Segundo matéria da revista Portos e Navios, grupo coordenado pela Emgepron prepara estudo de caso com contribuições de representantes da indústria naval e da base industrial de defesa

A Câmara de Nacionalização para os Programas Estratégicos da Marinha do Brasil/Emgepron inicia no dia 30/8 a etapa de preparação e envio de demandas e requisitos técnicos do estudo de caso inicial de trabalho, criado em julho e coordenado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais – Emgepron.

O capitão de mar e guerra Roberto Moura, gerente executivo do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) da Emgepron, explicou que será proposto um estudo de capacidade de nacionalização de um navio-patrulha de 500 toneladas.

A escolha, segundo Moura, levou em consideração que o NPa 500 é um navio de guerra menos complexo que do que uma fragata, por exemplo, e com requisitos relativamente mais simples para atingir índices de conteúdo local.

Ele acrescentou que, como o NPa 500 está em fase de projeto, o momento é propício para usar a máxima de projetar voltado para a base industrial – conforme referências da literatura militar, citando o vice-almirante Elcio Sá de Freitas.

Para ler a matéria completa, acesse o site da Portos e Navios, clicando aqui.

 

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Dragonov

“NPa 500 ajudará a medir capacidade de nacionalização da indústria.”
Ou seja, mesmo sendo um projeto nacional, ainda importarão muita coisa. Isso se não importarem o projeto também, via T.O.T.
Nem sei para que a MB faz todos os anos, tantos concursos para engenheiro naval.
Deveriam e fechar esses institutos de P&D das FAAs, que estão repletos de pessoal altamente capacitados, com ótimos salários e que não produzem nada para o país. Já que a onda de importações nas FAAs está a todo vapor faz anos !

Camargoer.

Caro. Claro que existem coisas que serão importadas, principalmente relacionadas aos sensores e armas. Talvez os motores navais também sejam importados. Por outro lado, a parte hidráulica, elétrica, estrutural a a integração dos sistemas pode (e provavelmente será) nacional.

Fernando "Nunão" De Martini

Acredito que os motores serão importados, pois as apresentações sobre o projeto, até recentemente, informavam que os motores seriam Caterpillar. O site da Caterpillar informa uma quantidade considerável de produtos fabricados no Brasil, mas não vi motores navais da marca (fabricam motores da marca Perkins em Curitiba, pelo que vi, para aplicações industriais e geração de energia elétrica). https://www.caterpillar.com/pt/company/global-footprint/americas/brazil/locations.html Por outro lado, já vi apresentações de alguns anos atrás informando a possibilidade de reparos Corced para metralhadoras, fornecidos pela empresa brasileira ARES. http://www.ares.ind.br/new/pt/download/corced-v2.pdf Essa empresa também está integrando alça eletro-óptico Atena ao canhão de 40mm do NPa Maracanã, pelo que… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Camargoer.

Olá Nunão. EU ainda não tive tempo de olhar com calma o projeto da NaPa500, inclusive sobre o armamento e sensores. Talvez eu consiga um tempo para fazer uma comparação entre a Macaé e a nova NaPa500

Fernando "Nunão" De Martini

Já tem essa comparação, feita pela própria MB. Se não me engano houve algumas pequenas alterações nas dimensões após essa apresentação abaixo, mas nada muito diferente do que está aí:

https://www.clubenaval.org.br/novo/sites/default/files/Palestra%20ENGEPRON%2026.10.17.pdf

O motor informado nessa apresentação de 2017 é esse aqui:

https://www.cat.com/pt_BR/products/new/power-systems/industrial/industrial-diesel-engines/1000006966.html

Na versão em inglês, na divisão de sistemas de propulsão marítima:

https://www.cat.com/en_US/products/new/power-systems/marine-power-systems/commercial-propulsion-engines/18408926.html

São usados na classe Cape de navios-patrulha da Austrália (da Austal) de dimensões semelhantes ao NPa500BR. Pelo que pude ver até agora, os motores são produzidos nos EUA, em Indiana.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini

PS: ainda sobre Caterpillar, a empresa também é fornecedora no programa classe Tamandaré, para os geradores (os motores de propulsão são MAN), embora esses geradores sejam de outro modelo, o C32:

https://www.naval.com.br/blog/2023/03/13/cerimonia-do-batimento-de-quilha-da-fragata-tamandare-sera-realizada-no-dia-24-de-marco/

https://www.cat.com/pt_BR/products/new/power-systems/marine-power-systems/commercial-propulsion-engines/18499457.html

Jadson S. Cabral

Curioso. Saberia informar por que o fornecedor dos geradores não é a WEG ou qualquer outra empresa nacional, Nunão?

Fernando "Nunão" De Martini

Desculpe, fui impreciso. Quando me referi a “geradores” quis dizer os motores diesel Caterpillar auxiliares (MCA) que são acoplados aos geradores de eletricidade – diferentemente dos motores de propulsão MAN (MCP), que são acoplados às engrenagens e eixos). Não sei a marca dos geradores de energia elétrica, só dos motores que os acionam.

Jadson S. Cabral

Formam tanta gente… aí os mais capazes e ambiciosos, ao perceberem que não há muito futuro no Brasil, pedem baixa e vão para o setor privado, onde tem mais dinheiro, ou saem do país, enquanto os mais medíocres, os acomodados, se contentam com seus alto salários, se acostumam com as benesses do funcionalismo publico brasileiros (especialmente dos militares), aprendem a doutrina medíocre da MB e se tornam oficiais superiores e almirantes medíocres que tomarão as decisões medíocres que faz com que a MB se encontre hoje na situação que está e sem qualquer perspectiva de sair. É um cenário desolador,… Read more »

Zorann

O projeto não está pronto até hoje?

faz uns 10 anos que ouvimos falar deste projeto.

Deus nos ajude.

Fernando "Nunão" De Martini

Desde 2011. Mais de 10 anos.

Mas o projeto básico, de fato, começou apenas em 2015, e cinco anos depois foi, enfim, classificado como projeto estratégico da Marinha, sendo também classificado como projeto estratégico de Defesa pelo MD, no ano passado.

Ou seja, o tempo de projeto é apenas uma parte desse tempo todo (muuuuuito tempo, de fato) de vai e volta pra tentar viabilizar e priorizar o programa.

Mais detalhes aqui:

https://www.naval.com.br/blog/2023/08/03/enquanto-se-aguarda-o-npa500br-o-tempo-passa-os-atuais-navios-patrulha-da-mb/

Wilson

Depois vai ser reclassificado como Projeto Prioritário do Estado Brasileiro para enfim se declarar que foram atingidos os objetivos propostos e será esquecido junto com alguns poucas esqueletos incompletos, muitas maquetes e uma série de honrarias aos envolvidos.

Dragonov

Disse tudo

Daniel Ricardo Alves

Tem muita coisa que não vale a pena ou não temos tecnologia para fabricar aqui, por enquanto. Mas acredito que a porcentagem de produtos nacionais vai ser cada vez maior. Basta as FAs comprarem com a frequência necessária. Não adianta nada quererem um produto 100% nacional se a MB compra 1 ou 2 a cada 30 anos.

Willber Rodrigues

Fato!!!
FA´s BR querem que a empresa privada invista sua grana pra nacionalizar itens críticos, pra que as FA´s comprem meia dúzia, ao longo de uma década. E isso se não cortarem o pedido inicial.
Verdade seja dita, as FA´s BR não passam quase nenhuma segurança pro empresariado BR, não há certeza nenhuma de continuidade em suas compras e projetos.

Daniel Ricardo Alves

Eu acredito que a base industrial de defesa seja plenamente capaz de desenvolver a tecnologia que as FAs precisam. O problema é que elas gastam quase todo o orçamento no pagamento de salários e pensões sobrando uns 10/15% para compras. Aí não tem como.

jean

verdade o orcamento e mal gasto claro , mais o brasil nao tem base industrial militar e tecnologica de alto nivel, teria capacidade para desenvolverlo sim . mais isso demanda planejamento a longo prazo anos, decadas..

Ciclope

Certo estava Israel, compra o veículo pronto de prateleira, mas fábrica as munições, armas e sensores que são o pulo do gato!

Dragonov

______

COMENTÁRIO APAGADO. PROCURE MANTER O NÍVEL DA DISCUSSÃO E FOCAR NO TEMA DA MATÉRIA. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Tuxedo

Mas é isso o que eles querem, continuar com muita gente altamente capacitada com ótimos salários para não produzirem nada para o país.
A intenção deles não é ter uma Marinha forte, mas sim discreta e incapaz de garantir a segurança da nossa Amazônia Azul. É por isso que infelizmente existem todos esses obstáculos, justamente para impedir a nossa Marinha de crescer.
Eu mesmo já perdi completamente as esperanças nas Forças Armadas. Não creio que elas crescerão, pelo contrário, a tendência será piorar cada vez mais.

Dragonov

A intenção deles e continuar ganhado altas comissões com compras internacionais, via T.O.T, somado a seus altos salários e benefícios.
Aí quando encontram oportunidade, se aliam á algum político (e ex militar), incompetente, corrupto etc, para ganharem além de mais benéficos e regalias, cargos políticos, em que não possuem a mínima capacidade técnica de gerir.

Ciclope

Até para avaliar um projeto ou um produto pronto, você precisa de engenheiros!
Como avaliar se um míssil e bom se o equipamento comprado chegou do jeito que foi encomendado?
Vai confiar inteiramente nos engenheiros da empresa vendedora?
Mas não justifica, ternos incapacidade de fabricar um navio básico desses.

Jadson S. Cabral

Meu deus… quanta enrolação para construir um simples navio de patrulha de 500 toneladas! Como assim estudo de capacidade de nacionalização??? O que há em um simples navio de patrulha, que no nosso caso será o mais simples possível mesmo, considerando o histórico de sempre selecionarmos o mais barato, que a industria brasileira não consegue fazer? Como é que um país que adquiriu fragatas caríssimas alegando precisar de TOT para desenvolver a industria naval não consegue fazer um simples navio de 500 toneladas? Como é que um país que está pagando dezenas de bilhões de dólares num programa ambicioso de… Read more »

Camargoer.

Caro. Este navio deve custar algo como US$ 35 milhões, sendo que estão previstas cerca de 10 embarcações, o que vai demandar algo como R$ 1,7 bilhão. Vale a pena gastar tempo planejando para maximizar os resultados.

Glasquis7

Então, se seu calculo estiver certo, 13 NaPaCo custariam o e equivalente a uma Tamandaré.

Camargoer.

