FOTOS: Casco do antigo porta-aviões ‘Kitty Hawk’ no desmanche
O casco do antigo porta-aviões USS Kitty Hawk (CV-63) continua a a ser desmontadas em Brownsville, Texas.
A International Shipbreaking Limited comprou o supercarrier por um centavo em 2021 para desmantelar e reciclar. O estaleiro também irá desmanchar o ex-USS John F. Kennedy (CV-67), similarmente comprado por um centavo.
Um dos últimos porta-aviões dos EUA com propulsão convencional, o Kitty Hawk foi comissionado em 1961 e desativado em 2009. O super porta-aviões participou de conflitos que vão desde a Guerra do Vietnã até a Operação Iraqi Freedom em 2003.
Na época, o Kitty Hawk era o porta-aviões da Marinha dos EUA que ficava baseado no Japão, mas foi desdobrado no Golfo Pérsico para ajudar no início da guerra no Iraque. Foi a última vez que um porta-aviões baseado no Japão faria isso até 2021, quando o USS Ronald Reagan (CVN-76) foi enviado para o Oriente Médio.
FOTOS: @WarshipCam
SAIBA MAIS:
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Desativado o USS Kitty Hawk, último NAe convencional da US Navy
Porta-aviões vendido por R$ 0,05 passará pelo Brasil a caminho de desmanche
É muito aço , ferro , alumínio, cobre e etc!!!👀💪⚓️🪝⛴️
E amianto!
O “Kitty Hawk” também foi o último NAe a utilizar o dique seco em Yokosuka já que os classe Nimitz ligeiramente maiores e de propulsão nuclear que passaram a ser baseados no Japão depois dele não o utilizam, de qualquer forma não se espera que eles passem 10 anos no Japão como foi o caso do “Kitty Hawk” ou até mais: o USS Ronald Reagan será substituído no início do próximo ano pelo USS George Washington depois de 8 anos. . E como curiosidade o dique seco em Yokosuka é o mesmo onde foi construído o terceiro encouraçado da classe… Read more »
Legal Dalton, a informação sobre este dique. Não sabia que o Shinano foi construído nele. Valeu!!!
Há muita coisa na internet hoje em dia sobre a façanha do submarino americano e a tragédia do “Shinano”, mas, em todo caso, fica a recomendação do livro “Shinano O afundamento do super navio secreto do Japão” escrito pelo comandante do submarino
que o afundou.
.
abraços !
Valeu, vou pesquisar!!!
Pessoal lá não fez mi-mi-mi para mandar para o desmanche.
Sempre tem mimimi.
O navio foi descomissionado em 2009, só foi para o desmanche no ano passado. Mais de 12 anos entre um fato e outro. E em boa parte desse tempo não havia qualquer perspectiva razoável dele voltar ao serviço, ou seja, já poderia ter sido desmanchado há muito tempo.
E nesse meio-tempo houve tentativas de levantar fundos para preservação como museu.
Capa país tem sua dose de mimimi, cada um a seu jeito.
Aproveitando o comentário do Nunão, com o “Saratoga” levou ainda mais tempo ! Retirado de serviço em 1994 ,nem mesmo foi selecionado como no caso de outros para ser mantido na reserva em bom estado pelo tempo padrão de 5 anos no caso de uma reativação e só chegou a esse mesmo estaleiro no Texas em 2014, ou seja, 20 anos depois.
Ainda que tenha tido mimimi, como disse o Nunão, lá eles preservam vários meios e aqui? Quantos navios museus nós temos?
Vale contar as Niterói?
Museu no sentido próprio ou no figurado?
