Estaleiros no Brasil: Enseada do Paraguaçu, na Bahia, recebeu investimentos de R$ 2,6 bilhões e teve de virar porto - Foto: Novonor-Odebrecht (Banco de imagem)

Nessa 4ª e última reportagem da série, saiba por que a premissa de que parceiros asiáticos fariam transferência de tecnologia para os estaleiros no Brasil foi equivocada

Por Fernando Italo

“Os estaleiros no Brasil devem ter um portfólio com as embarcações que produzem e esses projetos de engenharia precisam ser feitos no Brasil”, afirma o doutor em Naval Architecture and Ocean Engineering pela Universidade de Tóquio, Marcos Pereira.

Esse diagnóstico leva a outro problema com que a indústria naval brasileira se depara: são raros os projetos de embarcações desenvolvidos no Brasil. Para superar esse gargalo, seria necessário um esforço que vai muito além da garantia de demanda firme por parte do governo.

“A China fez, na década passada, investimentos de US$ 1 bilhão de dólares por ano no desenvolvimento de know-how de engenharia de construção naval”, frisa. “Japão, Coreia do Sul e China possuem juntos mais de duas mil instituições de ensino e pesquisa trabalhando nas áreas de engenharia, tecnologia e know-how próprio para sua indústria naval”, contabiliza Marcos Pereira.

“Para se ter uma ideia, os dois maiores estaleiros sul-coreanos possuem juntos mais engenheiros, pesquisadores e recursos investidos em engenharia, pesquisa e inovação que a soma da indústria naval do Brasil e toda a América Latina”, compara.

Nesse aspecto, ele detecta um dos principais equívocos das políticas de retomada executadas nas últimas duas décadas: a premissa de que o incentivo à associação entre estaleiros brasileiros e asiáticos implicaria automaticamente em transferência de tecnologia.

“A experiência mostrou o contrário. Os parceiros internacionais, detentores dos projetos de embarcações e know how, criaram todas as dificuldades possíveis para essa transferência, a fim de não fomentar a concorrência do Brasil com seus países”, aponta.

“Portanto, novas encomendas do PAC ajudam de forma pontual a tirar os estaleiros nacionais da estagnação, mas nada disto será sustentável se os fabricantes daqui não investirem em independência técnica, não desenvolvermos nossos projetos nacionais, com engenharia brasileira, com equipe de engenheiros e técnicos brasileiros, com olhar e decisões que permeiem a indústria de base e de equipamentos brasileira”, conclui.

Estaleiros no Brasil só se viabilizam com redução do conteúdo nacional

“Se houver nova tentativa para retomada da indústria naval tem que ser com redução de conteúdo nacional nos projetos para dar competitividade internacional”, defende o economista com mestrado em Planejamento Global e Política Econômica e doutorado em Ciências Sociais Armando Avena.

Ex-secretário de Planejamento da Bahia (2003/2006), Armando Avena também critica o modelo de financiamento dessa política adotado em governos anteriores. “Espero que isso não se repita. Não pode ser uma política financiada com juros subsidiados, nem com o BNDES entrando com o grosso do capital. O governo pode até entrar no negócio, mas como acionista”, sustenta.

Para ele, um novo programa de retomada só tem chances de dar certo se esses e outros erros do passado forem corrigidos. Como exemplo triste a não ser seguido, o especialista cita o que aconteceu com o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (Recôncavo Baiano).

“Esse estaleiro tem 1,6 milhão de metros quadrados e está ocioso. Vem sendo utilizado como porto de minérios, quando poderia estar produzindo e empregando milhares de pessoas”, defende.

A planta, que tem como acionistas a Novonor (antiga Odebrecht) e OAS, recebeu investimentos estimados em R$ 2,6 bilhões, entrou em operação em 2014, chegou a ter sete mil trabalhadores e teve como encomendas iniciais a produção de seis navios-sonda para a Petrobras. Os contratos foram cancelados pela petroleira devido à crise financeira que passava e ao redemoinho da Lava-Jato.

FONTE: Folha de Pernambuco

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Carlos Campos

Bom, qualquer coisa que ajude a impulsionar a nossa indústria naval é bem vinda, Coreia e Japão são países de mão de obra cara e mesmo assim colocam no mercado navios competitivos em termos de preço, a China recentemente colocou um cruzeiro e nós mal fabricamos nossos navios de patrulha

JP iveira

Japão e Coreia tem tecnologia e mão de obra qualificada. Sem isso nada se faz com custo baixo e alta qualidade.

Rui Chapéu

Não adianta, produzir no Brasil qualquer coisa é inviável devido ao alto custo tributário e da insegurança jurídica. É muito mais barato, sem dor de cabeça, importar tudo. E esse negócio de Know how ai é balela. Se o cara se forma aqui e é bom, vai logo trabalhar pra fora ganhando em dólar ou euro que é muito melhor. Só fica o cara ruim aqui, ou que não conseguiu sair. E não consegue produzir nada pq nada é viável de ser fabricado. Começa com o exemplo da China… que tem uma carga tributária muito menor, menos leis trabalhistas ,… Read more »

Franz A. Neeracher

Além desses fatores que você mencionou, ainda temos:

1. Muita burocracia.
2. Corrupção.
3. Péssima infra estrutura.
4. Baixa qualificação de boa parte dos trabalhadores.
5. Energia cara.
6. Tudo é devagar quase parando…..uma lerdeza para tudo.
7. Baixa produtividade em virtude de muitos feriados, futebol entre outros motivos.

Resumindo, o sujeito que quer investir ou produzir no Brasil, é um verdadeiro guerreiro.

Fernando Botelho

Esse seu ponto de infraestrutura é bem interessante. Me fez lembrar de uma imagem que eu certa vez vi sobre rodovias duplicadas no Brasil. Pra um país que praticamente respira carro (não ao ponto dos EUA, mas não tá tão longe assim) e tem o transporte por caminhão como uma das maneiras mais comuns de escoar produtos, é uma incógnita como temos tão poucas rodovias duplicadas (ou até mesmo triplicadas) nesse país. E as que tem são usadas até o talo, o que leva a um desgaste excessivo. Acredito que desde lá devem ter sido duplicadas algumas outras (acho que… Read more »

Ciclope

Isso se resolve com ferrovias.
Todo paia desenvolvido investe muito em ferrovias, só aqui, queremos ser diferentes.

André Macedo

Baixa produtividade em virtude de FERIADOS? Não força a barra… O Brasil tem em média 12 dias de feriado nacional anualmente, futebol só na Copa de 4 em 4 anos e por pouquíssimo tempo (e nem é regra). Países como Índia, Coreia do Sul e Japão tem mais feriados que isso. Não existe também relação entre horas trabalhadas e produtividade, se assim fosse o México seria superpotência, por ser o país com mais horas trabalhadas, atualmente o país mais produtivo é a Irlanda. De resto eu até concordo, mas ainda é uma análise extremamente vaga (talvez fosse a sua intenção… Read more »

Ciclope

Na China e coreia do sul não tem corrupção? A baixa qualificação se dá pelo simples fato de, vou me qualificar para fazer o quê mesmo? Se aqui não se investe em inovação e vou continuar a fazer o mesmo que sempre fiz. A baixa produtividade e mais pelo vício do nosso empresário do que por causa dos feriados amigo. A verdade é que o empresário que reclama do custo Brasil, pede estado mínimo, redução de impostos e tal. E o mesmo empresário que reclama o baixo investimento do governo, adora mamar nas tetas do estado, repassa para o preço… Read more »

Gustavo

Mundo todo e corrupto, Brasil precisa e três coisas para impulsionar construção naval, 1 vergonha na cara, 2 investimento na marinha e a Petrobras em construção em nosso estaleiros, 3 reforma desburocratizando.