Olá Glasquis. Mais ou menos isso mesmo. Chama a atenção que a FCT custa algo em torno de US$ 120 mil/ton e as NaPa500 cerca de US$ 70 mil/ton. Dá para dizer com alguma aproximação que o custo de uma NaPa500 é metado do custo de produção de um FCT.

Jadson S. Cabral

Não leva uma década para isso não. Repito, é só um navio de patrulha de 500 toneladas. Não tem segredo, não tem nenhum desafio tecnológico a ser vencido

Camargoer.

Caro. Um navio de 500 ton deve levar entre 9 meses e 15 meses para ficar pronto. Se a produção fie em série, construindo um de cada vez, pode levar mais de 10 anos. Se forem construindo todos de uma vez, será preciso uns dois anos para fazerem todos os dez. Se for feito uma cadência para concluir um a cada seus meses, vai levar 5 anos. Todo depende do planejamento do cronograma

Jadson S. Cabral

Eu não estava falando nem da construção em si, mas sim do projeto, dessa enrolação para começar a construção de um navio simples, pequeno e sem muita tecnologia. São 10 anos para decidir o que vão fazer e ainda assim nem projeto direito têm ainda. E ainda vêm com esse papo de nacionalização, de desafio… desafio de quê? A minha pergunta principal permanente a mesma. O que tem num navio patrulha de 500 toneladas deste que o Brasil, um país que está construindo submarinos e fragatas, não consegue fazer??? Motor, canhão e alguns sensores já sabemos que serão importados, então… Read more »

MMerlin

Sendo esse o custo aproximado da embarcação, a MB poderia reavaliar seus investimento trabalhando de forma mais coesa de acordo com suas obrigações perante o Estado: Redução considerável e temporária do investimento no programa da versão Nuclear do programa PROSUB (sim, já foi investido um valor acima do considerável mas ainda não apareceu o fim desse poço – normal para projetos com foco em P&D). O projeto é importantíssimo mas dispensável nesse momento; Expansão do contrato PROSUB para contratação para construção de um (ou dois) navios convencionais. Com isso, mantemos a cadência de produção e também os profissionais qualificados. Principalmente… Read more »

Rui Chapéu

Isso é tudo desculpa pra encher de gente mamando nas tetas do governo.

Só blá blá blá e $$$ pros chegados.

Jagderband#44

Calma colega. Tem gente aqui que defende o status quo.

Glasquis7

Pois é.

Nada como um dia após o outro.

Na semana passada comentei que este tipo de navio não é o que a indústria naval nacional precisa para se desenvolver, embora tem uns alexandre da vida que juram que aqui se faz até OVNI.

será proposto um estudo de capacidade de nacionalização de um navio-patrulha de 500 toneladas.”

Esse tipo de navio se constrói em pelo menos 4 estaleiros estatais da região. Aqui se reinventa a roda.

Esteves

O problema é virar as costas. Os olhos estão na frente e a frente está sempre olhando para a Europa.

ALEXANDRE

Parece que vc não acata as determinações dos diretores do site, colocando meu nome diretamente no seu comentário. Se é assim, então vamos a resposta. Quando eu falo da capacidade da indústria militar Brasileira, eu certamente não estou falando de OVNIS. Isso ficou claro com os projetos brasileiros das corvetas inhaúmas e principalmente da Barroso, que são desenvolvimentos Brasileiros e muito superiores a um NPa de 500t. Recentemente, tivemos disparos de MANSUP em todas as classes de fragatas na MB, e tb da corveta Barroso, se não me engano. Mas vc Glasquis, dizia que não poderíamos desenvolver um míssil anti… Read more »

Glasquis7

NPa de 500 Ton e OPV de 1800 e 2000 Ton. vc esqueceu de por na lista…

Glasquis7

Construídas em meses não em 10/12 anos.

Alexandre

Nisso vc está certo, foram 144 meses!

Glasquis7

A mentira não precisa se contar sozinha quando tem vc pra isso, né?

AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ GLASQUIS E ALEXANDRE ESTÃO ENTRANDO NUMA DISPUTA PESSOAL. E DESTA VEZ O PROVOCADOR FOI GLASQUIS, AO MENCIONAR ALEXANDRE NUM COMENTÁRIO, QUE AO INVÉS DE IGNORAR A PROVOCAÇÃO, A ACEITOU E COMEÇOU UMA BOLA DE NEVE.

PAREM IMEDIATAMENTE ESSA DISPUTA PESSOAL AQUI, RESOLVAM SUAS DIFERENÇAS EM OUTRO LUGAR, POIS ISSO SÓ INTERESSA A VOCÊS DOIS E A NINGUÉM MAIS AQUI. OU OS PRÓXIMOS COMENTÁRIOS SERÃO APAGADOS.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Glasquis7

Vc está certo.

Eu comecei. Peço desculpas. Inclusive ao Alexandre.

Glasquis7

Mas poderia retirar as mentiras sobre os 144 meses de construção.

AVISO DOS EDITORES: NÃO CABE AOS EDITORES JULGAR VERDADES OU MENTIRAS NOS COMENTÁRIOS DURANTE AS DISCUSSÕES ENTRE OS COMENTARISTAS, E SIM O RESPEITO ÀS REGRAS DO BLOG.

LEIA A REGRA 1:

1 – O conteúdo dos comentários é de responsabilidade de seus autores, não do site;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

No one

Tem alguma coisa aí que seja nacional? Autoria e projeto ? Índice de nacionalização? Mmmm, menos, menos…construidas em meses ? RSRS cara menos ufanismo, se acalma aí.

Glasquis7

“Tem alguma coisa aí que seja nacional?” A Construção, foi nos estaleiros de ASMAR Chile. “Autoria e projeto ?” Autoria não pois não é música. Projeto, tampouco, foi comprado a FASSMER, nacionalizado e já adaptado às necessidades nacionais. Entre elas, um OPV com capacidade antártica. “Mmmm, menos, menos… “ Menos do que? “construidas em meses ?” As OPV 80 foram construídas em média de 18 meses cada uma. As Patrulheiras classe Taitão (510/533 ton.) foram construídas as 6 entre 1993 e 1996 numa média de 6 meses cada uma. Lembre que eu postei uma média. Não quer dizer que foram… Read more »

No one

Ou seja , a autoria do projeto é alemã, continua propriedade intelectual da FASSMER. Nacionalizado quer dizer o quê? Quem foi o autor das modificações? o índice de nacionalização, você ainda não informou. Assim no meu português, 18 meses corresponde a um ano e 6 mese. Ótimo dentro do padrão, o que se espera para essa classe de navios. Ainda assim longe do ufanismo seu de afirmar que foi feito em “meses”. “Patrulheiras classe Taitão” Desconheço totalmente então evito opinar. Apenas se acalme no desespero de apontar algum sucesso da industria naval do seu país. São dias que você fica… Read more »

Glasquis7

“Assim no meu português, 18 meses corresponde a um ano e 6 mese. Ótimo dentro do padrão, o que se espera para essa classe de navios. Ainda assim longe do ufanismo seu de afirmar que foi feito em “meses”.”

Não vejo razão na sua afirmação.

1 ano e meio não permite usar o plural de anos, apenas o de meses.

O ufanismo, pior que isso, uma tentativa de menosprezar os outros (me parece ignorância da sua parte), provém do seu comentário e vou mostrarar a vc:

Glasquis7

” Ou seja , a autoria do projeto é alemã, continua propriedade intelectual da FASSMER…” Como seria o Projeto das Amazonas, dos Scorpene, em fim, ter telhado de pedra e ficar jogando pedras nos outros é no mínimo, uma incongruência. Mesmo assim… O projeto FASSMER foi comprado tanto por ASMAR quanto por COTECMAR e ambos estaleiros tem criado derivações desses projetos. O Chile modificou e evoluiu os cascos aumentando o seu projeto pra acomodar sistemas de mando e controle nacionais e armamentos e criou um projeto derivado, armado com mísseis anti-navio pra construção local e um modelo polar de OPV.… Read more »

Glasquis7

“Apenas se acalme…” Não vejo de onde vc tirou que não estou calmo. ” no desespero de apontar algum sucesso da industria naval do seu país.” Não preciso demonstrar sucesso de ASMAR, apenas toco nesse tema de forma assídua, quando _____ ______________________ ______________________ “São dias que você fica nessa. Sabemos que existe o ASMAR, sabemos. Nada demais, o Brasil já fez, faz e fará o mesmo.” Não, na atualidade, o mais próximo que tem no Brasil do modelo de ASMAR seria o ARM que sabemos como vai com as Macaé ASMAR está concluindo um Quebragelos de mais de 10 Ton.… Read more »

Glasquis7

Engano da moderação, não foi de forma alguma, uma provocação mas sim um esclarimento. Sóbre a provocação já pedi as devidas desculpas.

Injusta a sua censura neste caso.

Glasquis7

“Projetos estrangeiros construídos em estaleiros nacionais, inclusive adaptados, modernizados, revistos, modificados…etc com navios bem mais complexos e caros, como corvetas e fragatas.”

Como disse antes, em nenhum momento desmereci os logros da indústria naval brasileira, apenas defendo a minha.

Uma coisa que até agora ninguém me mostrou um comparativo é, por que uma Niterói é um navio mais complexo que o navio científico Cabo de Hornos ou um navio científico e polar como o Oscar Viel?
Vc sabe quais sistemas e subsistemas existem nesses navios? Será que armamento é mais complexo que os sistemas científicos embarcados?

Glasquis7

“Gostaríamos de fazer um pulo de qualidade…”

Tá , e esse pulo virá com as NPa de 500 Ton. Entendi.

“e fornecer continuidade para a indústria naval nacional, possivelmente com projetos autóctones.”

Pra isso tá aí o projeto das Tamandaré que apoia seu argumento.

“Não apenas mais do mesmo e permanecer na mesmice de sempre.”

É, estão saindo da mesmice fazendo como tem feito a vida toda. Essa não dá pra entender.