CTE Bauru e Cv Imperial Marinheiro
Ah esqueci da CV Imperial que fica no NE
Poucos. Há quatro (cinco, se contar um que realiza passeios e não fica apenas atracado) veteranos da Marinha transformados em museu. No Rio de Janeiro, o contratorpedeiro de escolta Bauru (anos 40) e o submarino Riachuelo (homônimo dos anos 70 do novo Riachuelo). Em Belém, a corveta Solimões, da classe Imperial Marinheiro, dos anos 50. E em Rio Grande, a própria líder da classe. Menção honrosa ao rebocador Laurindo Pita (1910, restaurado e remotorizado), que além de ser museu realiza passeios pela baía de Guanabara. Várias cidades litorâneas poderiam abrigar outros navios-museu de meios desativados pela Marinha. Santos quase chegou… Read more »
Só como atualização, a corveta Imperial Marinheiro, que está em Rio Grande, está semi naufragada e sendo desmantelada. A uns dois meses atrás restava praticamente só o casco. Uma pena que nem os museus são preservados.
Verdade. Tinha esquecido desse alagamento, inclusive noticiado aqui. Obrigado por relembrar.
Temos o Contratorpedeiro Escolta Bauru (navio que atuou na SGM e hoje é um museu flutuante sobre a participação da Marinha na escolta de comboios em nosso litoral), o Sub Riachuelo (Classe Oberon) e o Rebocador Laurindo Pitta ( Navio mais antigo da Marinha com mais de 100 anos, que atuou na Primeira GM junto a DNOG, em 1918) hoje faz passeios pela Baia de Guanabara e tem uma esposição sobre a Marinha na Primeira Guerra) Tudo isso você visita no Espaço Cultural da Marinha, no RJ, junto ao Boulevard Olimpico, recomendo!
Aço não tem em si valor nenhum. O valor era o que podia fazer de útil depois que muito trabalho humano foi ali depositado. Não pode fazer mais (old and obsolete, diria sobre isso um T-800 sincero), acabou: ferro velho (que é a forma terminal do trabalho, tanto pra gente -O Abutre, 2014, com Gyllenhaal/Russo/Paxton, viram?- quanto pro objeto a desmantelar pra reciclagem). Quem quiser conservar o brinquedo pelo valor emotivo/memorial vai ter que aportar dinheiro e organizar a coisa, o que não é pra qualquer um hoje em dia, embora os abnegados nostálgicos associados sempre tentem.
Mas quanto de trabalho humano foi dispendido pra construir um supercarrier? Bom, documentado pelo GAO, em média se gastaram 41 (+/-5) milhões de horas-homem trabalhadas pra fazer um classe Nimitz (incluindo o primeiro Gerald R Ford, mas de todos descontando as nonrecurring labor hours, que podem chegar, no caso do GRF a extraordinários 60% daquele valor médio). Ora, isso dá umas 500 h-h/tonelada leve (suposto 80% do deslocamento total como deslocamento leve), um número bonito de tão redondinho. Extrapolando, um Burke consumiria algo como 4 milhões de h-h, mas não tenho como comprovar. Tempo, senhores, e não a matéria bruta,… Read more »
Um famoso Liberty ship da WWII, um transportador auxiliar de tropas com 10 mil toneladas e que era construído nos EUA numa pioneira técnica modular, consumia, cada, entre 500 mil e 1 milhão de h-h, um valor de h-h/tonelada leve diminuto se comparado ao de um Nimitz/Ford. É a diferença que vai de um vaso comercial e um militar, confira:
Essa é a minha bronca com navio de padrão híbrido comercial/militar imaginado pra economizar em trabalho e obter barquinho affordable: vai gastar em solda o que deveria gastar em engenharia.
