Estadão: Brasil não abre mão de sigilo de reator de submarino e vira ‘caso’ para Agência de Energia Atômica

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O prédio do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), que pertence à Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM), em Iperó (SP)

Por Marcelo Godoy

O Brasil entregou uma proposta para o estabelecimento de procedimentos especiais para a inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), das Nações Unidas, no reator do futuro Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN). Ela prevê a manutenção de segredos militares sobre as capacidades da embarcação a respeito das quais a Marinha não abre mão. A agência pretende submeter o reator ao mesmo tipo de inspeção de instalações atômicas civis, o que o Brasil é contra.

Para não ser submetido a sanções em razão dos tratados que estabelecem salvaguardas para a não proliferação de armas atômicas, o País precisa chegar a um acordo com a agência. Isso deve incluir a Argentina nas negociações, em razão da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC). Criada em 1991, a ABACC é uma agência com o objetivo de garantir que o material atômico dos dois países não seja destinado à construção de armas de destruição em massa.

“Há a preocupação com a propagação nuclear. A preocupação com a segurança é essa”, afirmou ao Estadão o almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar, da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM). Desde 1988 a Marinha domina o ciclo completo do enriquecimento de urânio em pequenas quantidades. Com o submarino de propulsão nuclear, a Força Naval vai ter de aumentar essa quantidade. “Vai ter escala maior, e a segurança nuclear vai ter de aumentar, com a preocupação de evitar a proliferação de material nuclear”, disse Petronio.

Segundo o almirante, o Brasil vai obedecer os procedimentos especiais com relação a salvaguarda. Petronio já foi duas vezes a Viena, na Áustria, onde a AIEA tem sua sede, para negociar com o diretor-geral da AIEA, o argentino Rafael Mariano Grossi. “Estamos iniciando os procedimentos formais na Agência”, contou. O Brasil negocia a forma das inspeções a fim de manter o sigilo dos dados técnicos do material nuclear.

Atualmente, a agência inspeciona qualquer lugar onde há enriquecimento de urânio. “Como somente as potências atômicas têm submarinos nucleares, nunca a agência fez inspeções em reatores desse tipo. O Brasil aceita as inspeções, mas deseja preservar os dados da capacidade operacional do submarino”, disse o almirante.

O reator da embarcação deve ficar pronto em 2027, e o submarino em 2033, como parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinso (Prosub). O reator está sendo montado no Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), no Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), em Iperó, no interior paulista. Já o submarino será construído em Itaguaí, no Rio.

As instalações dos chamados bloco 30 e bloco 40, no Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, no Centro Industrial Nuclear de Aramar, em Iperó (SP)

Relato

Em 6 de março deste ano, Grossi contou ao conselho da agência que um encontro técnico foi mantido pelo Brasil com a ABACC e com o secretariado da AIEA para discutir um “acordo para a aplicação dos procedimentos especiais para o uso de material atômico sujeito a salvaguardas na propulsão e na operação de submarinos e seus protótipos, conforme estabelecido em tratados”. O caso brasileiro foi tratado em conjunto com o da Austrália, país que vai receber um submarino nuclear, após um acordo com os Estados Unidos e a Reino Unido, que visam se opor à expansão chinesa no Pacífico.

“Para a agência, os aspectos de não proliferação e as obrigações legais de todos os envolvidos são centrais. Em ambos os casos, a agência continuará a ter como princípio orientador o seu mandato de verificação e não proliferação”, afirmou Grossi ao conselho da AIEA. Por fim, ele concluiu: “A agência conduzirá o seu trabalho nestas matérias de forma independente, imparcial, transparente e profissional. Manterei o conselho informado sobre os desenvolvimentos futuros.”

No mesmo reunião Grossi relatou as medidas tomadas sobre o programa atômico do Irã e a segurança de instalações nucleares na Ucrânia, em razão da guerra com a Rússia. “A diferença nossa para o caso australiano é que o reator é nosso. A Austrália vai receber o pacote fechado. Nós não estamos nessa. É um grande desafio para o estado brasileiro: o desenvolvimento técnico e a operação do submarino nuclear, assim como a preparação de sua tripulação”, afirmou o almirante.

Maquete do reator nuclear naval brasileiro do tipo PWR

Para tanto, medidas para ampliar a segurança das instalações de Iperó estão sendo tomadas. “Ali montar uma espécie de miniusina nuclear brasileira, com potência pequena para o submarino”, disse Petronio. Tudo está sendo feito na escala 1 por 1, como será no submarino. O sistema secundário do reator, com bomba e motor elétrico, os chamados blocos 20 e 30, já estão prontos. A pesquisa inclui ainda o desenvolvimento de um reator multipropósito, que produzirá radiofármacos.

A Marinha mantém em Iperó o Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (BtlDefNBQR), com as missões de garantir a segurança física das instalações do centro e executar ações de controle de emergências de natureza nuclear, química e radiológicana área. Seu efetivo atual é de 233 militares, mas com a evolução do programa nuclear, ele deve atingir cerca de 450 militares. Já o LABGNE conta com 316 engenheiros, sendo 85 militares e 231 civis.

“O Batalhão de Aramar vai ter de crescer, assim como as medidas de segurança de proteção do perímetro”, disse o almirante. As atividades da contrainteligência devem também aumentar a fim de proteger informações sigilosas. Toda a rede usadas nas pesquisas nucleares da Marinha é segregada e compartimentada. A entrada de dispositivos eletrônicos é controlada na DGDNTM, e o escritório em que o almirante despacha é espécie de sala-cofre, com isolamento acústico.

