G1: Marinha desativa o submarino ‘Tapajó’, lançado na década de 1990
Este é o segundo submarino desativado pela Marinha neste ano. Embarcações estão sendo substituídas por novas da classe ‘Riachuelo’
Por Wesley Bischoff, g1 — São Paulo
A Marinha aposentou o submarino Tapajó, que foi oficialmente lançado na década de 1990. Uma portaria autorizando a baixa da embarcação foi publicada em edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (11).
O Tapajó (S33) é o segundo submarino desativado pela Marinha neste ano. Em fevereiro, as Forças Armadas aposentaram o Timbira, que era mais velho, mas da mesma família do Tapajó — a classe “Tupi”.
Lançado ao mar em 1998, o Tapajó recebeu este nome em homenagem ao guerreiro, à tribo e ao rio Tapajós. O submarino foi oficialmente incorporado em dezembro de 1999.
Desde então, participou de diversas operações para patrulhamento e defesa da costa brasileira. Segundo a Marinha, foram mais de 25 mil horas de imersão e 120 mil milhas náuticas (222 mil km) navegadas.
As operações com o Tapajó foram suspensas em 2016, quando a Marinha identificou problemas na embarcação. O processo de desativação foi iniciado em 2019.
Atualmente, o Brasil está em fase de produção de uma nova classe de submarinos, chamada “Riachuelo”. O primeiro foi incorporado em setembro de 2022. Outros três devem ser entregues à Marinha nos próximos anos.
Os novos submarinos brasileiros estão entre os mais modernos do mundo.
FONTE: G1
Relembre o embarque do Poder Naval no Tapajó:
Relembre a entrevista com o comandante do submarino Tapajó, em 2014
Caminhamos a passos largos para o encerramento das atividades operacionais da MB.
Nos restará apenas o passivo.
Não exagera
Nos últimos 10 anos quantos meios de superfície foram incorporados e quantos desincorporados?
Dos ativos quantos estão de fato operacionais?
Caro. No caso da força de submarinos, para cada submarino que está dando baixa um novo Scorpene é incorporado. Sobre a frota de superfície, a MB incorporou o A140, o G40, os três da classe Mearim, duas Macaé, um NASH fluvial, o K120, no limite as três amazonas… além disso, tem o navio apoio polar, tem as quatro FCT que estão em construção e creio que teve também um navio de pesquisa.
quantos navios de escolta a MB possui hoje, e quantos tinha em 2001? Qual a real capacidade dos que hoje estão em operação ? As Niterói foram modernizadas ao longo da década de 90, será que sensores e armamentos com cerca de 30 anos ou mais, são satisfatórios ?A história se repete… na II GM havia uma enorme falta de navios de escolta, e o Brasil pagou um grande preço por isso
“As Niterói foram modernizadas ao longo da década de 90“ Sem prejuízo da sua argumentação, mas apenas para mais precisão, a Liberal, primeira a passar pelo Modfrag e que serviu de “protótipo” do programa de modernização, foi a única que teve a maior parte dos trabalhos realizados ainda nos anos 90 (o navio foi imobilizado para o Modfrag em 1997). As demais só passaram pelo Modfrag ao longo da primeira metade da década de 2000. Se não me engano, a última a passar pelo Modfrag voltou ao setor operativo em 2006 ou 2007. Então os novos armamentos, sensores e sistemas… Read more »
Caro Nunão
Olhando para trás e refletindo um pouco, acertamos bem em adquirir uma fragata com conceito modular (Tamandaré), tenho a impressão que antigamente os meios eram fabricados para serem substituídos e não previam atualizações e/ou modernizações e se aventurar assim era algo caro e incerto.
Hoje com o avanço tecnológico tão rápido, adquirir algo de “arquitetura fechada” não faz mais sentido, se o sistema da fragata não atende mais, troca…obvio que não é simples ….mas pelo fato de não precisar substituir o meio ou passar por longos processos duvidosos como era antigamente já é uma grande vitória.
Rafael, Só pra esclarecer, modernizações de meia-vida de navios de guerra não são invenções novas. Isso é comum de se ver há mais de 100 anos. Antes da classe Niterói, a Marinha teve vários exemplos de modernizações e atualizações de meia-vida em cruzadores, encouraçados, contratorpedeiros, algumas bem extensas, outras menos. Outros tantos navios, porém, chegaram ao fim da vida quase na mesma configuração da época em que foram incorporados. Mas, de fato, em alguns navios isso é mais fácil e o projeto incorpora margem de crescimento, em espaços a serem ocupados e em reserva de estabilidade (pois geralmente modernizações acarretam… Read more »
Olha Nunão. Valorizo demais nossas FA, mas enquanto vemos nossos equipamentos se deteriorando (tanto estrutural quanto tecnologicamente) e/ou dando baixa, o fato é que a MB cada vez mais perde sua força e eficiência, tanto no combate a infrações e crimes em nossa área quanto comparada a outra Forças no ramo de marinha de guerra.