Fonte de informação sobre h-h pra construir CVN:
https://www.govinfo.gov/content/pkg/GAOREPORTS-GAO-07-866/html/GAOREPORTS-GAO-07-866.htm
Me baseei na tabela 13, mas tem esse outro GAO report em que os valores (tabela 5, p. 20) são algo diferentes (em vez de médios 41 M h-h, teríamos apenas 36 (+/- 4) M h-h, do CVN68 até CVN76), e o valor médio de h-h/tonelada leve cai de 500 pra 450. Pra mim continua na mesma ordem de grandeza, tá bom. Aqui:
https://www.gao.gov/assets/690/685498.pdf
Descobri: o primeiro DDG-51 consumiu 5 milhões de h-h na construção (6 milhões de h-h em projeto). Como o deslocamento leve desse DDG-51 é de 6.900 toneladas, temos 725 h-h/tonelada leve. Esse índice deve ter melhorado com as naves subsequentes devido à learning curve. Curiosidade: um Kongo (DDG-173, totalmente derivado da DDG-51) é 15% menos denso internamente que um AB (105 contra 125 quilogramas/m3) mas se constrói com apenas 40% das h-h do primeiro AB (2 contra 5 milhões de h-h). Precisa perguntar pros japas como conseguiram…
Olhando com mais calma, percebi um casco de OHP do lado Kitty Hawk ou que sobrou dele, provavelmente deve entrar em processo de desmantelamento.
Exato Burgos!
É a antiga USS Underwood FFG 36.
Uma pequena correção….
Tb é possível ser a USS Stephen W. Groves FFG 29 ou ainda a USS Hawes FFG 53.
Mas o mais provável é mesmo a FFG 36.
Essa seria uma boa compra para as nossas forças armadas…
Não, mas eu entendi que você se referiu ao preço modicíssimo de 5 centavos de Real, que até mesmo nossas FAs (Falidos Armados) poderiam pagar.
Não seria, primeiro porque ele não foi colocado à venda; segundo, porque na época que foi retirado de serviço contava com 48 anos de muito uso e terceiro porque nenhum outro país no mundo operou o que eles chamam não oficialmente de “Super Carrier” um navio mesmo que degradado para baratear os custos, por exemplo eliminando-se duas das 4 catapultas ainda exigiria valores exorbitantes para operar e nem mesmo caberia no dique Almirante Régis para manutenções de maior monta. . O que se diz é que a marinha brasileira teria sondado um NAe da classe Forrestal pouca coisa menor, mas… Read more »
Caro Dalton/Nunão, se o São Paulo tivesse sido feito manutenção/atualização lá sua compra em meados de 2000/2001 acredita que a história poderia ter sido diferente ou o Nae era uma bomba mesmo?
Não era uma bomba, mas precisava de bastante investimento inicial para garantir bons anos de serviço e ter sido melhor cuidado. Não foi o caso.
Valeu Nunão….obg pela resposta….
Marinha tá de olho em comprar e reforma…zoeria…
Já temos o projeto, podemos aprimora-lo e construir no Brasil, afinal Lula gabou-sr de supostamente ter reativado a indústria naval Brasileira né 🤣🤣🤣🤣
E por falar em mimimi, lembro a agonia do NAE São Paulo por absoluta falta de estrutura e burrocracia inclusive em desmantelamento. Pobreza terrível.
Mas ele foi afundado. E num episódio conturbado, vexaminoso.
Leia meu comentário acima
O casco foi leiloado e arrematado por uma empresa turca, a MB não teve nada a ver com a confusão que os próprios turcos criaram. E depois queriam devolver a bomba, só que não..
Vexaminoso, como eu disse:
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2023/02/01/marinha-decide-afundar-navio-mesmo-com-proposta-de-r-30-milhoes.ghtml
O Globo? kkkk. A Marinha não poderia vender algo que não lhe pertencia. Por que a empresa que arrematou não vendeu então?
Não podia vender mas podia afundar o que não lhe pertencia? Você devia perguntar à empresa Turca se ela ficou com o prejuízo e à MB (entenda-se, ao erário público) se ela recebeu o valor do bem arrematado que ambos os Estados não queriam em seus portos. De outro lado, as Tamandaré também não pertencerão à MB – serão alugadas à força (entenda-se, ao bolso do contribuinte, que vai pagar duas vezes pelo mesmo equipamento…). Francamente…
Que grande oportunidade para a MB!