“Para a Marinha é ‘uma cláusula pétrea’ resguardar (os dados sobre) a capacidade do submarino. A AIEA quer fazer inspeção como se fosse em uma usina qualquer. Será a primeira vez que a agencia vai fazer esse tipo de controle especial”, contou Petronio. Com o apoio do Itamaraty, ele acredita que a proposta brasileira será aceita pela agência. “Nós vamos cumprir todos os tratados em relação a energia nuclear. O Brasil não tem intenção de fazer algo que não esteja nos tratados. Vamos chegar a um acordo”, concluiu.

FONTE: O Estado de São Paulo

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Augusto

“Atualmente, a agência inspeciona qualquer lugar onde há enriquecimento de urânio. ‘Como somente as potências atômicas têm submarinos nucleares, nunca a agência fez inspeções em reatores desse tipo.'”

As “potências ” dão uma banana para as inspeções mas exigem que o Brasil se submeta. Parece piada, mas é só cinismo.

Willber Rodrigues

Fato!!

Jadson Cabral

O Brasil se submeteu a isso por favor acolha proporia quando escolheu desenvolver armas atômicas muito depois da janela adequada e principalmente quando assinou o tratado abrindo mão de tê-las. Logo…
E de fato é um caso a parte. Nenhuma potência não nuclear tem submarinos nucleares. É um desafio para a agência fazer essa inspeção agora. E não é muito difícil alguém lá de cima melar todo esse programa. Novamente, por culpa nossa mesmo (ou daqueles que já passaram, se assim preferir).

francisco

Tratados podem ser denunciados (rompidos)

guilardo

Se tivesse homem no Brasil para dar m murro na mesa… Infelizmente não temos…

Camargoer.

O que significa dar “um murro na mesa”? Dar um golpe de estado? Dar um piti em uma reunião de alta cúpula? Mandar tropas invadir o Suriname?

Luiz Antonio

Murro na mesa pode ser dado se voce tem o traseiro muito bem protegido. Não adianta dar murro na mesa e tomar um pé no brioco.

Jadson Cabral

Você acredita mesmo nisso? Você acredita mesmo que esse país, o Brasil, pode simplesmente, de um dia para o outro, que dar todos os tratados que assinou e desenvolver armas atômicas sem nenhuma consequência? Você acha mesmo que nós, tão dependentes de tudo, de importação de tudo o que é bem manufaturado, que não temos indústria eletrônica, que não temos qualquer independência e que temos uma economia praticamente inteiramente baseada em exportação de commodities pode se dar a volta das luxo?
Eu não vou fazer o dever de cara para você.

EduardoSP

Tem de mudar a Constituição Federal. Os constituintes de 1988 vetaram o uso militar da energia nuclear

Leandro Costa

Avisa isso para a Marinha. Eles estão fazendo uso militar da energia nuclear. Parece que estão planejando um submarino movido à energia nuclear.

Camargoer.

Olá Leandro. O Art.5 do Tratado de Tlatelolco define com clareza o que significa “armas nucleares”. “Para os efeitos do presente Tratado, entende-se por “arma nuclear” qualquer artefato que seja suscetível de liberar energia nuclear de forma não controlada e que tenha um conjunto d características próprias para o emprego com fins bélicos. O instrumento que se possa utilizar para o transporte ou a propulsão do artefato não fica compreendido nesta definição se é separável do artefato e não é parte indivisível do mesmo.” Neste contexto, mísseis, aviões ou submarinos não são armas nucleares.

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d1246.htm

Leandro Costa

Pois é, mas tem gente que ainda entende que o uso militar da energia nuclear é apenas para fazer bomba, quando não é verdade.

O caminho mais curto para virarmos uma republiqueta de quinta categoria é ignorando a constituição, seja na área que for.

Camargoer.

Olá Leandro. Pois é. Se a Constituição é ruim (e a CF88 é uma das melhores do mundo) que se chame uma Constituinte, como fez o Chile, cujo processo deve servir de lição quanto á sua complexidade e imprevisibildade.

Lorraine Silva

É só aprovar uma emenda constitucional para permitir o uso de fabricação de armas nucleares e até mesmo a bomba seria possível

Lorraine Silva

Nossa constituição é muito boa para garantir direitos, mas muito ruim para punir e faz o Brasil ser menos agressivo e independente militarmente deve ser porque ela foi aprovada no final da ditadura e os políticos que foram perseguidos quiseram uma forma de a constituição ser mais pacífica e evitar perseguições do estado e dos militares a eles.

Carlos Crispim

O Brasil sempre despontando nas maquetes, devemos ser um dos líderes mundial.

Marcelo Andrade

Sim, temos as maquetes do KC-390 em Anápolis e Galeão, alias ontem eu vi uma maquete voando. Temos a maquete do F-39, a maquete do Sub Riachuelo, a maquete da Base e Estaleiro em Itaguaí, a maquete de Iperó-SP. rs, cada um!!!

leonidas

Calma Marcelo. Que toda dicotomia é excessiva. O colega ao falar sobre maquetes (quero crer) que se refere a frustação que todo e qualquer programa de alta tecnologia, altíssimo valor agregado, e essencial para a nação ter soberania fica agonizando anos e anos e nunca se vê algo concreto. E o caso da falecida MECB, lembro que no distante ano de 1989 ter comprado um exemplar da revista Tecnologia & Defesa onde lá se falava do acordo do Brasil com a China para transferência de tecnologia dos foguetes da família Long March visando obtermos capacidade para lançar o nosso primeiro… Read more »

Last edited 1 ano atrás by leonidas
Esteves

O TJ dos estados assim como todos incluindo autarquias, municípios, estados, união, assembleias, câmaras e Senado tem autonomia administrativa, política e financeira. Tem o próprio orçamento.