Carvalho

“Esse negócio de know how ai é balela”
Desculpe, mas tendo a discordar….

Henrique

Não adianta, produzir no Brasil qualquer coisa é inviável devido ao alto custo tributário e da insegurança jurídica.

eu falo isso e povinho ai que acha que não é verdade, tudo ladainha, ja foi refutado pelo economista de imprimir dinheiro, isso é “papo de superportencia pra enganar os outros” kkkkkkk

Ciclope

Verdade, no caso da indústria naval, o principal comprador e o governo, que vai pagar os custos que ele mesmo cria com impostos.
No caso, o custo Brasil se neutraliza, o problema é que, se limita a produção a demanda interna e estatal. Mas nesse caso e complicado também, pois a maior empresa a comprar e do governo, e tem quase a exclusividade da exploração do petróleo.

AMX

Solução: reclamar aos políticos, não tem outra.
Se pelo menos metade dos leitores se mobilizasse aqui pra demandar algo…

Um parlamentar que, de uma hora pra outra, e de modo duradouro, consistente e crescente, receba mensagens cobrando determinado tema, começaria a prestar atenção.

Wanderlei jose soares

Precisamos ter uma politica séria e honesta,principal fator é os governantes serem justos com o povo reduzindo impostos ,qto mais bsixo os impostos mais trabalhos temos e muitos trabalhadores ganhando teu dinheiro,reduzir custos e tudo.
Com custos mrnores o governo arrecada mais e tudo vai bem.
O povo precisa de trabalho e o governo precisa de arrecadação mas os economistas governantes precisam melhorar a forma de ornsar e agir corretamente em prol do povo evitando custos exagerados diminuir todos os tributos monetarios .

Ciclope

Obs. Na China tem menos leis trabalhistas porque o país e comunista, e o estado, garante o trabalhador, pelo menos no básico, o estado o realoca se suas capacidades forem necessária em outro lugar, se ele for demitido e tiver uma especialização de interesse do estado.

Celu

É mesmo!!! Você deve ser parceiro do Serra do Aécio e de todos que querem que o Brasil seja uma eterna fazenda agrícola né??? Industrializar pra que??? Pra que leis trabalhistas??? Pra que impostos??? Aliás… Pra que SUS??? Pra que Universidade??? Pra que Petrobrás??? Pra que Carteira de Trabalho??? Pra que Sindicatos??? Vamos ser conservadores, recriar os grandes engenhos, comandados pelo melhor da aristocracia brasileira e senhores dos novos escravos!!! _____________ COMENTÁRIO EDITADO. 4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências… Read more »

Sulamericano

Rui Chapéu pegou uma máquina do tempo direto do Brasil colônia e caiu no século 21.

GRAXAIN

Observando o plano da Transpetro e seu Presidente, repetiremos e adicionaremos novo$$$ erros… A MB então, nem vale discutir seus super programas de 3 ou 4 embarcações e bilhões em ToT Fake

Moriah

No que tange a Defesa, pelo menos agora temos 2 locais para navios militares. A questão é sempre a mesma, BSB e sua visão de mundo, ou melhor, de Brasil no mundo. O TKMS só poderá atenuar o gap da MB com ampliação e isso só seria feito se o gov.br focasse em mais uma classe de navios, que defendo ser uma Meko D200BR e não a A200.A comunalidade com a A100 seria o principal fator de redução de custos para a MB em sistemas de armas e tudo mais, com aquilo que ela quer. Já a ICN com 6… Read more »

Roberto Boczko

Uau!
E eu que pensei que na minha área se usava siglas demais!

glasquis7

“Know how está entre os principais gaps dos estaleiros no Brasil”
Tem uns foristas “ALX” da vida que brilham pela sua ausência em reportagens como esta.

Já outros sentem prazer quase carnal em ler esse tipo de coisa do Brasil. A inveja mata.

A inveja mata.”

Não mata, o que mata é a ignorância aliás, a ignorância tenta se disfarçar em comentários como o seu, que tenta chamar de inveja um simples comentário.

Me diga, o seu comentário contribui em que no debate?

Alex Barreto Cypriano

Alguém reparou que Pereira e Avena se contradizem? O quê sobra da justaposição de duas argumentações diametralmente opostas, já que tertium non datur?

Gabriel BR

Eu proponho a criação de uma companhia de navegação Estatal , com uma frota de navios mercantes 100% nacionais. Somos o país do agro e da mineração e podemos desenvolver uma indústria naval a reboque…temos carga para carregar e nós mesmo deveríamos fazer isso.

LucianoSR71

O problema é que onde tem controle de governos (federal. estadual e municipal) no Brasil tem indicação política, tem barganha sem se buscar o melhor p/ a população, veja por exemplo por quantos anos e vários presidentes, os Correios eram um curral do PMDB, qual a justificativa de um partido poder indicar pessoas p/ ocupar de cargos administrativos e técnicos numa estatal?

Gabriel BR

Com o avanço da tecnologia da informação essas tretas tendem a reduzir ou até mesmo acabar. Blockchain + inteligencia artificial + real digital ….desviar dinheiro nas próximas décadas será difícil.

Carlos Campos

não se o dinheiro sair legalmente, mas imoralmente.

Underground

É o que mais tem. Os caras criam leis para se beneficiar. É so olhar casais de juízes que utilizam a lei em benefício próprio, recebendo bilionárias indenizações.

LucianoSR71

Amigo, não me leve a mal, mas vc não levou em conta pelo menos dois fatores: 1-bandido sempre dá um jeito de fazer o que é proibido, 2-e se quem controla a máquina estiver no esquema ou até mesmo chefiando-o (antes que achem que estou me referindo a alguém no Brasil, falo de maneira geral, corrupção pra mim é revoltante seja praticada por uma ala política ou outra) o sistema vai ter ‘falhas’.

Carvalho2008

Quem frequenta a trilogia sabe da minha tese ha anos,na qual o Brasil deveria ter uma estatal similar em alguns aspectos, a RFA Royal Fleet Auxiliary dos ingleses. compondo dois ou tres projetos basicos de navios mercantes de dupla funcao, o Brasil poderia ter uma frota estatal que alavanca estas plantas que tambem poderiam ser por armadores nacionais. Bastaria 1 ou 2 cascos na Mb como prova de conceito e os demais na marnha mercante, disponiveis para requisicao quando necessario em casobde guerra iminente. Os cascos da MB de frmacao de doutrina, teriam adaptacoes desde sua construcao organica no eataleiro… Read more »

Rinaldo Nery

O Brasil já teve: Loyd Brasileiro.

Henrique

pra que outro pouxadinho pra acomodar apadrinhado de politico?

tem a lei de cabotagem, é só permitir qualquer navio de qualquer país com qualquer tripulação e qualquer destino carregar no porto nacional e descarregar no outro porto nacional, simples

infinitamente mais eficiente que estatal, Pode ser aprovado hoje e manhã ja ta funcionando (hipérbole)

No one

“Somos o país do agro e da mineração e podemos desenvolver uma indústria naval a reboque…”

Boa ideia, pergunta para a VALE o que os chineses fizeram com a VALEMAX. O Brasil não aguenta, leva rasteira e bofetada e não revida.