Veja que já caímos para o 25º lugar no ranking da WDMMW. Sei que isto é relativo e vai muito de interpreta e pontos de classificação. Mas concordamos que a realidade, independente da análise, não difere tanto do que lá é apresentado.
MMerlim,
Por isso iniciei minha resposta ao Diego dizendo “sem prejuízo da sua argumentação, apenas para maior precisão”.
Explicar melhor um fato não significa defender uma situação.
Não estou contrapondo os argumentos dele, apenas mostrando que ele errou em 10 anos o período de realização do programa Modfrag, uma diferença não desprezível.
Talvez vocẽ possa pesquisar e traze as respostas para estas perguntas.
Isso agregaria e levantaria pontos para discussão.
Você esqueceu o cruzador Oceanico João das Botas!
https://www.naval.com.br/blog/2022/03/10/incorporacao-do-veleiro-oceanico-joao-das-botas/
O Brasil tinha que ter no mínimo 12 submarinos convencionais em plena operação!!!
Olha o tamanho do litoral Brasileiro…
É uma vergonha, falar que com apenas 4 submarinos novos somos uma potência regional que blá blá blá…
Caro Samuca. O tamanho do litoral só importa para dimensionar a frota de navios de patrulha e de navios de patrulha oceânica. O tamanho da esquadra ou de uma força de submarinos depende da estratégia de defesa ou de combate dos meios de esquadra.
Mas submarino patrulha também, ou não?
Não.
A saída de um submarino em missão de pode ser chamada de patrulha por uma convenção / tradição (assim como a patrulha aérea de combate, no caso de aviões de caça, que é uma missão de guerra, não de tempos de paz), mas não tem nada a ver com as missões comumente realizadas por navios-patrulha.
Olá Crispim. O Nunão explicou bem. A USN usa o termo “patrol” para quando um submarino está em uma missão ou participando de uma missão. Também é preciso entender que um submarino usado como plataforma de lançamento de mísseis balísticos nucleares deve estar em operação durante alguns meses cumprindo uma missão real de dissuasão nuclear. No caso da MB, seus submarinos tem outro perfil de missão, por isso são chamados de “submarinos de ataque”. Eles não fazem “patrulha” no sentido de atuar como “guarda-costeira”, como é a missão dos NaPa e dos NaPaOc, Os submarinos cumprem missões pontuais.
Acabei de ver que foram destinados 52 bilhões para os programas estratégicos das forças , pelo PAC .
Olá Ivan. Exato, inclusive está prevista a conversão dos dois A330 para o padrão KC, a construção de 11 navios de patrulha (suponho 500 ton), incluindo as 4 FCT, o SBN e a conclusão dos três Scorpenes, entre outras coisas como a aquisição de 9 Kc390. O curioso é aparecer a aquisição de 34 aeronaves F39. Considerando que já foram entregues 7 caças, isso significa a aquisição total de 41 aeronaves no primeiro lote, não apenas 36, Pode ser que os quatro adicionais já tenham sido decididos, ao menos dentro do govenro brasileiro.
Verdade camargoer, isso também me chamou a atenção 34 aeronaves, uma dúvida na reportagem cita a construção de 3 subs convencionais, levando em consideração que dois já estão prontos e o S42 também praticamente concluido, me deixou confuso nesse aspecto da reportagem.
Olá Ivan. De fato, o SBN aparece separado. Seria uma enorme surpresa descobrirmos que a MB irá contratar um quinto Scorpene. O que sabemos é que dos quatro submarinos, apenas o S40 foi entregue. O S41 está em testes, o S42 será lançado este ano e o S43 será lançado ano que vem. Então, neste momento, são trẽs submarinos Scorpenes que precisam ser concluídos e entregues. Seia a explicação mais simples. Os números de caças e submarinos estão na paǵina da Casa Civil, então não é um erro da reportagem. É uma informação oficial.
https://www.gov.br/casacivil/novopac/mapas-de-obras-por-estados
Ok , vamos aguardar, quem sabe uma surpresa positiva em relação a mais um sub convencional rss
Eatamos analisando aqui na edição da Trilogia, já faz um tempinho.