Poderia perguntar porque 98% das ações trabalhistas no mundo acontecem no Brasil ou porque 1 em cada 2 brasileiros vão reclamar na justiça ou porque ainda não deram jeito nas isonomias julgadas que viram precatórios. Poderia sim.

Mas ninguém iria responder. As elites são surdas.

O problema no Brasil é aonde o dinheiro está e com quem.

A Saab é também refém da propulsão e aviônica de seus aviões.

leonidas

Ja disse antes e repito, o judiciário é parte do problema e não da solução. O poder Judiciário absolutista e nossa classe politica fisiológica são exatamente nossos 1º e 2º estados, como na França pré revolucionária. Enquanto o judiciário não for republicanizado nunca haverá democracia no Brasil. Aqui uma decisão transitada em julgado contra o estado não vale absolutamente nada nas mãos de quem não tenha poder. E o judiciário não tem interesse de mudar isso pois seus membros não penam na fila com a morosidade de seu próprio órgão. Esses dois poderes juntos vivem em uma realidade financeira pornogr@fica… Read more »

guilardo

Concordo com tudo dito.

Luiz Antonio

O problema do Brasil não é político, nem do poder judiciário, nem do legislativo e nem do executivo. O problema do Brasil são os fundamentos distorcidos e eternos no caráter do cidadão de origem cultural. Impossível construir um edifício decente quando a base é podre. Toda a galera (muito bem paga) que decide as coisas do país não vieram de Galáxias Distantes, vieram desse caldo putrefato da nossa sociedade, formados em escolas “de alto nível”. Também não é problema de educação regular. Se fosse seria fácil resolver.

Lorraine Silva

Os poderes devem ser independentes e armônicos entre si se for mexer no judiciário não se deveria interferir nesses princípios

Nilo

Boa noite, prezado.
A depender do representante da Rússia nas organizações internacionais em Viena, Mikhail Ulianov, que temm participado da reunião do Conselho de governadores na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o projeto do submarino nuclear brasileiro será avaliado positivamente.
Disse: “É um debate muito positivo no Conselho de Governadores da AIEA sobre a intenção do Brasil de usar seu material nuclear em motores nucleares e na operação de submarinos e seus protótipos. Há uma diferença fundamental entre o projeto brasileiro e o do AUKUS”.
O maior problema enfrentado pelo projetoas destinações do orçamento da MB, contingenciamento dos recursos, prorrogações.

Last edited 1 ano atrás by Nilo
Mig Kirchner Portela

Calma Leônidas, falar em ano distante, o ano de 1989, é exagero, com o tempo vc entenderá, e interpretará,…

guilardo

Carlos. O Brasil é o rei das maquetes e prédios de luxo. Já foi bom no futebol. Só é campeão de corrupção, digo, imbatível…

Felipe Augusto Batista

Uma das opçoes da Australia é comprar submarinos Virginia dos EUA enquanto a nova classe que seria desenvolvida junto ao Reino Unido não fica pronta. Os EUA vão permitir que outros países façam uma inspeçao completa em um eventual classe Virginia australiano?

Marcelo Andrade

Felipe, a inspeção são nas instalações nucleares e não em submarinos.

Alfredo Araujo

kkkkk
A galera quer dar opinião… Conhecer o mínimo sobre o q estão falando é opcional

Felipe Augusto Batista

O maior intuito da inspeção é demonstrar que combustivel nuclear não está sendo desviado para outros usos, a construção do próprio reator influencia nesta capacidade. Um reator que necessite o corte do submarino para reabastecimento por exemplo será mais seguro que um que possua acesso direto. Imagino que uma das exigencias que a agencia reguladora irá incluir será uma inspeção do proprio reator no submarino. Neste caso o Virginia seria mais seguro que o brasileiro pois não necessitaria de ser reabastecido enquanto em uso pela Austrália, mas em teoria os membros do acordo ainda iriam precisar provar que é assim,… Read more »

Gabriel BR

Certa a Marinha do Brasil !

Leandro Costa

Pois é. Assim como o almirante, acredito que as negociações vão ser aceitas. Ambos negociando de boa fé para manter os tratados e ao mesmo tempo resguardando a tecnologia nuclear militar Brasileira. E esse ponto simplesmente não é negociável.

Marcelo Andrade

Minha preocupação é o atual “Governo” e sua política externa desastrosa!!! AVISO DOS EDITORES: 5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais; 6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão; COMENTÁRIOS QUE INSISTIREM EM DESOBEDECER AS REGRAS ACIMA E OUTRAS SERÃO APAGADOS SEM MAIS AVISOS. LEIAM AS REGRAS DO BLOG:… Read more »

Paulo

Eu fico impressionado com isso: o atual governo isso, o atual governo aquilo… bom, não defendendo esse ou aquele governo, porém o atual foi quem deu carta branca, no passado, para a Marinha dar prosseguimento com o projeto do SUB nuclear… o anterior, se eu não estiver errado, foi o que quando teve um projeto de um SUB nuclear em mãos entrou em contato com os EUA para devolver o projeto… e mesmo sabendo que os EUA espionaram Petrobrás, Presidente e td o que podiam – espionaram nações amigas. Resumindo – países não têm amigos e sim interesses… acho que… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Paulo
Marcelo Andrade