No one

E isso considerando que os navios nem eram construídos aqui, imagina se fossem o que teriam feito.

Nem o farelo deixaram, nem as migalhas do transporte, queriam e querem controlar até as taxas de frete de minério de ferro.

Desleal e impiedoso, falei, ou aprendemos a jogar como eles ou ficaremos no chão rastejando pelas migalhas.

Underground

Já tivemos uma estatal no transporte naval: Loyd Brasileiro, cujos navios apodreceram nos portos.

Rinaldo Nery

Exato. Meu tio trabalhou na diretoria de manutenção.

Oseias

O texto falou tudo, se queremos ser competitivos em qualquer área , temos que fazer melhor, mais barato, e mais rapido que os outros. Para isso precisamos de ciencia e tecnologia. Se o governo realmente quer ajudar, deveria criar uma especie de Embrapa do mar, local onde a ciencia desenolveria nossos pontos fracos e fortaleceria onde já somos fortes. Depois disso viria o primeiro estimulo do governo, o resto vem sozinho, capitalista que é capitalista, compra o melhor produto, não rasga dinheiro. Ai sim nossa industria naval sairia desse marasmo. Ciencia e tecnologia é a chave.

No one

O Brasil perdeu o bonde. Podemos até tentar construir uma incipiente indústria naval, mas o único vetor de crescimento que enxergo é a Petrobrás e a MB( se essa tivesse um mínimo sabedoria) . Vinte anos atrás os chineses tinham uma cota de mercado inferior ao 10%, mas aproveitaram o boom economico para se expandir com uma enorme quantidade de investimentos, o crescimento durante a década de 2000 impulsionou o país para o primeiro lugar já no 2009, uma posição que os chineses lutaram ferrenhamente para manter, contra a Coreia do Sul nos anos seguintes. Aquele era o período que… Read more »

No one

*A concorrência…

É impossível editar os comentários.

Alex Barreto Cypriano

Pois é, mestre No one.

glasquis7

Segundo meu ponto de vista, o problema está em que o Brasil acha que sozinho pode tudo. Acha que é autossuficiente na construção do tudo na região. Inicia tudo e de tudo mas, nem tudo que começa termina e o pior, o conhecimento obtido dessas “experiências” se dilui no tempo. Além da falta de foco, existe a auto ilusão de achar que pelo fato de ser construído no Brasil, é feito pelo Brasil, quando na realidade são duas coisas muito diferentes. Um exemplo está na construção de NaPa. Anos pra construir uma patrulheira que na região pode ser construída em… Read more »

Carvalho2008

O Brasil possuo tres fortes pilares que podembe devem ser utilizados em sua industria Naval: 1) Marinha do Brasil 2) Pestrobras 3) Expansao hidrografica e navegacao de cabotagem Marinha do Brasil Projetos simples de patrulhas, AHTS/NapaOc, lanchas desembarque….e umalinha de navios maiores baseadis em randes mercantes roro Este perfil serve como alavancagem Petrobras e Industria Off Shore Basta saber dosar a mao e abandonar os lobies e movimentos pendulares de 8 ou 800, onde ou se pesa a mao demasiado em conteudo nacional ou se despreza o a tx minima de nacional como hoje. Existe upercentual aceitavel e razoavel entre… Read more »

glasquis7

E voltamos ao ponto “O Brasil faz tudo”.

carvalho2008

Mas é da natureza dele…

  • tem massa populacional de 200 milhões de habitantes
  • Economia entre as 10 ou 12 maiores do mundo
  • Tamanho geografico continental, do tamanho de toda a europa
  • Entre as maiores reservas de recursos naturais

tem demanda para todos os eixos de desenvolvimento….e demanda +recurso são os elementos para a iniciativa mesmo que incipiente…

Glasquis7

“Mas, é da natureza dele”

É o que os brasileiros acham e por isso a MB está onde está.

Autocrítica e pragmatismo são necessários às vezes.

Tal vez o fato de ser tão grande, ter tanta população, ter tanta riqueza e ter tanta demanda, não signifiquem que seja assim no desenvolvimento.

Bardini

O problema central é a visão de empreitada que é empregada no setor de construção naval brasileiro. Não existe um plano estruturante que busque estabelecer um projeto de continuidade no desenvolvimento de portifólios de capacidades para a indústria local. Logo, o desenvolvimento de know-how próprio é totalmente prejudicado em todas as frentes. . A falta de competitividade no setor é um problema diretamente relacionado as questões de escala produtiva e falta de especialização dos estaleiros e demais fornecedores de componentes da indústria naval. É um conjunto de fatores. . Um estaleiro chinês não é competitivo puramente por questões trabalhistas ou… Read more »

Neto

O vazio de navios de cabotagem que possam substituir nossa logistica terrestre, em parte e em eficácia, é o lugar onde podemos começar.
.
Precisa-se de uma política nacional. Interligar as linhas de trem de logistica, portos e estradas desafogando as BRs.
.
Não vai ser nessa legislatura, e não vejo alguém se movimentando para próxima. O gap é latente.

Glasquis7

O problema que o Brasileiro não quer e tender é que, ter capacidade de construção não é o suficiente. Tem que ter o que construir, pra quem construir e como financiar. O Brasil poderia fornecer pra países da região mas não tem como financiar e é por isso que o financiamento oferecido pelas grandes potências torna os produtos ofertados por elas atraente. É uma falta de visão absurda mas é isso. Se o Brasil concentrar seus esforços em navios de maior complexidade teria como fornecer em 5 anos 2 Corvetas pro Uruguai, em 15 anos 4 Fragatas e dois submarinos… Read more »

No one

Não tem para quem construir, nenhum dos países que você listou comprou um único combatente de superficie novo nas últimas décadas. Apenas a Colômbia , s no ano passado optou pelas SIGMA da DAMEN. O Uruguai comprar corvetas ? Foi uma gestação de elefante para parir a decisão de 2 OPVs básicos espanhóis. Não há intercâmbio equilibrado e benefício para o Brasil, pois OPV, patrulhas e navios logísticos básicos baseado em projetos alheios a indústria brasileira é capaz de suprir. Então vamos renunciar ao nosso mercado e capacidade em troca de que ? Seria mais inteligente e mutuamente benéfico, na… Read more »

No one

O Brasil muito provavelmente ficaria com o 35 ou 40% desse consórcio, Chile e Colômbia 20% ou 25/ cada … e assim vai . A cota dependeria do investimento, do tamanho do pedido da sua marinha e das suas reais competências. Assim, se quero ficar como responsável pelo sistema de propulsão, por exemplo, terei que fazer os investimentos necessários para desenvolver e produzir o mesmo e oferece-lo ao consórcio. Se outra nação quer ser responsável pelo fornecimento do radar de navegação, a mesma coisa. O consórcio decidirá quem oferece o melhor produto e ao menor custo, entre todos, no caso… Read more »

Glasquis7

Exatamente. Embora acho que a participação do Brasil seria maior.

E não precisa ser tudo local. Os sistemas e armamentos podem ser comprado de fornecedores tradicionais, até o projeto pode ser comprado de fora mas, criar as condições de construção pra ir progredindo.

Tudo tem um início. Tem que começar por algum lado.

Glasquis7

“Nenhum dos países que vc listou, comprou um único combatente de superfície novo nas últimas décadas”.

O que não quer dizer que no futuro não vão comprar.