Alexandre

Aqui na América do Sul, somente Brasil e Argentina tem industria militar com desenvolvimento próprio. Gostemos ou não dos hermanos, mas temos que reconhecer que eles mandam bem em algumas áreas. Só para mostrar um pouco disso, a INVAP, empresa da Argentina, já desenvolveu radares, reatores nucleares e satélites geoestacionários. Evidentemente, não são 100% nacionais, pois tem componentes fabricados fora, mas o projeto e o desenvolvimento são da Argentina. Essa é grande diferença, Países como o Brasil e a Argentina, que mostram suas capacidades com tecnologia madura e inclusive com clientes internacionais, e outros Países que tem como grande desenvolvimento… Read more »

Alexandre

Essa matéria está criando uma grande polêmica, mas diz uma coisa muita básica, que é medir, através desse projeto de NPa, o quanto a indústria de defesa Brasileira pode contribuir. A matéria não diz se vai ser 50%, 60% ou 100%, simplesmente diz que pretende ser um termômetro das nossas capacidades. Nas Tamandarés, que é um navio muito mais complexo , teremos 40% na quarta fragata. Temos que lembrar que poderia ser maior que 40%, porque tinhamos produtos fabricados no Brasil que não foram selecionados, como os sonares de casco da kingklip, canhões bofors de 40mm e até o radar… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Alexandre, desconheço fabricação local do canhão de 40mm. Isso chegou a ser discutido tempos atrás, mas não vingou. Já a munição é fabricada aqui há muito tempo, em várias evoluções da mesma. Sinceramente? No caso do canhão de 40mm eu procuraria reaproveitar canhões de navios desativados o máximo possível para baratear o programa como um todo, pois há oferta teoricamente suficiente deles, caso dos canhões das classes Inhaúma – três navios desativados – e Niterói – um navio por enquanto, que por serem instalados em posições elevadas podem ter sofrido menos com a ação do mar do que os canhões… Read more »

Alexandre

Boa tarde Nunão, fiquei feliz por vc ter pensado exatamente o que eu pensei, pois acho um absurdo não aproveitarmos os canhões de 40 mm das Inhaumas e da niteroi já descomissionadas. Não coloquei essa idéia por não saber o estado de conservação dos mesmos, mas o fato é que temos canhões similares no exército que tem muito mais tempo de uso e que estão em funcionamento até hoje. Então, se for possível fazer uma manutenção e trazer para o padrão mk 4 , seria uma grande economia. Com relação a fabricação desses canhões, acho que li isso tempos atrás… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Desconheço essa fabricação local, sinceramente. E, se existiu, se ela foi completa ou parcial. Bora pesquisar.

Alexandre

Posso passar a materia do DAN?
Serve como inicio da pesquisa.
Mas como eu disse, não posso afirmar, apenas li no DAN!

Fernando "Nunão" De Martini

Já achei e já li. Achei também um trabalho acadêmico que fala disso. Mas a fonte para essa informação especificamente é o próprio DAN. De qualquer forma, a fabricação de partes dos canhões aqui, segundo a matéria, foi há muito tempo. As aquisições mais recentes, de 12 canhões para a modernização da classe Niterói e 1 para a Barroso, além de um par de canhões em Singapura, se não me engano para o Macaé e o Macau, foram compras diretas. Quando me referi a eventuais esforços para fabricação aqui, estava pensando justamente nessa última compra de Singapura, a partir da… Read more »

Bitten

Não sei se ainda vale a pena citar, mas fiz algumas pesquisas, anos atrás, por outros motivos e só vi o debate de vcs tem uma hora. Pode ser que o debate já tenha atingido o objetivo, mas vá lá… O Bofors 40 mm L/60 foi fabricado aqui no AGRJ nos anos 1950, com ferramental cedido pelos EUA, ainda dentro de uns trocados que tinhamos direito conforme a fatia nacional do Lend Lease. Descobri alguns documentos sobre o assunto no arq do Itamarati, e tmb existe uma interessante referência em um livro chamado “História da Casa do Trem”, inclusive com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bitten, obrigado pela atualização e pelas referências. Vou pesquisar a respeito quando tiver oportunidade.

Sobre os canhões de 127mm, esses já sabia. Equiparam os contratorpedeiros classe A. Aliás, toda a atualização da Marinha em relação à fabricação de canhões e munições deriva da instalação dos equipamentos de fabricação obtidos nos EUA (o que começou numa oficina do AMRJ antes de mudar para uma localização maior), numa longa cadeia de eventos nascida na virada dos anos 30-40 e que levou à atual Fábrica de Munição da Marinha.

Alexandre

Isso entra nas licenças de fabricação, está lá no meu comentário.

Glasquis7

É, com os Scorpene é diferente, assim como nas Amazonas e as Tamandaré.

Glasquis7

E não vamos ficar de mimimi, justificando e dizendo que o chile é pequeno, com pouca população, etc.Por que a Suécia é menor , com cerca de 10 milhões de habitantes, e tem uma excelente indústria militar.”

A Rússia tem 143 Milhões de habitantes.
A Itália tem 60 Milhões.

Quer que eu liste mais países ou, vai ficar de mimimi?

Glasquis7

Por que a Suécia é menor , com cerca de 10 milhões de habitantes,”

E o Brasil compra dela.

Alexandre

Exatamente, mas o Brasil também fabrica muita coisa. Não ficarei surpreso se a Suecia comprar o KC 390, já que eles não fabricam nada igual! Mas com certeza eles não comprarão KC 390 do chile! AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ GLASQUIS E ALEXANDRE ESTÃO ENTRANDO NUMA DISPUTA PESSOAL. E DESTA VEZ O PROVOCADOR FOI GLASQUIS, AO MENCIONAR ALEXANDRE NUM COMENTÁRIO, QUE AO INVÉS DE IGNORAR A PROVOCAÇÃO, A ACEITOU E COMEÇOU UMA BOLA DE NEVE. PAREM IMEDIATAMENTE ESSA DISPUTA PESSOAL AQUI, RESOLVAM SUAS DIFERENÇAS EM OUTRO LUGAR, POIS ISSO SÓ INTERESSA A VOCÊS DOIS E A NINGUÉM MAIS AQUI.… Read more »

Glasquis7

Não fique irritado por que o tiro saiú pela culatra. A Industria militar Sueca é mais que todas as industrias militares da América Latina. TODAS sem exceção. Não é um demérito do Chile AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ GLASQUIS E ALEXANDRE ESTÃO ENTRANDO NUMA DISPUTA PESSOAL. E DESTA VEZ O PROVOCADOR FOI GLASQUIS, AO MENCIONAR ALEXANDRE NUM COMENTÁRIO, QUE AO INVÉS DE IGNORAR A PROVOCAÇÃO, A ACEITOU E COMEÇOU UMA BOLA DE NEVE. PAREM IMEDIATAMENTE ESSA DISPUTA PESSOAL AQUI, RESOLVAM SUAS DIFERENÇAS EM OUTRO LUGAR, POIS ISSO SÓ INTERESSA A VOCÊS DOIS E A NINGUÉM MAIS AQUI. OU OS… Read more »

Glasquis7

A xenofobia faz escrever cada coisa.

AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ GLASQUIS E ALEXANDRE ESTÃO ENTRANDO NUMA DISPUTA PESSOAL. E DESTA VEZ O PROVOCADOR FOI GLASQUIS, AO MENCIONAR ALEXANDRE NUM COMENTÁRIO, QUE AO INVÉS DE IGNORAR A PROVOCAÇÃO, A ACEITOU E COMEÇOU UMA BOLA DE NEVE.

PAREM IMEDIATAMENTE ESSA DISPUTA PESSOAL AQUI, RESOLVAM SUAS DIFERENÇAS EM OUTRO LUGAR, POIS ISSO SÓ INTERESSA A VOCÊS DOIS E A NINGUÉM MAIS AQUI. OU OS PRÓXIMOS COMENTÁRIOS SERÃO APAGADOS.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

C G

Eu aqui pensando que a MB precisa de uns 12 OPV para marcar presença em suas aguas azuis e economizar as Tamandarés para tarefas mais nobres… tô pensando grande demais!

Glasquis7

Estes seriam NPa não OPV.

Fernando "Nunão" De Martini

Mas quem disse que a classe Tamandaré está sendo adquirida pra cumprir tarefas de OPV?

São escoltas.

Para OPV, há um projeto de 1800 toneladas a viabilizar após conseguirem deslanchar esse de 500t. Se conseguirem, é claro.

C G

É aquela história, o pano de um santo vai ter que cobrir o outro, nós não precisamos entrar nos detalhes de como andam os meios de superfície, alguém vai ter que patrulhar nossas águas azuis aí é só fazer as contas ou suposições se preferir!
Tem mais informações desse projeto 1800t?

Fernando "Nunão" De Martini

C G, Tem que separar as coisas. O que mais falta à Marinha hoje são escoltas, por conta das baixas ao longo dos últimos 20 anos, que reduziu a frota desses navios a menos da metade do que havia por volta do ano 2000. Em compensação, no mesmo período o número de navios-patrulha aumentou. O número de navios-patrulha dos distritos navais voltados ao Atlântico (há dois com flotilhas em bacias fluviais, que não estou contando) é atualmente de 12 classe Grajaú, 4 classe Bracuí, 3 classe Macaé, 3 classe Amazonas e 1 corveta classe Imperial Marinheiro. Total de 23 navios.… Read more »

Gabriel BR

A nacionalização vai ser de uns 40%

Esteves

“d) Ausência da fase de concepção e desenvolvimento de produto em que, conhecendo-se e analisando-se as prováveis necessidades e demandas, selecionam-se as tecnologias disponíveis ou nascentes e concebe-se o projeto de engenharia de um novo produto ou sistema competitivo e preferivelmente inovador. Praticamente todos os projetos de concepção foram estrangeiros. Nossos estaleiros dedicaram-se apenas ao projeto de construção e à construção.”

https://defesa.uff.br/wp-content/uploads/sites/342/2020/11/A-BUSCA-DA-GRANDEZA-VIII-RMB-MARINHA_E_INDUSTRIA_NAVAL.pdf

Professor Camargo vai na direção certa. Vale a pena não somente pelo valor do contrato. Vale por mais uma tentativa de romper com a dependência.

Fernando "Nunão" De Martini

Ótima bibliografia, Esteves.

Eu recomendo a leitura de toda a série “A busca da grandeza”, se você encontrar. Tenho até boa parte dos capítulos em revista e papel, além de pdfs. Preciso organizar tudo.

Eu e o Galante tivemos a oportunidade de conversar longamente com o alte Elcio, uma das principais fontes (assim como os almirantes Coelho de Souza e Senna Bittencourt) para informações que usamos em nossos artigos sobre construção naval militar (classes Niterói, Inhaúma, Barroso e submarinos classe Tupi e Tikuna).