Eitcha, levei uma Caiafada, como diz o Roberto Caiafa!!! kkkk . Foi mal Editores, primeiro puxão de orelha que levo aqui desde 2009!!! Acho que estou envelhecendo e não tenho mais paciência para certas coisa….. rsrsrs

Leandro Costa

Pessoal que tal se ao invés de ficarmos apontando o dedo para políticos aqui e ali, presentes ou passados, vamos pensar que esse, e todos os programas militares, devem ser encarados como programas de Estado, cujo prosseguimento deveria garantido por qualquer pessoa que ocupe o cargo, independente de partido. Tendo dito isso, nos últimos governos, e isso inclui o atual, nossa política externa tem sido muito ruim, ou seja, qualquer um criticando esse ou aquele, pode muito bem criticar todos. Seria muito bom que um dia o país saísse desse populismo louco e pensasse em objetivos apartidários, com metas de… Read more »

Lorraine Silva

Mesmo os programas de Estado não conseguem progredir muito se não tiver apoio dos governos

Camargoer.

Olá Leandro. Desde o início do ProSub, a MB optou por conduzir o programa do submarino dentro das normas da AEIA e da ABACC. Por isso, o reator escolhido usará combustível com baixo nível de enriquecimento (já li 7%, já li 11%, já li 20%… eu não tenho certeza)

Marcelo

Na verdade o que a AIEA quer fazer é uma espionagem indústria travestida de inspeção !!!!

Marcelo Andrade

Teoria de Conspiração a sua! Tá vendo muito Netflix!!

Godo

Mas acontece. Inclusive, um dos inspetores que iriam ao Iraque de saddam no início do século, era um espião americano, está provado

Marcelo

A AIEA pediu uma inspeção em aramar,quando chegou la os inspetores nao inspecionaram nada,so queria ver e ter acesso as ultra centrifugas por levitação magneticas de toda maneiras,o oficial da marinha percebendo o real interesse (espionagem industrial ) mandou retirar os inspetores da sala.

Elson

kkkkkkkkkkkkkkk.Vão vendo o que querem os “gringos”…

Agressor's

Desde a era Vargas que “forças ocultas” vem interferindo sistematicamente no Brasil sabotando nossos esforços de crescimento e consolidação de nossa soberania e impedindo que possamos explorar e desenvolver nosso grande potencial…a Austrália faz enriquecimento de urânio a laser mas o braziu não pode…e as mídias daqui só mostram nossas favelas, falam dos índios, da Amazônia, etc…os eua, canadá e a austrália maltratam muito mais os nativos dos seus países mas com o braziu novamente é diferente…os estadunidenses não assinaram o protocolo de Kyoto…são um dos maiores emissores de CO2, poluem nosso ambiente e o fardo da responsabilidade ambiental é… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Agressor's
Augusto

Perfeito.

Camargoer.

Caro. O CTA vinha estudando a tecnologia de enriquecimento de urânio com laser deste meados da década de 80, enquanto a MB focou seus esforços no enriquecimento usando ultracentrífugas magnéticas. A tecnologia da MB se tornou comercial e é usada na fábrica de Resende. Nada impede que o Brasil desenvolva a sua própria tecnologia de enriquecimento de urânio por laser, mas se for usar a tecnologia australiana, pode ser que ainda esteja protegida por patente internacional. Os EUA não assinaram vários tratados internacionais, como por exemplo do tribunal internacional e devem ser duramente criticados por isso. O fado dos EUA… Read more »

Agressor's

” Camargoer O desafio da sociedade brasileira ainda é reduzir a concentração de renda e a desigualdade social. O Brasil não é mais ou menos corrupto que a maioria dos países, nem é mais rico ou pobre… mas o Brasil é mais desigual que a maioria dos países do mundo” Daí vc se pergunta: quem tem o poder de fazer essas mudanças? Resposta: justamente quem se beneficia com as desigualdades! 😉 O Povo Brasileiro está escolhendo o próprio destino, infelizmente o desejo de Dom Pedro II nunca será realizado que é ter paz e prosperidade. Fico triste em saber que o… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Agressor's
Agressor's

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COMENTÁRIO APAGADO.

AVISO DOS EDITORES: NÃO INSISTA. JÁ AVISAMOS, VOCÊ JÁ DESCUMPRIU DIVERSAS REGRAS DOS TRÊS BLOGS EM DIVERSAS OPORTUNIDADES E FOI BLOQUEADO MAIS DE UMA VEZ.

LEIA E SIGA AS REGRAS.

OS EDITORES DO SITE JÁ LHE DERAM VÁRIAS CHANCES.

ESTE É SEU ÚLTIMO AVISO.

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Lorraine Silva

O combate à corrupção é uma questão política e de polícia até porque quem faz as leis para prender os criminosos não são os policiais e sim os políticos

Lorraine Silva

Os políticos muitos deles estão mais preocupados em ter vantagens ou privilégios do que desenvolver o próprio país por eles o Brasil pode ser pobre e subdesenvolvido desde que eles tenham mais riquezas e conforto que o resto da população

Camargoer.

Caro Marcelo. Tem uma história bem engraçada contada pelo Alm.Othon. O Brasi recebeu como espólio de guerra algumas ultracentrífugas desenvolvidas pelos alemães, contudo eram ineficientes e de difícil manutenção, tanto que nunca foram colocada em operação. Ficaram estocadas, creio, no centro de estudo da MB ao lado do IPEN. Quando a AIEA veio fazer uma inspeção, solicitaram permissão para observar o laboratório de enriquecimento de urãnio. O Alm.Othon, que era o responsável pelo programa, pediu para os técnicos resgataram as velhas ultracentrífugas, limparem e pintarem, além de colocar uma em operação simulada. Quando os técnicos da AIEA chegaram, o Alm.… Read more »

Sergio Machado

Estranho seu comentário em português brasileiro.

