bom, de forma prática, produtiva, criadora de riqueza, herdamos dos portugueses. Quem não foi colônia não entende esta relação.

“… prefere não ter petróleo do que ter manchas de petróleo nas praias sem saber de onde vem.”

Cada um com suas escolhas.

Carlos

A inveja de outros povos mais a ganância dos naturais levaram a que o Brasil não se desenvolvesse, porque a coroa portuguesa apenas cobrava um quinto que deu para pagar a reconstrução de Lisboa e muito mais, mas os quarto quintos onde foram parar, ninguém sabe porque a riqueza no Brasil desaparece no ar, veja-se o exemplo da Serra Pelada que de riqueza apenas ficou um grande buraco, Sobre energia que não se explora apenas recordo que uma das maiores riqueza de Portugal é o turismo e recordo qual é a maior empresa produtora de energia renovável no Brasil e… Read more »

MestreD'Avis

Estimativas para o ouro produzido em territorio brasileiro durante todo o Séc XVIII apontam para entre 850 a 950 Toneladas… De onde vieram as milhares de toneladas? A coroa portuguesa cobrava 20% de imposto, parte da qual utilizada na administração da colónia e tudo o resto entrava na economia local e mundial. Não ficava numa caixa forte do Tio Patinhas Para comparação, o Brasil produz actualmente cerca de 85 toneladas por ano, em 10 anos produzem tanto ouro como durate a época de “exploração e roubo”. E relembro, que antes de 1822 não existia Brasil… Mas pode aplicar essa lógica… Read more »

Santamariense

Que sejam 800…900 toneladas e não milhares. Mas, esse ouro saiu daqui e foi para aí. Vocês são portugueses e não vão concordar com a visão de um brasileiro sobre a época do Brasil colônia. É compreensível. Mas, continuo esperando que me mostrem uma ex-colônia portuguesa que seja desenvolvida. Como já disse, a culpa não é exclusiva dos portugueses, mas ela existe e é importante.

MestreD'Avis

Santamariense, está a exigir respostas de mim sem dar nenhum ás minhas perguntas. Acabei de dizer que a coroa protuguesa apenas recebia 20% do outro, por isso comparei com royalties da exploração de petróleo como equivalente moderno. E que desses 20%, saiam custos administrativos. Foi para aqui? Já pedi, mostre-me a caixa forte cheia de ouro onde ele está guardado… Preferiam ter sido colonizados por outra nação? UK? Espanha? França? Tudo bem, vão queixar-se a eles porque não foram atravessar o Atlantico antes dos portugueses. Porque não tiveram eles a visão de velejar pelo mundo em cascas de noz? Preferiam… Read more »

Santamariense

“ Preferiam o UK? Queriam ser uns EUA? Ou uma Jamaica? ”

Além dos EUA, um Canadá, ou uma Austrália, ou uma Nova Zelândia? Rapidinho citei 4 exemplos de países desenvolvidos que foram colônias de outro país e não de Portugal. Já o teu país não deixou uma colônia sequer que teve desenvolvimento.
Eu já te falei que não quero me alongar neste tema. É infrutífero, pois quem não foi colônia não entende e nunca entenderá.
Paro por aqui, pois ficaremos discutindo isso infinitamente e sem resultado algum. Um abraço.

MestreD'Avis

Santamariense… Quem é o chefe de estado de Canadá, Austrália e Nova Zelândia? Uma dica, ficou com o emprego depois do recente falecimento da mãe. Para além disso, a Austrália é o melhor exemplo que podia dar para o meu lado! Um deserto do outro lado do mundo que o UK usava para desterrar criminosos!!! Nunca o UK teve interesse em desenvolver a Austrália e vai lá perguntar aos Aborigenes sobre o tratamento dos nativos… Já agora, o que diz da India? Deixada bem atrás do Brasil pelo UK, cuja parte mais desenvolvida eram as cidades colónias portuguesas e que… Read more »

Santamariense

“ Santamariense Santamariense Visitante Reply to Henrique 3 dias atrás Eu sou um dos que mais crítica a mania do brasileiro em colocar a culpa do seu fracasso na conta dos outros.” Leia o que eu disse no meu primeiro comentário sobre este tema. Comecei dizendo que o maior culpado pelas mazelas do Brasil é o próprio brasileiro. De resto, todo teu enorme texto é mais do mesmo. Volto a dizer que EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, ex-colônias britânicas, estão muito melhor hoje do que qualquer ex-colônia portuguesa. Ponto. Qualquer outra coisa é falatório. Já disse, não vou mais… Read more »

MestreD'Avis

Não dá para discutir mais não… Repete até a exaustão a mesma frase, faz copy paste dos comentários. Canadá, Austrália e NZ possuem o mesmo chefe de estado que o UK, sempre pertenceram á Commonwealth. A Austrália era uma ilha prisão onde se descobriu ouro. Não tinha 1/10 da infrastrutura existente no Brasil em final do séx XIX e hoje é mais desenvolvida que o Brasil Mesmo para o Canadá… Que infrastrutura deixou o UK nestes países? Que industria criou? Quantas Universidades? Se me conseguir provar que até 1822, o UK deixou universidades, industria, comércio e outros pontos muito superiores… Read more »