Difícil de entender direito o que seria acréscimo, novidade ou até decréscimo ou repetição de coisas só pra ficar no guarda-chuva do pac, uma bagunça a tabela.
Logo mais publicaremos sobre o assunto…
São suficientes para cobrirem o nosso litoral continental?
Agora tem avançar em adquirir mais meios de superfície e submarinos,avançar em mais fragatas Tamandaré,submarinos Riachuelo e nos navios patrulha de 500 toneladas.
Quanto às fragatas é ridículo que apenas 4 tenham sido contratadas até agora, temos apenas 8 escoltas na ativa, e já tivemos uma frota de 16
Acho q não leu q ele foi substituído pelos novos Scorpene.
O Riachuelo teve sua construção iniciada em 2010 e sua incorporação em 2022.
O Humaita em 2013 e ainda não foi incorporado.
Com sorte manteremos um Scorpene operacional nessa década.
Tudo em prol do sub transportador de armamento convencional com propulsão nuclear. Entre ele e Angra 3 a mamata segue a todo vapor.
Caro. O S40 por ser o primeiro da série sempre leva mais tempo para ter sua incorporação pois é a unidade que passa por mais testes. Isso acontece em toda série de navios de uma nova classe. Ele já está operacional. O S41 está pronto e em testes, Sua incorporação ocorrerá este ano. O S42 será lançado este ano e passará por teses por um ano, como é comum. Provavelmente será incorporado em 2024. A previsão de lançamento do S43 é 2024 para ser incorporado em 2025. Não há sorte nem azar.
É alguma coisa…mas precisa de muito mais…
Todo livro de economia básica diz que é preciso gerenciar “recursos finitos para demandas infinitas”.
Caro. Os Scorpenes estão sendo construiídos para substituir a classe Tupi. Entrou o S40, saiu o Timbira. O S41 vai entrar em operação e sai o Tapajó. Quando entrar o S42 e o S43, provavelmente só vai restar o Tikuna. Entram quatro submarinos novos, saem os quatro mais antigos.
Bom, já não temos um marinha de guerra faz tempo então não fará tanta diferença.
11/08/2023 – sexta-feira, bdia, Ferreraa, nenhuma autoridade até hoje se manifestou a respeito do que pensam/querem sobre o futuro da MB, será que não estão pensando em privatizar, assim não teriam mais nenhuma responsabilidade. Só com ironia conseguimos pensar no futuro da nossa MB.
Concordo, em se tratando de meios de superfície o almirantado contava com “compras de oportunidade” cujas ofertas não surgiram e, agora, apostam todas as fichas na Classe Tamandaré, que é grande demais para ser corveta e muito pequena para ser uma fragata moderna.
Um submarino entregue em 1999 e que está sem operar desde 2016, ou seja, operou por apenas 17 anos na MB. Os problemas que o acometeram e forçaram a interrupção de sua operação devem ter sido muito graves. O Tupi, primeiro da classe, foi entregue em 1989 e continua ativo.
Salvo engano, o Tupi é Made in Germany, e os dois que deram baixa Made in Guanabara.
Sim. O S30 foi construído na Alemanha e os demais foram construídos no Brasil, inclusive o Tikuna. O cronograma de desativação dos Tupis tem mais a ver com os prazos de PMG do que com o tempo de operação. O Tamoio foi feito no Brasil e é mais velho que o TImbira e o Tapajó, enquanto que o Tikuna, também feito no Brasil, é o mais novo de todos e continuará operando por mais 15 anos.
Camargo, mais 15 anos dependendo se haverá um segundo “PMG” para ele.
Pois é Dalton. O futuro é incerto. Assim com aposto que o Tamoio vai ser retirado de serviço sem que seu PMG seja concluído ( o que é uma pena), aposto que o Tikuna passará por um PMG adicional, mas é apenas um chute.
Uma pergunta de leigo. Seriam os custos de modernização e novo PMG para os classe Tupi assim tão proibitivos? Pelo que entendo, foram operacionalizados na MB já nos anos 2000, o que que nos dá um média de em torno de 20 anos de utilização, o que não me parece tanto. Sei da sempre presente explicação da falta de recursos, mas nao seria muito interessante uma segunda frota de subs em adiçao aos Scorpene? Em quanto isto nao aumentaria a nossa projeção de poder naval?