Elson

Thas is corret. Alta espionagem yanque para cima de “nos otros” latinos. NO…NO…NO…

Marcelo Andrade

Então, a AIEA sempre fez vistorias aos nossos processos de enriquecimento de urânio em Resenda-RJ, só nãp podem ver as centrífugas, pois os Acordos assinados pelo país permitem isso, o que ocorre no mundo todo, faz parte do jogo. Entretanto é uma condição diferente e a Marinha está certíssima. O que me preocupa não é a AEIA e sim nossa atual diplomacia e os tropeços que vem ocorrendo em 7 meses de “governo”. O Brasil nunca perde uma oportunidade de perder uma oportunidade!!! Sempre esperei que heveria alguma resistência externa, quem tem não quer que outros tenham e ainda dependemos… Read more »

Nativo

Tropeços da atual diplomacia kkkkkkkk a anterior só era aleijada.

AVISO DOS EDITORES:

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

COMENTÁRIOS QUE INSISTIREM EM DESOBEDECER AS REGRAS ACIMA E OUTRAS SERÃO APAGADOS SEM MAIS AVISOS.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

André

Pare de falar de “governo”. Controle suas frustrações. Cara chato.

Carlos Campos

o argentino Rafael Mariano Grossi,,,, tinha que ser, faz tempo que a AIEA está de má vontade com o Brasil.

Filipe Prestes

É inveja porque em 2017 eles anunciaram que fariam um subnuc também, já com dor de cotovelo pelo AA, e obviamente, não sairam das intenções. Pior ainda, no mesmo ano perderam tragicamente o ARA San Juan.

Willber Rodrigues

Pra AIEA, Tio Sam e Grã-Bretanha oferecendo tecnologia nuclear militar pra Austrália construir subnuc tá de boa.
Mas o Brasil com décadas de P&D em energia nuclear pra uso civil e subnuc, não pode, tem que fiscalizar.

Ah, manda esse povo pro diabo, vai….

Godo

Se não aceitarem, é só nós renunciamos ao acordo de não proliferação, simples

Maurício.

Concordo, o Brasil tem que dar uma banana para esse pessoal, qualquer coisa é só reabrir o buraco na Serra do Cachimbo…

Fernando Vieira

Abrir o buraco é fácil, a Petrobrás faz isso toda hora.

Fazer uma bomba atômica também não é complicado visto que o Brasil tem controle do enriquecimento de urânio e jazidas desse mineral.

A parte ruim é não ter nenhum veículo que leve essa bomba aonde iríamos querer jogar, sei lá, em Genebra, NY, Paris… Isso não tem e nem vai ter.

A outra parte ruim vai ser o Brasil rasgar esse tratado e lidar com as sanções da comunidade do mundo inteiro que virão com isso.

Marcelo Baptista

Rapaz, o pessoal fala em rasgar tratado, como se não houvessem consequências econômicas para o País.
Esse pessoal vive de que? Eles acham que não haverá desemprego, perda econômica.
Ou simplesmente com este papo de rasgar tratado, não se importam com as consequências para o resto da população.

suTERMINATOR

Mas o Brasil sempre foi pacifico, as consequencias não seriam iguais ao Irã, Russia, Coreia do Norte. que tem sanções quase que total.

Talvez no início teriamos problemas, mas depois, eles aceitariam os termos que queremos mais do que já temos.

Last edited 1 ano atrás by suTERMINATOR
Camargoer.

Caro Marcelo. O ponto sempre ignorado é a necessidade de meios para transportar as bombas atômicas e o custo da infraestrutura de manutenção do arsenal nuclear. Talvez isso consuma 1/3 do orçamento de defesa do Brasil. Além disso, se o Brasil construir um artefato nuclear, isso irá desencadear uma corrida armamentista na América Latica que irá anular qualquer vantagem estratégica, inclusive abrindo a possibilidade alguns países da região permitirem a instalação de armas nucleares de outros países, algo parecido ao que acontece na Europa. Ou seja. Ter uma bomba atômica é caro e piora o cenário geopolítico no qual o… Read more »

Leandro Costa

Camargo, acho inclusive a estimativa de sopetão de 1/3 do orçamento, algo bastante otimista. Se considerarmos que o PROSUB, que englobou não apenas os 4 submarinos, mas as intalações, estaleiro, etc., está custando para a Marinha uma grana exorbitante, imagine um programa de escopo muito mais amplo, que envolveria bases e novos dispositivos de sensoriamento, transporte, armazenamento, para as três forças… acho que custaria bem mais que todo o orçamento das FFAA ao longo de um grande período de tempo. Significaria paralizar diversos programas de reaparelhamento, remodelação e construção de novas bases, reinvestimento em programa espacial, satélites, centros de comando… Read more »

Camargoer.

Olá Leandro. Dependeria muito do tamanho das forças nucleares. Eu estou considerando o mínimo do mínimo, algo como um esquadrão de caças e um submarino com capacidade de lançar mísseis balísticos com alcance entre 3~5 mil km. o que significaria um arsenal entre 15~30 bombas.