Esteves

Não tem 500 páginas. Bico de ler. O PN compra alguns exemplares e sorteia entre os comentaristas…

https://cartasnauticasbrasil.com.br/a-busca-da-grandeza.html

Burgos

Boa tarde Istivis;
Pegando um gancho no seu comentário eu também acho e sou favorável a esse estudo mesmo porque o atual Governo está dando um “incentivo” a nacionalização e construção naval no País.
Vamos tomar como exemplo Países menores que o Brasil e com menos PIB estão indo de vento em popa na construção naval aqui na América do Sul.
Forte abraço.
E cuide bem da Fofinha 👍

Esteves

Abraço.

Glasquis7

Então, se já tem quem faz e a MB precisa pro ano passado, por que ficar reinventado? Em que esta classe de navios contribuiria ao desenvolvimento da Indústria Naval Brasileira?

Era mais fácil comprar e suprir as necessidades imediatas da força e focar no que não existe aos montes no mercado.

Esteves

Você precisa aprender a projetar. Faz parte do conhecimento.

Glasquis7

Mas o TOT não deveria entregar isso?

Glasquis7

Além do mais, Navios de projeto estrangeiro podem ser nacionalizados.

Wilson Look

Vai entregar o que está no contrato.

O TOT das Tamandaré não tem nada relacionado a projeto e construção de navios, apenas aos sistemas de combate e de gerenciamento.

Glasquis7

Mas qual o objetivo do TOT, não é ser capaz de construir fragatas ou, o Brasil não tem essa capacidade?

Wilson Look

O objetivo e dar o conhecimento total para a ATECH poder realizar manutenções corretivas e evolutivas nos sistemas de combate e de gerenciamento de plataforma da classe Tamandaré e poder desenvolver seus próprios sistemas.

E sobre a construção das fragatas, elas estão sendo construídas no Brasil, em Itajaí Santa Catarina.

Glasquis7

E sobre a construção das fragatas, elas estão sendo construídas no Brasil, em Itajaí Santa Catarina.”

Mão entendo a que vem esse seu comentário.

Wilson Look

Disso: “… ou o Brasil não tem essa capacidade?

Desde o começo, o programa classe Tamandaré, estabelecia que os navios deveriam ser construídos no Brasil, o que a TKMS fez foi capacitação do pessoal do estaleiro, pois o mesmo só fazia navios offshore.

Glasquis7

A TKMS (acredito que se refere à Thyssenkrupp) não capacitou o estaleiro, o comprou.
A Oceana, onde estão sendo construídas as Tamandaré é de propriedade da Thyssenkrupp.

Continuo sem entender essa TOT.

Fernando "Nunão" De Martini

Glasquis, Já expliquei em comentário anterior: a TOT não é para construção da classe Tamandaré. É para sistemas de combate e de gerenciamento da plataforma, para que haja domínio nacional das tarefas de integração dos sistemas e de modernização futura dos navios, assim como aplicação dos conhecimentos adquiridos nessa área onde a MB assim o desejar, por empresas nacionais. O contrato não inclui TOT para construção dos navios. Não foi pedido isso. A Marinha decidiu que queria TOT relacionada a sistemas, não a construção. A construção dos navios no Brasil atende a outras cláusulas, que são relacionadas a compensações industriais… Read more »

Glasquis7

O contrato não inclui TOT para construção dos navios. Não foi pedido isso. A Marinha decidiu que queria TOT relacionada a sistemas, não a construção.”

Entendo.

Wilson Look

Sim, comprou, adequou as instalações e treinou a mão de obra(que é brasileira), mas tudo isso não tem nada haver com a TOT do programa.

Glasquis7

Entendo que o meu entendimento sobre a TOT estava errado mas, a dúvida continua a mesma.

Se o Brasil já tem a competência pra construção de fragatas (segundo meu entendimento não tem, já teve mas, não tem mais), então, por que contratou uma empresa estrangeira pra construção das Tamandaré?

Fernando "Nunão" De Martini

Glasquis,

O objetivo declarado de abrir a concorrência para estaleiros estrangeiros, em consórcio com empresas nacionais, foi atualizar essa capacidade em novos conceitos de construção por blocos e megablocos / módulos.

A autualização nesses casos se faz necessária por perdas de continuidade já bastante discutidas e com causas complexas (surtos de construção naval militar – tema que eu mesmo pesquisei como historiador).

Esteves

O TOT, por opção da MB, dar-se-á na gestão das plataformas de navegação e combate.

Assinaram acordo de transferência entre Atlas Elektronik (pertence à ThyssenKrupp e desenvolve sistemas e eletrônica para navios) e Embraer.

Capacidade de construir o estaleiro tem. Está construindo. Direito de construir um projeto alemão o estaleiro não tem e deve ter sido um dos motivos para comprarem o estaleiro: de alemão para alemão.

A nacionalização será baixa. Como sempre. Os direitos de construir são de terceiros.

E você sabe muito bem disso.

Glasquis7

Sei meu amigo, sei disso e é por isso que questiono tanto e me parece inconcebível a argumentação de que aqui se faz tudo.

Se o Brasil, dedica-se seus esforços ao desenvolvimento, seria muito melhor aproveitado.

Por que o Brasil deveria fazer isso?
Por que na Região é o único com as capacidades para fazê-lo.

Esteves

Você conhece algum detentor de conhecimento que faça transferência?

Os norte-americanos contam ou vendem segredos construtivos? Russos? Franceses? Japoneses?

Glasquis7

Você conhece algum detentor de conhecimento que faça transferência?”

Não, mas conheço quem acredita nisso.

Alexandre

Esteves, tenho acompanhado o projeto dos scorpenes Brasileiros, projeto esse único na América latina. Estamos no momento construindo 4 scorpenes diesel elétricos de 2000t, dos quais, 2 já estão no mar e os outros 2 já tem seus cascos completados. É fato que tivemos transferência de tecnologia na construção dos cascos resistentes, e eu falo aqui, por exemplo, da questão dos tubos de torpedo, que na ocasião da construção dos IKL 209, vieram prontos da Alemanha. No caso dos scorpenes, essa tecnologia foi passada pelos Franceses e já fabricamos aqui os tubos de torpedo. Mas não só isso, falo também… Read more »

Esteves

Isso são partes.

Cada caso é um caso. Nas Tamandarés decidiram pelos sistemas. Para os Scorpenes aconteceu no casco resistente? Ok.

Mas são parties.

Alexandre

Exatamente, tot de partes que foram pedidas pela MB. Mas o casco resistente do submarino nuclear foi tot completa, pois nunca tinhamos feito nada igual.
No caso dos helicópteros H225M, a Marinha pediu a tot do motor foguete do exocet, e também da integração dos mesmos nos helicópteros, dentre outras tecnologias. E tudo foi repassado.
Então, tot existe sim ,com certeza!

Marcelo

No caso do mistral russo,os porta helicóptero foi fabricado na França e recebeu recheio eletrônico russo.
Ninguém ensina nada para concorrencia.

Esteves

Não mesmo.

Jadson S. Cabral

O navio de 500 toneladas em si e sozinho não contribui em muita coisa para a industria naval, mas é o que vão fazer porque não tem dinheiro para algo maior. Preste muita atenção no que estou dizendo, vão construir esses navios na ICN porque não tem dinheiro para contratar mais submarinos. Gastamos uma fortuna equivalente ao PIB de muitos estados por aí num programa de construção de submarinos que inclui até um estaleiro super tecnológico para no final não tem o que construir e inventarem de fazer navio de patrulha de 500 toneladas lá para aproveitar a mão de… Read more »

Glasquis7

Meu caro, seu comentário vem como um choque de realidade ao meu entender. “navio de 500 toneladas em si e sozinho não contribui em muita coisa para a industria naval, mas é o que vão fazer porque não tem dinheiro para algo maior.” Suspeito que o Brasil não tem as capacidades de construção que tanto se falam por estas bandas. Não por causa da sua engenharia e conhecimento na área, que é sem dúvidas envejavel mas, pela sua organização. A mentalidade limita muito. O sonho de fazer tudo sozinho, acaba dispersando os esforços o que resulta em poucos produtos, na… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Creio que focar o problema em “ego” seja uma simplificação. Houve erros de planejamento, foco e em análise da real capacidade de tocar programas de grande porte, e consideraram (erradamente) que seria possível viabilizar o Prosuper, com fragatas da categoria 6000 toneladas e outros navios, paralelamente ao Prosub, de submarinos, o qual foi priorizado por uma conjunção de visões politicas e militares de privilegiar a negação do mar por submarinos e em especial pelo submarino nuclear – na mesma época, 2007, a frota de submarinos da MB ainda era nova, e a de superfície já tinha ultrapassado a meia vida… Read more »

Bardini

“O capitão de mar e guerra Roberto Moura, gerente executivo do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) da Emgepron, explicou que será proposto um estudo de capacidade de nacionalização de um navio-patrulha de 500 toneladas.” . A origem do NPa 500t está relacionada a classe “Macaé”, que está na faixa dos 60% de nacionalização. E este patamar se sustenta pelo fato do navio não contar com complexos sistemas de armas e sensores instalados no projeto. . Certamente sabe-se qual o possível índice de nacionalização do NPa 500t e dentro disso, buscam ampliar o índice. Desta forma, buscando entender a coisa como… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini,

Pelo que sei, a fase em que se passa a definir fornecedores específicos, e que esbarra em maior custo pois é a partir daí que se fazem as encomendas de maior prazo de entrega, é a de projeto detalhado (pois a escolha definitiva deste ou daquele equipamento influi no projeto como um todo).

Então me parece que esse processo em curso faz parte do detalhamento do projeto, talvez uma fase nova incluída para fomentar mais a indústria nacional, dentro do que se costuma chamar de projeto detalhado.

Posso estar errado, afinal volta e meia inventam moda nessas etapas.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Glasquis7

afinal volta e meia inventam moda nessas etapas.”

Pois é…

Continuo achando que o melhor seria o Brasil abandonar este tipo de projetos e focar em navios de grande complexidade. 15 Patrulhas de 500 Ton. não preenchem a lacuna de ociosidade da indústria naval Brasileira, já 10 Fragas sim.

Já que estão comprando um TOT pras Tamandaré, deveriam investir nisso e tentar vender mais fragatas.

Esteves

15 de 500 toneladas… vai empurrando. 10 de 3.500 toneladas…essas Tamandarés só saíram porque capitalizaram a Emgepron.

Não há grana.

Fernando "Nunão" De Martini

O TOT da classe Tamandaré é voltado a sistemas de combate e sistemas de gerenciamento da plataforma.

Você deve estar confundindo TOT com compensações industriais e cumprimento de cláusulas de índice de nacionalização.

Glasquis7

E o que está errado no meu comentário?