Segundo uma reportagem antiga do Lopes, o PMG de um submarino da classe Tupi custa algo em torno de US$ 30 milhões, ou cerca de R$ 150 milhões. É bem caro, mas bem cerca de 5% do valor de um submarino novo. É difícil saber o que foi considerado pela MB, mas podemos especular que o problema da MB é ter tripulação treinada para operar submarinos. Ainda que o efeitivo da MB seja de quase 80 mil. o número de tripulações para submarinos é apenas uma fração disso. Outro ponto que precisa ser levantado é o custo de operação de… Read more »
Acho estranho esses valores. Se fosse assim, ninguém modernizava.
Os dois do Chile foram modernizados em 2018 (acho) e os do Equador foram modernizados em 2010. Atualmente o Peru está modernizando a sua frota silenciosa. Acho que esses custos não chegam a esse patamar que vc menciona.
30 milhões de dólares é 1/10 do preço de um submarino novo. Para uma atualização de meia vida me parece razoável.
Mas é puro achismo.
Olá Glasquis. Segundo o R.L., são cerca de US$ 30 milhões para um PMG de um submarino do tipo IKL 209. Creio que um Scorpene ou um 214 possa ser mais caro, mas não muito. Na mesma reportagem, ele menciona que se a MB optasse pela remotorização, o custo seria da rodem de US$ 60 milhões. Quem publicou os valores foi o Roberto Lopes aqui mesmo no PN.
Vc está certo. Eu que li errado.
Tinha visto 300.
Legal.
Desculpe, li errado. Agora percebo que vc postou U$ 30 mi.
Esse me parece ser um preço compatível.
Na realidade, eu acho é muito barato….US$ 30 MM deve ser o basico….mas vale a pena….
eu tb tenho a mesma imressão do Mestre Camargoer, não deve ser apenas trocar a valvula e peças….o problema orçamentario deve estar em ter as tripulações e os custos de operação….
A marinha já está vendo mais submarinos Riachuelo justamente por essas baixas,espero que veja logo as fragatas Tamandaré antes de quando tiver que aposentar alguma Niterói.
Eu Estava fazendo essas mesmas contas. Um outro mistério: se estava encostado desde 2016, por que exatamente agora foi descartado?
Provavelmente ainda havia esperança de um “PMG” daí manter uma tripulação por uns poucos anos mais, mas, a “desmobilização/desativação” começou em 2019 passando ele então para a “reserva” até “oficialmente” ser anunciada agora sua baixa.
Pois é. Lendo alguns comentários acima parece (sou leigo) que está sendo desativado muito cedo. Os problemas no submarino são tão graves assim que não compensam uma PMG?
Rinaldo, Como é reportagem da mídia não especializada, não creio que a fonte tenha mencionado especificamente os problemas. Eu aposto que o problema foi não ter orçamento disponível para o PMG, ou perda da capacidade técnica pra isso. Porque, mais do que a baixa do Timbira e do Tapajó, me espanta mais o fato do Tamoio estar há quase 10 anos sem terminar o PMG, após o corte do casco, e não ter notícia alguma sobre soldarem o casco de novo. Junto com informações que recebi anos atrás, sobre ser cada vez menor o número de pessoas capacitadas para unir… Read more »
Nunão mesmo sem PMG pela idade das embarcações e estado de conservação, não seria interessante a MB tentar vender esses submarinos?
Imagino que tenha marinhas, principalmente na Ásia, que teriam interesse em compra-las mesmo sabendo que teriam que de fazer PMG.
Acho que se tivesse interessados, venderiam.
Foram oferecidos ao Peru. Não vingou.
Grato. Então faltam muitas informações.
Hummmm…mestre Nunão…..rapaz…não tinha pensado nisto….talvez seja por ai…..talvez perdemos e atingimos o ponto de inflexão de massa critica nos IKLs, não tendo mais os tecnicos naquele meio para o PMG….
A vida útil de um sub , assim como em aeronaves, depende muito da frequência e condições de operação mas, temos na região desse mesmo tipo de sub, alguns mais antigos e outros que navegam em mares mais turbulentos como o Mar de Drake mas, que ainda operarão até a próxima década. Daí o questionamento do por que se descartar material tão importante quanto um Sub, tão cedo. Ainda mais se considerarmos que esses subs foram construídos localmente o que deveria conferir à MB uma melhor capacidade técnica (tanto em conhecimento quanto em experticie) como para dar uma maior longevidade… Read more »
Essa é a minha dúvida. Talvez a MB devesse detalhar mais o problema.
