Navios de guerra da Marinha Real Britânica serão vendidos para obtenção de peças de reposição após décadas de serviço

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HMS Monmouth

O HMS Monmouth e o HMS Montrose foram adicionados à lista de antigos navios de guerra da Marinha Real que estão à venda para que possam ser desmantelados e recuperados para peças de reposição.

Marca o fim de um serviço no mar e as muitas memórias que guardaram para as companhias de navios que serviram a bordo ao longo dos anos.

A Autoridade de Vendas de Equipamentos de Defesa está convidando as partes interessadas a comprar os restos das duas fragatas Type 23 junto com o HMS Bristol e o HMS Walney apenas para fins de reciclagem.

Todos os quatro navios estão atracados na Base Naval de Sua Majestade, em Portsmouth, e serão vendidos a partir daí. Espera-se que as visitações aos navios de guerra ocorram ainda este ano.

A venda das duas fragatas Type 23 marca o capítulo final de suas respectivas carreiras de 30 anos.

Durante seu tempo no mar, o HMS Montrose percorreu mais de 400.000 milhas em serviço e, durante suas missões no Golfo e no Oceano Índico, tornou-se conhecido por seu sucesso no combate às operações de contrabando de drogas.

HMS Montrose (F236)

Ao longo de um período de quatro anos, ela realizou 10 apreensões de drogas, apreendeu 16 toneladas de narcóticos ilegais, apreendeu carregamentos ilegais de mísseis e motores de mísseis de cruzeiro e ajudou a guiar com segurança mais de 100 navios mercantes através de pontos de estrangulamento marítimo potencialmente perigosos.

Enquanto isso, o HMS Monmouth viajou mais de meio milhão de milhas e visitou mais de 200 portos.

Ele também foi um dos últimos navios da Marinha Real a navegar para Brisbane, na Austrália, em 1995. Outro navio da Marinha britânica só retornaria por mais 30 anos. Ele foi desativado no verão de 2021.

HMS Bristol (D23)

Algumas peças dos navios de guerra custam até £ 1.000, outras chegam a £ 1,5 milhão. O Ministério da Defesa (MOD) não pagará pela reciclagem dos navios depois de vendidos.

O HMS Bristol foi o único destróier Type 82 já construído para a Marinha Real e entrou em ação nas Malvinas em 1982, antes de ser desativado em 1991, após 20 anos de serviço.

O caça-minas HMS Walney foi anunciado pelo MOD como estando à venda em março de 2021 com um preço de referência de £ 30.000, tendo sido desativado em 2010.

FONTE: forces.net

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Burgos

O famoso “Scrapeamento”
Que comece os lances !!! Em 1,2,3 !!!😏

Willber Rodrigues

Se não estou enganado, podem servir como fontes de peças pra marinha do Chile.
Ainda bem que estão velhos demais pra que qualquer um tenha a idéia de “trazer pra MB”…

Alex Barreto Cypriano

Ôxi, uma demão de tinta e trocando umas lâmpadas põe os botes navegando mais uns 15-20 anos. Ninguém imagina que um barquinho com apenas 400 mil milhas navegadas não navega mais 100 mil…

Daniel Ricardo Alves

Hahaha. É só olhar para os comentários e vai perceber que tem muita gente querendo comprar sucata e colocar na MB como navio de guerra. Brasileiro não tem jeito, nasceu para ter complexo de vira-lata mesmo . . .

Willber Rodrigues

É que o pessoal tá tão acostumado a ver a MB comprando material usado dos outros e tomando decisões “questionáveis”, que a gente já fica na expectativa pra issk…

KKce

Serve pra marinha argentina

Emmanuel

A MB chega a se coçar…

Marcelo

Claro que vao aparecer aqui especialistas….
deduzindo que …. A MB…. deveria comprar as 2 tipo 23… para ter pelo menos uma..
Vai ter especialistas ainda que vão achar bonitinho e querer que comprem o navio varredor HMS WALNEY
para ter pelo menos um mais moderno que as nossas 3 caravelas de madeira CL aratu ..
Vou avisando….tudo sucata… .

Rui Mendes

As type 23 são excelentes navios, com os mísseis camm anti-aéreos, com os mísseis NSM e o canhão stealth, são excelentes fragatas, claro que são navios com muito andamento em cima, mas chamar sucata a uma type 23, é muito á frente.

Dalton

Acho que ele referiu-se especificamente à essas duas “T-23s” que não passam de
“sucata” mesmo.

Glasquis7

A Montrose não tem condições de operação, só serve. como fote de peças. Já a Monmouth, não sei como está.mas acredito que esteja na mesma situação.

Rafael

Pelas notícias mais recentes parece que o futuro da MB será com a “família” MEKO mesmo, padronizando a manutenção e treinamento do pessoal de superfície.
Garantir as 4 Tamandaré iniciais, no futuro encomendar mais umas 2 ou 4 e num futuro mais distante as sonhadas fragatas multimissão de 6/7 mil toneladas A-200/A-400.

Gerson Carvalho

Claro que você sabe que todo o material bélico atual do Brasil, Ou seja , caças Gripen, Submarinos Classe Riachuelo, Fragatas, Guaranis, Helicópteros, etc Foram todos programas iniciados suas compras nos governos petistas. Ou seja apenas a esquerda investiu em material bélico. E atualmente já anunciou uma nova linha de crédito via BNDES para a compra de novos materiais élicos.

Santamariense

E o que isso tem a ver com o que o Marcelo escreveu? Onde ele citou governo petista?

Carlos Pietro

Excelente compra de oportunidade para a Marinha Brasileira.

Neural

Já acho que pegar umas duas, e fazer uma reforma não seria nada mal pra MB. Não vamos ter fragatas dessse porte, a Tmandaré é pequena, e já estamos acostumados com o tipo de equipamento Britänico

Glasquis7

Mas, vai fazer o que com peças de Type 23 se não tem essa classe de navios no inventário da MB?

Zorann

Pra quem navega pouco, o cais esta ficando vazio de navio encostado

Macgaren

Vai que é sua marinha br!

Alex Barreto Cypriano

Somando duas type 23, e tirando 1 pro santo, resulta uma type 45. Olha que o negócio é bom, hein?

jose silva

Seria uma ótima aquisição para a marinha do Brasil, reformando-o em nossos estaleiros.
A marinha não pode perder esta oportunidade, principalmente o HMS Montrose (F236).
Destacando a questão da engenharia reversa e construir outros navios de mesmo conceito
sucata de alguns…navio de guerra para os demais

Glasquis7

Não, nem pra reforma servem. Apenas como fonte de peças mas, a MB não conta com Type 23 no seu inventário por tanto, é uma oferta inútil pro Brasil.

Hamilton Domingues

Esses dois navios antigos, se fossem incorporado pela MB, seriam para nós os mais modernos, porque os que temos, são todos sucatas da primeira guerra mundial kkkkk.

souto

Opçao boa são as fragatas Lancaster e Argill que foram modernizadas
e vão dar baixa em 202

souto

2024

Alexandre

Opção boa para a MB é dobrar o pedido de fragatas tamandaré, não devemos comprar porcaria velha com mais de 30 anos de uso.

Marcelo Andrade

não entendi!!!! É pra rir?

Marcelo Andrade

Cara essa Bristol está no meu fascículo “Guia de Armas de Guerra” – Navios de Combate, de 1986!!!! Achei que já tinha sido escrapeada!!!

Bruno Vinícius

Seria uma ÓTIMA aquisição para a Marinha do Brasil…..30 anos atrás.