Nemo

Concordo com os que afirmam que as condições atuais não permitiriam que o Brasil renunciasse ao acordo. Mas as coisas mudam, a geopolitica se altera. O Brasil deveria se estruturar para o desenvolvimento de armas nucleares (sem ninguém perceber, se possível kkk).

Vitor

Fiquem de olho a mídia tupiniquim fazendo uma breve trabalhando para os ianques contra o interesse do estado brasileiro o que mais tem nessa terra são entreguistas.

Marcelo

Lançamento do filme da Barbie e do filme “Oppenheimer” no mesmo dia !!!!
A mídia Falou (lavagem cerebral = psicologia do inconsciente ) a semana toda da Barbie e as pessoas nao prestarem atenção no filme mais importante que o filme “Oppenheimer” .
A midia aqui trabalha direito a mando yanke !!!!

Last edited 1 ano atrás by Marcelo
Fernando Vieira

Foi assim no mundo todo, os filmes foram lançados juntos e o que não faltou foi o meme Barbienheimer.

Leandro Costa

Como é que a mídia está trabalhando à mando de yankee se ambos os filmes são americanos? E vou te falar que a maioria das pessoas não está nem aí para quem foi Oppenheimer, mas te garanto que já ouviram falar na Barbie e ainda estão mais preocupados com futebol.

Camargoer.

Olá Leandro. Há um outro filme sobre o projeto Manhattan no qual Paul Newman faz o papel do Gen. Groves. Creio que Joch Cusack faz o papel de um cientista que acaba sendo contaminado durante a construção do artefato. É um filme relativamente barato mas vale ver também. Paul Newman é sempre excelente.

Leandro Costa

Eu tenho esse filme aqui. “Fat man & Little Boy”, e John Cusack é contaminado em um acidente com o que posteriormente ficou conhecido como ‘Demon Core’ e foi baseado em um acidente que ocorreu após a guerra, mas por motivos dramáticos, colocaram no filme. É bom sim. Tem outros dois que gosto também. Nenhum desses foi blockbuster, ambos sendo feitos para a TV, mas com bons elencos. “Day One” tem Brian Denehy no papel de Groves, e “Enola Gay: The Men, The Mission, The Atomic Bomb” com Billy Crystal fazendo o papel do Tenente Beser e Patrick Duffy fazendo… Read more »

Mazzeo

Caro Leandro. Na verdade houveram dois acidentes de criticalidade, quando eram feitos testes em uma massa subcrítica de Plutônio estabilizado pela adição de Gálio. Esses testes levavam a esfera próximo a criticalidade adicionando ou retirando refletores de nêutrons. Esse núcleo (que seria usado na terceira bomba a ser lançada contra o Japão) que se chamava Demon Core (núcleo do demônio). O personagem do filme (que como você achei muito bom, alias) é uma mistura dos dois físicos mortos nos dois acidentes, Harry Daghlian, que morreu no primeiro, quando um bloco refletor de nêutrons caiu e levou o núcleo a criticalidade… Read more »

Leandro Costa

Oi Mazzeo, obrigado pelas informações adicionais. Eu tinha a impressão que o Demon Core teve partes utilizadas em uma bomba e que ainda teria sido usado para mais experimentos até finalmente ser descartado, E não sei aonde li ou vi, mas minha cabeça diz que foi descartado localmente, sendo guardado em um local isolado, mas realmente não sabia de sua destinação final.

Mazzeo

Que isso Leandro, esse é um dos objetivos dessa parte da trilogia não ? As vezes vira briga de colégio, mas aprendo muito com os colegas e, raras vezes, falo uma besteira ou outra. O Demon Core era o núcleo “Rufus” e quando o teste Charlie da Op Crossroads foi cancelado acabou derretido para a confecção de outros núcleos. Físicos e militares tambem são supersticiosos. O interessante disso é que os testes de criticalidade passaram a ser feitos de forma remota depois dos dois acidentes, Enrico Fermi (acho que ele) chamava esses testes de “cutucar o rabo do dragão”. O… Read more »

Leandro Costa

Sempre bom agradecer, ainda mais quando eu aprendo algo de novo com isso. Não sei se foi o Fermi ou o Próprio Oppi que acabou popularizando chamar esses testes de “cutucar o rabo do dragão,” mas virou um termo popular para isso.

Mas realmente, de novo, agradeço por informar o que resultou do Demon Core. Quando se é pequeno, quando a gente escuta algo assim, acaba impressionando hehehehehe

Marcelo Baptista

isso se chama marketing! A Mattel gastou os tubos em propaganda. E agora vai ganhar 2x tubos de lucro. Logica de marketing de entretenimento.

Lorraine Silva

Não é toda a mídia e nem só ela que faz esse trabalho para países estrangeiros

Allan Lemos

O Brasil desde sempre assinando acordos lesivos aos interesses da Nação e se submetendo à agenda obscura de organismos internacionais em detrimento a nossa soberania.

Queria ver a AIEA ir lá em Israel ou na Índia falar que quer inspecionar instalações militares relacionadas à energia nuclear. Iriam ganhar um belo dedo do meio.

A existência dessa ABACC mesmo é uma coisa vergonhosa.

Mas quando digo que esse é um país de covardes e traidores da Pátria sou criticado.

Mig Kirchner Portela

Vc está correto, é simples, se voltar para o processo histórico Brasil, está cheio, mas principalmente de traidores,…

adriano Madureira

O pessoa dessa agência parcial de controle de energia atômica não quer dar um passeio lá por Israel ou os eua não?!