O SubNuc nem chegou, e continua fazendo suas vítimas.
E a marcha dos insensatos continua.
Aguardem.
E antes do SubNuc qual era a desculpa?
A-12
S2 turbo traders
Inhaúma
A4
Tô sem tempo para listar as demais…
Sim e por quê falou como se a culpa fosse do SubNuc?
Estranho que são submarinos com bem menos de trinta anos, bom fazer o que se pelo menos os escorpenes estiverem operacionais até 2030 , aguardemos.
Caro Ivan. A decisão de desativar os submarinos com idade intermediária (os mais velhos são o Tupi e o Tamoio e o mais novo é o Tikuna) tem a ver com o cronograma de PMG. Estes submarinos teriam que entrar em manutenção para operar mais dez anos, mas a MB optou por operar apenas os Scorpenes e o Tikuna. Provavelmente, o Tupi e o Tamoio também darão baixa quanto cumprir o atual ciclo de operação.
O Tamoio? Só quando enfim terminarem o PMG dele. Entrou na oficina em manobra de load in há 9 anos…
Olá Nunão. De fato. Ainda que ele esteja em parado para um PMG que não anda, ainda consta com um navio operacional. Mencionei o Tamoio neste sentido. Assim como o Dalton comentou, eu temo que o Tamoio seja desativado sem concluir o PMG. Particularmente, gostaria de ver o Tamoio e o Tikuna operando jundo com os quatro Scorpenes, mas prefiro apostar contra esta ideia.
Prezado, este sim é um operacional para inglês ver…
O submarino está desmontado e armazenado no AMRJ. A MB terá que tomar uma decisão. Ou vira tudo sucata, ou monta para ela ou para outra marinha usar. Com a aposentadoria de dois Tupis, tem um monte de peça sobrando. È possível montar um submarino e com o que sobrar, fazer um robozinho.
Mas tem quem reclame do tempo de 18 meses de construção dos OPV.
KKK
Desculpe, foi mais forte do que eu.
Ivan, nós somos um país rico. Alguns países já demonstraram interesse em comprar esses “velhíssimos ” subs, os quais servirão para eles, mas não para nós. Construímos instalações para fabricação de submarinos, de primeiro mundo. Tais construções ficarão literalmente a ” ver navios” por falta de serviços, quando terminarem os últimos Scorpenes. Porquê não reformam os Tupis, ninguém sabe explicar. Vão preferir fechar o estaleiro que nos custou os olhos da cara e demitir os funcionários. Ficaremos sim com os quatro novos, talvez com o Tikuna ( se não for desativado logo após). Com muita sorte teremos 05 submarinos convencionais,… Read more »
Não duvido nada que o atual governo doe o Timbira e o Tapajó para a Argentina. E sem ganhar nada da manutenção destes que poderia ser feita aqui.
Caro. Eu sempre defendi isso. Poderia ter cedido os dois navios para a Argentina, que teria pago pelo PMG no Brasil, ao invés de dar baixa. Agora já foi.
A Argentina jamais permitiria que o PMG fosse feito no Brasil e acho que esse é o maior impedimento pra venda desses subs. A maioria dos países operadores da região tem ou estão adquirindo capacidades de realizar seus PMG localmente (Chile, Peru, Colômbia, Equador).
Além do mais, todos eles tem a sua frota completa.
“A Argentina jamais permitiria que o PMG fosse feito no Brasil e acho que esse é o maior impedimento pra venda desses subs.”
Glasquis,
Já teve submarino da própria Argentina fazendo PMG no Brasil. Creio que isso não seria qualquer impedimento.
Já teve Hercules da FAA fazendo manutenção em ENAER Chile mas isso é passado.
O alto oficialato argentino é uma espécie difícil de se entender… Não aceitaram que o Cabo de Hornos encontrou o ARA San Juan.
As épocas tem mudado e desde que a Argentina reclama a expansão da sua plataforma marítima, tem sido muito difícil se relacionar com eles. Pelo menos tem sido assim pro Chile.
Conheci na base de Mar Del Plata, no museu de subs, um oficial que morou no Rio de janeiro, justamente para realizar o PMG deles aqui.