Fernando "Nunão" De Martini

Relacionar TOT com capacidade ociosa da indústria naval, quando o TOT em questão é de sistemas de combate e sistemas de gerenciamento da plataforma, ou seja, não foi voltado a resolver a questão da capacidade ociosa da indústria naval.

Glasquis7

Acho que vc está entendendo errado o meu comentário.

A compra das Tamandaré com TOT, não tem como objetivo a independência tecnológica na construção naval?
Então, se assim for, o Brasil pode se dedicar a isso, construir fragatas e negociar pedidos de nações amigas que não tem essa capacidade. Esses pedidos poderiam cobrir a capacidade ociosa da industria naval.

Fernando "Nunão" De Martini

“A compra das Tamandaré com TOT, não tem como objetivo a independência tecnológica na construção naval?” Não. Ela não está focada na construção. Focaram a TOT na independência tecnológica em sistemas de combate e de gerenciamento de plataformas modernos. A capacitação de mão de obra e estaleiro para construir navios desse tipo faz parte de outros contratos, relacionados a compensações industriais. Acho que você está muito focado na questão de eventual exportação desse tipo de navio pelo Brasil, a partir do que considera ser o olhar e o interesse de outras nações, e não no que a Marinha do Brasil… Read more »

Glasquis7

“Não. Ela não está focada na construção. Focaram a TOT na independência tecnológica em sistemas de combate e de gerenciamento de plataformas modernos.” Entendo. “Acho que você está muito focado na questão de eventual exportação desse tipo de navio pelo Brasil,” Não, estou focado num problema recorrente á construção naval no Brasil que vem desde muito tempo, considerando como exemplo os Tupi, as Niterói, as Barroso, as Inhaúma, etc. Que é o da continuidade. Se reclama de que a ociosidade não tem permitido dar continuidade à evolução de projetos navais. É aí onde entraria a comercialização. Mas, vejo que o… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Se reclama de que a ociosidade não tem permitido dar continuidade à evolução de projetos navais. É aí onde entraria a comercialização.” A ociosidade não é causa da falta de continuidade, é consequência. Eu, particularmente, não tenho nada contra construir navios de guerra no Brasil e exportar para a América do Sul, ou mesmo de comprar navios de guerra construídos na América do Sul se forem adequados às necessidades do Brasil. Apenas alertei que você estava analisando o problema de uma forma que não tinha a ver com ToT, fazendo uma relação errada porque partia de uma premissa errada sobre… Read more »

Ia esquecendo: De qualquer forma, o fato da TOT do programa Tamandaré focar em sistemas de combate e de gerenciamento de plataforma não é empecilho algum, a meu ver, para eventuais exportações de fragatas pelo Brasil, havendo convergências de interesses entre o estaleiro detentor do projeto e a Marinha / governo. Da mesma forma que eventuais contratos novos de caças Gripen E/F pelo mundo, caso sejam conquistados, poderão incluir partes fabricadas no Brasil pela SAM e montagem e integração final na Embraer, que foram objetos de contratos de Transferência de Tecnologia e Compensações Industriais do programa F-X2. Havendo convergência de… Read more »

Glasquis7

Me permita uma retratação nesse ponto. Embora a minha crítica ainda considere correta, o fundamento da mesma, como vc mencionou, está errado.

Mesmo assim uma dúvida. Se a TOT apenas é pra sistemas, por que a Thysenkroupp está construindo as Fragatas no estaleiro da sua propriedade? Os sistemas e armas são de propriedade da Thysenkroupp?

Fernando "Nunão" De Martini

Não entendi muito bem sua pergunta, mas vamos lá: O sistema de combate e o sistema de gerenciamento da plataforma, devidamente desenvolvidos em conjunto com empresa nacional, têm por obrigação contratual envolver a Marinha e permitir a independência na integração do que ela já definiu de armas, sensores equipamentos etc, tanto agora, quanto definirá e em modernizações futuras. É o que foi pedido e, conforme notícias já veiculadas pela empresa brasileira envolvida, está em curso. Armamentos, até onde sei, são comprados pela Marinha e integrados pelo construtor em conjunto com a empresa brasileira que participa do consórcio (Embraer / Atech).… Read more »

Esteves

Eu perguntei isso lá atrás e pairou no ar…

Se compramos TOT para as Tamandarés não haveria de ter totezinos para navios menores vindos da Embraer e desse TOT com a Atlas Elektronik?

As tripulações fazendo um upgrade de navios e dos sistemas dos navios na mesma arquitetura.

TOT para Tamandarés, Totezinho para os 500.

No tempo do Professor Camargo Teve esse anúncio:

— Meias aço para o papai, açinho para o filhinho.

Glasquis7

TOT para NPa de 500 é brincadeira né?

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, o TOT é capacitação para sistemas de combate e de gerenciamento de plataformas das fragatas. A partir do momento em que essa tecnologia é absorvida, pode ser aplicada em outros navios, incluindo os de 500 toneladas, se assim os responsáveis por eles desejarem (até o momento, os NPa anteriores, como os da classe Macaé, utilizam sistemas de combate nacionais que podem ser eventualmente aprimorados com as novas tecnologias absorvidas). TOT na aquisição dos NPa 500, só se contratarem algum sistema importado sofisticado que justifique, porque se trata de um produto de projeto nacional, com propriedade intelectual nacional. Ou então… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

“A partir do momento em que essa tecnologia é absorvida, pode ser aplicada em outros navios, incluindo os de 500 toneladas, se assim os responsáveis por eles desejarem…” Aprender para multiplicar. Aprender para usar em uma classe de navios enquanto outras tem outros sistemas é pouco produtivo. Debatemos isso aqui. Arquitetura fechada é uma coisa. Aprendem a operar. Foi o TOT da MB. Sistemas abertos que podem sofrer evoluções para cima ou downgrade considerando que navios menores não requerem tudo que um navio grande tem é outra coisa. Liberdade a Atlas Elektronik não vendeu. Mesmo que a MB Tivesse comprado… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Se a Marinha pediu TOT de sistemas de combate e de gerenciamento de plataforma, algum motivo teve. Se foi enrolada, não dá pra responder por antecipação. Sobre o Sicomta, eu não comentei para “defender a evolução”, eu comentei para explicar que houve evolução desde a primeira versão do sistema, com base no que eu sei por acompanhar o assunto há muito tempo e presenciar o sistema instalado em mais de um navio, pois você teimava em dizer que a versão atual era de sei lá quantas décadas atrás só de olhar os consoles e gabinetes. Mais uma vez você confunde… Read more »

Esteves

Semântica.

Defender a evolução e explicar a evolução não é lá muito diferente. Quem defende deve acreditar.

Você colocou o Siconta na história. Eu disse que parecia coisa velha…consoles e ambiente velhos. Só isso. Você discordou por conhecer. Ok.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não coloquei Siconta na história, na ocasião eu respondi a uma pergunta sua, pra variar.

Defender alguma coisa implica debater com alguém que entenda minimamente do assunto, o que não era o seu caso na ocasião.

Como já disse, não defendi. Expliquei, e com uma boa vontade que já deixei de ter contigo.

Esteves

Não é necessário estabelecer um fosso porque obviamente ele existe. Esteves é um Ze. Não é um zero. Mas é um Ze. Também não vejo a necessidade de descer às profundezas do conhecimento para entender certos assuntos. Não todos, óbvio novamente. As matérias são técnicas. Podem conter mais ou menos história mas, são técnicas. Você, Nunão, tem bons anos vividos e sabe como fazem negócios no Brasil. Você, Nunão, não é imbatível. Nessa história de TOT de gestão que retornou não sei por qual motivo, Esteves está absolutamente correto em desconfiar que não será dado acesso à arquitetura e às… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Em que momento afirmei que sou “imbatível”? Não viaje na maionese, Esteves.

Sobre o sistema, se não houver acesso ao código-fonte não haverá transferência de tecnologia e o contrato terá que ser reprovado pelo TCU, entre outras possibilidades. Eu lido com fatos, não com bola de cristal nem com fé (seja fé pelo sucesso do programa, seja fé pelo insucesso).

Esteves

Não é necessário ter acesso aos fontes para gerenciar a plataforma.

Eu já expliquei isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Não é só gerenciar. É ter capacidade completa de integrar novas armas e sensores, assim como outros equipamentos. Pra isso é preciso ter acesso ao código-fonte. Acho que você também está fazendo confusão com o significado de plataforma, nesse contexto, e o que significa um sistema de gerenciamento da plataforma. Plataforma nesse caso é o navio. É basicamente um sistema principalmente focado em gerenciar o sistema de propulsão, e que também inclui outros equipamentos instalados na plataforma chamada navio. Então são dois sistemas: o sistema de combate e o sistema de gerenciamento da plataforma, e que estão incluídos na transferência… Read more »

Esteves

Não precisa dos fontes para fazer isso.

Reinaldo…era Reinaldo…bocão…mostrou ao Sérgio que Estávamos rodando tudo que o CPD disse que não faria…blá-blá-blá.

Sergio perguntou:

— Como se eles não tem os fontes?

Sergio ligou pro Esteves Menino…não é esse Esteves de hoje.

— Vocês entraram nos programas? Vocês abriram os fontes?

— Não. Eu não tenho os fontes aqui.
— Como fizeram?
— Eu tenho os bancos de dados. Tenho os arquivos. Tenho as informações. Tenho um programador…dos bons.

Os alemães não são amigos do Zorro.

Fernando "Nunão" De Martini

Tá bom, Esteves. Boa noite.

Esteves

No caso…era um IBM 370 e não havia computador semelhante no Brasil.

Foi possível fazer a gestão do banco de dados sem entrar nos fontes…criando programas executores para as informações processadas.

Por isso o TSE não usa computadores ou internet. Você viu uma máquina de telex? A urna eletrônica é aquilo.

Dentro de um computador não há segredos. Os alemães jamais entregarão os fontes.

Vou te assombrar com isso. Na hora certa. Por enquanto obrigado e boa noite.

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, vai lá de novo no trecho que eu mencionei. Está escrito que o contrato visa “total domínio do conhecimento gerado (desenvolvimento e integração), permitindo a independência nas manutenções e modernizações de hardware e software, durante o ciclo de vida dos Navios.” Ou seja, sistemas que estão sendo desenvolvidos, conhecimento que está sendo gerado, com participação de empresa brasileira. Estão claramente falando de um sistema customizado para a Marinha e que será de propriedade da Marinha. Se isso não for cumprido, caberão as penalidades que todo contrato de construção de navio tem, e isso é incluído em contratos há mais… Read more »

Bardini

E segue a mais completa alucinação de que o Brasil deveria abrir mão de fazer o que pode ser feito…

Glasquis7

Não é abrir mão do que pode ser feito mas sim, dar prioridades e entender que, mesmo podendo ser feito nem tudo compensa ser feito aqui, além disso, pra garantir a continuidade de um lado, temos que criar condições de compra por outro.