Espero que os tradicionais capachos daqui não abram as pernas e recebam esses inspetores com rosas e um cartaz de “Welcome”.

nós não temos o porque de sermos solícitos para com esses senhores, quando outros não o são.

Last edited 1 ano atrás by adriano Madureira
Camargoer.

Caro Adriano. O Brasil é um dos membros fundadores da AIEA e da ABACC.

adriano Madureira

sim eu sei, os políticos do Brasil adoram adentrar a organismos e ratificar acordos que só servem para ferrar nosso país, principalmente no campo tecnológico.

Camargoer.

Caro. A proposta do TNP começou em 1965 e durou três anos. Ele resulta da crise dos mísseis em Cuba, que quase resultou em uma guerra nuclear. A proposta defendida pelo Brasil era pelo total banimento das armas nucleares. EUA e URSS apresentaram um texto alternativo que classificava os países em dois grupos: países com armas nucleares e países sem armas nucleares. O Brasil não assinou o tratado por causa desta distinção. Dizer que o TNP prejudicou, prejudica ou prejudicará o avanço tecnológico no Brasil ou em qualquer outro país é um erro gigantesco. Além do TNP. o Brasil também… Read more »

Zorann

Sai logo deste acordo e vamos logo construir nossas armas atômicas

Camargoer.

Caro. Talvez seja mais complicado que isso. 1. O Brasil foi um dos proponentes do tratado de não proliferação de armas original, o qual previa o total banimento das armas nucleares. Na época, o texto foi modificado permitindo que os países que já tivessem a boma pudessem mante-la. Por isso, o Brasil não assinou o tratado naquela ápoca, ainda que o governo brasileiro tivesse a posição oficial de não construir uma arma nuclear. 2. A CF88 expressa claramente que o país não usará armas nucleares. Ainda que isso possa ser mudado via PEC, o art.21 deixa claro a proibição e… Read more »

Zorann

A constituição é um detalhe. Nossos parlamentares tem preço, basta pagar, como se faz à décadas, que se muda qualquer coisa.

Se é possível fazer uma reforma da previdência, retirando um monte de direitos de 80% da população, fazendo os parlamentares votarem contra suas bases, bomba nuclear é fácil!

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Caro. A CF88 é um detalhe na democracia similar ao gol no futebol, como explicou o Parreira sobre a seleção brasileira.

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

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Bardini

Eu acho tão engraçado ler os comentários deste tipo de postagem. . Enquanto se faz um retrato de que o Brasil, por meio de suas instituições não quer complicações ou mesmo levantar suspeitas que venham a incorrer em atritos ou problemas, principalmente de ordem financeira (sanções de todos tipos, cores e sabores), por conta dos empreendimentos nucleares, a turminha caricata, que adora o seu chapézinho de alumínio, vai do clássico ao inovador, dentro de suas narrativas e visões limitadas deste mundão. AVISO DOS EDITORES: NÃO ROTULE OS OUTROS PARA NÃO SER ROTULADO. MANTENHA O RESPEITO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Bardini

Sobre o AUKUS e o nosso caso, creio que dá pra tentar resumir a situação da seguinte forma: . O austranianos vão receber um pacote fechado. Não vai ter saída ou entrada de urânio no caso deles. É totalmente diferente da nossa situação. Não tem comparação. . Hoje, nossa produção de urânio é controlada. Se as contas não fecharem dentro do ciclo de produção e consumo, dá problema. . Se os responsáveis por fiscalizar a coisa toda por aqui não sabem de fato quanto de urânio entra ou saí do reator do Submarino Nuclear de Ataque, que terá de ser reabastecido… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Leandro Costa

Bardini, acho que vai ter que desenhar. A chapelada de alumínio tá forte.

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Agressor's

“Não vem cá buscar nosso bem, vêm cá buscar nossos bens” Pe. Antônio Vieira, em 1640, Salvador. No sermão que pregou em Salvador, em 1640, na posse do Marques de Montalvão como vice-rei do Brasil (Sermão da Visitação de Nossa Senhora), o padre Antônio Vieira usou destas palavras fortes, e que ainda continuam extremamente atuais para os dias de hoje, mesmo tendo passado mais de três séculos e meio. Vieira atacou os governantes enviados pelo rei de Portugal e os comparou às nuvens que se formam sobre a Bahia mas vão chover em lugares distantes: “Pois, nuvem ingrata, nuvem injusta,… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Agressor's
Esteves

As maiores armas de destruição em massa são corrupção e atraso cultural incluindo o atraso tecnológico; como exemplo lá vamos nós pagar royalties para produzirem aqui carros elétricos. Agora querem mais 40 bilhões…ninguém sabe quanto gastamos desde 1979…para o reator e o submarino movido por reator inocente. 40 bilhões na educação e no saneamento fariam uma revolução social nesse país. 10% disso, 4 bilhões no PRONAPA mudariam o cenário patrulheiro no Atlântico. O GF está cortando 1,5 bilhões da saúde e da educação. A sociedade civil não participou…melhor…participou na Câmara da cidade sobre Aramar em Iperó, declarando-se incompetentes para debater… Read more »

Vítor

Caro pólvora não faz choro.

Matheus

Sim amigo, devemos entregar tudo pros gringos, não devemos ter tecnologia.
Vamos ser esse fazendão pra sempre!

BRAZIL-ZIL-ZIL

Marco Magliano

Estou longe de ser um especialista no assunto, mas uma vez li que a visão parcial da planta instalada, acho que da parte superior, seria o suficiente para indicar que a indústria se destina a não fabricação de artefatos atômicos. Desta forma você conseguiria manter seguro a pesquisa e desenvolvimento aplicados e satisfazer a necessidade dos inspetores. Bom ao menos foi isso que havia entendido na época.