Tá aí a própria Colômbia e o próprio Uruguai.

Que agora já estão comprando. O Chile querendo construir as suas Fragatas e o Peru que precisará delas na próxima década.

Mente fechada, pensamento retrogrado. Enquanto mantiver esse pensamento, nada vai mudar. Seguiremos sendo colônia.

Para que as coisas mudem, precisa criar condições. Se o Brasil quer ser o líder da região, tem que se preocupar e quidar dela, caso contrário, continuaremos sendo párias.

No one

Sou realista, maioria vive de compra de oportunidades . Aí você acredita que o Brasil deveria investir horrores para desenvolver fragatas e corvetas na esperança que um dia Argentina e Uruguai encomendem algum dia uma unidade? Logo quem, a Argentina ? Nem se tivessem dinheiro fariam questão de ignorar o Brasil, só quando estão com o pires na mão lembram da gente. O Uruguai não tenho nada a dizer simplesmente possui recursos muito limitados. É bem mais provável e acessível de adquirir patrulhas e opvs, exatamente os tipos de embarcações que você prega que o Brasil renuncie e abra mão… Read more »

Glasquis7

O Brasil não precisaria gastar horrores em desenvolver sub e Fragatas. Isso o Brasil já teve quando construiu as Niterói e os U 209. Se tivesse tido um pouco de planejamento, os Scorpene da ARCh seriam Tikuna, a Argentina teria dois Tikuna e a Colômbia teria um. O Uruguai estaria com uma ou duas Barroso a Argentina também e o Chile estaria comprando 2 a 4 Niterói. Assim como a Colômbia teria hoje duas Barroso e uma Niterói. Isso teria permitido que a indústria naval brasileira mantive-se seu pessoal, evoluindo o Projeto das Niterói e já teriam entrado em grada… Read more »

No one

Muita conversa, devaneios e poucos fatos . *Você não tem idéia de quanto custaram as Niterói… *porque a Arch não se interessou pelo Tikuna, porque não procurou a MB ? * O Chile estaria adquirindo Niteróis ? E porque não aconteceu , me pergunto ? Tá certo…. devaneios. Qual foi o a última fragata -ou corveta – nova adquirida pela Arch ? No futuro terá você afirma…ok, pode ser, como pode ser que no futuro a MB tenha uma frota inteira de SNs… Futuro, expectativas, ambições, planejamentos, nada de real ainda mais considerando o passado. *A Argentina tinha a ambição… Read more »

Glasquis7

“*porque a Arch não se interessou pelo Tikuna, porque não procurou a MB” Acho que vc não sabe como se realizem as compras de material bélico. O cliente não procura o construtor, apenas lanca um edital com as suas necessidades e o construtor participa da concorrência. A finais de 1.999 o Chile pretendia construir em ASMAR 8 Fragatas e quem venceu a licitação foi a Meco 200. O Brasil não participou. Igual com os Tikuna. E não existe realidade paralela. Os países líderes criam condições. Na região caberia ao Brasil mas, pelo que estou lendo, entendo o por que o… Read more »

Glasquis7

“No futuro terá você afirma…ok, pode ser, como pode ser que no futuro a MB tenha uma frota inteira de SNs… Futuro, expectativas, ambições, planejamentos, nada de real ainda mais considerando o passado.” No caso do Chile não são devaneios. Já está em curso a construção local de novas fragatas. ASMAR vem se preparando pra isso. Já está dando suporte e especialização pra algumas empresas e desde 2015 está gerenciando projetos nas universidades locais para que estas preparem profissionais que criem empresas que supram as necessidades da construção naval militar. “A Colômbia, no seu universo de hipóteses, uma probabilidade remota…”… Read more »

No one

Quando assinar esse contrato nós informe…
Abs

Glasquis7

Sou realista, maioria vive de compra de oportunidades .”

É verdade, estão aí o Atlântico, a Rademaker, o Almirante Saboia, o Bahia, o Marambaia, Cisne Branco…

Vamos manter o Status Quo. Vamos seguir pela mesma trilha que se não mudarmos nada, as coisas vão mudar sózinhas.

Fernando "Nunão" De Martini

Cisne Branco não foi compra de oportunidade.

carvalho2008

Mestre Glasquis, entendo seu pensamento, mas a industria militar por natureza, mesmo que privada, é pertence a economia puramente estatal. E como economia estatal, ela é muito limitada….mesmo que pulverizada em varios paises como clientes…. Então, mesmo estas grandes empresas internacionais de defesa não subsistem apenas com as encomendas de seu proprio governo, fazendo-se que na competição global, elas concentrem o mercado global dificultando novos ingressantes Noves fora, não como criar ou manter neste cenario, uma industria focada em produtos de ponta e complexos. Você tem de lastrear esta industria com importantes frações de produtos e receitas de projetos bem… Read more »

Bardini

Olha, eu acho não precisa dessa coisa tosca e complexa de “iranianizar” navios civis, tornando-os combatentes pouco ou não funcionais na execussão de atividade econômica e deixando todas as questões operativas e contratuais extremamente complexas. . Existe muito navio que pode atender necessidades de apoio de nossa Marinha. Bastaria ao Brasil contratar a construção local de uma série de navios de projetos tradicionais, possívelmente utilizando-se dos recursos do Fundo da Marinha Mercante e empregar estes meios, de forma comercial quando possível, dentro de um interesse do Estado de amortizar os custos das capacidades logísticas que são estratégicas. Não é difícil… Read more »

carvalho2008

Mestre Bardini, salvo algumas pequenas diferenças, o amigo disse exatamente o que venho dizendo. Basicamente a divergencia está entre usar modelos projetos e comuns ortodoxos ou enveredar a projetos que representem requisitos a amais tal como o classe Point foi idealizado pelos britanicos:

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

O mesmo classe Point, porém num projeto britanico de LCS…Litoral combat ship….projeto britanico….imensas possibilidades quando o visionamento de um casco civil já é pre pretendido e com especificações hibridas de emprego….

carvalho2008

Mesmo casco do navio acima, classe point porem, versionado para operar na US Navy como SeaBase.

carvalho2008

Este acima, é um classe point (ex MQV Cragside) convertido em SeaBase pela Us Navy

carvalho2008

O Classe point é um navio especialmente desenhado para atender operadores mercantes, quanto a requisitos da Royal Fleet Auxiliary – RFA.

Atenção a todos, os navios da RFA são operados por civis.

Sim civis, embora por logico existam aqueles reservistas da Royal navy alem da constante operação conjunta em que as doutrinas e operações conjuntas são compartilhadas.

carvalho2008

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carvalho2008

AHTS 1800 da Oceana, candidatos a OPVs
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carvalho2008

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carvalho2008

O projeto acima é o cargueiro da PT-Pal indonesia, modelo Star50

Abaixo, a proposta de uma versão dele feita pelo estaleiro para um navio hibrido
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carvalho2008

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Glasquis7

Desculpe mas, qual desses navios que vc postou é de construção no Brasil?

Glasquis7

“pois depois da encomenda entregue o projeto e produção se encerra, este é o problema…” Putz, meu português deve ser muito ruim pois é exatamente isso que eu comento. Se o Brasil tiver como clientes os países da região, nunca deixará de trabalhar pois a hipotética quantidade de 15 fragatas daria uma construção continua nos próximos 40 anos. Concluí as da Argentina, sege com as do Chile, depois as do Peru e assim. Essa continuidade ficaria garantida. Se o Brasil se dedicar a fornecer navios de maior complexidade na região, nem precisam ser fragatas top mas, fragatas que cumpram a… Read more »

Carvalho2008

Estes paises nao realizaram encomendas brasileiras n no passado, nem atuaalmente, mestre. Eh ummercado insuficiente.