Olhar basicamente “que o Brasil deveria abrir mão de fazer o que pode ser feito…” É continuar com a mentalidade ostracista de que tudo podemos fazer, faremos tudo e assim, continuar se issolando do resto do continente.

A atual situação é uma amostra dessa mentalidade.

No one

Verdade e depois é só vender 10 fragatas para cada marinha da AL … Todas estarão aqui loucas para comprar essas fragatas.

Glasquis7

No horizonte próximo existe uma demanda de 20 unidades na região. Por que o Brasil não poderia suprir essa demanda?

Se o Brasil vender metade dessas fragatas já terá garantida a continuidade até 2.045/50.

Mas, o Brasil não precisa da América do Sul, certo?

Glasquis7

Todas estarão aqui loucas para comprar essas fragatas.”

E por que não?

Esteves

Com que dinheiro?

Willber Rodrigues

Continuo achando que o melhor seria o Brasil abandonar este tipo de projetos e focar em navios de grande complexidade. 15 Patrulhas de 500 Ton. não preenchem a lacuna de ociosidade da indústria naval Brasileira, já 10 Fragas sim.´´ Com todo o respeito, discordo. Navios patrulha são uma área aonde a MB tem MUITA carência, considerando-se o tamanho de nosso TO versus. a quantidade de meios que a MB tem pra isso. Arrisco dizer que navios patrulha são tão, ou até mais, necessários do que meios pesados´´ como as escoltas. Esse projeto mata vários coelhos com uma cajadada: Mantém estaleiros… Read more »

Glasquis7

Esta é uma discussão que tenho há muito tempo por estes lados e que se refere apenas à capacidade de desenvolver tecnologias na área de construção naval.

Na região, apenas 3 países construíram Fragatas. O Brasil, o Peru e o México. Qual desses 3 países vc acha que teria mais sucesso no desenvolvimento e construção de uma Fragata para o mercado da américa do Sul ?

Willber Rodrigues

Se a questão for “mercado de exportação”, arrisco dizer que navios patrulha tem mais chances de exportação no mercado latino-americano do que fragatas, embora praticamente todos os países da AL com Marinhas tenham necessidade de adquirir novas fragatas no médio prazo.

Glasquis7

“arrisco dizer que navios patrulha tem mais chances de exportação no mercado latino-americano do que fragatas,”

Nesse ponto o amigo está muito enganado.

NaPa’s é o que todos os estaleiros da região constroem. ASMAS, COTECMAR e ASTINAVE já dominam a construção desse tipo de navios. O Peru tinha essa capacidade mas acho que perdeu.

Só na região, o Brasil teria 3 concorrentes e pelo menos um deles seria de peso pois é um fornecedor tradicional dos outros dois.

Mas em se falando em Fragatas, aí já não tem concorrentes.

Carvalho2008

Eh ai que entram os grandes cascos hibridos….todos podemfazer um 500 ton….mas poucos fazem um 3mil a 6mil

Esteves

Esse tempo passou. Para o Brasil, passou.

Glasquis7

É o que eu digo, “perdeu o bonde” mas ainda tem capacidade de desenvolver.

Esteves

https://www.fincantieri.com/en/products-and-services/naval-vessels/stealth-attack-craft/falaj-2/ “Concepção que não considera um projeto modular, contando com tecnologia de construção por blocos; A falta de uma rampa para operar RHIB e USV de grande porte; A incapacidade de transportar containers de equipamento; Uma ponte de comando com boa visibilidade e acessos; Espaço limitado para operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas.” Não querem nada disso. Nessa fase tudo isso encareceria por demais o projeto. Se quisessem algo disso teriam divulgado um pouco disso como ponto de lançamento de ScanEagle ou aquele XMobots que despenca. Romper custa caro. Projetar um navio moderno mas não tanto…não há grana para isso. Afinal…quem… Read more »

Bardini

Encareceria o projeto, mas agregaria grandes benefícios, acrescentando modernidade e competitividade a um meio que vai estar operativo por prativamente 4 décadas!
.
Nada disso é complexo e inviável. O navio continuaria simples e tudo seria extremamente útil dentro das funções mais básicas que um NPa pode executar.

Esteves

Eu concordo mas ainda acho que para uma Marinha que fica sem óleo diesel para seus navios, é muito.

Seria necessário valorar e talvez incluir mais um estaleiro forçando competirem por preço, prazo e qualidade.

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini, sobre outros pontos levantados: “Concepção que não considera um projeto modular, contando com tecnologia de construção por blocos;“ Acho que não dá pra afirmar isso no momento. “A falta de uma rampa para operar RHIB e USV de grande porte”; Concordo que seria muito desejável. “A incapacidade de transportar containers de equipamento;” Discordo. Com a retirada das lanchas, creio que há espaço para conteineres de pequeno porte, com equipamentos específicos para missões que não requeiram lanchas tripuladas (por exemplo, conteineres com sonares, ou lançadores de mísseis, ou que abriguem ROVs). Essa área à ré da superestrutura é bem maior… Read more »

Esteves

Compraram o 1. Criaram uma unidade para operar essa coisa. Os japoneses estão incorporando a versão 2.

Qualquer navio daqui pra frente deveria contar com essas coisas.

https://insitupacific.com.au/wp-content/uploads/ScanEagle2ProductCard.pdf

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,

A unidade criada para operar o ScanEagle provavelmente vai operar outros tipos de SARP mais pra frente.

Há diversos tipos de SARP para diversos tipos de navio. O modelo do ScanEagle para os japoneses que vc citou, por exemplo, vai operar de fragatas.

Esteves

Semelhantes.

O Bardini está certo, acho. Algum há que ter.

Bardini

Como é um navio pequeno e o processo construtivo dos NPa anteriores não segue todo o princípio da modulariade, é muito provável que isto não tenha se modificado. Se fosse, certamente seria destacado como evolução tencológica, porém nunca observi estas características dentro das apresentações deste projeto. . Além da maior capacidade de prover modifcações e expansões em Batchs futuros, esta tecnologia se pensada no tocante a exportação, embora pouco provável de acontecer, poderia resultar em blocos mais simples sendo ofertados para construção no país comprador, como um benefício durante negociações. É algo vantajoso. . Já na questão de contar com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Como é um navio pequeno e o processo construtivo dos NPa anteriores não segue todo o princípio da modulariade, é muito provável que isto não tenha se modificado.” Você falou em construção por blocos. Até onde sei, a própria classe Macaé (ao menos os do EISA) foi construída em blocos, que são a união de seção menores – só não sei se já previam a instalação de equipamentos nos blocos, como módulos, antes da união deles, pois como a construção foi interrompida, fica difícil dizer. Creio que a foto da matéria de ontem, mostrando o Maracanã em finalização no cais,… Read more »

Augusto José de Souza

Tomara que de certo esse projeto e não sofra o mesmo revés da classe Macaé. Além desses navios patrulha outro modelo também poderia ser empregado para renovar os meios distritais,podendo ser o novo modelo francês para ser construído em Itaguaí e ambos com dupla função em patrulha marítima e fluvial para também serem empregados pelo 6º DN no Pantanal e pelo 9ªDN na Amazônia e o 4ºDN que atende áreas marítimas e ribeirinhas juntas.

Diego Tarses Cardoso

Basta olhar para as Tamandarés para saber o grau de nacionalização, não é preciso um novo programa para isso.

Esteves

Tamandaré é um navio alemão. Meko. O NPa500 será um projeto nativo.

Diego Tarses Cardoso

Sim e não né, se tivéssemos uma boa capacidade de defesa nacional, o número de componentes importados seria menor.

Fabio

Estou curioso para ver a versão anti minagem e as outras variações, a versão patrulha é praticamente uma Macaé.

Augusto José de Souza

É a continuação do que era para ser a classe Macaé se não falisse o estaleiro e o pagamento de royalties para as suas construções,versões para caça minas e corvetas devem ser viáveis também.

Satyricon

Verdade.
“Em tese” a versão anti-minagem deverá transportar um USV (ainda em desenvolvimento) ou um UUV de terceiros, como a SAAB.
Acredito que, mesmo sendo um NPa, deveria prever espaço também para drones como o Vbat ou ScanEagle, pois vimos a utilidade desses na Ucrânia.

paulo

Lembrando que a MB comprou os 3 navios da classe Amazonas incluindo a licenca de fabricacao de outras 3 unidades mas nunca fez uso disso. Uma burrice, pra variar

Augusto José de Souza

Tomara que vejam isso depois nem que seja para comprar já prontas da Inglaterra,pois esses navios são essenciais para os distritos navais em seus meios de patrulha. O APA já pode ser repassado para Santos ou Rio Grande e os novos para Salvador,Natal como reforço ao Araguari por ser o grupamento com mais territórios e Belém.

Glasquis7

Por que comprar da Inglaterra se na região tem quem faça e bem feito?

Camargoer.

Caro Augusto. Estes navios são relativamente simples de serem construídos. Se a MB usar o projeto inglês, terá que pagar pelo projeto. O mais adequado é desenvolver um projeto nacional a partir da experiência de operação das “Amazonas”.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargo, boa tarde.

Projeto nacional já tem, derivado da Barroso (tal qual foi o projeto original da Tamandaré, de propriedade intelectual da Marinha).

Precisaria melhorar, pois até onde sei o projeto básico já tem uns 10 anos.

Pelo que me lembro das maquetes, ficava devendo em algumas características já existentes na época em outros projetos e que estão cada vez mais comuns de lá pra cá, como rampa traseira para lanchas, só pra citar um exemplo.

Pelo lado positivo, o projeto indicava ter um ótimo volume interno e um bom hangar.

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Camargoer.

Olá Nunão. Obrigado. Por isso comentei em “desenvolver” um projeto nacional, ainda que eu possa não ter sido claro. Desenvolver é pegar o projeto básico, revisar criticamente, implementar ideias acumuladas pela operação das “Amazonas” e tudo mais, inclusive adotando algumas técnicas de construção empregadas nas FCT.

Esteves

Isso foi debatido e esclarecido. A MB comprou os navios. Ponto. Não comprou direitos ou continuidades.

Camargoer.