Diego Tarses Cardoso

Dá uma banana para AIEA, depois de tanto tempo e dinheiro gastos agora teremos que parar nosso programa porque outras nações querem ? Banana para eles.

NEMOrevoltado

Anos atrás um relatório americano definiu o programa como um elefante branco.
Agora o quê eles não falam é que adorariam ver o interior deste elefante!

Luis

Parece que o Brasil está causando, pela preocupação dos gringos colonialistas.

André Macedo

Meu comentário foi apagado.

Se puxar meu histórico de comentários dá pra ver claramente que eu sempre evitei proselitismo e propaganda política, mas o tema da Defesa muitas vezes está intimamente ligado à geopolítica e política externa (especialmente esse, que envolve o Brasil e uma agência internacional), é mais que natural que se façam comparações, elogios ou críticas a governos e seus respectivos chefes.

Pergunto: Como se fala de geopolítica e política externa sem falar de, bem… Política?

Marcelo Baptista

As agencias, sim podem estar atendendo a outros interesses, mas o protocolo definido delas é verificar se não há desvio de material físsil. Cabe a nós, como um País serio (serio?) respeitar os acordos que ajudamos a criar e assinamos. Cabe a nós, como um País serio (serio?) salvaguardar nossos segredos sem romper com os acordos. Porque, sanções tem consequências econômicas, sociais, e por fim politicas. Romper só para provar que podemos, trás consequências para uma parte da população que nem sabe para que serve energia nuclear e nem se interessa ou tem uma informação distorcida sobre o assunto, e… Read more »

Carlos

É uma pena ver o Brasil a entrar na energia nuclear, seja em Angra ou seja nos submarinos. O Brasil não domina esta técnica, mas muitos devem pensar que sabem mais do que norte-americanos, russos e japoneses e que se podem aventurar por técnicas que não dominam. Os EUA experts na matéria viram a braços com acidente nuclear de Three Miles Island, os soviéticos tiveram que lidar com o maior acidente nuclear, Chernobyl, mais recente os russos tiveram que lidar com o submarino nuclear Kursk e ainda mais recente tiveram que lidar com o aumento da radioatividade na península de… Read more »

guilardo

Pensando dessa forma ninguém se aventura em coisa alguma, pois não se entra sabendo de tudo. O que ocorre conosco é a mania de ostentação. Adoramos palácios e instalações de alto luxo. Gastamos tanto em construções que quase nada sobra para o projeto alvo. Fizemos um “buraco” antes de ter a bomba; Uma base espacial que nunca conseguiu lançar um satélite; Temos V lançadores( perigosos) que nunca lançaram nada; não conseguimos nem manter uma esquadra funcionando; afundamos submarino atracado no porto; não conseguimos nem fazer uma réplica da nau de Cabral, pois a que fizemos afundou; não conseguimos desempenar um… Read more »

Carlos

Concordo consigo no que respeita à ostentação, no campo da energia, a energia do futuro é o hidrogénio porque água existe em todo o lado, há rios que atravessam desertos há oceanos que banham desertos, tudo o que envolva commodities faz com que esses países fiquem dependentes dos produtores. Apenas levanto uma questão, será que o Brasil não consegue produzir nada sem ter de copiar dos outros? O agronegócio é um setor desenvolvido porque não copiou nada de ninguém apenas se aplicou o melhor da sabedoria à especificidade brasileira e que levou a uma descoberta, que apenas existiam dois laboratórios… Read more »

Carvalho2008

O Brasil precisa de 5% a 10% de energia nuclear em sua matriz energetica

Isto serve para duas coisas:
a) recurso de emergencia em caso de falha no sistema hidrico
b) taxa minima industrial para capacitacao de mercado de especialistas tecnicos na area, que um dia poderao desembocar nos reatores de fusao. Reator de fusao eh a proxima geracao e ponto de inflexao de geracao limpa e ilimitada de energia.

Sem uma matriz energetica minima, voce nao alcanca estes objetivos, vai ficar queimando combustiveis organicos do contrario

Camargoer.

Caro Carvalho. A energia nuclear corresponde a 1,3% da oferta do sistema brasileiro, unicamente para o setor elétrico. Cerca de 34% da matriz energética é de combustível fóssil e não-renovável, essencialmente para transporte. Gás natural são 13% (tanto para o setor industrial quanto para o consumo doméstico). Álcool são 16% e fontes renováveis são 9%. A energia hidráulica é 11% toda para o setor elétrico. Hoje, o NE tem um parque eólico que é capaz de suprir toda a demanda de energia elétrica da região. Só faz sentido ampliar a oferta de energia nuclear se a frota de carros elétricos… Read more »

Carlos

A energia nuclear atualmente é demasiado perigosa, foi a Suécia que deu o alarme a três mil km de distância de Chernobyl e por aqui a área metropolitana do RJ pode ter que ser evacuada em caso de acidente. Só uma central nuclear com reator de fusão está a ser construída em França, mas o recente golpe de estado no Níger coloca em perigo o acesso da França ao Urânio, por isso ainda leva anos até que isso aconteça. Como tal e por todas as razões, o combustível de futuro è o hidrogénio e já existem no Brasil inúmeros investimentos… Read more »

Inhotep

Não dá pra comentar aqui sem infligir as tais “Regras do Blog”, eu só deixo uma frase do filósofo Aristóteles:

“O homem é um animal político.” 🤷‍♂️