Temos o projeto do KC390….ele foi exatamente assim e…???zero encomenda mesmo de paises participantes…

O Brasil ja provou e fez muitos produtos de ponta mas o efeito colateral eh o voo de galinha…curto e que se encerra por falta de encomendas internas e externas…gostaria nao fosse assim, mas eh assim.

Entao eh melhor primeiro consolidar mercado com produtos simples e mais faceis de sair…e ter mais encomendas…os sofisticados somente depois…

Glasquis7

Estes paises nao realizaram encomendas brasileiras n no passado”

Não?
Os A 29, T 27, Urutu, Cascavel, não tiveram encomendas na região?

Bardini

Não adianta detalhar muito: não faz o menor sentido comprar navios de menor complexidade de outros países da região, pelo simples fato de que é possível realizar a produção interna destes meios, que seriam fundamentais para assegurar nossa indústria viva e operativa!

Glasquis7

É, o Brasil nunca mudará e não será por incapacidade mas por mentalidade.

Tem um ditado que diz “quem muito abraça pouco aperta”.

Se quer garantir um mercado regional, tem que oferecer algo em troca. Sem contrapartida não existe mercado.

Bardini

Uma década atrás, o Brasil tinha mais de 80 mil pessoas trabalhando no setor naval. Atualmente, está na casa das 20 mil… . Nós temos muita ociosidade em nossos estaleiros. Nem nos sonhos mais utópicos dos esquerdinhas e liberais faria sentido deixar de comprar navio simples e barato, com alto percentual de nacionalização fazendo assim nossa indústria respirar, para financiar a venda de navio complexo e por consequência, com baixo teor de nacionalização, onde quem ganha financeiramente sempre é o estrangeiro e ainda por cima, no meio disso tudo, arriscando tomar calote de algum bananeiro deste “mercado regional”, por conta… Read more »

Carvalho2008

Correto

Glasquis7

O problema é que o Brasil nem essa “farinha pouca” está fazendo. Tem capacidade de fazer mas não faz. E isso de que ninguém compra do Brasil e balela. O Chile, a Colômbia e até a Argentina são clientes. Que o Brasil não valorize isso é outra coisa. O mesmo comentaram que ninguém apoia o. Brasil na ONU mas provei que não é bem assim. O Chile já comprou Cascavel, Bandeirantes, tucanos, etc. Não compra KC390 por que não está de tro das necessidades da força pois tem ainda e por muito tempo, C130 além de que o preço do… Read more »

Glasquis7

Mas não, o Brasil preferiu jogar fora a sua capacidade construtiva e pagar aos franceses e alemães pela sua nova frota.

No one

“Se o Brasil tivesse continuado com os Subs e as Niterói, o Chile teria comprado sim.”

Claro, claro….

Só uma pergunta, porque o Chile não procurou a MB para conversar sobre o Tikuna ?

Qual foi a última fragata nova comprada pelo Chile ?

Glasquis7

O Chile lançou edital pra compra de submarinos e o Brasil não apresentou propostas.

No one

“O mesmo comentaram que ninguém apoia o. Brasil na ONU mas provei que não é bem assim.” Eu posso postar umas dez matérias sobre a Argentina( com mais frequência ) ou a Colômbia ostracizando as ambições do Brasil nesse sentido. Pesquise sobre o “Uniting for Consensus” apelidado de Coffee Club , veja os países da América Latina que fazem oposição à possível expansão de assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. É um movimento em resposta e contrário as ambições do G4 ( Brasil , Alemanha , Índia e Japão) . Obviamente, como sempre México e Argentina, são… Read more »

carvalho2008

pois é….

Glasquis7

México e Argentina sempre tem pleiteado ser líderes na região então, é normal eles se oporem ao Brasil pois caso contrário, significaria ter que renunciar a suas ambições mas, não é assim com os outros países.

América Latina tem 20 países e vc se amarra a 3 que em algum momento são contrários?

Me parece que pouco sabe sobre diplomacia e geopolítica. O Brasil tem que negociar com esses países, principalmente com Argentina e Colômbia.

carvalho2008

Mestre Glasquis, vcs comprarm o primeiro Scorpene em 1997…e nos batemos a quilha do Tikuna , o IKL 209 alongado e melhorado em 1998…e ambos comissionados em 2005/2006….então não foi isto ai não… Nós tivemos o programa das Niterois (incluindo o derradeiro U27), de 1972 até 1986….tambem sem encomendas….e vcs realizaram outras aquisições… Nenhum urutu e apenas 83 Cascaveis, numa epoca que o Cascavel era o top do segmento e que exportamos mais de 2.500 deles… Bom, o preço do C-390 não é rim frente a seus concorrentes…mas se no ingrediente da avaliação é valido alocar material de 2a. mão… Read more »

Glasquis7

O Brasil nunca ofertou Fragatas nem submarinos ao Chile.

Glasquis7

O KC ainda tem um preço proibitivo pro Chile. Além disso, seria mais uma linha logística.

Mas vcs estão certos. O Brasil tem que continuar do jeito que está indo. O sucesso que tem tido com essa mentalidade está aí pra mostrar que esse é o caminho certo.

A culpa è dos outros.

Glasquis7

“ é possível realizar a produção interna destes meios…” Possível sim mas, é viável? A construção local por estaleiros estrangeiros apenas cria impostos e mão de obra pro Brasil. Os ganhos vão embora. Se construir fragatas locais de uma evolução do projeto Niterói, projeto já existente e o qual Brasil já construiu, não apenas criaria mão de obra e impostos mas, daria Royalties e desenvolvimento. Nos próximos anos serão necessárias pelo menos 20 Fragatas novas na região e uns 5 submarinos. Mas, se vcs acham mais lucrativo começar a construir NaPa e contratar um estaleiro alemão pra construir suas Fragatas, quem… Read more »

Henrique A

Eu sou favorável a modernização do AMRJ e que ele possa construir as futuras classes de navios mais simples mas que são muito importantes para a MB como navios anfíbios e de patrulha.

Deveríamos contratar projetos consolidados do exterior como a classe Makassar e fabricar aqui, reduzindo tempo de projeto, custos de desenvolvimento e riscos.

Como o AMRJ é uma instituição da marinha, ele teria mais robustez para resistir à dificuldades financeiras e não ficaria suscetível ao siclo Boom an Bust que é comum à instituições privadas; pelo menos teríamos um estaleiro militar com capacidade de construção e reparos avanços.

No one

Eu tem um certo receio sobre essa eventualidade, a minha preferência seria por uma empresa privada ( com o Golden Power na mão do estado brasileiro) . O temor é sempre o mesmo: com a falta de pedidos e trabalho, o AMRJ ficará ocioso e sem solução de continuidade, desperdiçando profissionais qualificados e todo o dinheiro investido na modernização e formação do seu quadro técnico, com o passar dos anos se tornará novamente obsoleto. Prefiro que seja um estaleiro privado nacional que tenha a possibilidade de reaproveitar o know-how adquirido, utilizando esse conhecimento para gerar outros produtos -para o mercado… Read more »

Henrique A

Se o plano que eu tenho em mente (construção de classes simples de design comprovado em grandes quantidades) o AMRJ teria pelo menos 15 anos de trabalhos contínuos.