Olá Paulo. A MB comprou três navios novos que foram encomendados pelo governo de Trinade e Tobago, que acabou desistindo da compra. Foi uma excelente compra de oportunidade. Os navios estavam novos e o preço pago pela MB foi menor do que o que se paga por um navio deste tipo. Só isso. Essa história de licença de fabricação é falsa e já foi esclarecido pelo Comandante da MB em uma entrevista que está disponível na internet.

Marcelo Danton

O radar SABER 200 pode ser embarcado nesse navio??

Fernando "Nunão" De Martini

Se contratarem o desenvolvimento de uma versão navalizada, com materiais adequados ao meio marítimo, não vejo por que não, a não ser pelo porte.

Acho que está um pouco acima das especificações para um NPa de 500 toneladas. Tempos atrás, também estava sendo testado pela Marinha um radar de busca volumétrica chamado Gaivota X. Chegou a ser exibido no convoo do NDM Bahia durante a feira RIDEX de 2018. Mas também creio ser um radar acima das especificações de um NPa desse tamanho. Seria adequado a um NPaOc.

Marcelo Danton

Obrigado!

Allan Lemos

O que houve com a classe Macaé? Ou no caso esse programa é para desenvolver uma nova classe de projeto nacional? Se for isso seria muito mais interessante(barato) continuar o que já haviam começado.

Fernando "Nunão" De Martini

Allan, há diversas matérias sobre o NPa500 BR, dê uma pesquisada no site.

É uma nova classe de projeto nacional.

A decisão por uma nova classe partiu da visão de não pagar mais royalties por um projeto francês, além de incorporar melhorias como maior autonomia e menor custo operacional.

Enquanto o projeto do NPa500BR iniciava, coincidiu com os problemas no estaleiro EISA, que tinha contrato para seis navios da classe Macaé, e por isso essa classe ficará restrita a 4 navios (dois construídos no INACE, dois iniciados no EISA e terminados no AMRJ, um deles ainda por finalizar).

Allan Lemos

Entendi, obrigado pelo esclarecimento.

Esteves

http://www.vscomm.co.th/storage/product/2016/06/93e3bf5500f847b94b624052bd42d659.pdf

Interface com outros subsistemas de outros navios. Cada navio ou cada classe levando um sistema compartilhado e cooperado com outros navios, meios, não somente navais.

É o que o Esteves espera dessa nova classe 500. A tal NPa 500. Que Estejamos construindo uma LAN, uma rede, uma teia.

Daqui 20 anos Esteves perguntará aos editores do PN como vai a gestão dos sistemas das plataformas das Tamandarés. Se fomos ensaboados ou se comemos a salsicha.

Esteves vai rir?

EduardoSP

Calma gente, que pressa é essa?

No dia 30/08 vão INICIAR a preparação e envio de demandas e requisitos técnicos do estudo de caso INICIAL de trabalho.

Isso uns 12 anos despois de começarem a ventilar a idéia de fazer esse NaPa de 500t.

Até 2045 devemos ter a primeira unidade.

EduardoSP

Não conseguem construir um patrulhinha de 500t e querem ter uma força de submarinos nucleares.

Difícil não soltar um palavrão.

Marcelo

Que novela para fabricar 12 naviozinhos e receber

Esteves

Fabricar não é o problema principal. Precisa projetar. Precisa encontrar a propulsão…Nunão informou que pode ser CAT…eu faria com MTU para uniformizar; precisa das armas que não temos. Talvez sistemas e radar possamos fazer.

Esse navio precisa e deve estar integrado e compartilhado com os sistemas da MB incluindo outros meios ou será um lobo do mar.

O tempo de navios solitários passou.

Glasquis7

O problema não é fabricar, o problema é gerir os meios.

Esteves

Venha você com essa história de gestão como se gestão de plataforma fosse herança de alienígenas.

É o que pensam aqui.

Marcelo

Que novela para fabricar 12 naviozinhos e receber 1 por ano a conta gotas.
Melhor contratar no mercado internacional as 12 Napa para ser entreguem nos proximos 3 anos com um preço imbativel e nao correr risco da marinha desenvolver o navio ruim de navegar igual ja aconteceu antes

Esteves

Se você recuperar comentários de comandantes da MB vai ler que pregavam navios no “estado da arte”. Vai ler que eles não queriam mais saber de navios simples. Vai ler que eles queriam modernidade.

Da uma olhada nos sites dos estaleiros pelo mundo. Tem de tudo pra qualquer bolso. Mas querem fazer aqui e querem um projeto maduro para executar ou haverão problemas para a Emgepron gerenciar…chineses, norte-americanos, ingleses, passam por isso.

Projeto maduro não tem. Projeto moderno não tem. Provavelmente os fantasmas da Inhaúma, tem. Mas o que pega mesmo é ir lá no Haddad pedir essa grana.

Glasquis7

“Melhor contratar no mercado internacional”

É o que eu defendo mas…

Camargoer.

Ola’Marcelo. O tempo para construir um navio de patrulha no Brasil, na China ou em TImbuktu é parecido. Se a MB contratasse um estaleiro coreado e pedisse para serem entregues um por ano, seria o mesmo que fazer isso no Brasil. Se a MB contratasse um estaleiro brasileiro e pedisse para entregarem todas ao mesmo tempo, seria o mesmo quie contratar um estaleiro chinês. O problema de contratar no exterior é que os empregos são gerados lá fora e os quase US$ 400 milhões iriam impactar no PIB de outro país e o Brasik teria que gastar todas estas reservas.… Read more »

MMerlin

Nem o tempo (se levarmos em conta a mesma quantidade de pessoas), nem o custo e nem a qualidade é a mesma comparando estaleiros do Brasil com estaleiros da Coreia e China.
Restringo o comentário a navios classificados na matéria.
Infelizmente, é a realidade.
Os motivos, e são muitos, todos conhecem.

Camargoer.

Caro. A comparação do preço é complicada. O aço usado em um navio é cerca de 10~15% do valor. Este preço é praticamente o mesmo no Brasil ou na China. O valor da mão de obra é cerca de 15~20% do valor e de fato muda bastante dependendo do país. Eu não sei dizer se hoje, o valor do técnico especialista em construção naval é muito diferente entre o Brasil e a China, mas acredito que seja similar ao custo entre o Brasil e a Coreia. Há a questão da produtividade, que depende muito do tempo na qual a equipe… Read more »

MMerlin

Menos tempo devido ao modelo de processo utilizado para a produção das embarcações, que é o mesmo do setor privado. Alto grau de automação com alto grau de qualificação técnica. É possível encontrar matérias a respeito em sites especializados. Menos custo porque nem só de aço é o cálculo para produção de um navio. A China não importa aço, importa ferro. O nível de nacionalização das embarcações militares chineses é altíssimo. Possuem uma cadência de produção muito maior o que dilui muito os custos de produção. Aqui quase não produzimos e, quando o fazemos, é pouca quantidade. Mais qualidade devido… Read more »

Camargoer.

Caro Merlim. No caso de embarcações para a MB, ela costuma escolher sensores, sistemas e armas de origem européia. Então, mesmo que a China tenha capacidade de produzir sistemas similares, é razoável imaginar que a MB escolheria os sistemas europeus. Se ela tivesse qualquer inclinação para equipar seus navios com sistemas e armas chineses, ela já teria feito isso nas Macaé, nas FCT e também para as NaPa500. Sobre o aço, o Brasil também produz aço a partir de suas próprias reservas minerais, seja em MG ou PA. Ainda assim, o preço de venda é determinado internacionalmente. Um siderúrgica brasileira… Read more »

MMerlin

Quando falo de equipamentos, sensores, motores e outros complementos na produção serem locais, os custo é normalmente
e razoávelmente inferior (quando não precisa passar pelo processo de desenvolvimento – no caso, já pronto). Principalmente no caso da China que subsídia produção local militar. Tire ainda o custo de importação e a redução é ainda maior.
E fique tranquilo, seus dados foram fáceis de entender. Mas sua análise está se limitando a números sem conhecer o mercado e processo de produção do local em discussão.

Esteves

Cadê Mestre Carvalho? Cadê os projetos, Mestre Carvalho? Entende até de CEASA mas não bota 1 projeto de 500 toneladas.

Bota ai.

Carvalho2008

Nao gosto de projeto pequeno, mestre Esteves…acho que este modelo eh muito tradicuonal demais da conta….acho que os menores deveriam ter 1800 ton… A ultima brincadeira que fiz foi com o Nunao, colocando 3 40mm em cada…. Um recurso distrital deve ter: a – Capacidade de patrulha, tempo de persistencia, grande autonomia e consciencia situacional maritima b- chegar rapido ao local de verificacao de interesse c- Atuar de forma conjugada ou interligada aos elementos acima, ter capacidade de desdobrar grupos de abordagem e inspecao nas embarcacoes e navios suspeitos O projeto atua bem.no item c, mas eh deficitario dos itens… Read more »

Esteves

Posso estar enganado e…Esteves não me engana facilmente mas tenho visto patrulhas oceânicos velozes. Na casa dos 30 nós. Faz sentido.

Carvalho2008

30 Knots para varrer uma imensidao de oceano eh uma lesma….

Para O requisito de esclarecimento de
monitoramento , o meio de superficie eh quase obsoleto.

O barco ou navio somente eh necessario e sem substituto na etapa de abordagem e inspecao.

Mas na etapa de abordagem e inspecao, nao sei se o tequisito de 500 ton eh necessario

Burgos

Boa noite Istivis;
É Pq vc não viu os Napas Alemães 😏
Tinha um lá em Beirute na UNIFIL quando eu fui na F42,que fez a Passex com a gente no Mediterrâneo parecia que a gente tava parado.
Obs:Estávamos turbinando e já deslocando a 30 nos o oficial de quarto mediu a veloc do Napa Alemao e ele estava navegando a 40 nós 👀

Esteves

Então…o projeto da Emgepron privilegia um navio tão rápido? Não vi nada disso. Faz sentido? Faz e não faz. Depende do custo de operar e manter barcos que fazem 40 nós.

Aquele CAT que o Nunão postou não vai levar o patrulha oceânico tão rápido assim.