Carlos

Portugal deixou o maior país do Continente americano, apenas ultrapassado pelo Canadá. Apenas uma questão. Qual a colonia que está mais desenvolvida que o colonizador? Já sei que me vais responder, os EUA, mas recordo-te que os primeiros habitantes dos territórios que hoje são os EUA além dos nativos americanos, vulgo índios, foram comunidades religiosas expulsas da Inglaterra, mais irlandeses que fugiam do domínio britânico e da pobreza, e posteriormente outros povos que fugiam da pobreza, além dos povos que fugiam ao domínio britânico, houve também uma guerra de independência, como tal não serve de comparação. Recordo-te a Região Administrativa… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Santamariense

A visão de vocês é a do colonizador. Compreensível. EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia são ex-colônias e são países com muito melhores condições do que qualquer ex-colônia portuguesa. Mas, deixamos assim. Não adianta discutir sobre fatos de séculos passados. Bola pra frente. Não falo mais sobre o tema. Abraço.

Carlos

Esse tipo de pensamento só exibe ignorância porque já anteriormente afirmei que os EUA nada tem de colónia inglesa já que foi formada por pessoas que fugiram ao domínio britânico, a Austrália era uma colónia penal, como uma prisão rodeada de água, a Nova Zelândia era dominada pelo povo maori que aceitou os colonos britânicos, mas os mesmos tinha que respeitar os costumes maori e o Canada foi fundado por colonos franceses e isto demonstra bem a ignorância que tens e a mim não me afeta essa de colonizador, afetar-me-ia se fosse por ausência de saber da minha pessoa, agora… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Santamariense

Cara, na boa. Tu começou a me ofender e eu não vou entrar nessa. Fica com tua opinião e eu com a minha. E quem está sendo ignorante, com tuas ofensas pessoais, é tu, não eu. Ainda bem que temos um oceano a nos separar, pois tua empáfia e arrogância fedem. Fique com elas para ti. Um abraço.

Santamariense

Baixou o nível da discussão ao nível da ofensa pessoal…não vou mais discutir contigo…

Carlos

É sempre bom termos presente a história e conseguirmos sempre ver o nosso umbigo e apenas recordo duas coisas que nunca aconteceram na marinha portuguesa e que foram; NDD Ceará quebrou numa operação logística de apoio aos capacetes azuis brasileiros no Haiti e a fragata União que quebrou a caminho de uma missão da ONU no Líbano, a marinha portuguesa é uma marinha pequena e tem os seus problemas, assim como a marinha dos EUA teve um navio aeródromo encostado porque metade da sua tripulação teve covid, mas nunca virou as costas aos aliado, nem necessitou que fiscalizassem águas e… Read more »

Juliano

Pobre marinha portuguesa, da mais antiga e forte marinha do mundo a um amontoado de barcos encalhados. Portugal e seu povo não merecem ver este tipo de situação. Enquanto aos militares,esses sim também erraram!

Daniel

Portugal vai enviar navio de guerra para Ucrânia: missão cancelada. O navio não possuia remos, nos recusamos a ir.

Leonel Cavalcanti

Acho que o Comando da Marinha de Portugal, além de dar uma dimensão exagerada ao caso, é o principal culpado nesse caso. Se a nau não esta em condições operacionais, os militares agiram certo, inclusive em prol do interesse da própria organização militar, pois, vamos supor, que eles zarpassem e o navio afundasse. A marinha de portugar teria uma perda econômica, além de vidas, provavelmente. Também não vejo nada de covardia no ato dos militares que se recusaram a cumprir a missão. Covardia eu vejo é na falta de hombridade dos oficiais superiores em assumir que a falha foi da… Read more »

Santamariense

Os navios desta classe (classe Tejo, na Marinha Portuguesa), pertenciam à classe Flyvefisken, da Marinha Dinamarquesa. Neste último país, eram armados com um canhão de 76 mm, mísseis antinavio Harpoon, mísseis antiaéreos Sparrow, lançadores de torpedos, 2 metralhadoras 12,7 mm e 60 minas. Esses sistemas de armas foram retirados antes da entrega para Portugal ou foram retirados após o recebimento pelos portugueses? Pelo que se observa, eles operam hoje com o que parece ser apenas 1 metralhadora 12,7 mm.

Santamariense

A marinha portuguesa não possui navios de transporte, navios de desembarque, navios anfibios, navios logísticos? Seu Corpo de Fuzileiros Navais não tem ação/função expedicionária? Não possui navios de minagem/contra-minagem/varredura? A força aeronaval portuguesa é composta unicamente por 5 helicópteros Lynx Mk95?

Santamariense

Fiz um comentário questionando a não-existência de certos tipos de meios navais e aéreos na marinha portuguesa. Porém, o meu comentário simplesmente sumiu! Por que? Não era fora do tópico e muito menos usei uma vírgula sequer de ofensa ou palavras inadequadas,

Alexandre Galante

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