Olá Glasquis. De fato, todos os países que possuem alguma infraestrutura industrial buscam maximizar o uso das suas bases industriais, seja para construir os meios ou para realizar as manutenções. O que é certo e razoável. No caso da Argentina, creio que a sua capacidade de manutenção de submarinos está bastante prejudicada. Neste caso, seria razoável que caso os dois países concordassem com a transferência de alguns IkL209 da MB para a Argentina, o PMG fosse feito no Brasil até mesmo pelo interesse do Brasil em ocupar as capacidade ociosa de manutenção dos submarinos. Contudo, o tempo passou e esta… Read more »
Sim mas as instalações agora eles tem. Vão querer reativá-las
Olá G. Como disso, eu acho improvável que a MB venda ou transfira qualquer um dos Tupi para a Argentina. Então, não adianta ficar discutindo se os argentinos terão ou não capacidade de realizar um PMG. Fui um grande defensor desta solução no passado. Agora, só resta desejar boa sorte para os argentinos e torce para os chilenos comprarem novos Scorpenes para fortalecer a sua frota.
Mas eles já tinham em 1999, quando mandaram um de seus submarinos fazer PMG aqui.
E posteriormente o PMG (ou pelo menos a troca / revitalização das baterias) do submarino que perderam, foi feita lá na Argentina.
Enfim, acho que a realização ou não de PMG no Brasil dificilmente seria um impedimento à compra de um submarino usado brasileiro.
O problema maior, a meu ver, seria falta de interesse ou de dinheiro.
“Enfim, acho que a realização ou não de PMG no Brasil dificilmente seria um impedimento à compra de um submarino usado brasileiro.”
Isso se eles tivessem a humildade de aceitar que não contam com essa capacidade mas, não acredito nisso.
Se a perda do San Juan há 5 anos não for um choque de realidade e de humildade, não sei o que mais seria.
De qualquer forma, estamos discutindo apenas hipóteses.
A perda do San Juan, ao que tudo indica, pouco ou nada significou ora eles. Antes tinham perdido o Santíssima Trinidad. Que adernou no porto.
Não vejo sentido em comparar a perda desastrosa de um submarino operacional e de todos os tripulantes, em plena missão, com a perda apenas vergonhosa de um destroier desativado na época há mais de dez anos, e encostado ao cais.
Não creio que qualquer eventual semelhança a ser encontrada entre os dois casos seja relevante para a questão que estamos discutindo.
E o comportamento inercial do alto comando da ARA. Não tomam nenhuma providência.
“Perdeu, perdeu e pronto. Vida que segue.” Eles não mudam essa atitude linear que os tem levado a uma perda significativa das suas capacidades.
Mas o orgulho continua a ser o de sempre.
Poderiam ter feito o PGM bem feito em todas as unidades e não ter gastado com os Scorpenes e base de submarinos esses anos. O dinheiro gasto poderia ter sido usado para comprar Fragatas de 6.000 t como as da Classe FREMM, além das Tamandarés, claro e um navio de apoio logístico. Mais no futuro comprariam os Scopenes ou até mesmo outro submarino. Mas como sempre em Banânia tem que ter pichuleco, não duvido nada que no futuro apareça algum escândalo tipo mensalão, petrolão… Em qual governo foi assinado o contrato mesmo?
O “Tupi” passou por dois “PMGs” o segundo e último – já que não há interesse e/ou recursos para um terceiro – terminado em dezembro de 2015.
.
O Tamoio encontra-se no segundo “PMG” iniciado em 2014 que especula-se não será terminado, enquanto ambos o “Timbira” e o “Tapajó” passaram por apenas um.
Olá Dalton. Pois é. Eu também acho que com a entrada do S42, a MB vai desistir do Tamoio. Heis novamente uma oportunidade para transferi-lo para a Argentina. Há muito tempo atrás, eu defendia ampliar a força de submarinos convencionais operando os Tupis e os Scorpenes juntos, mas esta ideia envelheceu e a janela de oportunidade se fechou.
Dalton Saudações….2014 …Bah…e querem manter/operar um Submarino Nuclear!
Na próxima década tudo será melhor Rudi, não me restará muito tempo de vida então mas, os jovens, estes sim verão 🙂
Aí cabe o clássico: não conseguiram manter e operar os 209, mas querem Submarino Nuclear de Ataque. E se foi difícil manter e operar estes 209, com os caríssimos Scorpènes, a coisa tende a piorar muito com o passar do tempo. A MB é um amontoado de contas que não fecham…
Não acredito que recursos sejam o motivo de baixa. Estes subs são operados sem grandes sobre-saltos pelo Peru, Chile, Equador e Colômbia. Países com muito menos recursos.
Então, por que não terminaram o PMG do Tamoio, começado há quase 10 anos??