Só um classe Makassar BR poderia ficar em 3 ou 4 unidades, que poderiam levar de 5 a 10 anos para construir, além dos patrulhas, que na minha opinião seriam um design da Damen Stan patrol na faixa de 500t, isso poderia ficar entre 10 ou 15 unidades, então mais uns 10 anos, dando muito trabalho para o arsenal.

adriano Madureira

um estaleiro desses poderia suprir nossa necessidade de obtenção de navio tanque,assim como outros tipos de embarcação.

carvalho2008

Navio tanque é 100% dentro da capacidade produtiva atual….

Esteves

Existem muitos problemas a resolver. O primeiro deles é fazer encomendas. O segundo problema é continuar encomendando. O terceiro problema é mostrar resultados convincentes. “Além desses fatores que você mencionou, ainda temos:” 1. Muita burocracia. Aonde estão os gargalos dessa burocracia? Documentação? Prazos? Licenças? Liberação de verbas? Aduaneira? Excessos de rotinas? Existiu o Ministério da Desburocratização. Se quiserem atacar problemas decorrentes da morosidade e da ineficiência estatal será necessário criar frentes com poder para desatarem nós. Para estudar impactos promovendo ganhos de produtividade nas rotinas do estado mas…se essas frentes também se tornarem parte da burocracia? Quem detém o poder… Read more »

carvalho2008

Meste Estevez, creio que o item energia não…..energia no Brasil é Barata…….. Creio que o unico ponto critico com relação a energia no Brasil seja o capacity instalado e a lentidão de expansão se e caso o país tenha crescimentos de 5% ao ano continuamente….como o país se acostumou a txs de 1 a 3% no máximo, seus projetos de expansão ficam engavetados sinalizando gargalos caso tenha crescimentos continuos ao apos ano…. Mas energia hoje existe, e até com razoavel sobra justamente pela tx da capacidade industrial pouco ocupada….as industrias estão a 40% a 60¨% de sua capacidade instalada….então existe… Read more »

Esteves

Preço é estatística. Nos últimos 5 anos a conta de energia elétrica aumentou 49%.

Sobrando ou faltando energia…a conta sempre sobe.

Carvalho2008

Energia eh umitem de comoditie….para testar esta hipotese, temos de compara-la aos demais players globais…e neles tambem aumenta a participacao….e veja, o aumento aludido pelo amigo eh bruto de aumento reao ou acumulado de inflacao?

Augusto José de Souza

Tomara que a nossa indústria naval se impulsione e os estaleiros construam mais navios de guerra para a MB como expandir a classe Barroso e outros meios navais como fragatas pesadas e contratorpedeiros,navios caça minas é de patrulha distrital de 500 toneladas.

Esteves

“Um estaleiro chinês não é competitivo puramente por questões trabalhistas ou de segurança jurídica, por exemplo… Isto é uma grande ilusão.” https://www.naval.com.br/blog/2018/05/07/estaleiros-afirmam-que-nao-e-possivel-competir-com-a-china/ Não existe insegurança jurídica no Brasil. Os tribunais funcionam, as leis são respeitadas, contratos são cumpridos. Mão-de-obra em construção é 45% dos custos. Mão-de-obra em construção civil é 40% dos custos. Quando a inflação traz pressões salariais os custos com a mão-de-onda sobem sem terem sido previstos na contratação inicial. ”Apesar do salário pago no Brasil ser menor que na Coréia do Sul, em virtude da produtividade, o custo de mão de obra de um estaleiro brasileiro foi… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mestre Esteves: “O custo de mão-de-obra para construírem navios militares na China é 35% do orçamento. Se os nossos custos com pessoal são 85% maiores significa que o nosso 40% é 85% maior que os 35% na China.” Mas 35% majorado em 85% é 65%. Confere? Voltemos ao básico: metade do custo de aquisição do navio são as armas e sistemas correlatos (radares, diretores, alças, computadores, softwares, antenas de comunicação; a outra metade é custo do bote em si, materiais básicos e equipamentos conformados em casco, propulsão, condicionamento, geração elétrica, bombas, filtros, sistemas de gerenciamento e controle, etc, E gerenciamento… Read more »

Esteves

Genericamente levei em conta os custos chineses mostrados no PN. Fato é que o peso tributário e da legislação trabalhista faz aumentar os custos com mão de obra. Comparando com uma legislação aonde não existe FGTS, PIS/Cofins, 13o.,férias, rescisões, sindicatos…vamos perder sempre. Para comparar teríamos que montar navios com custos trabalhistas e tributários idênticos para dar a partida. Quem fizesse em tempo menor seria mais produtivo. Por questões tecnológicas fazem lá com 30/35% de mão de obra. Construimos com 40/45% de mão de obra. Mas o impacto desse custo é ainda maior aqui por conta dos passivos trabalhistas. As instituições… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mestre Esteves, cada vez que se criou um direito de trabalho, a ser recolhido pelo patrão ao Estado em nome do trabalhador, o seu custo saía sempre do custo do trabalho pela redução do salário líquido. Pro empregado, o direito era um plus, quase uma caridade com a qual não se contava muito; pro patrão nunca representou redução de taxa de lucro; pro Estado sempre uma fonte de recursos e justificativa de sua existência legítima e democrática. Processo trabalhista existe porque se descumpriu o básico que nunca deixou de ser exploração. Não há poder aquisitivo uniforme do custo do trabalho… Read more »

Esteves

Nunca deixou de ser exploração. Mas quando isso Esteve dentro da atividade produtiva como contribuição ou retribuição sustentada e sustentável pela indústria? A indústria fatura 12 meses. Pagar 13 salários é fraude contábil. A justificativa foi que se algumas pagam todas devem pagar. Quando perguntaram para a indústria se férias antecipadas de 30 dias era suportável? Quando perguntaram para a indústria se o custo da folha X 2,5 seria suportante? Alex, caro Alex. Comparado com o resto do mundo. O empresário não recolhe as contribuições da CLT porque é malvado. O empresário não recolhe porque ficou sem receitas. Porque as… Read more »

Esteves

“Processo trabalhista existe porque se descumpriu o básico.” Então somos então o supra sumo do descumprimento jurídico legal porque…porque 98% dos reclames trabalhistas acontecem no Brasil. Sindicatos nos EUA são menos de 100. No Brasil são 16 mil porque nosso movimento sindical é mais representativo ou porque a legislação das últimas décadas criou castas de sindicalistas com recolhimentos obrigatórios? O movimento sindical surgiu na Inglaterra. Por que eles tem menos de 200 sindicatos? Lembra do Boi na Brasa? A juíza do trabalho queria pagar (não do bolso dela) mais 20 milhões como “verbas de consideração”. Dois milhões de litígios trabalhistas… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Se o lucro, que é a motivação do empresário, é absolutamente incerto e improvável num certo negócio, ou em diminuta proporção, o empresário investe em outra coisa, mete na especulação bursátil, financiando outros negócios e haurindo as rendas de retorno. Mestre Esteves já leu Homens Livres na Ordem Escravocrata de Maria Sylvia de Carvalho Franco? Aqui no Brasil a coisa é diferente, o espírito do capitalismo weberiano nunca se instalou autenticamente e instituições mediadoras sempre deram vez à violência imediata entre os mais próximos e as relações políticas eram subsumidas na dominação e humilhação do patrimonialismo e do favor. Essa… Read more »

Esteves

Alex,

Quem abre uma empresa abre para vender. Para fazer.