Fernando "Nunão" De Martini

Quanto mais rápido, menor o alcance e a autonomia, grosso modo. Todo projeto é um conjunto de concessões para equilibrar esta ou aquela característica com as missões a serem cumpridas. Tem litoral que precisa de mais velocidade ao custo de menor alcance, tem litotal que precisa de maior alcance ao custo de menor velocidade (a maioria dos países com litoral aberto e voltados para oceanos se encaixam na segunda opção). A velocidade máxima do NPa 500 BR, segundo especificações divulgadas mais recentemente, será próxima a 22 nós, com autonomia de 20 dias e 3.000 milhas náuticas na velocidade de cruzeiro… Read more »

Carvalho2008

Este que apresento aqui, eh um exemplo do qie devera oubdeveria ser um Napa ou NapaOc

https://pbs.twimg.com/media/FTxdCToWQAEBmJ6?format=jpg&name=900×900

Carvalho2008
Carvalho2008

comment image

Carvalho2008

Possui um custo de unidade de US$ 100 milhoes

comprimento de 100 metros, ummini porta drones cCom duas Ribs+ bar o de sapvamento de 250hp + Lancua pesada de 20 ton da categoria e tamanho de ima CB90…drones fazem obcontrole e esclarecimentobebas RIBs e lancham podem abordar e inspecionar em maisbde um local e area ao mesmo tempo, pois o papel do navio eh atuar como um micro CAM….

Carvalho2008

Lanchas pesadas da categoria de uma cb90 ou LPR40 podem nterceptar e abordar os navios e barcos suspeitos captafos pelo radar da nave mae e o Flir dos drones, isto permite uma area de cobertura absurdamente maior, 20 vezes maior que o equivalente a 3 macaes. Possui ainda persistencia de 45 dias de mar Tambem permite um numero de abordagens emvarias direcoes diferentes ao mesmo tempo Pode atuar no modo pobre pe de boi, sem drone e apenas com as lanchas ou anda de forma muito escalonada, pois ej capaz de hangar desde um MD 500 heli leve ou ate… Read more »

Esteves

Mini Makassar.

Tuxedo

Triste, muito triste o estado caótico da nossa Marinha…

Capa Preta

Contratem uns 12 que talvez uns 4 sobrevivam aos cortes. Com o quatro entregue lá pra 2033

Clovis Pereira

Na qualidade de inventor fracassado, vejo nos nossos militares falta de patriotismo. Só sabem importar, quando temos milhares de engenheiros militares, civis, cientistas e inventores para levantar as pesquisas e construir uma tecnologia nacional. O brasileiro é inventivo, falta apoio. Eu mesmo tenho um projeto de um Blindado bélico 8X8 e não consigo apoio. Cai na besteira de confiar nos engenheiros militares do Ministério da Defesa e revelei segredo. Após revelar o segredo, alegaram falta de planta, só que eles sabiam que não tinha planta. Até porque uma planta tem custo alto. Nunca mais revelo segredo para nossos militares. São… Read more »

Esteves

Bota teu projeto aí. Vamos ver isso.

Orivaldo

Melhor comprar algumas canoas. Até o primeiro navio ser construído vai demorarrr ….

Roberto Santos

O navio patrulha Maracanã é um exemplo de como somos irresponsáveis e como a Marinha tá cheia de brincalhões, vão pedir dinheiro pra projetar, gastar e no fundo não fazer nada.
Já vi esse filme, que tem partes: 1 O reator nuclear e consequentemente seu submarino nuclear que se arrasta a décadas, queimando bilhões do tolo contribuinte, parte 2 O Porta Aviões São Paulo uma compra desnecessária e custosa que foi comprovadamente inútil, a sucata navegante, Parte 3 O Maracanã. Muiiiitooo dinheiro jogado fora !

Camargoer.

Olá Roberto. Ao misturar as coisas, você corre o riso de perder o foco naquilo que precisa ser criticado e critica aquilo que deveria ser elogiado. Mais ou menos como a história de jogar o bebê junto com a água após o banho. O programa Macaé foi prejudicado pela falência do estaleiro privado, não com o projeto ou com o planejamento da MB, tanto que as primeiras NaPa Macaé foram entregues no prazo e dentro do orçamento pelo estaleiro cearense. O estaleiro fluminense ganhou a licitação do segundo lote, mas faliu. Há quem diga que por problemas de má gestão… Read more »

Esteves

“O programa Macaé foi prejudicado pela falência do estaleiro privado, não com o projeto ou com o planejamento da MB, tanto que as primeiras NaPa Macaé foram entregues no prazo e dentro do orçamento pelo estaleiro cearense. O estaleiro fluminense ganhou a licitação do segundo lote, mas faliu. Há quem diga que por problemas de má gestão outros por problemas conjunturais (empresas privadas eventualmente vão á falência).” Mestre, Empresa alguma vai à falência eventualmente. Falência é uma consequência da dificuldade com o contas a pagar. Qualquer humano pode pedir a contabilidade de uma empresa para descobrir como a vida vai.… Read more »

Luiz

Anos de governos que se dizem trabalhar por um Brasil melhor, mas a Marinha ainda está dependendo de produtos externos pq não encontra no parque industrial nacional… Qual a dificuldade desses miseráveis governistas e legisladores de entender a necessidade de desenvolver essa indústria enquanto há tempo??? Inacreditável, o papo de que falta mão de obra qualificada não cola… Tem MT gente capacitada aqui no Brasil.

Esteves

Existe um processo de desindustrialização e desnacionalização no Brasil desde…se pensar bem pode ser que você descubra que o Brasil nunca foi industrializado. Existiram pontualmente focos ou regiões industrializadas como Betim e Contagem/MG, ABC Paulista, Parque Novo Mundo, Guarulhos/SP, Duque de Caxias/RJ. Essas regiões abrigaram indústrias montadoras e encaroçavam veículos. Por vários motivos como a crise do petróleo nos anos 1970/80, aumento das taxas de juros e do dólar como consequência dos aumentos do petróleo, movimentos sindicais, aumentos sucessivos do aço, obsolescência e falta de renovação do parque instalado, dificuldades e ausências de crédito e financiamentos, crise nas balanças de… Read more »

Bitten

Gosto sinceramente do modo como esse senhor, o Esteves, redige. Admiro gente com auto-estima tamanha que lhe permita assumir um tom professoral. Quanto o tom vaza para a escrita… uau!… A admiração vai ao espaço. Não tenho tanta auto-estima assim, mas gostaria de fazer dois adendos. (1) A capacidade deste país fazer projetos não pode ser posta em dúvida. A base de conhecimento brasileira parece ser suficiente para tal. O problema é a execução dos projetos. Recentemente acabei de ler um livro chamado “As garras do cisne”, do jornalista Roberto Godoy. Trata do tal PAEMB, feito no primeiro governo Lula… Read more »

Esteves

Pera lá. Boa tarde. Eu não sabia que tinha leitor do Esteves exceto os que já são. Boa tarde, Bitten. “Os almirantes que perpetraram tal ato deveriam ter perguntado ao senhor Esteves como verificar a saúde financeira de uma empresa, e, baseado na sabedoria adquirida, fazer um cadastro de empresas capazes de botar n’água algo pouco maior que uma traineira oceânica – algo que, por sinal, este país produz a três por dois – sem ir à falência.” Pois é. Existem indicadores econômicos na base de dados de empresas de crédito, da RF, dos bancos, de negócios que existem para… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“gestão das plataformas de navegação e combate.” Esteves, cada vez você inventa um jeito de escrever o que é coberto pela ToT… Cuidado mais uma vez para não partir de premissas erradas para chegar a conclusões erradas Já falei: plataforma nesse caso é o navio. Não é o sistema, não é “plataforma” de navegação ou “plataforma” de combate. Leia de novo: https://www.naval.com.br/blog/2022/07/15/classe-tamandare-capitalizacoes-tots-e-compensacoes/ “Em relação à ToT, está previsto que os dois grandes sistemas digitais operativos de bordo (CMS – Combat Management System e o IPMS – Integrated Platform Management System) serão desenvolvidos e integrados pela CONTRATADA, com a obrigatória participação… Read more »

Esteves

Bingo. Ter o domínio de todo o sistema.

Eu não tenho dúvidas que plataforma é o navio: navegar e combater. Posso ter sido cinzento quando escrevi.

Vamos aguardar para analisar o fato. Quando as Tamandarés Estiverem navegando quero ler sobre isso e se possível também ver: domínio e integração.

Ou demitimos os Almirantes assim como demitem os gerentes.

GRAXAIN

Para um projeto de pequeno porte como o NaPa500, tanto nas dimenções da embarcação quanto na escala de contratação, a alta nacionalização é inviavel, especialmente para sistemas de propulsão, armamento e eletrônicos.

Camargoer.

Caro Graxain. Por outro lado, com exceção dos sistemas de armas e talvez de algum sensor, o navio é feito todo de componentes comerciais amplamente empregados no setor civil. Quem vai dizer se tem condições de fornecer os equipamentos ou se a MB terá que importar é a própria industria nacional. Por isso existe esta etapa de consulta para definir os componentes e qualificar os fornecedores. Se alguma industria de motores pesados afirmar que tem condições de nacionalizar o motor, que seja. Se alguma empresa responder que pode nacionalizar mas demanda algum tipo de investimento em capital, avalia-se com o… Read more »

Bitten

Tive um amigo na época da universidade que vivia chapado, e acabou um dia aparecendo com a ideia de fundar uma religião em torno dele mesmo, o “Renatismo”, cujo mote seria “Deus é bom, Renato é melhor”. Dizia-se capaz de milagres inimagináveis. O sr. Esteves parece algo ainda mais adiantado: “Dê-me um programador e um engenheiro…”. Mas acho que teria de pedir (… a Deus que estaria rindo às gargalhadas dessa proposição) algo mais: objetivos de longo prazo estabelecidos pelo governo como gestor do Estado e que o governo seguinte se obrigasse a cumprir. Acho que o problema é meio… Read more »

Esteves

“Pois muito bem: não seria o caso de construir depois alguma coisa baseada nesses navios, nem que fosse uma nova barca d´água? É, penso que seria, visto que a base de conhecimentos deve ter ficado intacta nas dependências da MB e das “duzentas indústrias nacionais que participaram do projeto” (segundo era dito na época)” Teria sido o caso de seguirem evoluindo e contratando. Naqueles anos o seio militar embalava 2/3 da despesa pública. Fim da guerra fria, fim do Muro, queda do socialismo, fim do orçamento militar, início da redemocratização, novas demandas sociais represadas e estimuladas apareceram. Lembra do Sarney… Read more »

gari

Espero que consigam nacionalizar muito, e mais do que isso, reduzir a variedade de países com poder de embargo. Gostaria que removessem qualquer componente alemão crucial do projeto para podermos ter alguma chance de exportar. Também tentaria apostar em propulsão elétrica, usando os motores a combustão como geradores.