Isso aí tem que perguntar pro Alex.
Pois é… Ainda acho que vão doar dois 209 para a Argentina e olhe lá se um deles não for o Tamoio com parte do PGM feito. Material bélico precisa ser trocado quando fica obsoleto e não aceita modernização. A compra dos Scorpenes poderia ser mais no futuro. O investimento nos 209 deveria ter sido melhor aproveitado. Penso que das 3 forças a nossa marinha é a que gasta pior os recursos alocados.
Não se doa equipamento sensível a menos que receba algo equivalente em troca.
Se recebe algo equivalente em troca, deixa de ser “doar” e passa a ser troca.
Não fala assim, pois vai ferir suscetibilidades. Para muitos, os Scorpene e o Subnuc vão operar normalmente…para esses, teremos vários e vários de cada um deles. Mas, se você pergunta como isso vai acontecer, eles não sabem dizer.
Sim tava na hora…temos muitos Subs e poucos marinheiros!
Pensar positivo para a Classe Riachuelo substituir de forma satisfatória a classe Tupi. Desde 2019 para desativar. Haja recursos mesmo!
A MB deve estar muito bem servida, pra estar descartando equipamento sensível da sua frota.
Luxos (ou desperdícios) que apenas a MB pode se dar. No Peru, Chile e o Equador, esses subs teriam pelo menos mais 10 anos de serviço.
Eu sou a favor de doar ( de graça mesmo ) esses subs pra quem se interessar ( Peru, Chile ou Polonia, que tinha uma conversa aí que eles estavam interessados, até a Argentina tambem, se eles pagarem adiantado ) desde que o PMG seja feito no Brasil.
Pelo menos o Brasil ainda consegue alguma grana com eles.
A Polónia está em conversações com alguns países, para comprar 3 novos.
Nunca os Polacos iriam aceitar doações e ainda para mais com obrigações e então de um país que está mais do lado dos Russos, sem a mínima hipótese.
A questão é que um novo tipo de submarino está entrando em serviço, 1 entregue e outros 3 em diversas fases de acabamento, ligeiramente maiores que os 2 “Scorpene” chilenos e que serão mais caros de operar que os “IKLs”, uma base e estaleiro novos, investimentos já sendo feitos na obtenção de um submarino de propulsão nuclear e um ´novo navio de socorro a submarinos (NSS) recém incorporado. . Não há recursos suficientes no momento para querer se dobrar o número de submarinos talvez nem mesmo compense manter uma logística única para o “Tikuna” incorporado em 2005 antes que ele… Read more »
Desculpe mas, olhando por cima sem maiores analises, me parece que se a ARCh, com o orçamento que tem, consegue operar 2 U 209 e 2 Scorpene, a MB consegue tranquilamente operar o dobro tendo um orçamento no mínimo 6 vezes maior.
A menos, é claro, que os Scorpenes Brasileiros sejam significativamente mais dispendiosos.
Comparações são sempre complicadas glasquis, pois um orçamento maior pode muito bem estar mais “disperso”, seja em uma força de fuzileiros navais mais robusta, maior número de meios de patrulha oceânica, fluvial e de ajuda à comunidades ribeirinhas, maior número de distritos navais exigindo mais pessoal enfim são inúmeras coisas para um orçamento considerado inadequado. . Muitos fazem comparações com outras marinhas com menor efetivo mas não levam em conta guardas costeiras em separado, menor número de fuzileiros navais, meios de pesquisa administrados por outros setores governamentais existência de forças estrangeiras em seus territórios e se há excesso de pessoal… Read more »
Tá bom, temos banda de música de montão, temos dentistas..e a maior concentração de filhas solteiras no mundo…viva nossa marinha
Qual o comprimento da pista de São Pedro da Aldeia?
Vai do princípio até o fim.
Cabeceiras 07/25: TORA 2402m; TODA 2402m; ASDA 2502m; LDA 2402m;
A fonte é o AISWEB da FAB
(desculpem o monte de maiúscula, mas é tudo sigla, não quis gritar com ninguém)
É mais que suficiente pro KC-390.
Acho que tem uns 2.5km
Não sei quanto de largura ou qual o PCN.
A largura é 30m.
Ah! E eu pousei lá com o E-99, em 2003. Foi o primeiro pouso dum E-99 lá.
Eu achei legal quando fui pegar essas informações foi ler os NOTAM de lá. Eles tem cabos de parada na pista. Deve ser legal ver os A4 pousando enganchados lá.