Boa parte dos negócios nasce dando prejuízo porque não existe histórico ou aprendizado. A empresa vai ajustando os custos.

Não dá para retirar grana da atividade para trocar por mercados financeiros antes da aferição do lucro. Foi assim que o EIke Batista quebrou.

Carvalho2008

Nao…Eike Batista quebrou porque foi uma fraude verticalizada de promessas a investidores…grandes ideias…..zero entregas….+ apgumas coisas estranhas…bem estranhas…

Alex Barreto Cypriano

Mas, mestre Esteves, 13º não é fraude contábil porque é descontado de cada um dos salários mensais do trabalhador, pra ser-lhe restituído no fim do ano, época de comemorações e consumo associado – não representa um enriquecimento nem poupança pro trabalhador pois o numerário retorna ao circuito comercial/tributário. Pra contabilidade da empresa, o trabalhador regular custa o que deveria custar frente aos outros fatores do negócio, o salário líquido mais “os direitos”, que ao menos na construção civil (onerada ou desonerada, já não lembro) não ultrapassa 1,9 vezes o líquido. Imaginemos um mundo do trabalho que, da noite pro dia,… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mais precisamente sobre a construção civil, segundo o SIndusCon: na folha onerada, o trabalhador custa 1,76 vezes o salário líquido, na desonerada, 1,45 vezes; isso em dezembro de 2022.

Esteves

Depende. Em média 1,7%.

Esteves

Alex, Empresa não é banco. Empresa só tem uma forma de formar receitas: vendendo. É para isso que a empresa existe. Qualquer escrituração contábil, balancete ou balanço tem 30 dias. Porque os salários são mensais. Os impostos são mensais. O faturamento é mensal. Mês tem 30 dias. Ano tem 12 meses. Empresa encerra o ciclo de faturamento a cada 30 dias. Janeiro, Fevereiro, Março… Para pagar 13 salários teria que existir mais um mês após Dezembro. Primeiro a empresa vende para formar o caixa. Com o caixa do faturamento a empresa paga os custos. Existindo sobra ou caixa credor isso… Read more »

Esteves

Completando…conta caixa como toda conta do ativo é devedora.

Carvalho2008

Meatre Esevez….ate o dito PPR se transforma em custo, na medida que os donos e os acionistas abram a mao dele como tx de retorno….eh da matematca….nao adanta….tudo de umlad…versus tudo do outro….se alguem quer aumentar o resultado de acionista, entre miohares de outras providencias sabemos que a folha estara dentro de fortes ingredientes, quer seja encargo trabalhista, folha, decimo terceiro ou ate PPR…

Carvalho2008

Nao eh fraude contabil, eh um custo operacional que se esta disposto ou nao a pagar. Nao importa a rubrica….todo custo ou insumo anual eh computado ao produto para afericao cntabil de sua margemou resultado da empresa….

Carvalho2008

Correto….nao existe custo que nao esteja no preco….

Carlos Gonzaga

A receita para ter know-how é planejamento + tempo + investimento. Nada no Brasil funciona com essa receita. A China investiu bilhões por uma década para ter resultados. No Brasil,…

Alex Barreto Cypriano

Know-how é protegido por patente de materiais e processos. Se você quebrar a patente de alguém ele retalia. E o Brasil é muito suscetível (pra usar um conceito de combate naval). Como haver indústria de defesa e seu ramo naval, que não seja mais um daqueles vôos de galinha, se ocorre um processo profundo de desindustrialização/reprimarização e precarização do trabalho há décadas? Parece sempre coisa do velho barão de Munchausen: puxar-se do atoleiro pelos próprios cabelos.

Esteves

O declínio da produção industrial no Brasil e o aumento do custo da mão-de-obra vieram à partir dos anos 1960/70 quando criaram o 13o. salário em 1962, o FGTS em 1966, PIS em 1970, férias em 1977 (antes em 1943) e os benefícios atuais depois da CF de 1988. Os impactos e o passivo trabalhista que transformou o Brasil no celeiro dos litígios trabalhistas (98% das ações trabalhistas acontecem no Brasil) vieram nas décadas seguintes e se arrastam até hoje: excesso de proteção governamental como consequência de baixos salários. Os europeus criaram um grande produto: açúcar de cana-de-açúcar. Os europeus… Read more »

carvalho2008

copo meio cheio e copo meio vazio….

cuidado, pois o Brasil é tão grande…tão grande…que mesmo com pessimimo não se pode por outro lado brigar com determinados numeros:

  • 3o lugar mundial nos mercado a linha de refrigeração e ar condicionado
  • 5o maior consumidor de produtos de para lavar roupas
  • entre os 6 maiores produtores de veiculos
  • apesar das grandes reduções historicas, Brasil figura na lista dos 10 maores construtores navais
carvalho2008

até 2014, o Brasil figurava como o 4o. maior produtor de embarcações no criterio de unidades de variados tipos e não o de tonelagem.

Esteves

Sim. Veio a República de Curitiba e isso acabou.

Por que Curitiba não instituiu a Lava Jato no governo FHC quando os superfaturamentos dos contratos petrolinos foram denunciados?

Por que guardaram a bala na agulha? Bala/munição estocada desde 1954.

Quantas companhias petrolíferas foram multadas na BNY por práticas corruptivas? BP? Shell? Texaco? Alguma do Oriente Médio ou da China?

Glasquis7

E quantas dessas embarcações eram feitas pelo Brasil?

carvalho2008

Todas eram feitas pelo Brasil….creio que a pergunta do amigo seja com relação a tx de conteudo nacional, projeto, valvulas, sistemas , motores, etc… Os navios eram feitos aqui….se a questão é o conteudo, antes devemos saber se a resposta a esta pergunta pode ser aplicada para qualquer pais e sim…todos os paises tem conteudo estrangeiro, embora varie de grau… tal como os Iphone da Apple são feitos na china… A economia Brasileira não explica a globalização, mas a globalização ajuda a explicar a economia brasileira. sempre que existir um fornecedor de peças estrangeiro com qualidade e preços menores, ele… Read more »

Glasquis7

Feito no Brasil, não e o mesmo que feito pelo Brasil.

E nada tem a ver só re válvulas, sistemas, motores mas sim sobre os capitais e os direitos.

Esteves

6o. lugar acompanhado de mercados decadentes como Inglaterra e França.

6o. lugar vendendo veículos ultrapassados no mesmo preço que europeus pagam por veículos mais modernos. A linha de produção no Brasil está desatualizada em 5 anos.

6o., 7o.,…o que muda? Não somos detentores das patentes e fazemos remessas de royalties. Volume de veículos…o que isso significa além de empregos e impostos?

O poder de decidir não está aqui.

carvalho2008

Mestre Esteves….num mundo superior a 180 nações…..6o lugar quer dizer……6o. lugar…..

copo meio vazio…copo meio cheio….6o. lugar não é 60o. lugar….

Esteves

Diga-me. Esclareça-me. O que a posição de 6o. significa? Quem está aqui? Antes da Fiat concentrar Citröen, Peugeot, RAM, Jeep, em qual país havia volume de vendas de carros italianos? Esses carros que a VW fábrica no Brasil…quando encerraram a produção do Gol enviaram algumas unidades para um museu da marca na Alemanha. 180? Os países que fabricam carros…os maiores que figuram nos rankings de produção são 20. É importante produzir movendo a indústria local…mas a Hyundai trouxe 200 empresas da Coréia para alimentar suas linhas de produção. Quando a Hyundai for embora? Esteves não nega a pujança indústria do… Read more »

carvalho2008

Os motivos são macro economicos…. Se o Brasil faz carro simples, é por conta de seu mercado….vende-se mais carro popular que Hylux….mas ela adoraria vender mais Hylux….não é ela a culpada, ela vende o que o brasileiro consegue comprar e de quebra, ainda exporta… O custo Brasil é alto nas diversa dimensões….no risco do negocio, na canetada, no custo da mão de obra, na infra de transporte, na baixa escolaridade, na media escolarida, na alta escolaridade, empresa americana não lhe paga bolsa de estudo, no Brasil até isto eh beneficio na media liderança…. O estado esta presente em tudo, forçando… Read more »

Graúna

É preciso reduzir o número de estaleiros para que aqueles que continuarem tenham sustentabilidade e demanda sempre, além disso expandir suas instalações no futuro caso a demanda aumente organicamente. Hoje existe um abraço dos afogados.

Esteves

“Se o Brasil concentrar seus esforços em navios de maior complexidade teria como fornecer em 5 anos 2 Corvetas pro Uruguai, em 15 anos 4 Fragatas e dois submarinos pra Argentina, em 20 anos 4 Fragatas e 2 Submarinos pro Chile, em 20 anos 4 Fragatas e 4 Submarinos pro Peru, em 10 anos 2 Fragatas e 2 Submarinos pro Equador e em 15 anos 3 Fragatas e 2 Submarinos pra Colômbia.” O Brasil não tem projeto de Corveta, Fragata, Submarino e está tentando emplacar um projeto de navios patrulha. O Brasil não tem bancos públicos para financiarem projetos de… Read more »

Orestes

ToT é um engodo pra superfaturar projetos obsoletos e facilitar corrupção com retornos nulos à indústria nacional?
Nossa, que surpresa ..
O ano é 2023 e há adulto ainda passando por esse aprendizado que custa bilhões… o bom que os com menos de trinta cheios da verdade tem que aprender isso de novo, vamos pagar mais outros bilhões em “PAC” em caráter educativo

JPonte

O Brasil tem que ser ousado como a Índia é mesmo que fatores como educação e corrupção sejam um fator sério no processo, as vezes não se trata de corrupção pecuniária , a mais grave e a de ideias …. O apoio do governo nas 3 esferas é fundamental, imprescindível ! Esta janela da China não é eterna . Temos que pensar se ela não existir mais e tomar partido dela para nosso próprio projeto nacional … o ponto é temos um projeto nacional supra partidário industrial !?? Que seja independente dos partidos de ocasião ? Temos que ter para… Read more »

Esteves

Picanha. Todos querem.

Tutor

Know How está entre os principais gaps de quase tudo no Brasil. Poucas são as áreas que nós sobressaímos com excelência. Mas, como esperar resultado diferente? A educação é péssima desde a base; as universidades públicas investem muito recurso em cursos inúteis; o sistema de impostos brasileiro é um mix de piada com extorsão; essa máxima de juntar ótimos salários com estabilidade no setor público criou a “cultura do concurseiro” no país, que faz com que nossos melhores cerébros optem por se acomodar em uma repartiição pública até a velhice, ao invés de criar coisas novas; essa cultura de enxergar… Read more »

Esteves

Basta! Enquanto os Editores ___________ _______os comentaristas garantem o conteúdo. O nome disso é TOT editorial e Esteves não Está ganhando o merecido soldo. “Os motivos são macro economicos…. Se o Brasil faz carro simples, é por conta de seu mercado….vende-se mais carro popular que Hylux….mas ela adoraria vender mais Hylux….não é ela a culpada, ela vende o que o brasileiro consegue comprar e de quebra, ainda exporta…” As montadoras fazem carros simples porque não transferem conhecimento para suas filiais. Montam carros simples porque a BID ou a rede de credenciadas, concessionárias e revendas não dispõe de conhecimento técnico e… Read more »

carvalho2008

Mestre Esteves está brigando com os fundamentos da macroeconomia…..não se pode brigar com a matematica….carros top de linha são importados e tem sua manutenção aqui no Brasil….entenda que não existem tantos quanto fiat UNO porque não tem numero de pessoas aqui para compra-los…bão tem nada a ver com manutenção ou fabricação, tem a ver com fatia de clientes para eles… Já adianto que não adianta falar apenas do imposto deles e que por isto ate um UNO fica caro, pois o imposto é um recurso que a maquina publica aplica para se autofinanciar e quem financia o governo é a… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Perdão, mestre Carvalho2008, mas os de baixo são os que pagam mais impostos, não apenas por serem a maioria, mas também por não poderem escapar deles pois incidem sobre bens essenciais à reprodução da vida como água, eletricidade, alimentação, vestuário, transporte, moradia, etc, e ainda por mobilizar necessariamente grande parcela ou a totalidade de seus salários/ganhos nestes bens. Os muito do alto pagam menos imposto de renda, têm isenção em bens de luxo e podem escapar de tributações sobre o consumo, renda e propriedade pelos meios que eles mesmos, enquanto classe e faixa de renda, se provêem legalmente. Se o… Read more »

Carvalho2008

Mestre, esta eh outra falacia….quem sustentava maquina brasileira eh a classe media…

Pode fazer as contas.

carvalho2008

“Caro Mestre Carvalho…sem o estado presente, sem o MARA, a EMBRAPA, os CEASAS, as instituições federais de pesquisa e combate à fome…não teríamos comida no Brasil”… Mestre Esteves, a Embrapa é instituição de pesquisa, ela não regulamenta nada…e graças a Deus não tem como estatizar o campo…sabemos o nome disto…. Os principais centros consumidores são atendidos por Redes de varejo supermercadista, eles não compram do Ceasa….comprarm direto dos produtores….e o interior por sua vez, não se abastecem de Ceasa, mas sim pela produção local de horti fruti…. “A estruturação de um arranjo organizacional impositivo, cujo esquema de incentivos estava baseado… Read more »

cipinha

O problema do Brasil é querer fazer tudo sem nenhum tipo de autocritica e sem analisar o que deu certo no mundo e como foi feito. Nós sempre colocamos o carro na frente dos bois. Nós ainda não entendemos o mundo moderno em que projetar e desenvolver é mais importante do que produzir em si. “Se houver nova tentativa para retomada da indústria naval tem que ser com redução de conteúdo nacional nos projetos para dar competitividade internacional” Isso é importantíssimo, querer fazer muitos componentes no Brasil vai encarecer muito o navio, pq não é sem razão que não se… Read more »

Cristiano GR

Nossa marinha é de 3º mundo, nossa indústria naval é de 3º mundo, nosso investimento em pesquisa e desenvolvimento é de 3º mundo, nossa infra estrutura é de 3º mundo, mas os salários e mordomias dos 3 poderes e do funcionalismo público são de primeiro mundo. Isso explica muita coisa.

Leonardo

O verdadeiro GAP naval do Brasil é a própria Marinha do Brasil!

  • Projetos megalomaníacos mal geridos
  • Orçamento grande e extremamente mal gerido
  • Compras mal feitas
  • Manutenções desleixadas
  • Compras com T.O.T. mal aproveitadas (TODAS)
  • Marinha aterrada por falta de meios navais

Sinceramente, com a cabeça atual, era melhor recomeçar!