Eu servi 3 anos lá, de 1988 a 1990. A pista era menor e já recebia C-130. Com o comprimento atual o KC-390 opera com folga. E possui PCN pra isso. Acho que nenhum C-17 vai pousar em SBES…
A viagem terrestre entre os dois aérodromos não dá mais que meia hora. Supondo um transporte pesado que gastasse duas horas, entregar o helicóptero lá não era urgente. Cabo Frio foi projetado para receber grandes cargueiros, já teve até Antonov lá (não o 225) por conta das demandas da exploração de petróleo Offshore da região. Por que a Marinha iria gastar uma grana preta para ampliar a sua pista para receber aeronaves que chegam lá “de vem em nunca” se já existe um aeródromo praticamente do lado que pode receber essas aeronaves? Como o Rinaldo disse, a pista é suficiente… Read more »
Espero que renda bem quando for vendido.
O primeiro submarino nuclear do mundo USS Nautilus foi lançado em janeiro de 1954. Será que o Brasil conseque, em menos de 100 após o lançamento deste primeiro submarino nuclear, lançar o seu? Será que viverei para ver isso? Acho que não!
Isso foi uma decisão coerente, já que começa a apresentar problemas o melhor é encerrar as atividades antes que aconteça alguma tragédia, principalmente em submarinos
Puxa, já? Tinha apenas 25 anos de operação. Novo, novo, que perda. Meus sentimentos.
Falaram em um programa de modernização para os submarinos da Classe Tupy que extenderia a vida útil desses subs acho q foram aposentados muito cedo.
Desculpem minha ignorância, mas não daria para antes estes submarinos e incorporar os novos? Com uma quantidade maior de submarinos não ficaria mais fácil a patrulha de nossas águas? Um submarino de 24 anos é realmente velho demais?
Fabio,
Boa parte das respostas que você procura estão em vários dos mais de 100 comentários desta matéria. Boa leitura.
Baixa que faz todo sentido, na medida que novos meios estão chegando… Não tem tripulação formados e em formação para tantos meios assim. Outra, ainda tem vida útil que possa interessar a terceiros (isso se traduz em dinheiro entrando, além de alguma forma entrar no jogo geopolítico).
Querer roer até o osso não é coisa de país que quer ser respeitado e ter influência comercial e geopolítica com a produção de meios militares. Isso é coisa de país sem relevância, está na hora de mudarmos isso.
Esse submarino já estava aposentado,agora é avançar em mais Riachuelos pois logo os demais Tupis estarão desativados.
Acredito que não deveria desativa lo o submarino Tapajós ao invés envia lo para auxiliar no patrulhamento da Amazônia
O estado dele já era crítico e agora a nova classe de submarinos do Brasil são os Riachuelo que está negociando mais submarinos pois logo todos os Tupis estarão desativados restando apenas o Tikuna da frota mais velha.
Lembro que algum tempo atrás surgiu a oportunidade (ou proposta) de vender duas unidades da classe Tupy para a marinha equatoriana ou peruana, não tenho certeza.
Não seria melhor ter vendido na época?
Enfim…
A conversa aconteceu com o Peru, foi noticiada aqui, o então vice-presidente Mourão foi lá, assinaram memorando de entendimento pra abrir essa possibilidade, mas depois por algum motivo não avançou.
Depois de ler muitos comentários alarmistas, bobos e sem nexo analítico, vamos lá . . . 1998, com efetiva entrada em serviço em 1999, isso é pouco tempo para desativação, claro que na perspectiva de uso nas FA de países com poucos recursos. A perguntas pertinentes que ficam são: não valia a pena uma revisão geral de meia vida para mantê-lo operacional por mais 10 a 15 anos? A desativação pode ser uma forma de pressionar por garantias de financiamento da Classe Riachuelo e quem sabe mais de 4 unidades a ser construídas? Como ficará a operacionalidade do Tikuna? já… Read more »
Por mais “barato” e “fácil” que fosse realizar um “PMG” nos submarinos “Timbira”, Tapajó” e mesmo concluir o do “Tamoio” as verbas para isso teriam que sair de algum lugar e com novos submarinos mais caros de obter e manter em construção isso deixou de ser viável. . A marinha brasileira está dimensionada para 4 submarinos e tem sido assim há décadas então só faria sentido estender a vida desses 3 submarinos se outros não estivessem em construção, caso da marinha peruana por exemplo. . Quanto ao “Tikuna” recentemente ele passou pelo seu primeiro “PMG” o que garantirá outros 7… Read more »